Continuemos a comprovar que a grafia que o governo português impôs a Portugal ilegalmente é a grafia brasileira, mutilada em 1943, para facilitar a aprendizagem do Português, que anos mais tarde saiu dos currículos escolares, para lugar à Comunicação e Expressão.
A pergunta é esta: que Português se pretende para o mundo?
A tantas misérias morais, culturais, políticas e sociais que envergonham Portugal aos olhos do mundo, soma-se mais esta:
Portugal é um país que bate o recorde de casos insólitos, únicos, ou quase, no mundo.
Este episódio do co-piloto embriagado, não será único no mundo, e propriamente culpa do governo português, mas é, com toda a certeza, fruto de uma política que não incentiva ao brio profissional, vindo o pior exemplo dos palácios de São Bento e de Belém.
Eis alguns casos insólitos, de que estou a lembrar-me, neste momento (mas há mais):
1 – Nos incêndios do Verão passado, morreram para cima de uma centena de seres humanos (fora os milhares de seres não-humanos), algo que não acontece em parte nenhuma do mundo, atacada por incêndios, como os da Califórnia ou os da Austrália, por exemplo. Ardem casas e bens, e obviamente os animais, donos florestas, mas não morrem pessoas.
2 – Rouba-se armas do paiol do Exército Português, bem nas barbas dos militares, sem que ninguém se dê conta…
3 – Tem-se uma CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) que, em vez de proteger o Superior Interesse das Crianças, as atira para instituições e adopções, algumas delas ilegais, retirando-as das Mães, simplesmente por motivos de pobreza, enquanto que outras crianças, são atiradas para escolas de toureio, e ninguém as protege dos progenitores, nem da crueldade a que são submetidas, nesses antros de formação de algozes de seres vivos sencientes.
4 – Adopta-se ilegalmente, a grafia de uma ex-colónia, em detrimento da grafia portuguesa, e com isto engana-se as crianças, que vão para as escolas aprender a ler e a escrever, formam-se os semianalfabetos do futuro e destruindo-se o maior símbolo identitário de Portugal – a Língua Portuguesa.
Isto só num país a fingir que é país, com um regime político autocrata, em que o povo paga os salários dos governantes para que os governantes sirvam o povo, e os governantes servem apenas os lobbies que bem entendem, e pisam na vontade do povo.
Como me envergonho de disto tudo!...
Isabel A. Ferreira
Que um homem de cultura venha reduzir a questão ortográfica a uma “luta de religiões” é o que realmente indigna.
22 de Março de 2018, 7:30
Deu-se o ministro da Cultura ao trabalho, em entrevista recente (Diário de Notícias, 10 de Março), de falar do acordo ortográfico (AO). Não o fez de forma clara nem convicta, fê-lo contrariado, como se estivesse a tomar um remédio obrigatório, mas de difícil ingestão. E o que disse? Que o acordo não é perfeito. Ora isto transporta a mesma novidade do que anunciar, em pleno século XXI, que a Terra é redonda. Mesmo assim, não sendo perfeito, segue-o. Porquê? Ele explica (eis, na íntegra, o parágrafo onde o faz): “Não considero que este Acordo Ortográfico seja perfeito e penso que há coisas suscetíveis [sic] de melhoria, mas sendo o que se utiliza oficialmente achei que seria hipócrita não o fazer. Isto sem criticar outras pessoas, até porque não tenho ideias tão fortes sobre ortografia como elas. O acordo não é o melhor possível mas está vigente e segui-o para horror e espanto de muitos amigos. Não porque lhe tenha um grande amor, mas porque para mim a ortografia é uma convenção e não considero que a anterior seja a maior das maravilhas. Tudo se pode aperfeiçoar, é a minha opinião. Enquanto estiver em vigor vou segui-lo e lamento os meus amigos que consideram isto uma traição. Há como que uma luta de religiões em torno do acordo, só que eu não tenho religião. Acredito que esta opção vá ser muito criticada, mas é assim.”.
Convém explicar que tal justificação se deve, não a comunicados do seu ministério ou a qualquer discurso oficial, mas a um livro de poesia dele próprio. Nem sequer um livro novo, escrito agora, mas uma colectânea de 800 páginas onde, segundo o entrevistador, citando o ministro, “os poemas estão tal como apareceram na altura em que foram publicados.” Bom, “tal como apareceram” não é verdade, agora estão filtrados pelo acordo ortográfico.
O que mais espanta, aqui, não é o facto de o ministro-poeta (ou o poeta-ministro, o que vai dar ao mesmo) usar a ortografia que entende. É sobretudo a displicência e o pálido relativismo com que encara esse facto. Não considera o acordo perfeito, mas usa-o; não lhe tem grande amor, mas, caramba, afinal a ortografia é uma convenção e tanto se lhe dá; não tem ideias fortes sobre ortografia, mas considera-se capaz de dizer (com base em quê?) que a anterior convenção não é a maior das maravilhas; lamenta o horror e espanto dos amigos, diz até que alguns o acusam de traição, mas continuará a seguir o AO. Porquê? Porque sim. Não haverá, da parte do ministro-poeta, algo sólido? Um objectivo patriótico, uma miragem utópica? Nada, apenas qualquer coisa como um triste “não lhe tenho grande amor, mas o casamento mantém-se porque me colaram a aliança ao dedo.” Mas há pior. Sobretudo quando ele sugere que isto não passará de “uma luta de religiões”, uma luta na qual ele, que nem tem religião, não cabe nem se imiscui. Extraordinário. A levar a sério as suas palavras, uma “religião” pô-lo a escrever assim e ele não se importa; outra “religião” aponta-lhe o dedo e grita “traidor”; e ele, que até nem tem religião, veste resignadamente a “farda” da primeira.
Temos aqui, portanto, um homem decidido. Resoluto. Com ideias firmes. Um ministro verdadeiramente poético ou um poeta indubitavelmente ministeriável. Um homem que até diz: “Tudo se pode aperfeiçoar, é a minha opinião.” É verdade. Podemos começar pela política do seu ministério, e isto já sem ortografias nenhumas; ou pelo comportamento de muitos políticos, do Governo à oposição. Afinal, com tanta coisa lamentável, há muito por onde melhorar, aqui e em todo o planeta Terra. Mas se descermos ao chão inicial da ortografia, por onde este texto começou, a conversa do aperfeiçoamento é já insuportável. Há anos, mesmo há décadas, que se fala em aperfeiçoar o acordo ortográfico; mas tirando o voluntarioso (mas até agora sem consequências práticas) gesto da Academia das Ciências, nenhum responsável mexeu uma só palha para cumprir tal desiderato. Percebe-se: a maioria não sabe no que nos meteram, e por isso cala-se. Mas que um homem de cultura, poeta, com vários livros publicados e ainda por cima nomeado ministro, venha reduzir a uma “luta de religiões” aquilo que é, pelo contrário, uma causa de bases científicas, mais do que justificadas em milhares e milhares de páginas, em tratados, pareceres, artigos, abaixo-assinados, é o que realmente indigna. Por isso, senhor ministro, leia e informe-se. Se para isso tiver coragem.
Fonte:
O Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, depois de promover um Referendo para consultar os estudantes sobre a continuação da garraiada no programa da Queima das Fitas, achou que a vontade expressa por 70.7% de estudantes não é relevante.
14 elementos - que tiveram direito ao seu voto na urna – à porta fechada, acharam por bem usar de uma posição de privilégio na Academia para ignorar o voto expresso de milhares de estudantes cuja vontade prevaleceu no passado dia 13, e dando o dito, pelo não dito, acham que o voto de 14 vale mais do que o voto de 70.7%.
Pois acontece que «no dia 21 de Março, 14 estudantes da Universidade de Coimbra reunidos em Conselho de Veteranos, entenderam legítimo desrespeitar a vontade de milhares de estudantes expressa em referendo, numa atitude autocrática sem precedentes na Academia. A vontade de menos de uma dezena e meia de estudantes supera a vontade de 70,7% dos 5.638 estudantes que votaram, livre e democraticamente.
Com esta atitude inqualificável, o Conselho de Veteranos demonstra a sua inadequação ao papel que deve representar hoje na Academia de que tanto nos orgulhamos de fazer parte.
Hoje não perdemos, fomos alvo de uma investida torpe que importa desmascarar. Nesta causa não se contabilizam as vitórias nem as derrotas, mas uma missão que temos de cumprir».
Se também consideras ultrajante esta atitude sem precedentes, manifesta a tua indignação através do evento:
https://www.facebook.com/events/152127812148771/
14 veteranos decidiram ignorar a vontade de 70,7% de estudantes. Manifesta a tua indignação no mural do Conselho de Veteranos - https://www.facebook.com/cveteranos/
(Queima das Farpas»
***
Nunca imaginei que 14 elementos, entre 70.7% que votou CONTRA a continuidade das trogloditas garraiadas, na Queima das Fitas, considerasse ser MAIORIA, para decidir desdizer o que milhares disseram.
O que andam a fazer na Universidade, ó veteranos? Andam a tirar o Curso de Parvoíce ou quê?
Que matemáticas são as vossas?
Vivem em Democracia ou em Tirania da Minoria?
Sabem o que é um REFERENDO?
Saiam das cavernas e venham para a Luz. Já chega de tanto obscurantismo.
Para prepotente e ditador chega-nos o governo português!
Vocês têm a certeza de que são estudantes universitários?
Estarão matriculados, DE FACTO, na Universidade de Coimbra?
Se estão, tenham vergonha nessa vossa cara e aceitem DEMOCRATICAMENTE o resultado inequívoco do Referendo.
Façam esse favor a vós próprios, se não querem ficar mal na fotografia, e entrar para a História da Academia de Coimbra como aqueles que acham que 14 gatos pingados, é algo mais relevante do que 70.7% de Estudantes de Coimbra.
E não fiquem para aí a dizer que estou a insultar.
Apenas trato isto em conformidade com o acto repugnante por vós protagonizado.
Fonte da notícia:
Isabel A. Ferreira
O que se passou na Colômbia foi um acto verdadeiramente democrático: o Congresso havia já declarado os animais não-humanos como seres sencientes, a esmagadora maioria do povo colombiano rechaça este tipo de actividade, logo, não se justificava mantê-la.
Na Colômbia vive-se em Democracia.
Em Portugal, não. Em Portugal a esmagadora maioria do povo português também rechaça esta actividade medievalesca, mas os governantes portugueses não cedem à vontade do povo, logo, o regime vigente em Portugal não é democrático, nem pouco mais ou menos.
Em Portugal, vive-se numa ditadura socialista.
Imagen de ilustración | AFP
A Câmara de Representantes da Colômbia, através da sua conta do Twitter, informou que aprovou, em segundo debate, um projecto de lei que pretende pôr fim às actividades taurinas, no país, por serem consideradas uma tortura para os animais.
Trata-se de um projecto «pelo qual se eliminam as práticas taurinas em Território Nacional e se determinam outras disposições», e que foi aprovado por 70 votos a favor e 18 contra, sendo considerada uma grande satisfação que o Congresso da República tenha se pronunciado positivamente pela eliminação das corridas de Touros, bem como as novilhadas, as lides, as bezerradas e as tentas.
«Todo aquele que cause a morte, dilaceração e tortura aos animais, depois de ter sido o Congresso a declará-los seres sencientes, será incoerente com a realidade» explicou Nicolás Echeverry, um dos defensores do projecto.
Este congressista disse ainda que «uma grande maioria do povo colombiano rechaça este tipo de actividade», e acrescentou que é a primeira vez na História da Colômbia que um projecto anti-taurino passa no seu segundo debate em plenário da Câmara.
Por sua vez, o representante e autor do projecto, Óscar de Jesús Hurtado, explicou à RCN Rádio que a norma «visa proibir a prática de actividades de entretenimento e de expressão cultural com animais, porque o clamor do povo pede-lhes para eliminá-las.»
E isto sim, é Democracia.
Brevemente retiraremos, com prazer, a Colômbia da lista dos oito países terceiro-mundistas que ainda mantém esta prática medievalesca como forma de divertimento.
Fonte da notícia:
O que anda, pode desandar. O que se faz, pode desfazer-se. E os erros são para corrigir, não para perpetuar. Diz o senso comum.
E a política deve ser praticada com a inteligência proveniente de um cérebro alojado na cabeça dos homens, e não com a “inteligência” alojada na cabeça do dedo mindinho dos pés dos homens.
Atentemos nesta balbúrdia, compilada pelo Grupo Tradutores Contra o Acordo Ortográfico:
Só esta visão dantesca do caos ortográfico, generalizado em Portugal, deveria ser o bastante para que o aCtual governo português e o próprio presidente da República, que tem vergonha de tanta coisa, mas não da mixórdia ortográfica, dessem o dito pelo não dito, e desandassem com o que andou mal, e desfizessem o que se fez mal, e corrigissem o monumental erro que foi obrigar a função pública e os organismos afeCtos ao Estado a aplicarem, sem qualquer base legal, uma ortografia mutilada, oriunda do Brasil.
Mas o mais insólito é o faCto de a resolução do conselho de ministros (assim em minúsculas, porque me apetece) onde foi parida a “ordem de marcha do AO90”, e que seria, alegadamente, apenas “obrigatória” para funcionários públicos e organismos do Estado, andar por aí a ser aplicada em certos meios de comunicação social, que nos garantem que adoPtam o AO90 porque foi obrigatório para os funcionários públicos e órgãos do Estado, como se eles fossem funcionários públicos ou órgãos do Estado; e também agora em anúncios, como se as empresas publicitárias fossem funcionalismo público ou órgãos estatais.
E é que, no meio disto tudo, ninguém, dos que aplicam a ortografia brasileira, se pergunta se são obrigados, por lei, a fazê-lo, uma vez que uma resolução do conselho de ministros não tem valor de Lei. Farão isto por modismo, por servilismo, por ignorância, ou pelo prazer da imitação?
Se gostam de imitar, imitem, ao menos, os idiomas europeus, os “parentes” mais próximos da Língua Portuguesa.
Posto isto vamos à sugestão:
Atentem nesta nota explicativa, que justifica do modo mais idiota possível, a mutilação das palavras:
Pois se o problema (para os adultos cabeças-duras, não para as crianças, que conseguem aprender tudo) é como saber que em concePção, direCção, etc., se vai escrever o pê e o cê, se não os pronunciam, sugiro algo muito mais simples e que evita mutilar as palavras que, sem as consoantes, ficam com a aparência de palavras carecas. Sugiro, então, que se comece a pronunciar as consoantes, que não se pronunciam, porque, afinal, já se lê algumas, porque não todas?
Não, não me venham dizer que isto é retroceder na linguagem, porque não é. Isto é simplesmente «unicuĭque suum», expressão latina que significa «a cada um o (que é) seu», que no contexto da ortografia, significa «a cada palavra o que é dela, ou seja, todas as letras de que ela é composta».
Uma vez que pronunciamos contaCto, paCto, faCto, impaCto, por que não pronunciar aCto (aCção), e deixarmos o vocábulo intaCto, sem aquela aparência de palavra careca? É que ato, é do verbo atar, e atados e mudos estão todos os que não sabem escrever…
Se pronunciamos egíPcio, egiPtólogo, egiPtologia, não nos custa nada dizer EgiPto ou custa? (Aliás, eu sempre pronunciei o pê de EgiPto, por uma questão de coerência), e a palavra que, com o AO90 inacreditavelmente perdeu o pê, não se transformaria em nome próprio masculino Egito, como em Egito Gonçalves, nosso grande poeta, até porque em nenhuma outra língua culta, EgiPto perdeu o pê.
Veja-se o que nos diz Fernando Kvistgaard: «Já agora, em Dinamarquês escreve-se: aktør, faktor, reaktor, sektor, protektor, eksakt, baptisme, optimum, e também Egypten, optik, faktum, receptionist, projekt, direkt, etc., etc.
É que as línguas cultas não albergam palavras mutiladas. Em Dinamarquês, bem como em todas as outras línguas europeias, nestas e noutras palavras, pronunciam-se os cês e os pês, porque todas pertencem à grande família indo-europeia, tal como a Língua Portuguesa.
Ora, se a intenção é simplificar, que se simplifique a sério: é muito mais fácil pronunciar e escrever os pês e os cês, em todas as palavras, do que andar ó tio, ó tio, o que é que se corta, o que é que não se corta, em cada palavra. E depois dá no que dá: uma mixórdia ortográfica, sem precedentes em Portugal, e caso único no mundo.
Além disso a pronúncia ficará semelhante à das outras línguas europeias, e as nossas crianças, que estão a aprender Inglês ou outra língua, não terão a mínima dificuldade em dizer (diréCtôr) e escrever direCtor, em Português, bem como dizer (dairéCtâr) e escrever direCtor em Inglês.
Eu, que escrevo correCtamente as palavras, comecei já a pronunciar as consoantes que não se pronunciam, para que os meus netos as ouçam, e saibam que ali existe um cê ou um pê, embora desgraçadamente, na escola, tenham de escrever as palavras incorreCtamente. Juntando a isto, ofereço-lhes livros infantis escritos em Bom Português, espólio da minha Biblioteca, e com isto vou amenizando o prejuízo de viverem num país em que lhes impingem gato por lebre. E se algum me pergunta o porquê de nos meus livros estar escrito coleCção, e nos da escola “coleção”, digo-lhes a verdade: coleCção é Português, “coleção” é brasileiro.
Bem, esta parte da mutilação, ficaria, deste modo, facilmente resolvida, porque ao pronunciarmos as consoantes, não há como errar.
No que respeita à acentuação e hifenização, é seguir as regras mais básicas, já existentes, da Gramática, e não inventar modismos acordistas, para constar que o Brasil também teve alterações na sua grafia, porque a língua não é apenas som, mas também imagem, e as crianças deteCtarão automaticamente as faltas dos acentos em palavras como pára, ou vêem, dêem (não ficam mais compostinhas estas palavras com o chapeuzinho?) etc..
Quanto aos hífenes, as palavras que se formaram com a supressão dos hífenes são tão horrorosas, tão inestéticas, tão absurdas, que qualquer criança se assusta com estas aberrações ortográficas: autorretrato; antirreligioso; contrarreforma; contrarregra; radiorrelógio; autorradiografia; arquirrival; antirracional; contrarrazão; antirracial; antirrevolucionário; suprarrenal… entre outras, que ao ler parecem um trava-línguas, e ficamos com a garganta arranhada...
Não será visualmente mais elegante e muito mais percePtível, logo à primeira leitura: auto-retrato, anti-religioso, contra-reforma, contra-regra, radio-relógio, auto-radiografia, arqui-rival, anti-racional, contra-razão, anti-racial, anti-revolucionário, supra-renal, do que aqueles palavrões cheios de erres, assarrabulhados e de difícil compreensão para as crianças?
Se a intenção foi facilitar só complicaram. E de que maneira!
A nossa Língua é tida como uma das mais belas do mundo, também pelo seu visual elegante, e querem transformá-la numa aberração gráfica, com palavras mutiladas, umas, e carregadas de letras outras? O que pretende o governo português? Matar a Língua Portuguesa, para agradar aos brasileiros incultos? É que os Brasileiros Cultos têm tanta aversão a isto como nós.
Pois aqui fica a minha sugestão. Penso que será mais viável, do que o mixordês que anda por aí a apunhalar a Língua Portuguesa, sem dó, nem piedade.
Isabel A. Ferreira
Recordo hoje um texto que escrevi em 2014, a propósito da tortura que a tauromaquia é, também, para os Cavalos, e não só para os Touros, dois magníficos animais não-humanos, sencientes, que não mereciam tão cruel sorte.
Um texto assente na realidade e não em alucinações de algozes.
O que se vê a vermelho, no abdómen do Cavalo, não é sumo de tomate, mas um sangue tão real como o dos humanos…
Na tauromaquia Touros e Cavalos são torturados impiedosamente.
Uns, de uma maneira, outros, de outra.
Nos Cavalos, são utilizados uns instrumentos de tortura como os que se vêm nesta foto.
Contudo, os Cavalos não relincham.
Sofrem calados o seu descomunal tormento.
Os Cavalos! Animais extremamente sensíveis e tão, tão inteligentes!
Porquê?
Porque lhes cortam as cordas vocais, para que eles não relinchem de dor, e não só pelos golpes das esporas, mas também pelo ferro serrilhado que lhes colocam dentro da boca, e que lhes deixa o céu-da-boca em ferida!
É isto a tauromaquia.
É isto a que chamam “cultura” e “arte”.
É disto que o Parlamento Português e a Igreja Católica são cúmplices.
Não será esta uma prática abominável?
A propósito desta abominação, recebi, na altura, um comentário que diz da total alienação mental em que vive esta gente da tauromaquia, que ainda por cima não sabe distinguir homem e mulher:
Comentário:
De BOA noite a 7 de Julho de 2014 às 00:57
Amigo não posso deixar de o informar que como muitos, pouco percebe do que esta a falar, e um concelho de alguém que não concorda consigo, mas que respeita a sua opinião, certifique-se do que diz antes de o colocar para outras pessoas lerem. Aconselho vivamente a participar de perto na criação de touros e de cavalos, e ver quem tem maior amor por eles.
Sendo que com essa experiência terá talvez a alguma resposta para as suas duvidas que me parece ter, mas que por mais que lhe tenta-se explicar não iria querer entender. Não me costumo dar ao trabalho de prenunciar sobre estes assunto, pois só vejo a reclamar, quem não faz minimamente nada de bom para estes animais, apenas se limitam a colocar mensagens e a fazer manifestações. Gostava de de o ver também a cuidar, a ter o simples trabalho de os cuidar, de colher os fenos, tratar dos sistemas de agua, das rações, noites por dormir quando estão doentes, tratamentos caros que se fazem para doenças, na esperança que melhore, ( infelizmente nem algumas pessoas tem esses luxos e esses animais sim tem) e tudo estes compromissos que tem o sei ilustre tratador. Depois veja se mais uma vez tem razão para tais argumentos. certamente verá atitudes mais severas, mas deixo para pensar:" será melhor a educação de uma criança que tem tudo o que quer, sem que quando faça algo de mal a chamem a atenção, ou será um homem ( ou mulher) melhor se for corrigido quando ainda criança?" Espero telo ajudado
***
É obvio que alguém com um discurso bizarro destes, ajuda bastante a compreendermos a mente deformada dos que nascem e vivem para a crueldade, com a agravante de que estão convencidos de que eles é que têm razão, e nós nada sabemos.
Só esta de “aconselhar” a participar na criação de Touros e Cavalos e ver “quem tem maior amor por eles” é algo de uma mente completamente desequilibrada, que não tem a noção de que criar Touros e Cavalos com todos os cuidados com a finalidade de serem torturados é algo macabro, cruel, cínico, hipócrita, impróprio, insultuoso e assente numa desmedida ignorância.
Depois, o resto do discurso desta criatura é de uma total absurdez.
E a pergunta a fazer é esta: terão estes torturadores de Touros e Cavalos culpa desta ignorância entranhada no ADN deles, recusando-se a evoluir?
A resposta é não, não têm culpa.
A culpa é do nosso sistema político, dos governantes que temos, também eles, na sua maioria, absurdamente avessos à evolução.
E enquanto estiverem no Poder, partidos políticos apostados em manter a ignorância, este povinho, que vive alienado no mundo do embuste, jamais optará pela Cultura Culta, e Portugal continuará mergulhado no mais ignominioso obscurantismo.
Isabel A. Ferreira
Uma resposta e a solução…
PORQUÊ?
PORQUE:
O QUE FAZER?
Penalizar inequivocamente os governantes portugueses, actualmente no Poder, nas próximas eleições legislativas.
Se eles detêm o Poder nós temos a arma do VOTO para os deter.
Não precisamos de governantes que atiram Portugal ao lixo, até porque nem só de finanças e economias vive um País.
É urgente que o povo português se desembarace do medo e da subserviência, de que fala Rentes de Carvalho, e do comodismo e inépcia que o agrilhoa a partidos políticos que não servem Portugal.
Isabel A. Ferreira
CELEBREMOS ESTA PRIMAVERA…
… sobre o que restou do Verão passado, quando um fogo desesperado queimou Vida, queimou Árvores, queimou Ninhos e milhares de Passarinhos…
A Natureza ficou, então, mais pobre, mas mais pobre ainda ficou o Homem pobre de espírito, que não cuida das suas florestas, nem da sua fauna…
Celebremos esta Primavera sobre as cinzas que ficaram do Verão passado, quando a Natureza se revoltou contra o artificialismo dos Homens, cegos pela ganância de ter mais e mais… sem medir as consequências dos seus desastrosos actos…
Celebremos esta Primavera que chega amedrontada com o futuro que se vislumbra ainda tão incerto…
Onde estão as Árvores? Onde estão os Ninhos? Como podem regressar os Passarinhos?
Já não se ouvem chilreios, nem o rumorejar da folhagem, quando o sopro de um Vento, ainda sonolento, desperta nas madrugadas…
Celebremos esta Primavera como um réquiem para a Vida que deixou de ser, porque o ter se mostrou mais premente e esmagou a essência e a magia contidas nos segredos mais profundos e nos silenciosos gemidos das nossas Florestas…
Isabel A. Ferreira
Atentem nesta imagem: nada do que se vê nesta árvore genealógica das Línguas Cultas do Mundo, nos conduz à América do Sul.
Vejam o mapa em alta definição neste link:
Impor-nos uma madrasta mutilada, quando temos a Mãe ainda viva e íntegra é uma violação dos direitos humanos dos Portugueses.
O actual governo português liderado pelo Partido Socialista, acolitado pelo BE, pelo PSD, e pelo CDS/PP, e aliado a um presidente da República que sobrevaloriza as exibições públicas, que apenas servem o seu próprio ego e não o País, estão a violar a Constituição da República Portuguesa, no que diz respeito à defesa da nossa Identidade, do nosso Património Linguístico, e dos superiores interesses de Portugal.
Porventura, os constitucionalistas não estarão a ser cúmplices desta violação, porquanto não os vemos a tomar medidas, no sentido de processar o Estado Português por esta transgressão grave à soberania portuguesa? Eu assinarei a queixa, mas não percebo nada de termos jurídicos.
Porque, meus amigos (não há necessidade de dizer e amigas, segundo a moda idiota que por aí corre), não tenhamos a mínima dúvida de que, ao implantar-se em Portugal o acordo ortográfico de 1990, que descaradamente favorece o dialecto brasileiro, em detrimento da Língua Portuguesa, Portugal perderá o símbolo maior que o distingue dos demais países do mundo.
E se eu estiver errada, corrijam-me, por favor.
Não é o cozido à portuguesa, ou as tripas à moda do Porto, ou a chanfana que nos diferencia dos restantes países. Não é.
Porém, quando vamos a um qualquer país estrangeiro e dizemos que somos portugueses, ninguém nos diz que não sabe falar Francês, ou outra qualquer língua. O que nos dizem? Dizem que não sabem falar Português. É ou não é? A não ser que seja alguém muito inculto.
Para quem estiver interessado em informar-se melhor sobre a genealogia das Línguas da família indo-europeia, consultem este link:
https://positivr.fr/arbre-genealogique-langues-monde-minna-sundberg/
Isabel A. Ferreira