Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2017

BOAS FESTAS

 

PAZ.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:08

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Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2017

O dono do Circo Chen tem razão

 

Será amanhã debatido na Assembleia da República um projecto-lei que visa acabar com os espectáculos de circo com animais não-humanos em Portugal

O dono do Circo Chen, Miguel Chen, considera uma “palhaçada” debater sobre o fim de espectáculos com animais…

Pois é, é que “palhaçada” é o que há mais no Parlamento, quanto à questão da Defesa dos Direitos dos Animais, quando a maioria parlamentar (ou pralamentar?) considera uns animais mais animais do que outros…

 

CIRCO.jpg

 

Miguel Chen considera que os circos que usam e abusam de animais não-humanos, que pertencem à savana e à selva, ao mar e os domésticos, são o “elo mais fraco” em relação a outros lugares onde são mantidos animais selvagens em cativeiro, como por exemplo o Zoomarine, o Jardim Zoológico, e acrescenta, «e nas touradas ninguém toca».

 

Nunca se deve justificar uma estupidez (circos que usam e abusam de animais não-humanos) com outra estupidez (zoomarines e jardins zoológicos).

 

Numa coisa o senhor Chen tem toda a razão: se vão mexer nos circos, que mexam também nas touradas. É que leões, tigres, macacos, cães, elefantes, piranhas e golfinhos são tão animais como os cavalos e os touros.

 

Mas o PS, o PSD, o PCP e o CDS/PP (esquerda unida à direita para viabilizar as touradas) acham que os Touros e os Cavalos NÃO SÃO ANIMAIS, por isso e pelos euros, não “tocam nas touradas”.

 

Agora, o senhor Chen não tem razão nenhuma quando questiona “onde é que há dinheiro para construir os santuários para esses animais selvagens, indicando que associações pelos direitos dos animais prometeram trabalhar para os conseguir, mas ainda nada existe».

 

Quem disse que não existem santuários para recolher os animais dos circos? Em Portugal há alguns (pouquíssimos), mas existem santuários no mundo que reabilitam animais que estiveram em cativeiro, para os devolver ao seu habitat natural. Existe um preço? Existe. Mas em tudo na vida há um preço a pagar.

 

O senhor Chen lamenta que «o circo não pode lutar contra ninguém”, e que todos os animais que o circo Chen tinha, excepto sete tigres, foram doados a parques naturais onde podem viver. Os tigres, o senhor Chen não os deu, porque não havia lugar para os pôr, por isso, continua a mantê-los em instalações próprias.

 

Pois, os tigres. Belíssimos felinos, que jamais deviam ter deixado a selva.

 

Os homens nunca gostaram de viver encarcerados, mas adoram encarcerar animais tão animais como eles, para os servir,

 

E isto não é da essência humana.

 

O Circo Chen tem um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa para não usar animais, e desde há três anos que o Circo trabalha sem animais. Miguel Chen garantiu que “o circo também é um espectáculo sem animais, mas que se perdeu a magia para as crianças, a quem os animais encantam, e o circo não é para os pais, é para as crianças”.

 

Grande falácia!

 

Engana-se senhor Chen: as crianças NÃO GOSTAM de ver animais encarcerados e maltratados, e se lhes explicarmos isso, bem explicadinho, irão ao circo ver os palhaços e as outras artes circenses com alegria redobrada. Isso podemos garantir. E os circos não perderão a magia, nem a clientela. Também é garantido.

 

Todos os países EVOLUÍDOS proibiram os Circos com animais não-humanos, porque é do senso comum que os animais não-humanos não nasceram para palhaços de circo.

 

Também é do senso comum que as verdadeiras ARTES CIRCENSES não incluem animais não-humanos, mas sim ARTISTAS humanos.

 

As ARTES CIRCENSES requerem muito talento (temos o exemplo do Cirque du Soleil - o expoente máximo das Artes Circenses) e como nos cirquinhos de meia tigela os talentos não existem, de todo, usam e abusam dos animais não-humanos, que NINGUÉM de bom senso aprecia, muito menos as crianças.

 

É lamentável que Portugal não esteja no rol dos países evoluídos.

 

Ah! e a propósito, quem tem falta de senso comum é idiota. Quem o diz é o Professor Pedro Domingos, o português que Bill Gates recomenda que se conheça, para se perceber os caminhos do futuro da Inteligência Artificial.

 

E quando este Professor diz que quem tem falta de senso comum é idiota, quem sou eu para dizer o contrário. É que também sou da mesma opinião.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da imagem e da notícia:

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/dono-do-circo-chen-considera-palhacada-debate-sobre-fim-de-espetaculos-com-animais

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:27

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Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017

PORTUGAL SEM TOURADAS

 

Não deixes que ele seja o próximo.

Lembra-te que, "para o mal triunfar, basta que as pessoas de bem nada façam."

(Edmund Burke)

Portugal sem Touradas

 

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:36

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Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2017

A HISTÓRIA DE OTTO, O TOURO

 

O que é uma corrida de touros? O que acontece exactamente ao touro nos minutos que dura a "festa"? E depois? Neste vídeo elaborado pelos amigos da Activismo por el mundo animal-Ama encontrarão as respostas.

 

 

AnimaNaturalis México

Os amigos de Activismo por el mundo animal - AMA, criadores do vídeo, consultaram diversas fontes de informação durante longo tempo, tais como: testemunhos de Médicos Veterinários Zootecnistas, entrevistas com toureiros e ex-toureiros, além de todos os documentários que estão na web (Como Toros Si Toreros No), bibliografia tauromáquica onde se descreve o tratamento dos touros (que eles chamam de "lide") como o de Néstor Luján chamado "Tauromaquia", ou o de Manuel Cobaleda chamado "El Símbolismo del Toro"; também foi consultada uma série de fontes confiáveis ​​de autores anti-touradas, como Rius e o seu trabalho "Toros si, Toreros no", e Fernando Álvarez com "La verdad sobre los toros". A verdade está à vista de qualquer pessoa e esta é que a tourada é uma prática cruel, violenta e anacrónica que tem os dias contados. Embora os tauricidas neguem as práticas aberrantes a que sujeitam os touros, existem muitos documentos e material que contam a verdade.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:04

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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2017

A NOTA EXPLICATIVA (DO AO90) MAIS IDIOTA QUE O MUNDO JÁ VIU

 

Está grafada, no Diário da República, para memória futura, porque isto contado, ninguém acredita.

Perante esta inacreditável nota explicativa, não me peçam para ser politicamente correcta, porque é impossível!

Veja-se como as inteligências acordistas justificaram a supressão dos cês e do pês, nos nossos vocábulos, onde essas consoantes não se lêem, como se fôssemos todos muito parvos.

 

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A isto chama-se inferioridade mental.

 

Que é indiscutível que a supressão deste tipo de consoantes vem facilitar a aprendizagem da grafia das palavras em que elas ocorrem (presente do indicativo, não ocorriam, passado), na verdade, é indiscutível.

 

E foi esse facilitismo, e apenas esse facilitismo, que moveu os engendradores do AO90 a suprimirem as consoantes mudas? Não teve nada a ver com as Ciências da Linguagem?

 

Saberão essas inteligências o que é facilitismo?

 

Facilitismo é a atitude ou prática que consiste em facilitar a execução de algo que habitualmente exige esforço, empenho ou disciplina, ou seja, o facilitismo é contrário à exigência.

 

E sem esforço, empenho, disciplina e exigência haverá competência e excelência?

 

Bem, o facilitismo no Ensino, facilita a proliferação de semianalfabetos, de   ignorantes e de desqualificados. Isto é um facto indesmentível.

 

E que as inteligências acordistas e os seus (poucos) seguidores, sejam tudo isso, não temos nada contra, a opção é deles. Mas não venham impor esse semianalfabetismo, essa ignorância, essa desqualificação às crianças portuguesas. Elas não merecem, nem são parvas.

 

Isso é inadmissível. Isto é um insulto à aprimorada inteligência das crianças.

Como é que uma criança de 6-7 anos pode compreender que em palavras como concePção, excePção, recePção a consoante não articulada é um , ao passo que em palavras como correCção, direCção, objeCção tal consoante é um ? (reparem na construção da frase, cujo autor merecia o Prémio Nobel da Taramela)

 

Mas como é que uma criança poderá compreender tal coisa? Não é verdade? Como????

 

Bem, eu não vou falar dos milhares de milhões de crianças que antes e depois de mim, estudaram Língua Portuguesa e compreenderam que na palavra excePção, a consoante que não se lê é um , ou que em Homem, a consoante que não se lê é um agá, ou que em direCção, a consoante que não se lê é um .

 

Como foi possível compreenderem isto, não é? Seriam todas muito mais dotadas intelectualmente do que as crianças actuais? As crianças de hoje, são umas idiotazinhas, no parecer das inteligências acordistas.

 

Não vou falar dos milhares de milhões de crianças que antes e depois de mim compreenderam e pensaram a Língua Portuguesa. Vou falar de mim, que aos seis anos, no Brasil, aprendi a grafia brasileira, onde se escrevia direção (dir’ção), correção (corr’ção), objeção (obj’ção), direto (dirêto), teto (têto), e excePção e recePção; e aos oito anos, em Portugal, aprendi e pensei a grafia portuguesa, onde se escreve, até hoje (porque é esta grafia que está em vigor), direCção, correCção, objeCção, direCto, teCto, e (h)omem, (h)umidade, (h)aver, etc., tal como aprendi a Tabuada e a resolver problemas, tipo: a camponesa levou dez ovos para vender no mercado. Vendeu dois. Depois mais três. Com quantos ficou?

 

E como é que eu consegui? Eu, e milhares de milhões de crianças conseguiram, antes e depois de mim? Muito simples: a estudar aplicadamente, sem facilitismos, com esforço, empenho, disciplina e exigência, uma coisa chamada GRAMÁTICA (e mais tarde, o Latim e o Grego); e Matemática, e também História e Geografia e Ciências, desenvolvendo raciocínios, até porque nunca tive boa memória, (tinha de compreender, para aprender) e aperfeiçoando o sentido crítico, questionando tudo o que me ensinavam. Queria saber todos os porquês e os comos, para não levar gato por lebre, o que nem sempre consegui que me fosse explicado.

 

As crianças de todas as gerações anteriores e posteriores à minha seriam muito, mas muito mais inteligentes, do que as actuais, porque compreendiam e escreviam correCtamente tudo o que havia para compreender e escrever?

 

Quanta falácia! Quanta desonestidade! Quanta ignorância!

 

Esta nota explicativa é a coisa mais idiota jamais vista.

 

As inteligências acordistas poderiam ter sido honestas e explicar que as consoantes mudas que pretendem suprimir, nos vocábulos portugueses, são suprimidas porque no BRASIL elas foram eliminadas em 1943, para facilitar a aprendizagem dos milhares de analfabetos que então existiam, e para imitar o Italiano, e este falso AO90, não sendo mais do que a imitação da ortografia brasileira, suprime as consoantes mudas, para facilitar a aprendizagem… dos menos dotados.

 

E assim se destrói uma Língua Culta: para facilitar.

 

Bem, e se uma criança não consegue escrever direCção, aos 6/7 anos, não conseguirá, aos 15/16 anos, resolver esta simples equação de 1º grau: x+8 = 15. Não conseguirá.

 

Portugal anda na boca do mundo como um país onde o Ensino está bitolado por baixo. Claro que há excePções, mentes brilhantes que estão quase todas no estrangeiro. Vão doutorar-se ao estrangeiro. Brilham no estrangeiro. Por que será, não é?

 

Uma avaliação internacional apurou recentemente que os alunos portugueses do 4.º ano, correspondente à antiga 4ª classe, pioraram na leitura. Em cinco anos a média desceu onze pontos, colocando Portugal em 30° lugar entre 50 países. O problema está nos resultados aos testes sobre literacia e a leitura. E aqui as crianças portuguesas entre os 9 e 10 anos descem 11 pontos em relação ao estudo anterior realizado em 2011.

 

Em 2011 as crianças portuguesas foram obrigadas, ilegal e criminosamente, a adoptar a ortografia brasileira, para que a aprendizagem da Língua fosse mais facilitada. E foi tão facilitada, mas tão facilitada que são agora as ignorantezinhas da Europa.

 

Imagine-se as crianças inglesas. Vamos seguir o raciocínio das inteligências acordistas: como é que uma criança inglesa, de 6/7 anos, pode compreender que em palavras como exaggerate, se escreve dois gg, em floor, dois oo, em knack, um k e um c, em lock, um c, em thought, um h, um u, um g e um h, e em truck, um c?

 

Senhores acordistas, além de idiotas, vossas excelências são desonestas! E isso é uma coisa muito feia.

 

E se alguns podem ser parvos, e até são, a esmagadora maioria dos Portugueses, não é.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

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PAN avança com projecto-lei para abolir o uso e abuso de animais no circo

 

Por todo o mundo esta gigantesca onda civilizacional já corre a passos velozes…

 

Em Portugal marca-se passo…

 

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 É inconcebível que se mantenha enjaulado durante toda uma vida, este magnífico animal, nascido para ser livre na savana ou nas florestas…

 

No próximo dia 21 de Dezembro será debatido na Assembleia da República o projecto-lei que resulta de vários meses de estudo e reuniões com várias entidades e ONGs nacionais e internacionais, visando a proibição de utilização de animais, de qualquer espécie, em circos.

 

Segundo comunicado do PAN, «a proposta prevê que após a aprovação da lei seja proibida a aquisição ou reprodução de animais para além dos já previstos na Portaria 1226/2009, de 12 de Outubro. Para os animais actualmente detidos pelos circos estabelecer-se-á uma moratória, por um lado, para que os circos se possam adaptar a uma realidade sem animais e, por outro, para que haja tempo para se reencaminharem os animais para reservas. Os tratadores/ treinadores dos circos que cedam gratuitamente os animais ao Estado terão direito a um apoio para efeitos de reconversão profissional. Será ainda estabelecido um regime contra-ordenacional para o incumprimento da lei e para os casos mais graves será prevista a criminalização de certas condutas.

 

Apesar de em diversos países já existir legislação que proíbe a utilização de animais nos circos como são os exemplos de Chipre, Malta, Grécia, Holanda, Bélgica, Áustria, Itália entre outros na Europa e no Mundo, Portugal tem agora a oportunidade de dar mais um passo para um relacionamento mais ético com os animais.

 

Vários circos e promotores culturais têm vindo a abdicar dos espectáculos que utilizam animais das mais diversas formas. Os Coliseus de Lisboa e do Porto já o fizeram, adoptando uma decisão ética e de consciencialização da sociedade ao deixar os números artísticos entregues, exclusivamente, a seres humanos.

 

Nos últimos anos tem havido uma crescente discussão sobre o uso de animais em circos. Isto reflecte-se em várias alterações legislativas sobre esta matéria sendo que, até agora, 19 países da UE adoptaram limitações ao uso de animais em circos, assentes num amplo consenso académico fundamentado por consistentes argumentos científicos. Esta discussão adquire particular relevância nos períodos festivos com um aumento da oferta de espectáculos de circo um pouco por todo o país. É importante fazermos escolhas informadas sobre o tipo de actividades que escolhemos para nos divertirmos e para entreter e educar as nossas crianças. A declaração do Intergrupo do Bem-Estar e Conservação de Animais sobre os efeitos da vida de circo em animais selvagens, de Setembro de 2015 apresenta as principais implicações para o bem-estar de animais selvagens numa vida de circo, que vão do confinamento extremo de espaço, à impossibilidade de expressão dos seus comportamentos naturais, à separação precoce da progenitora, à restrição forçada das interacções sociais, aos treinos rigorosos e comprovadamente desconfortáveis para os animais e às viagens frequentes que perturbam os seus ritmos naturais entre outros constrangimentos.

 

É relevante recordar que o ano passado a TripAdvisor anunciou que deixou de ser possível comprar bilhetes para atracções que envolvam animais selvagens. O maior website de viagens do mundo não vai vender mais entradas para centenas de atracções nas quais os turistas estão em contacto directo com animais selvagens ou espécies em vias de extinção que estão em cativeiro e numa iniciativa que coloca a responsabilidade social à frente do lucro e que contribui para uma sociedade civil mais participativa e organizada.

 

“Os animais explorados nos circos são meras sombras daqueles que se encontram na natureza. Os animais que se encontram nos circos devem ser resgatados e colocados em reservas onde possam recuperar e preservar a sua integridade. As pessoas devem ser sensibilizadas e incentivadas a escolher apenas circos onde não haja animais”, refere André Silva, deputado da Assembleia da República, pelo PAN.

 

***

Força PAN, pode ser que desta vez a Lucidez consiga entrar na Assembleia da República.

 

Porque a verdadeira Arte Circense é apanágio exclusivo do Homo Sapiens Sapiens.

 

Fonte:

https://pan.com.pt/comunicacao/noticias/item/1479-pan-agenda-projeto-lei-abolir-animais-circos.html

 

(ADVERTÊNCIA: Este Blog rejeita automaticamente a ortografia brasileira, preconizada pelo falso acordo ortográfico de 1990, que foi imposto ilegalmente aos Portugueses. Este Blog adopta a Língua Oficial de Portugal – a Língua Portuguesa, na sua matriz culta e europeia.)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:01

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Segunda-feira, 11 de Dezembro de 2017

QUEM DISSE QUE OS ANIMAIS NÃO-HUMANOS SÃO IRRACIONAIS?

 

Ah! sim, um daqueles humanos irracionais… que acham que são os donos do mundo e os únicos com racionalidade e inteligência!

 

Coitados! Nada sabem de racionalidade e de inteligência, e sobretudo, nada sabem sobre eles próprios e sobre os animais não-humanos.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:02

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ANTÓNIO COSTA - O “TATICISTA”…

 

Seja lá o que isto for… não sou eu que o digo…

 

ANTÓNIO COSTA1.png

 

Com todo o respeito, isto não é coisa que se chame a uma pessoa, ainda mais sendo primeiro-ministro de Portugal

 

Há dias li uma notícia em que se dizia que António Costa, o nosso mui ilustre primeiro-ministro, era um “socialista bem-sucedido”, entre os mais influentes na Europa, e quem o disse foi o Politico, um jornal norte-americano, que anunciou o ranking de 28 personalidades a ter em conta, por estarem a «moldar, a agitar e a fazer mexer a Europa». E o nosso primeiro-ministro surge em nono lugar, e é descrito como um “caso raro na Europa de hoje”, mas também como “um duro lutador político escondido atrás de um pronto sorriso de campanha”, além de ser considerado também «alguém que conseguiu impor-se como um campeão da mudança, capaz de reverter as medidas austeras da recessão».

 

Contudo, não há bela sem senão. Embora o jornal Politico salvaguarde a vitória do PS nas últimas eleições autárquicas, vai dizendo, como quem não quer dizer, mas diz, que António Costa perdeu popularidade com as críticas face à sua posição em relação aos incêndios de Pedrógão Grande, que, diga-se de passagem, foi de uma ligeireza atroz.

 

E aqui o Politico parece estar mal informado, porque António Costa não perdeu popularidade apenas devido ao modo como reagiu a uma tragédia que matou para cima de meia centena de pessoas (não contando com as de Outubro), mas está a perdê-la por outros motivos que, não envolvendo vidas humanas, envolve a honra, a dignidade e a identidade portuguesas, algo que não anda nas bocas do mundo, mas é de uma importância vital para um Estado que se quer de Direito e uma Democracia que se quer civilizada e culta.

 

Pois temos de ter em conta também o seguinte: a incapacidade, a incompetência, a ligeireza, a falta de consciência política demonstrada pelo governo de António Costa, diante de várias circunstâncias que estão a deixar o país de rastos. A saber (e obviamente) : os incêndios que devastaram Portugal, e que mataram mais de uma centena de seres humanos, ceifou milhares de animais não-humanos, destruiu extensões imensas de floresta, campos agrícolas, fábricas, habitações, e tudo porque o governo PS, deu continuidade ao desgoverno dos anteriores governos - PS, PSD, PSD/CDS, e só depois do abanão de Marcelo Rebelo de Sousa, é que se tomou uma atitude; o vergonhoso roubo de armas num paiol do Estado; o surto de legionella, que (para já) matou seis pessoas e infectou mais de 50, num hospital público; o uso do Panteão Nacional e a hipocrisia de António Costa, que foi convidado e mentiu ao País, quando se mostrou indignado com a jantarada do Web Summit; as vigarices, que se reproduzem como coelhos, envolvendo membros do governo e outros políticos, como a mais recente e grave vigarice da associação Raríssimas; a insistência em manter práticas trogloditas, para servir um lobby macabro, e nelas investir dinheiros públicos (refiro-me à tauromaquia e outras maquias); a vergonhosa subserviência ao Brasil, no que respeita à imposição ilegal da ortografia brasileira às inocentes e indefesas crianças portuguesas, que está a arrastar Portugal para uma babel ortográfica sem precedentes; isto entre muitas outras questões cruciais, que este governo não tem conseguido gerir com eficácia e inteligência. E enganam-se aqueles que pensam que este governo é um mãos-largas, quando está a tirar de um lado para pôr no outro. Isto não é governar. É servir lobbies. Pelo menos, foi isto que aprendi quando estudei História das Teorias Políticas. Além disso, de um governo que se diz de esquerda, EU, pessoalmente, espero muito mais, do que políticas de direita e subserviência.

 

Continuando com o que disse o Politico: este afirma que os apoiantes de Costa esperam que a rápida recuperação económica de Portugal “restaure rapidamente a posição do primeiro-ministro, assegurando que o objectivo é garantir uma maioria absoluta nas próximas eleições parlamentares, em 2019″.

 

O “taticista”

 

Bem, mas como não só de “economia e finanças” vive uma Nação, quem quiser ter a maioria absoluta, nas próximas eleições legislativas, terá de ter em conta também estes aspectos:

 

1 – Terá de devolver a Portugal a ortografia portuguesa. Os acordistas são uns poucos escravos do poder e alguns mercenários. Os que pugnam pela Língua Portuguesa, de matriz culta e europeia, que está em vigor (tudo o resto é trapaça) são aos milhares, e estes votariam em quem fizesse o seu acto de contrição e se propusesse a servir Portugal, com dignidade e respeito pela sua Cultura Culta. Não o estrangeiro.

 

E é aqui que entra o “taticista”. É que isto é uma consequência da invasão linguística estrangeira. Li isto no rodapé da SIC Notícias, quando estavam a debater o “socialista bem-sucedido” que é António Costa, distinguido pelo Político.

 

Taticista”? O nosso primeiro-ministro é isto? Fiquei a magicar no significado da palavra.   De repente pensei se não queriam dizer “esteticista”. É que nem toda a gente sabe pronunciar ou escrever determinados vocábulos, assim como helicóptero, que muitos dizem e escrevem “licóteros”, ou eucaliptos, que outros tantos dizem e escrevem “clipes”. Já ouvi estas pérolas na boca de senhores doutores, não inventei nada. “Taticista” será talvez esteticista na linguagem dos tatibitates? Consultei bons dicionários de Língua Portuguesa e nada de “taticista”. Bem, mas supondo que o nosso primeiro-ministro possa ser esteticista, será que se ocupa do belo e do sentimento que ele (o belo) desperta em nós, e nós não nos damos conta disso? As dúvidas são muitas, porque esta coisa de substituírem a ortografia portuguesa pela brasileira, deu origem ao nascimento de palavras hilariantes. E esta é uma delas.

 

 

2 – Terão de virar à esquerda na questão da tauromaquia. Os tauricidas ficam-se por uns 18%. Até agora o PS e o PCP (que se dizem de esquerda, têm alinhado com a política de direita (CDS, PSD), nesta matéria, e mais do que isso, retrocederam ao tempo da monarquia, porque isto de touradas é coisa de reis, betinhos, marialvas e sádicos. Um partido realmente de esquerda, não alinha com estas ancianias, que nada têm a ver com a verdadeira Democracia, em que o povo é quem mais ordena. Estas ancianias estão ligadas à lobbycracia instalada na Assembleia da República, onde quem verdadeiramente manda são os vários lobbies ali infiltrados. É que já dizia Gandhi que a grandeza de uma nação vê-se pelo modo como os seus animais são tratados, e Portugal tem uma noção de “animais” muito deturpada.

 

3 – Terá de mudar as más políticas dos governos anteriores (PS, PSD e PSD/CDS), e esta era a primeira coisa que o actual governo devia ter feito, se quisesse mudar de paradigma, no que respeita ao Ensino, à Educação, à Cultura, à Saúde, à Agricultura, à Pesca, enfim, mudar todo o sistema, para que este pudesse ser credível aos olhos dos Portugueses. Porque os estrangeiros, esses, pelo que se vê, não levantam o tapete que cobre Portugal, e não vêem o lixo que está acumulado debaixo dele, há anos.

 

Pode parecer pouco, mas este é o caminho da evolução que queremos para Portugal, e isto dará, com toda a certeza, a maioria absoluta a quem se propuser ousar ser diferente de todos os que já passaram por São Bento.

 

É que (como se canta na Chula) «Pr'a melhor está bem, está bem, pr’a pior já basta assim!»

Ou não basta?

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte da notícia do Político:

https://zap.aeiou.pt/costa-socialista-bem-sucedido-os-influentes-na-europa-183002

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:17

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Domingo, 10 de Dezembro de 2017

PARABÉNS FUNCHAL!

 

Como gostaria de poder saudar aqui os 308 Concelhos Portugueses!

Mas Portugal avança muito, muito lentamente, para o Bem, o Bom e o Belo.

Contudo, para o Mal, o Mau e o Feio, Portugal corre como um Falcão Peregrino, o animal mais rápido do mundo.

Isto é triste, mas é a mais pura verdade.

 

 

FUNCHAL.png

 

Origem da imagem: Internet 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:51

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SODA CÁUSTICA OU AS CRÓNICAS DE UM MARGINAL

 

IGNORÂNCIA1.png

 

Episódio 1

 

Sou marginal. Sim, mas não por me ter deixado escorrer para as margens da vida, ou corromper pelo poder. Sou marginal apenas porque vivo à margem dessa vida e desse poder. Aliás, de todos os poderes. Livre como um cavalo selvagem à solta numa ilha virgem.

        

Apresento-me: Antonino Boaventura. Um criado às vossas ordens. Ex-diarista d’O Virónorte, outrora um jornal de muito prestígio, a nível nacional, hoje em franca decadência, uma vez que em nome dos novos valores democráticos, datados dos finais do segundo milénio depois de Cristo, se vendeu a uma dama chamada Política, e perdeu-se entre as fitas do seu avental, só cá para nós, cheiinho de nódoas, que nenhuma água e sabão consegue limpar.

 

Licenciei-me em Engenharia de Letras Mortas, um curso que surgiu na sequência de uma Reforma Governamental e que, na altura, me pareceu extremamente interessante e útil, até porque era uma novidade. Como sabem, os Reformadores do Ensino Português entretêm-se a inventar cursos dos mais geniais, com dois objectivos: primeiro, o de manterem os jovens desocupados ocupados durante quatro anos, para depois, logo que (de) formados, ficarem desocupados novamente, por tempo indeterminado; segundo, para justificarem os montantes (termo que vem de montanha) recebidos mensalmente, para pensarem, sentados à secretária (reparem que eu não disse, sentados em cima da secretária), pois também os há. Porque é fino. Está na moda. É chiquérrimo, como diria a Dadá Careta, a notável mais colunável do nosso país.

 

Mas obviamente, isto não se aplica à Licenciatura em Engenharia das Letras Mortas, que é um curso com uma extraordinária saída profissional, chegando a proporcionar-me um trabalho profícuo, tão profícuo que me levou ao desemprego. Mas esta é uma história que não interessa nada, como diria uma grande senhora da nossa televisão.

 

Apresentado o protagonista, falemos do nosso País.

 

De ventanas viradas para o oceano, é um território pequeno, mas onde tudo é de grande dimensão, a começar pelo mar que nos banha, que é imenso. Depois vem o resto: a ignorância colossal que envolve determinadas mentes; a enorme cegueira mental dos que podem e mandam; a desordem governamental é considerável; é interminável a hipocrisia; é opulento o cinismo; são soberbas as injustiças; enormes são as mentiras; e desmedidas são também as manipulações e as cumplicidades... Tudo em grande! Apenas o Antonino Boaventura, este criado às vossas ordens, é pequeno, como o País. Não em estatura, evidentemente. Digo pequeno no sentido de... pequeno. Isso mesmo! Entenderam perfeitamente.

 

Mas por hoje, chega. Regressarei para falar das gentes deste país pequeno, onde todas as coisas são de grande dimensão.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:51

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