Uma verdade indesmentível, tanto em Espanha como em Portugal, mas também na França, na Colômbia, México, Peru, Venezuela, Equador e Costa Rica
São oito (entre 193 países) os últimos redutos da estupidez humana.
Fonte:
Como? Não, não é cozinhar um pato, até porque adoro patos a deslizar nas águas, e não nos pratos.
É fazer um pato, um acordo, a condizer com o acordo ortográfico de 1990.
É que se há quem apresente fatos em vez de factos (do Latim factum), e atos, em vez de actos (do Latim actus) porque não se há-de fazer um pato em vez de um pacto (do Latim pactum)?
É que nunca entendi os critérios que levaram os acordistas a substituírem facto por fato (e não me venham dizer que é apenas no Brasil, porque não é) e acto (do Latim actus) por ato (do verbo atar) mas não fazem patos. Porquê isto…assim…? Apenas porque sim?
Se praticamos um ato, por que não fazer um pato?
E é esse pato que venho propor.
Estão a ver esta imagem? Conseguem ver como as Línguas Inglesa, Alemã e Francesa estão bem aplicadas?
Mas se repararmos no Benvindo que o Intermarché utilizou para, alegadamente, se expressar em Língua Portuguesa, espalhou-se ao comprido.
Isto lido assim à letra, significa que apenas quem se chama BENVINDO (nome próprio de homem) é welcome, willkommen e bienvenue ao hipermercado. Conclusão: como eu não me chamo Benvindo, não fui fazer compras ao Intermarché.
Mas não é isso que importa. O que importa é que quem fez o cartaz, sabe como se escreve bem-vindo nas outras línguas, mas não sabe bem-receber, ou seja, escrever bem-vindo em Língua Portuguesa. E os Ingleses, Alemães e Franceses (bem) recebem como deve ser. E nós não. Vejam se os Alemães têm peneiras contra consoantes duplas. Mas se willkommen fosse uma palavra portuguesa, já estaria reduzida a wilkomen, para facilitar a vida aos cabeças-duras.
E já vi pior: Já vi no site de um Hotel, na Internet, um BEMVINDO assim… muito escarrapachado, como se fosse uma preciosidade linguística.
E isto não será grave? Não é gravíssimo?
É que a política acordista do corta os hífens aplica-se à balda. Aliás, tudo no AO90 se aplica à balda. Cada um escreve como calha, como quer, como lhe dá na real gana, a começar pelos governantes, cujos textos são um autêntico monumento à ignorância da Língua (Oficial) Portuguesa (e não estou apenas a referir-me à ortografia acordista, refiro-me também á ortografia não alterada que poucos dominam).
Posto isto, regressemos ao pato.
Os senhores governantes permitem-me que eu, na qualidade de ex-professora de Língua Portuguesa, vá à Assembleia da República ditar-vos um texto escrito inteiramente segundo as regras do AO90?
E o que proponho para o pato é o seguinte: se todos os deputados derem zero erros no ditado, isto é, se todos escreverem corretamente ("currêtâment") conforme a ortografia acordizada, eu deponho as armas, e dar-me-ei por vencida.
Mas como estou convencida de que a esmagadora maioria, se não a totalidade dos senhores deputados, darão montes de erros ortográficos, ao aplicarem o AO90, que querem IMPINGIR-NOS a todo o custo, ao custo da perda da nossa própria IDENTIDADE, eu proponho que mandem às malvas o AO90, reponham a Língua Portuguesa nas escolas, devolvam a Portugal a sua dignidade de País livre e soberano, e com a vossa escrita façam o que quiserem, uma vez que não conseguem escrever correCtamente.
Querem e gostam de escrever mal, escrevam. Mas não pretendam que os Portugueses embarquem nesse barco furado que é o AO90, nomeadamente as crianças a quem estão a enganar cobardemente.
Ou então não fazem o ditado que sugiro, e decidem, uma vez por todas, acabar com esta fantochada do AO90, esta escrita à balda, que está a generalizar-se.
E um Povo que não sabe escrever é simplesmente analfabeto ou semianalfabeto.
Aceitam fazer este pato comigo? Aceitam este desafio?
Aguardo uma resposta. Não uma resposta directa, obviamente. Mas uma ATITUDE firme e honesta acerca deste triste e pobre episódio da nossa História recente: a substituição de uma Língua íntegra (por uma Língua também é a sua GRAFIA) por um arremedo ortográfico estrangeirado, que nos esmaga a identidade.
Isabel A. Ferreira
Em 12 de Janeiro de 2017 (passaram-se apenas oito meses) publiquei neste Blog a seguinte notícia (no título, à cautela, coloquei um ponto de interrogação):
«Na primeira reunião de Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, o presidente Aires Pereira afirmou que não voltará a autorizar a presença de circos com animais selvagens no concelho, seguindo uma recomendação da Assembleia Municipal, e agora aprovada por unanimidade pelo executivo,» notícia que pode ser recordada neste link:
Circos sem animais (selvagens) na Póvoa de Varzim?…
Pois bem, na Póvoa de Varzim, o que se promete, não é para cumprir. Aliás, como em muitas outras localidades.
As promessas dos políticos, leva-as o vento. E só acredita nelas quem quer.
Por toda a cidade, que se autoproclamou “amiga dos animais” e livre de circos com animais, existem uns cartazes a anunciar um circo com o Gigante Peixe Gato, as Perigosas Piranhas do Amazonas e, pela primeira vez em Portugal, o Peixe Crocodilo !!!! que no dicionário poveiro não são considerados animais, muito menos selvagens.
Serão peixes de plástico a boiar num aquário doméstico?
O mesmo aconteceu com as touradas. Em 2015 disse-se, touradas na Póvoa? Nãoooo…! O que é isso?!!!
No ano seguinte, foram três; e este ano, já lá vão duas, e ainda faltam mais…, anunciadas em cartazes terceiro-mundistas, que conspurcam a cidade, bem como através de um altifalante, que as apregoam como se fossem banha da cobra.
E para afugentar os turistas cultos, que visitam a cidade, ali idos ao engano, existe uma indicação, na principal via pública, do caminho da praça de touros, a lembrar a todos que estão numa cidade civilizacionalmente atrasada.
A este propósito, uma escritora italiana, minha amiga, que, enganada pela publicidade de uma agência de viagens, quis conhecer a cidade, ficou horrorizada. Nos panfletos publicitários, disse-me ela, a treta não dizia com a careta. E é que não diz mesmo.
Desviei-a para Vila do Conde, na tentativa de salvar a Pátria.
Ao regressar à Itália, desabafou comigo: «Não voltarei à Póvoa de Varzim. A Vila do Conde regressarei sempre».
Questo è molto vero e dice tutto!
Será bom viver numa cidade assim, como diz a propaganda?
Isabel A. Ferreira
Faço também minha esta queixa ao Provedor do Telespectador, se bem que fazer queixas ao Provedor do Telespectador é o mesmo que nos queixarmos a uma parede.
O que se passa na RTP é realmente IMORAL.
E a RTP2 que se diz “culta e adulta”, nem é culta, nem adulta. É naturalmente cúmplice de uma selvajaria que se pretende incutir a inocentes crianças.
E isto não é serviço público, isto é simplesmente criminoso, em qualquer país civilizado do mundo.
Eis o comunicado do PAN:
«Hoje de manhã, no ZIG ZAG , programa destinado às nossas crianças, e enquanto decorria os desenhos animados, a RTP2 fez uma promoção à "grande corrida de touros RTP".
O PAN não acompanha a decisão de agendamento da RTP ao inserir um anúncio de uma actividade violenta que compromete a protecção moral das nossas crianças, tendo em conta o grau de degradação a que são sujeitas.
O nosso descontentamento foi seguido de uma queixa ao Provedor do Telespectador, explicando a imoralidade e tentativa de doutrinar os nossos menores.
Relembramos que o PAN fez uma proposta que visava o afastamento dos menores de idade dos espectáculos tauromáquicos, do qual foi chumbado pelo PCP/PSD/CDS/PS (64).
PAN - Pelas nossas crianças!»
Fonte:
Uma denúncia do Grupo Açores Melhores, recebida via e-mail
«Primeiro foi uma conhecida ganadeira que agora é deputada pelo Partido Socialista que demonstrou que adora a ditadura, sendo, portanto, contrária ao direito de opinião de quem não aprova a prática de tortura e maus tratos aos animais e insultou quem lhe enviou um texto cordato sobre as touradas de praça na Praia da Vitória nos seguintes termos: “O Vosso ego está aos saltos porque se consideram os únicos inteligentes, mas as outras pessoas que amam a brava merecem o vosso respeito. Digo Respeito.”
Agora foi a vez de um conhecido forcado amador que também é membro do Governo Regional vir anunciar uma “Proposta de decreto legislativo regional que altera o regime jurídico de actividades sujeitas a licenciamento das câmaras municipais, especificamente no que se refere ao regulamento das touradas à corda” sob o pretexto de reforçar as regras de bem-estar animal e condições de descanso dos animais”.
Desventurada criança que cresce entre a violência, a crueldade, a ignorância e a estupidez tauromáquicas....
Ainda desconhecemos o teor das alterações introduzidas, mas à partida a proposta de decreto-lei parte de um pressuposto errado que é o de considerar que a tourada à corda é uma “manifestação popular e cultural dos Açores” por duas razões.
Primeiro porque tortura e abuso de animais e violência contra humanos não é uma manifestação cultural e se o fosse seria daquelas que devia ser banida da sociedade como o alcoolismo ou a violência doméstica, depois porque é uma manifestação violenta de uma ilha que, com mais ou menos sucesso, tenta impô-la às outras.
Por último, resta-nos mencionar que este governo está ao serviço da indústria tauromáquica pois na preparação da legislação apenas terá consultado as autarquias e a Associação Regional de Criadores de Toiros de Tourada à Corda que como todos sabem é constituída por ganadeiros.
Vejam um vídeo sobre a irracional cultura da violência preconizada pelo Governo Regional dos Açores
Uma VERGONHA!!!
Touradas nas Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos - Fenais da Luz (Açores) nunca mais.
Eis um texto que nos enche a alma, pelo humanismo e valores verdadeiramente cristãos nele contidos.
Obrigada, Padre Ricardo Tavares, por fazer triunfar a lucidez e devolver à Igreja Católica a sua verdadeira missão.
Foto: Ricardo Tavares
«O Pároco tinha-se manifestado, perante a Comissão de Festas do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, então em funções, contra a realização da tourada. Além de não ser uma tradição micaelense, a tourada é uma prática anti-cristã, que já foi várias vezes condenada pelos Papas. Inclusivamente a última encíclica do tão aplaudido Papa Francisco, Laudato Si', condena os maus tratos sobre animais. A tourada é uma prática sádica, na qual as pessoas se divertem à custa do medo e do pânico do toiro, além de ser uma actividade bárbara, anti-civilizacional e dispendiosa, que queima verbas que podiam muito bem ser canalizadas para uma acção social ou até para o restauro da Igreja.
Infelizmente, a Comissão realizou a indesejada tourada, na qual poucas pessoas participaram. Porém, a Comissão foi demitida pela Diocese, por desobediência aos ditames da Igreja, a este e a outros. E acabam-se 7 anos de barbárie contra animais em nome de Deus!
Enquanto eu for pároco, não haverá lugar para violência contra animais, nem touradas nem bezerradas. Porque, enquanto houver maus-tratos contra animais, haverá sempre violência contra pessoas...
O Pároco dos Fenais da Luz
P. Ricardo Tavares»
25.07.2017
Fonte:
Cambada de anormais!!!!!!
Perante esta imagem não tenho de ser politicamente correcta.
Tenho direito a indignar-me. Tenho direito a protestar. Tenho o dever de defender estes infelizes animais herbívoros, biologicamente iguais a mim, que também sou um animal e sofreria as mesmas dores se me fizessem o mesmo.
Como gostaria de poder enterrar umas bandarilhas nos costados dos anormais que fazem isto, para que soubessem o que é ser animal!
Cambada de ignorantes!!!!!
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203439793551518&set=pcb.1927999114152420&type=3&theater
Os tauricidas e criaturas afins, manifestando uma descomunal ignorância, dizem por aí, à boca rota, que os Touros não sofrem e o que lhes acontece nas arenas serve para os fazer crescer (castigo como se tivessem vida depois da tortura…
E dizem isto como se estivessem a rezar o Pai-Nosso, que é o que mais causa repulsa.
Mas a culpa desta estupidez não é dos estúpidos.
A culpa desta estupidez é dos governantes que a apoiam e promovem e têm-na legislada.
As Ciências Biológicas não dizem nada a esta “gente” desprovida de uma incapacidade nata para a Literacia e o Raciocínio.
Não sei como conseguem chegar ao alto cargo de governar uma nação. Chegam, porque existe um povo acrítico que também deve milhares de euros à sapiência.
Se trazemos o tema à discussão, os únicos argumentos que apresentam para “defender” esta prática sangrenta é chamar-nos de fundamentalistas e mandar-nos ao psiquiatra, como se fôssemos nós os psicopatas e sádicos que deliram com o sofrimento alheio; é rotular-nos de comunistas, como se os comunistas fossem a favor da abolição desta selvajaria; é falar em “tradição”, como se isto fosse tradição; é chamar esta barbárie de cultura portuguesa, como se a tortura tivesse alguma coisa a ver com cultura; é chamar “arte” ao sangramento de um ser vivo.
É que nem para discernir algo que até um lagarto sabe, que é a diferença entre o que é bom e o que é mau, eles têm capacidade.
É triste termos governantes assim tão malformados e deformados, humanamente, moralmente, culturalmente...
Há que penalizá-los nas próximas eleições autárquicas.
Isabel A. Ferreira
O que consta por aí não passa de uma falácia.
As audiências até podem ter aumentado minimamente, mas o que está por trás deste aumento é o seguinte: muitos aficionados já evitam ir às arenas para que ninguém saiba que são SÁDICOS, PSICOPATAS e PAROLOS, e, deste modo, não ficam expostos à estigmatização.
Porque hoje em dia, só os SÁDICOS, os PSICOPATAS e os PAROLOS vão ver touradas ao vivo, e expõem-se ao ridículo, porque lhes falta juízo crítico.
Sentem “orgulho” de ser trogloditas, e isso já diz muito do atraso mental desta “gente”.
(Origem da imagem: Internet)
O Director de Programas da RTP 1, Daniel Deusdado, disse há dias, em entrevista ao DN, ser sua convicção de que “as touradas representam maus tratos aos animais”. Afirmou ainda que “está fora de questão” aumentar o número de touradas televisionadas e que, “a haver mudanças, será para diminuir o número de transmissões”.
Essa diminuição já aconteceu. Agora o próximo passo deveria ser transmissão zero, porque ainda que se diminua as transmissões de três para duas ou uma, seis ou doze Touros serão torturados em direCto para os sádicos, os psicopatas e os parolos que não querem expor-se ao ridículo, nas arenas.
E isto não é serviço público, que deva ser pago com os impostos dos Portugueses. Ponto final.
Apreciamos a posição de Daniel Deusdado, mas não basta.
Cada vez mais este tipo de “diversão” está a ser rejeitado e repudiado pela sociedade que, lentamente (é certo), vai evoluindo e deixando as práticas medievalescas que já não combinam com os festivais de música de Verão, a que milhares de jovens aderem.
Às arenas vão sempre os mesmos e poucos, em excursões pagas pelas autarquias, com dinheiros do povo.
Às que as RTP 1 transmite vão os marialvas, os betinhos e as betinhas e os da casa do pessoal da RTP e respectivas famílias.
Nem as moscas querem lá por os pés.
Ainda bem que assim é.
As touradas só ainda existem, porque o PS, o PSD. o CDS/PP e o PCP, partidos que fomentam políticas de direita e cujos deputados estão ao serviço do poderoso lobby tauromáquico, que enche os bolsos à custa dos impostos que o povo paga com sacrifício, e, portanto, podem “pagar para ter”.
Não fosse esse servilismo rastejante, as medievalescas touradas, que nasceram para entreter uma realeza decadente, na vizinha Espanha, e que os reis Filipes espanhóis implantaram em Portugal com todos os seus defeitos, já não existiriam há muito.
Mas em Portugal há esta mentalidade pobre de copiar o que de mau se faz no estrangeiro, apenas porque é estrangeiro. E os políticos portugueses e administradores disto e mais daquilo, que, vá-se lá saber porquê, adoram ser servis e vergam-se com muita facilidade ao poderio torpe estrangeiro, infantilmente dizem que sim a tudo, como aqueles bonecos que abanam a cabeça sempre para a frente.
Só não dizem que sim aos apelos da Razão, da Lucidez, da Evolução, da Civilização, e isto porque adoram viver no passado, a rastejar na lama.
Há que dizer BASTA a esta vergonhosa situação, que não dignifica a Nação Portuguesa e os Portugueses, que sentem orgulho em ser Portugueses.
Está mais do que na hora de o governo português, liderado por um Partido Socialista de direita, rejeitar esta política a cheirar à monarquia decadente de outrora.
Está mais do que na hora de evoluir, e de caminhar com a espinha dorsal bem erecta à maneira do Homo Sapiens Sapiens.
Isabel A. Ferreira