Sábado, 29 de Julho de 2017

FIGUEIRA DA FOZ FICOU PARADA NUM TEMPO SUBMISSO À IGNORÂNCIA

 

Quando chegamos a uma cidade e nos deparamos com uma arena de tortura de bovinos ainda activa, apenas um pensamento nos ocorre: entrámos num lugar civilizacionalmente atrasado.

 

É o caso da Figueira da Foz que ficou parada no tempo em que uma burguesia parola ia a banhos e aproveitava para ver touradas.

 

Desde o século XIX que a Figueira da Foz promove tortura, crueldade, violência, sofrimento animal, tudo em nome de uma mentalidade tacanha que se recusa a evoluir e opta pela ignorância.

 

Estamos em pleno século XXI, e a Figueira permanece no passado, e a burguesia parola continua a ir a banhos e aproveita para ver touradas.

 

fIGUEIRA DA FOZ.jpg

O antro de tortura de bovinos que catapulta a Figueira da Foz para um passado que já passou 

 

Mas as coisas estão a mudar.

 

Existe uma outra mentalidade evoluída que está a lutar para que a Figueira da Foz deixe esse passado e dê um salto para a modernidade.

 

Na Figueira somos anti-tourada.

 

Somos modernos. Evoluídos. Civilizados.

 

Por isso, no próximo dia 11 de Agosto, quando a RTP1, na senda da parvoíce, optará por transmitir mais um programa de violência em directo, com o aval do presidente da Câmara Municipal (mais um socialista adepto de políticas de direita, a pender para a dinastia filipina, que introduziu esta prática de broncos em Portugal), o qual não tem coragem de elevar a Figueira da Foz ao nível de uma cidade evoluída, lá estaremos para recordar aos envolvidos nesta selvática “diversão” que a Figueira merece coisa melhor.

 

O povo da Figueira da Foz não se identifica com esta selvajaria.

 

20265030_1391168300932172_4243278352408745813_n[1]

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

link do post | Comentar | Ver comentários (4) | Adicionar aos favoritos (1)

Contestação do Livro «1808», de Laurentino Gomes

 

 

Dom João VI – Como um Príncipe Valente Enganou Napoleão e Salvou o Reino de Portugal e o Brasil

 

(Contestação do livro «1808», de Laurentino Gomes)

(2ª edição corrigida e aumentada)

 

© Isabel A. Ferreira

(Este texto não pode ser reproduzido, no todo ou em parte, por qualquer processo mecânico, fotográfico, electrónico, ou por meio e gravação, nem ser introduzido numa base de dados. Difundido ou de qualquer forma copiado para uso público ou privado, além do uso legal como breve citação em artigos e críticas, sem a prévia autorização, por escrito, da autora).

 

17580446_NcaNG[1].jpg

Imagem © Joana A. Ferreira)

 

A minha "Contestação" refuta o modo como a história de Dom João VI foi apresentada pelo jornalista brasileiro Laurentino Gomes, no seu livro «1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil», cuja narrativa amesquinha Portugal, a Monarquia Portuguesa e os Portugueses, e é excessivamente desprestigiante para Dom João VI que, apesar de não ter sido “talhado” para reinar, reinou o melhor que pôde, conservando a dinastia de Bragança e o império português, com dignidade, não se vergando ao grande e poderoso Napoleão Bonaparte, que subjugou praticamente todos os monarcas europeus da época - mas não Dom João VI, a quem o próprio Napoleão reconheceu tal mérito.

 

Escrevi uma nova versão intitulada «Dom João VI – Como um Príncipe Valente Enganou Napoleão e Salvou o Reino de Portugal e o Brasil (Contestação ao Livro «1808», de Laurentino Gomes…» o qual repõe o período da História narrado no «1808», integrando as circunstâncias dos acontecimentos históricos apresentados no contexto da época; analisa, sem preconceitos, as acções e consequências dos actos assinalados; e realça as virtudes da alma grande portuguesa, em contraponto ao que escreveu Laurentino Gomes.

 

Esta 2ª versão foi corrigida e aumentada no seu conteúdo, tendo sido acrescentadas notas marginais e a bibliografia consultada, e foi prefaciada pelo jurista brasileiro Arthur Virmond de Lacerda.

 

Para Laurentino Gomes, Dom João VI foi um rei covarde.

 

Para a autora desta «Contestação» e para muitos outros historiadores, Dom João VI foi um rei corajoso, que deixou uma obra notável no Brasil.

 

Ao ler-se o livro de Laurentino Gomes chega-se ao final com a ideia de que os Portugueses foram (e ainda são) Feios, Porcos, Maus e Ignorantes.

 

Os factos que Laurentino narrou, fora do seu contexto, soam a preconceito.

 

Logo, defender a Honra e a História de Portugal foi um dever que se impôs à autora.

 

Deixo aqui os links para esta narrativa que repõe os factos históricos comuns ao Brasil e a Portugal.

 

(I Parte)

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/dom-joao-vi-como-um-principe-valente-485068

 

(II Parte)

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/dom-joao-vi-como-um-principe-valente-485454

 

(III Parte)

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/contestacao-ao-livro-1808-de-laurentino-487321

 

(IV Parte)

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/dom-joao-vi-como-um-principe-valente-489691

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:47

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos (2)
Quarta-feira, 26 de Julho de 2017

CARTA ABERTA AO PROVEDOR DO TELESPECTADOR NA SEQUÊNCIA DE UM PROTESTO CONTRA TRANSMISSÃO DE TOURADAS NA RTP1

 

Na qualidade de cidadã, forçada a pagar a taxa audiovisual, e que, imbuída de espírito cívico e humanista, pugna pelos Direitos dos Animais Não-Humanos, apresentei um legítimo protesto ao provedor do telespeCtador, a respeito da transmissão de selvajaria tauromáquica na RTP1, que pode ser consultada neste link:

 

As touradas não são serviço público

 

Na sequência disso, recebi a seguinte carta que muitos mais cidadãos indignados e que também protestaram, igualmente receberam, e a qual me deixou bastante estupefacta.

 

Entretanto, veja-se neste vídeo a barbaridade que está em causa:

 

 

É a esta carta que responderei de seguida. (Os erros ortográficos nela incluídos são da responsabilidade do autor da carta)

 

Susana Odilia Martins Faria <susana.de.faria@rtp.pt>

17:18 (há 17 horas)

   

Para

mim

Exmo(a) Senhor(a),

Encarrega-me o Senhor Provedor do Telespetador [em Português: telespeCtador] de lhe transmitir a seguinte resposta:

 

“Recebi a mensagem que enviou para o meu endereço de correio eletrónico [em Português: eleCtrónico]. Ela traduz a sua adesão a uma campanha que terá, seguramente, as suas razões de ser. É, porém, uma campanha mal dirigida pois sobre a matéria em causa o Provedor do Telespetador [em Português: telespeCtador] não tem poder de decisão.

 

Para sua informação:

A RTP1 esta temporada vai limitar-se à transmissão de três touradas.

 

Sobre a transmissão de touradas pela RTP, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social já se pronunciou, bem como, anteriormente e sobre o valor cultural das mesmas, o Ministério da Cultura. Também sobre tais transmissões se pronunciou, mais do que uma vez, o meu antecessor.

 

Creio, assim, que para impedir a transmissão de touradas na RTP1 talvez tenha de obter legislação específica nesse sentido. Penso também que os argumentos (pró e contra) são suficientemente conhecidos. Cabe agora a palavra a quem tem capacidade legal de impor uma decisão.

m/ cumprimentos,

Jorge Wemans

Provedor do Telespetador[em Português: telespeCtador]

 

Susana de Faria Gabinete de Apoio aos Provedores

(+351) 217 947 087

 

***

Exmo. Senhor Provedor do TelespeCtador:

 

Fiquei deveras estupefacta com esta resposta que V. Exa. se dignou a enviar-me, a qual, de qualquer modo, muito agradeço.

 

Surpreendeu-me o seu conteúdo, pelos seguintes motivos:

 

Primeiro: o senhor diz que a campanha está mal dirigida, pois sobre a matéria em causa o Provedor do TelespeCtador não tem poder de decisão? Tem a certeza disso? O Provedor do TelespeCtador só não terá poder de decisão nesta matéria ou nas outras matérias também? É que se o Provedor do TelespeCtador não tem poder de decisão apenas nesta matéria, há algo suspeito por detrás desta impotência.

 

Segundo: o facto de a RTP1 esta temporada limitar-se à transmissão de três touradas, não justifica absolutamente nada. Três touradas significa a tortura ao vivo de 18 Touros e uns tantos Cavalos, animais sencientes e racionais (e não sou eu que o digo, mas sim biólogos de várias universidades do mundo, basta procurar na Internet esses estudos); três touradas significa que a RTP1 esbanja dinheiros públicos de um modo vil, indigno de uma estação televisiva evoluída, ainda que apenas transmitisse o vídeo que ilustra o que aqui está em causa: o sofrimento atroz de um ser vivo, torturado e transmitido ao vivo para uma minoria mentalmente deformada, constituída por sádicos e psicopatas (e isto não sou eu que digo, são as Ciências da Mente e do Comportamento Humano) que aplaudem o sofrimento, a estupidez, a crueldade e a violência gratuitas exercidas sobre seres vivos.

 

Terceiro: o que diz sobre os pronunciamentos da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e sobre o valor cultural (não será mais para o coltural?) emitido pelo Ministério da Cultura vale zero, porque ambos os organismos têm ao leme aficionados subservientes a um lobby que manda e desmanda no Parlamento Português. Quanto ao antecessor de V. Excelência, na verdade, ele pronunciou-se contra a transmissão desta barbárie, mas o parecer dele não foi considerado. E ao não ser considerado ele só tinha uma coisa a fazer: demitir-se. Não o fez. As razões, levou-as para o túmulo.

 

Quarto: o senhor crê que para impedir a transmissão de touradas na RTP1 talvez se tenha de obter legislação específica nesse sentido. Pensa também que os argumentos (pró e contra) são suficientemente conhecidos, cabendo a palavra final a quem tem capacidade legal de impor uma decisão.

 

Ora acontece que o senhor tocou num ponto fulcral: todos nós sabemos que as leis em Portugal são elaboradas por incompetentes ao serviço de lobbies, e que legislam a favor destes e não a favor do superior interesse de um País, que todos gostaríamos de ver no rol dos países civilizados e evoluídos. E enquanto o poder legislativo estiver em mãos de aficionados, incompetentes e servis, a legislação específica será a de torturar e encher os bolsos com essa tortura, à maneira dos povos terceiro-mundistas. E isto é bastamente imoral.
 

Além disso, se a palavra final depende de quem tem capacidade legal para impor uma decisão, também estamos mal, uma vez que essa decisão está precisamente nas mãos de quem não tem capacidade, nem legal, nem outra, nem lucidez, nem bom senso, nem inteligência para discernir e chegar à conclusão de que a tauromaquia é uma prática indigna, cobarde, cruel, violenta imbuída da mais profunda estupidez, rejeitada por milhares e milhares de Seres Humanos evoluídos, por todo o mundo. Basta ver que em 193 países, apenas oito (e como é lamentável ver Portugal nesta listinha) mantêm essa prática como algo a que chamam “tradição, arte e cultura”, e que só classifica por baixo os governos que a apoiam.

 

Quinto: se o Provedor do TelespeCtador é impotente para transmitir à administração da RTP os protestos dos telespeCtadores (não telespetadores, porque nós não espetamos nada, quem espeta são os cobardes toureiros) em relação a um programa grosseiro, imbecil e inculto, que não transmite nada que seja humano, cultural ou educativo, e tal impotência o impede de cumprir o que está estipulado na Lei n.º 2/2006 de 14 de Fevereiro que no seu CAPÍTULO VII - A, Artigo 23.º-D, fala sobre as Competências do Provedor do Ouvinte e do TelespeCtador, nomeadamente as alíneas a) e b), que dizem o seguinte:

a) receber e avaliar a pertinência de queixas e sugestões dos ouvintes e telespeCtadores sobre os conteúdos difundidos e a respeCtiva forma de apresentação pelos serviços públicos de rádio e de televisão;

 

b) produzir pareceres sobre as queixas e sugestões recebidas, dirigindo-os aos órgãos de administração e aos demais responsáveis visados;

 

vai desculpar-me, mas então esse cargo só serve para sorver dinheiros públicos, é uma inutilidade, por isso, o mais digno a fazer é pedir a sua demissão, pois os Portugueses pagam-lhe um salário para PODER AGIR, e ser a voz de quem paga contrariado uma taxa audiovisual, e, portanto, deve ser bem servido; não é pago para NÃO PODER AGIR, e se o parecer de Vossa Excelência sobre as queixas dos telespeCtadores nada vale, o que está aí a fazer?

 

Com os meus cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:12

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 25 de Julho de 2017

FESTAS SANGRENTAS DA PRAIA DA VITÓRIA (AÇORES)

 

A legalidade desta crueldade só diz do atraso mental de quem a permite, de quem a apoia, de quem a pratica e de quem a aplaude.

 

É também a maior prova de que há “homens” que são animais incontestavelmente irracionais.

 

Por favor, manifestem a vossa indignação enviando o texto abaixo ou outro original para os seguintes endereços, abaixo referidos.

 

FESTAS SANGRENTAS.jpg

 

Exmo senhor Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória

C/C: Presidente do Governo Regional dos Açores;

Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores;

Deputados da ALRA,

 

Continuando na senda da estupidez (porque não há adjectivo mais adequado), uma vez mais, as chamadas Festas da Praia, que se realizam de 4 a 13 de Agosto, vão ser manchadas pela prática sangrenta de touradas de praça e pelas aberrantes touradas à corda.

 

De acordo com uma fonte da Câmara Municipal da Praia da Vitória (ilha Terceira-Açores) as duas touradas de praça custarão 120 mil euros que dizem financiar-se com a venda dos ingressos.

 

Ou estamos perante um embuste, uma vez que na vizinha cidade de Angra do Heroísmo tal não acontece, ou estamos perante uma sociedade moralmente doente, que paga para se divertir, assistindo à tortura de animais.



E a isto chama-se sadismo, deformação do foro mental.

 

Se a segunda hipótese é a verdadeira, significa que a sociedade terceirense está em profunda crise de valores, mas sem dificuldades económicas, pelo que não faz qualquer sentido os choradinhos e os programas de apoio à ilha Terceira que supostamente passa por dificuldades resultantes da diminuição dos efectivos americanos na Base das Lajes.

 

Posto isto, e uma vez mais, aqui deixo o meu mais veemente repúdio e indignação, por verificar que apesar de todos os apelos à racionalidade, a Praia da Victória continua na senda da estupidez, porque, gostem ou não gostem, é da mais profunda estupidez um povo divertir-se à custa do sofrimento atroz de seres vivos, que várias Ciências já provaram ser animais sencientes e racionais.

 

Este tipo de divertimento difama o Arquipélago dos Açores e afasta aqueles que procuram beleza e tranquilidade, e encontram fealdade, crueldade, violência e um atraso civilizacional inigualável.

 

Com fé e esperança no triunfo da lucidez, da saúde mental, da civilização, da evolução e da racionalidade,

 

Isabel A. Ferreira

 

***

Contactos para o protesto:



presidencia@azores.gov.pt , srec.gabinete@azores.gov.pt , sram-sasm@azores.gov.pt , info.dram@azores.gov.pt , geral@cmpv.pt , amiguel@alra.pt; aluis@alra.pt; abradford@alra.pt;arodrigues@alra.pt; aalmeida@alra.pt;amarinho@alra.pt; apedroso@alra.pt; aviveiros@alra.pt; alima@alra.pt; snicolau@alra.pt; bbelo@alra.pt; cferreira@alra.pt; casilva@alra.pt; ccabeceiras@alra.pt; cgfurtado@alra.pt; ctoste@alra.pt; maia@alra.pt; dcunha@alra.pt;dfreitas@alra.pt; fcesar@alra.pt; fcoelho@alra.pt; gracasilva@alra.pt; gsilveira@alra.pt; inunes@alra.pt; vieira@alra.pt; javila@alra.pt; jcorvelo@alra.pt; jbcosta@alra.pt; jvcosta@alra.pt; jjorge@alra.pt; jmgavila@alra.pt; jcontente@alra.pt; jsan-bento@alra.pt; lrodrigues@alra.pt; lcgarcia@alra.pt;lmauricio@alra.pt; endeiro@alra.pt; mpereira@alra.pt; mramos@alra.pt; macosta@alra.pt; mferreira@alra.pt; mquinto@alra.pt; mcarreiro@alra.pt; mtome@alra.pt; micosta@alra.pt; rocha@alra.pt; mseidi@alra.pt; pestevao@alra.pt; pmendes@alra.pt; pparece@alra.pt; pmoura@alra.pt; cbotelho@alra.pt,ramalho@alra.pt;rmonteiro@alra.pt;snicolau@alra.pt; smcosta@alra.pt; zsoares@alra.pt, matp@gmail.com

CC:

gp_psd@psd.parlamento.pt, gp_ps@ps.parlamento.pt, gp_pp@pp.parlamento.pt, bloco.esquerda@be.parlamento.pt,gp_pcp@pcp.parlamento.pt, pev.correio@pev.parlamento.pt, comunicacao@pan.com.pt, gabinete.pm@pm.gov.pt belem@presidencia.pt

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:50

link do post | Comentar | Ver comentários (2) | Adicionar aos favoritos (1)
Segunda-feira, 24 de Julho de 2017

LIVRES, BELOS, MANSOS E BRINCALHÕES…TAL COMO NÓS

 

Apenas os ignorantes ignoram esta realidade

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:13

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DE PORTUGAL (OPP) ABANDALHADO PELA CANDIDATURA DA SELVAJARIA TAUROMÁQUICA A PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

 

Como é que isto foi parar ao OPP?

 

É surrealista, ridículo, insultuoso, estarmos a lutar contra uma coisa que não deveria sequer ser permitida, pois a tortura de animais, a selvajaria, a crueldade, a violência, a estupidez não faz parte de uma sociedade evoluída e civilizada.

 

OPP.jpg

 

Então por quê aplicar dinheiro numa INUTILIDADE como torturar Touros numa arena, para divertir sádicos e psicopatas?

 

Estar uma barbaridade destas a concorrer entre coisas sérias, é uma afronta, um insulto à inteligência dos Portugueses e uma desonra para a República Portuguesa.

 

Eu sinto-me lesada na minha condição de cidadã portuguesa, com esta vergonhosa situação.

 

Não teremos governo à altura da decência cultural e cívica?

 

O facto deste repugnante projecto constar da lista dos projectos culturais do OPP é altamente desprestigiante para Portugal e lesivo da dignidade portuguesa.

Uma vergonha!

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:28

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

A GRANDE MENTIRA DA TAUROMAQUIA

 

Apenas os ignorantes acham que os touros são carnívoros e animais da selva, para atacarem outros animais, incluindo o homem.

 

Os Touros são animais herbívoros, mansos por natureza.

 

O que os faz "bravos" é a crueldade com que os seus carrascos os tratam. E eles, os Touros, quando "atacam", estão simplesmente a defender-se, como qualquer humano faria.

 

Tudo na tauromaquia é uma grande mentira.

Tudo na tauromaquia é fruto da mais profunda estupidez.

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:42

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Domingo, 23 de Julho de 2017

NOITE DE LOUCURA COLECTIVA NA ARENA DE TORTURA DA PÓVOA DE VARZIM

 

Ou a psicopatia no seu mais alto grau.

 

«O olhar do touro na arena é a confirmação da insanidade da tourada.

Ele entra bravo, corre atrás de quem o provoca com o capote, olha para o cavalo com curiosidade e por norma até investe.

E aí começa a música, segue-se a investida e a primeira estocada e vem o barulho de gáudio de quem assiste. O touro reage à dor e corre atrás de quem o tortura para logo de seguida parar. Pára, olha para as bancadas ainda vibrantes com o sofrimento dele e vemos que não entende...

Não entende onde está, não entende por que o tratam assim.

O touro olha com o ar perdido de quem tem à sua frente apenas maldade e loucura.»

 

 

Fonte:

https://www.facebook.com/JuventudeAntiTouradaPortugalMundo/videos/1434092416666437/?hc_ref=ARSDKLnZf7Pk4-yWebtm3LxoCwyUmfS6koHcOzZmqlGyZsOze0Y6XCsdVSZaIz74Nlw

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 19:34

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Denúncia: prevista realização de uma tourada em Riachos (Torres Novas) sem licença camarária

 

Chegou-me a informação de que no próximo dia 28 de Julho irá realizar-se uma tourada, promovida pela empresária Isabel Rosa Oliveira

https://www.facebook.com/isabelrosa.oliveira/photos_all

em Riachos, freguesia do concelho de Torres Novas, e que terá lugar numa praça "amovível".

 

TOURADA ILEGAL.jpg

 

Tratando-se de uma iniciativa desprestigiante para esta freguesia, com pouco mais de cinco mil habitantes, um cidadão, imbuído de espírito cívico e evoluído, dirigiu-se à Câmara Municipal de Torres Novas e, no departamento onde são feitos os obrigatórios pedidos de licenciamento de espectáculos, não consta nenhum pedido para a "corrida de toiros" que pretendem realizar no dia 28.

 

Pior do que isso, informaram-no de que não é hábito fazerem esse tipo de licenciamento e que apenas necessita de autorização da IGAC (que tem um representante na Câmara Municipal, mas que se encontra de férias. Informaram-no também que habitualmente são necessários de oito a 15 dias para o licenciamento ser concedido.

 

Ora, temos aqui várias situações de flagrante ilegalidade e atropelo à lei, incluindo o RET (regulamento do “espectáculo” tauromáquico) que pode ser consultado aqui

https://dre.tretas.org/dre/317430/decreto-lei-89-2014-de-11-de-junho

e verificar-se da ilegalidade em que a maioria das touradas é realizada em Portugal.

 

Diz a lei que para a realização de qualquer espectáculo em terrenos públicos é necessária uma licença camarária. A selvajaria tauromáquica estará assim tão protegida que pode fugir às leis, ou não será um “espectáculo”?

 

Estando o evento para acontecer dentro de cinco dias, será realizado sem licenças e sem as condições exigidas no RET, portanto não reunindo as condições LEGAIS, esta tourada não poderá realizar-se, sem que as autoridades locais (e não só) cometam ILEGALIDADES.

 

E ao cometerem ilegalidades, não terão de ser punidas como qualquer cidadão comum que cometa as suas ilegalidadezinhas?

 

Ou viveremos no país da rebaldaria?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:23

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 19 de Julho de 2017

As touradas não são serviço público

 

Escrevam, por favor, ao Provedor do Telespectador

 

A RTP transmite esta sexta-feira mais uma tourada em directo na sua emissão. O anterior Provedor do Telespectador recebeu milhares de queixas, considerou que "as touradas não são serviço público" e a RTP reduziu as transmissões para três touradas/ano. Há que continuar a insistir e contestar o investimento neste tipo de conteúdo, por isso, a vossa opinião conta!

 

Em dois minutos apresentem uma queixa pela transmissão de touradas na RTP enviando um email para:

provedor.telespetador@rtp.pt

 

Em alternativa enviem a vossa queixa por aqui:

https://goo.gl/C6x2VQ

 

 

RTP20046694_1587758787921588_1905919220780130407_n

 

Eis a minha mensagem:

 

Exmo. Senhor Provedor do Telespectador,

 

Ao tomar conhecimento da transmissão de mais uma tourada na emissão da RTP1, venho por este meio apresentar a minha queixa e indignação pela insistência da Administração da Televisão Pública em promover um conteúdo que não é consensual na sociedade portuguesa, que implica violência e maus tratos contra animais, além das vítimas humanas e acidentes com imagens de grande violência que são inerentes a esta prática. 

 

Aproveito esta ocasião para transmitir a V. Exa uma sugestão do que deveria ser a postura da estação pública de televisão em relação à tauromaquia:

 

- A RTP deveria reger-se por uma ética que recusasse a emissão de actividades que comportam violência real (e fomentam o exercício de violência contra animais e pessoas). A Lei n.º 92/95 de 12-09 (na redacção da Lei n.º 19/2002 de 21-07) proíbe expressamente “todas as violências injustificadas contra animais (...) infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal” (art.º 1.º, n.º 1). E embora esta mesma lei faça excepção expressamente às touradas, não o faz aduzindo que elas não são violentas (nem o poderia fazer, tendo em conta que as touradas implicam a inflicção de sofrimento cruel, intenso e prolongado a animais). Independentemente de as touradas serem legalmente permitidas em praças de touros, o tipo de violência que implicam deveria ser, para a RTP, um argumento com mais peso do que qualquer outro (seja ele qual for) e determinar a sua não transmissão;

 

- A RTP deveria respeitar os muitos portugueses que, tal como eu, sentem pela tauromaquia uma profunda repulsa - sentimento muito mais forte do que um simples “não gostar” -, abstendo-se de emitir práticas tauromáquicas, que de “espectáculo” nada têm;

 

- Sendo a tauromaquia um tema fracturante da sociedade portuguesa, a RTP, enquanto televisão do Estado, jamais deveria envolver-se promocional, logística e financeiramente na promoção, organização e exibição de touradas. Fazendo-o, deveria, no mínimo, ser imparcial e proporcionar à defesa dos animais e à oposição às touradas o mesmo apoio que presta à tauromaquia – mas nada disto acontece, numa televisão em relação à qual, nem mesmo quem decidir boicotá-la por abominar touradas, passa, por esse motivo, a ter direito à isenção de pagamento de contribuição audiovisual.

 

Ainda mais uma achega:

Gostaria de ser informada por que é que a RTP2, dizendo-se CULTA E ADULTA, anuncia espectáculos de massacre e tortura de bovinos, vulgarmente chamados "corridas de touros" ou "touradas" a serem transmitidas na RTP1?

 

Na expectativa de que V. Exa. considere este meu protesto provido de razão, apresento a minha mais veemente indignação pela RTP continuar na senda do primitivismo e da incultura, e espero que os administradores ouçam finalmente os seus espectadores e o seu Provedor, que já considerou que a televisão pública não deve emitir corridas de touros, abstendo-se de promover as touradas na sua emissão. 

 

Com fé e esperança no triunfo da lucidez,

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:31

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Outubro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

«Bicadas do meu Aparo»: «...

Referendo para abolição d...

Apoiar um Referendo contr...

Que ligação terá ser cat...

Europa enfraquece protecç...

Hoje é um dia decisivo pa...

«A loucura como hipótese»...

Fogos florestais: em Port...

Triunfo histórico: Colômb...

«Bicadas do Meu Aparo: “...

Arquivos

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt