A época dos trogloditas é anunciada com pompa, mas sem circunstância, na comunicação social.
É o Portugal terceiro-mundista que sai das cavernas onde esteve enfiado, de dentes afiados e unhacas de fora à espera do momento de atacar e torturar as vítimas indefesas, que lhes servirão para apaziguar os demónios que lhes retorcem as entranhas e os fazem babar de prazer.
Tudo isto é desprezível: a notícia, a prática da barbárie, e todos os que nela estão envolvidos. Todos.
Vai começar a época em que as irracionais bestas humanas atacarão indefesos, inocentes, inofensivos e racionais bovinos e cavalos, para satisfazerem um desejo mórbido e obscuro, como podemos ver neste vídeo, que corre mundo, a sujar o nome de Portugal.
Tauromaquia: crueldade, ignorância, futilidade
A vergonha de Portugal
E a selvajaria só poderia começar em Mourão, no profundo e atrasado Alentejo.
Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da associação portuguesa de empresários tauromáquicos (apet), disse estar animado com a temporada selvática que se aproxima, acentuando que nos últimos tempos têm surgido mais empresários a querer investir na tauromaquia, sendo este um sinal de que "é um negócio com interesse”, ou seja, é um negócio chorudo, porque continuam a viver às custas dos parvos que pagam impostos, enquanto chove nas escolas portuguesas.
E tudo isto para que uma minoria sádica e psicopata, com desvios comportamentais e mentais acentuados, possa satisfazer desejos mórbidos, doentios e ir masturbar-se mentalmente para as arenas.
Tudo isto com o apoio do governo português e da igreja católica, que permite que Santas e Santos católicos, a Mãe de Deus e o próprio Deus sejam celebrados com tortura e muito sangue de indefesos seres vivos.
Nem o mais primitivo homem das cavernas tinha um tão primário comportamento.
Acordem! Estamos no século XXI depois de Cristo!!!!!!
Que maravilha! A alegria deste elefantinho é comparável à de uma criança humana....
E dizer que a besta humana anda a exterminá-los em nome de uma infinita estupidez!!!!!
Os abusadores e montadores de Cavalos não sabem (como poderão saber se não lhes vêem a expressão de dor?) o quanto os Cavalos sofrem ao serem montados.
Atente-se na expressão desesperada deste Cavalo utilizado numa corrida… Se ao menos o animal homem da espécie horribilis tivesse inteligência para se colocar no lugar destes magníficos animais, eles poderiam viver felizes, em liberdade, como merecem…!
Origem da foto: http://odeiorodeio.com/site/corridas-de-cavalos/ onde encontram uma reportagem completa sobre as ignominiosas corridas de Cavalos.
Sônia T. Felipe (***) estudiosa desta matéria, escreveu um texto no Facebook onde deixa muito claro, o que para muitos de nós é absolutamente óbvio, mas que os cegos mentais se recusam a entender.
Diz-nos esta doutora em Filosofia Moral que nem tudo o que causa profunda dor aos Cavalos, usados para tracção e atracção turística, ou para serem montados, pode ser visto através de uma fotografia, como a que ilustra este texto.
As fotos mostram muitos sinais que evidenciam a tortura sofrida pelo animal. Mas há lesões internas que as fotos não podem mostrar, e são precisos exames médicos, como a endoscopia, cintilografia, radiografia e outros testes neurológicos, para se comprovar a aflição desses animais sensíveis, inteligentes e racionais, provocada pelas úlceras estomacais.
Só exames mais específicos podem constatar a agonia deles por respirarem pela boca e com a garganta seca (por causa do freio que pressiona a língua e não os deixa engolir normalmente a saliva), levando para dentro do pulmão as partículas de poeira, aspiradas na marcha rápida.
Só exames radiográficos e similares podem constatar as hemorragias pulmonares, causadas pelo esforço extraordinário de puxar cargas ou da velocidade, no caso das corridas.
Só exames cuidadosos podem conferir as inflamações e dores de artrite e artrose, dos nervos e tendões, das cartilagens que formam as patas.
Enfim, só exames mais específicos podem localizar as lacerações na pele, originadas pelas chicotadas, pelos paus e correias e esporas que fazem fricção nos seus corpos quando puxam cargas ou são montados.
Sônia T. Felipe refere ainda que a agonia dos cavalos e das éguas é infinita. Quase não há uma parte do corpo deles, quando são usados para tracção e montaria, que não fique lesada e não lhes cause imensa dor.
Apesar de parecerem fortes e resistentes, os Cavalos têm um corpo extremamente delicado. São seres vivos que têm um organismo extraordinariamente sensível e vulnerável, quando escravizados e privados da liberdade que o seu éthos equino requer, explica Sônia T. Felipe.
Todos os seres vivos têm o seu próprio éthos, ou seja, do ponto de vista antropológico, o éthos constitui os traços comportamentais que nos distinguem uns dos outros.
E de acordo com esta cientista, éguas e cavalos, vacas e bois, não expressam a dor, pois evoluíram com inteligência e sensibilidade para saberem que se o fizerem, mesmo os condenados à escravidão, através da subjugação humana, quando tentam domá-los, serão literalmente mortos pelos seus predadores mais perigosos: os animais humanos.
Segundo ainda Sônia T. Felipe, sai mais barato comprar um cavalo novo para substituir o cavalo desgastado pela tortura a que é submetido, do que pagar tratamentos para tantos males que o processo de domesticação e a escravidão lhes causam.
A morte é o destino do animal que expressa a sua agonia infinita. E esta agonia só é “vista” pelo animal humano no dia em que os equinos (cavalos ou éguas) caem mortos, ainda atados aos apetrechos das carroças ou charretes que puxam à custa de toda essa dor e do tormento que os abate no meio da rua. E o feitor dessa escrava ou desse escravo pensa que essa morte foi sem aviso prévio. Não foi.
Assegura Sônia T. Felipe que o animal deu bastantes avisos de que estava doente e sofredor. Mas a mente e a linguagem humanas são demasiado atrofiadas para captar e traduzir os sinais da dor e do sofrimento emitidos pela linguagem equina.
E pensar que há milhares de anos o homo horribilis tortura estes seres magnificamente divinos, sensíveis, afectuosos e também racionais…
(***) Sônia Teresinha Felipe é doutorada em Filosofia Moral e Teoria Política pela Universidade de Konstanz, Alemanha, professora da graduação e pós-graduação em Filosofia; e do doutorado interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil), orientou dissertações e teses nas áreas de teorias da Justiça, Ética Animal e Ética Ambiental.
É pesquisadora permanente do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, Membro do Bioethics Institute da Fundação Luso-americana para o Desenvolvimento, e é autora de Ética e Experimentação Animal: Fundamentos Abolicionistas, Edufsc, 2007; e Por Uma Questão de Princípios, Boiteux, 2003.
Fonte:
Um golfinho bebé é separado da mãe para ser levado para um aquário.
As imagens são de partir o coração.
No Japão, uma jornalista pôde gravar, entre lágrimas, como a mãe de uma cria de golfinho lutou, sem êxito, para evitar que cinco “homens” (da espécie homo horribilis) a separassem do seu filho, para levá-lo para um delfinário. A tentativa violenta da mãe para impedir que lhe levassem o bebé, esmaga a nossa consciência.
Os delfinários e jardins zoológicos são verdadeiros cárceres de animais cativos, que vivem em círculos numa piscina, deixando-se morrer de tristeza.
Não contribuas para este negócio!
Põe-te sempre no lugar dos animais!
Boicota os delfinários e zoológicos.
No Parlamento português aprovam-se leis e decretos a fingir que se está muito preocupado com o bem-estar dos animais não humanos, mas na prática eles continuam a ser maltratados a todos os níveis, incluindo os “protegidos” e considerados mais animais do que outros: os Cães e os Gatos.
Só que as Cinco Liberdades, para que possamos considerar que existe bem-estar animal, não são minimamente cumpridas, nem quem as faça cumprir em Portugal.
Isto vem a propósito de uma notícia que anda a circular no Facebook, mas já tem umas barbinhas brancas: «Marcelo impede abate de animais».
A notícia informa que Marcelo Rebelo de Sousa promulgou um diploma que estabelece medidas para a criação de uma rede de centros de recolha oficial de animais que, por maldade humana ou descuido, vivem abandonados nas ruas das cidades, vilas e aldeias de Portugal, proibindo deste modo o abate como forma de controlo da população, privilegiando a esterilização.
Este diploma, aprovado por unanimidade em votação final global a 9 de Junho de 2016, é um texto de substituição apresentado pela Comissão de Ambiente, mas tem por base um projecto de lei do PCP e uma iniciativa de cidadãos.
Sobre isto, e como Defensora dos Direitos de Todos os Animais (Humanos e Não Humanos) tenho a dizer o seguinte:
Espero que o senhor presidente da República Portuguesa, em sintonia com a Assembleia da República e com o PCP, promulgue, muito brevemente, o diploma da Abolição das Touradas, demonstrando que já não é aficionado dessa prática bárbara, até porque não condiz nada com o “presidente dos afectos” que diz ser, e que é coerente com a sua postura, pois, como todos sabemos, nenhum animal é mais animal ou menos animal do que o outro.
Também espero que as leis e decretos sobre o bem-estar animal englobe todos os animais, e não só os Cães e os Gatos, até porque, por unanimidade, os deputados da Nação reconheceram há pouco tempo que os animais não humanos já não são “coisas”.
Também espero que o PCP não funcione com dois pesos e duas medidas quanto a esta matéria, e considere os Touros e os Cavalos animais sencientes e não “coisas” para divertimento dos sádicos. É que é o único partido que se diz de esquerda, (e mais uns tantos socialistas) que vota com a direita esta matéria.
Portugal precisa de EVOLUIR em relação ao modo como trata todos os seus animais não- humanos, porque o grau de civilização de um povo mede-se por esta bitola, e quem o diz não sou eu: é Mahatma Gandhi, aquele que era um ser cósmico e, por o ser, tinha uma Alma Grande.
Isabel A. Ferreira
Fonte da notícia:
http://www.tuga.press/marcelo-impede-abate-animais/
A caça traduz-se na exteriorização do instinto mais primário que existe no animal humano: o instinto de matar por prazer.
Não é necessária a intervenção do animal humano para a conservação das espécies. A própria NATUREZA encarrega-se disso muito sabiamente.
«Caçar é provocar susto, sofrimento com ferimento mais ou menos rapidamente mortal, que vitima animais inocentes e nascidos para viver e sobreviver e até por vezes pessoas. Torna insegura a presença na natureza e polui. Incomoda e até indigna muitas pessoas. Existem métodos de controlar populações, equilibrada e responsavelmente, causando menos sofrimento e risco, que deveriam ser estudados, decididos e postos em execução por entidades competentes».
(Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
Galgueiros numa caçada. EFE/ Archivo
Ecologistas espanhóis desmascaram cientificamente sete mitos do sector da caça
(E o que serve para Espanha, serve para Portugal, onde tudo se passa do mesmo modo)
Madrid - La Oficina Nacional de la Caza, que aglutina 80% dos caçadores federados em Espanha, tem por lema: «Fazemos parte da natureza», definindo-se a si mesma como conservacionista (que defende a protecção e a conservação dos recursos naturais e do meio ambiente), “comprometida com o meio ambiente”, “defensores da natureza, da vida selvagem e dos habitats”, e entre as suas missões destaca a de “defender a caça como a actividade mais ética e sustentável na gestão dos espaços naturais”.
O mesmo ocorre com outras associações do sector cinegético, como a Aproca, em Castilla La-Mancha: “O objectivo da Aproca é a defesa de uma utilização racional e sustentável do ambiente natural e da floresta, de modo que todas as actividades da Associação sejam desenvolvidas no mais absoluto respeito pelo meio ambiente, pela conservação da natureza, pela preservação e equilíbrio entre a flora e a fauna doméstica e selvagem, e pela protecção de espécies ameaçadas de extinção, bem como as autóctones”, dizem no seu próprio site. (L. Villa (- Luchiva)
Devido a mensagens como estas, em que se vincula a actividade da caça a um labor da natureza, a organização Ecologistas en Acción publicou um extenso relatório em que desmascara cientificamente alguns dos argumentos do sector e os mitos que envolvem as actividades da caça que, de acordo com estatísticas oficiais, matam cerca de 25 milhões de animais por ano, em Espanha.
«Embora seja verdade que a caça em Espanha a cada ano que passa é praticada por um menor número de caçadores, o sector no seu todo foi se fortalecendo como um lobby social e económico reagindo assim à crescente consciência ambiental de toda a sociedade», assinala o relatório, elaborado pelo biólogo Roberto Oliveros, a partir de uma compilação de estudos e documentos técnicos e científicos.
Os ecologistas resumiram os resultados da sua investigação em sete “verdades sobre o impacto da caça em Espanha” (o mesmo para Portugal):
A caça:
1 - Consiste em matar animais por diversão ou por negócio
A caça sustenta-se basicamente através de duas actividades: uma desportiva ou de competição e outra comercial, baseada no turismo e nas explorações cinegéticas.
Advertem os Ecologistas que embora não existam dados oficiais completos e fiáveis sobre o volume de dinheiro gerado pela Fundação FAES, vinculada ao PP, os lucros em 2007 cifram-se em mais de 2.750 milhões de euros. O presidente da Federação Espanhola de Caça, Andrés Gutiérrez Lara, observou que em 2004, além desse montante, a caça movia outros 6.000 milhões em dinheiro sujo, sem facturas.
Além disso, os ecologistas destacam que o sector é composto por um pequeno número de pessoas (330.000 federados e 848,243 licenças em 2013), geralmente ricos, como grandes latifundiários, banqueiros, empresários, aristocratas, políticos e membros da magistratura e das forças de segurança. «O seu trabalho nos últimos anos destacou-se pelos ataques às normas de conservação da natureza e protecção animal a nível europeu e estatal, e por uma total ausência de autocrítica das práticas ilícitas», asseguram.
2 - Não é compatível com a conservação da biodiversidade
Proveniente apenas da caça directa morrem por ano cerca de 25 milhões de animais em Espanha. A isto deve ser adicionada a perda de biodiversidade pelos efeitos indirectos: caça furtiva e largada de animais, introdução de espécies invasoras ou exóticas, cercas de caça e outras infra-estruturas. Os ecologistas destacam que como resultado da caça, outras espécies emblemáticas e protegidas, como o urso cinzento, o lince ibérico ou o lobo, também são mortos. Além disso, as sanções pelo uso de venenos em áreas de caça têm vindo a aumentar todos os anos. Nem nas áreas naturais mais protegidas, como parques nacionais, foi proibida esta actividade, que goza de uma moratória até 2020, para permanecer activa nestes lugares.
3 - Converte os coutos de caça em explorações intensivas e em campos de tiro
Cada vez mais a caça é exercida sobre animais criados em explorações agrícolas e libertados em coutos para serem caçados logo de seguida, como 1.350.000 exemplares de perdizes vermelhas lançados em áreas de caça intensiva em 2013. A Ecologistas en Acción observa que isto provoca “graves desequilíbrios nos ecossistemas, deslocando e prejudicando populações autóctones e a propagação de espécies exóticas e / ou invasoras como o Carneiro-da-Barbária, o Muflão-asiático (ovelha) ou a codorniz japonesa.”
A província de Guipúzcoa é um dos cenários de caça furtiva de aves em Espanha, algo preocupante se considerarmos que se trata de uma zona importante de trânsito migratório para as aves migratórias.
4 - Não serve para controlar nem a fauna nem as superpopulações
A Ecologistas en Acción argumenta que é precisamente a prática da caça que muitas vezes provoca a superpopulação de algumas espécies, devido às largadas de animais ou à alimentação suplementar. Também pelas tentativas de caçar machos, que são os que mais troféus obtêm, gerando uma "descompensação" nas espécies. Além disso, uma recente sentença do Supremo Tribunal considerou que a caça e a pesca “a sua manutenção por tempo indeterminado, não se agravamento longe de servir o propósito de erradicação de espécies exóticas ou invasoras, determinam”.
5 - Limita os direitos da maioria dos cidadãos
As actividades de caça acumulam denúncias pelo corte de caminhos públicos, cursos de água ou vias pecuárias, por permitir que a caça seja preponderante em florestas públicas e áreas protegidas ou à intenção de causar possíveis inconvenientes involuntários às espécies de caça, como a actual lei de caça de Castilla-La Mancha. O relatório assegura que uma média de 28 pessoas morrem por ano, e não apenas caçadores, pela utilização de armas de fogo na caça.
6 - Não favorece o desenvolvimento rural
80% do território espanhol integra coutos de caça com actividade durante a maior parte do ano. Um estudo de 2014 sobre as montanhas da Andaluzia concluiu que as actividades de autoconsumo ambiental, uso recreativo e conservação da biodiversidade ameaçada são mais rentáveis do que a caça em termos económicos. "A caça não só não favorece o desenvolvimento do meio rural, como limita futuras possibilidades de desenvolvimento dos meios menos desenvolvidos economicamente” assinala o relatório.
7 - Não só mata, como também maltrata
Estima-se que no final da temporada da caça, por ano, sejam abandonados em Espanha cerca de 50.000 galgos. Outros são enforcados ou atirados a poços, como aconteceu a uma centena de cães na localidade toledana de Villatobas, em 2009. Os ecologistas apontam que tão-pouco as espécies cinegéticas escapam à tortura, tais como as raposas caçadas pelos cães de toca, os javalis caçados com lança, ou o tiro aos pombos, ainda borrachos, etc..
Particularmente notável é que “na maioria dos regulamentos cinegéticos se considere os cães e gatos abandonados sujeitos a captura por parte dos caçadores através de disparos ou armadilhas sem que a eles se aplique a lei de protecção animal. Esta medida leva à morte milhares de animais de estimação, com escasso controlo por parte das autoridades” conclui o relatório.
Fonte:
(Tradução: Isabel A. Ferreira)
Mais uma vez, em Portugal, faz-se da morte de um ser senciente, uma festa, apesar da unanimidade conseguida no Parlamento quanto ao novo estatuto jurídico dos animais.
Os animais não-humanos já não são considerados objectos, mas isto foi aprovado apenas para constar no Código Civil, sem serventia prática alguma?
E a vergonha da matança de Porcos continua, numa localidade que sabemos ser civilizacionalmente atrasada, é certo, mas serão as autoridades assim tão atrasadas também, que permitam uma acção tão troglodita?
É que estamos a falar de uma "festa" assente na morte de um ser senciente, com a inteligência de uma criança humana de três anos.
Sabemos que os animais carnívoros matam, para se alimentarem. Mas apenas o animal humano carnívoro mata, diverte-se com essa morte e depois alimenta-se do fruto do seu cruel divertimento.
E isto não condiz com as mais básicas regras da civilização.
Por isso apelamos novamente às autoridades para que suspendam esta iniciativa, que envergonha Portugal e os Portugueses civilizados, evoluídos e sensíveis.
Fonte:
E mais um santo cristão a ser celebrado num macabro ritual pagão onde os Cavalos são as vítimas
Na província espanhola de San Bartolomé de Pinares ainda se sofre de uma peste negra que é purificada pelo fogo, tal como era na época dos romanos, na qual superstições, geradas pela mais profunda ignorância, alienava um povo ainda muito pouco evoluído.
E isto é uma coisa de doidos completamente varridos... Quando pensamos que já vimos tudo, ainda há algo que nos surpreende. Na verdade, a crueldade do animal pré-humano não tem limites...
A isto chama-se Festival Luminárias, e celebra-se anualmente em São Bartolomeu de Pinares em honra de Santo Antão, que dizem ser o padroeiro dos animais (imaginemos o que não fariam aos animais se não fosse padroeiro) …
O ritual celebra-se anualmente, e os Cavalos (seres extremamente sensíveis) são conduzidos por montadores endoidecidos, através do fogo, em mais uma tradição bárbara, com cinco séculos de existência, isto é, vem desde a época em que os romanos acreditavam que o fumo purificava os que sofriam da peste negra, nome pela qual ficou conhecida, a pandemia de peste bubónica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou cerca de 75 milhões de pessoas.
Estava-se então na Baixa Idade Média. E foi nessa época que a mentalidade do povo de São Bartolomeu de Pinares ficou cristalizada.
Hoje, já no século XXI, essa peste negra tem outro nome: chama-se ignorância, da mais pura e crua e infinita…
Este é um ritual absolutamente arcaico, assente no mais profundo obscurantismo, ainda bastante enraizado na população local, muito atrasada civilizacionalmente, que vagueia num passado remoto, já morto e enterrado há séculos, mas pior do que isso, uma população que se recusa veementemente a dar o salto para o século XXI, e diz orgulhar-se deste ritual medieval. E a igreja católica é cúmplice e as autoridades locais promovem.
Durante o festival, montadores a cavalo saltam sobre o fogo para limpar os animais e receber a graça do santo para o ano seguinte.
Algo completamente medieval, e que já foi deixado para trás pelos povos que foram evoluindo, mais ainda não em Espanha. Não em São Bartolomeu de Pinares.
Algo que deveria envergonhar o reino de suas majestades os Reis de Espanha: Filipe VI e Letízia.
Mas nós por cá, em Portugal, não lhes ficamos atrás. As nossas majestades republicanas ainda promovem e apoiam rituais tauromáquicos, equestres, suínos, felinos, caninos, columbófilos entre outros, que remontam aos tempos das majestades monárquicas.
Isabel A. Ferreira
Um texto do médico veterinário Dr. Vasco Reis
Para ler e reflectir… e depois disto só quem for completamente acéfalo é que continuará a dizer que os Touros e os Cavalos não sofrem…
Aqui estão os embriões de um Cavalo, de um Bovino (Touro) e de um Ser Humano. Quem conseguir dizer que embrião pertence a qual espécie... saberá muito mais do que imagina… Mas se não souberem, perguntem e responderei. E depois pasmem-se...
«Touro, Cavalo, Homem»
Por Dr. Vasco Reis - (médico-veterinário)
Nas três espécies:
O desenvolvimento embrionário é idêntico nas primeiras fases e pouco diverge nas fases seguintes, além de aspectos morfológicos e de alguns órgãos não essenciais.
Pode verificar-se que o esquema anatómico (aparelhos e sistemas) é comum; fisiologia e neurologia são idênticas.
A semelhança de sistema nervoso (centros nervosos, nervos) é flagrante.
A partir de encéfalos (central onde se processa o sentir, o pensar, o compreender, o decidir, o reagir) com estruturas correspondentes nas 3 espécies, é de se esperar que senciência/sentidos, emoções, consciência, sentimentos, estados de disposição, reacções sejam muito semelhantes nas três.
Os vários comportamentos confirmam isso mesmo, implicando semelhanças de necessidades (ar, alimento, água, movimento, espaço, liberdade); de sentidos; de consciência do que se passa à volta; de inteligência; de sentimentos; de emoções; de humores; de reacções a agressão, dor, ferimento, susto, prisão, cio; de confiança e desconfiança; de amizade; de sentido de guarda e de protecção; de ligação sentimental maternal, filial, paternal, fraternal, de grupo; de gosto por carícia, por desafio, por provocação, por brincadeira, etc.
Agressão a um touro ou a um cavalo - seres sencientes - é causadora de sofrimento, não muito diverso do que sofreria um ser humano em circunstâncias análogas.
Sofrimento físico (dor) é fundamental para compelir o ser a defender-se, a afastar-se do agente causador e a procurar segurança e alívio. A dor é assim fundamental e imprescindível para a defesa e a sobrevivência do ser e da espécie.
Não é reacção que se ponha de lado com mais ou menos excitação ou com mais ou menos hormonas (ao contrário do que Illera pretende na sua pseudociência).
As plantas são seres desprovidos de sistema nervoso e, portanto, não podem sentir dor, não têm consciência, não podem reagir rapidamente, não podem fugir. Não sofrem!
Vasco Reis, médico veterinário
Aljezur, 13 de Janeiro de 2014.
Fonte:
https://www.facebook.com/vmmreis/posts/1206826349407743?notif_t=notify_me¬if_id=1484337081059237
Uma ideia, guião e voz de Carlos Chavira.
O vídeo foi produzido com o único propósito de agitar a consciência do nosso Planeta.
…
Humanos. Que palavra incrível!
Somos considerados a espécie mais inteligente do Planeta. No entanto…
… somos a pior de todas as espécies.
O que fazemos neste mundo? Quem nos trouxe aqui? Qual a nossa missão no Planeta? Talvez nunca possamos entender, mesmo quando parece que a nossa única missão é acabar lentamente com ele e com as suas espécies.
Já pensaste que talvez este Planeta não nos pertence, e ainda assim cuidar dele está nas nossas mãos?
Os outros animais estavam aqui muito antes de nós. Somos apenas os seus convidados. Temos vindo a invadir o seu território e estamos a destruir o seu habitat.
Eles suportaram-nos durante séculos, perdoaram-nos inúmeras vezes e continuamos a ignorar a situação deles.
Temos sido os seus sequestradores, os seus assassinos. Ainda assim aceitam-nos como seus donos.
Somos a única espécie que ataca, destrói, aniquila, contamina e extingue por ambição ou só para viver um pouco melhor.
O mundo é teu, é nosso, é de todos nós. Ainda assim, lembra-te que o mundo também é deles e temos de entender que eles não nada podem fazer para se salvarem e muito menos para salvar o Planeta.
O planeta Terra está a morrer, estamos a destruí-lo de forma vertiginosa e ele está faminto de amor. Não lhe sobra muitas forças e apesar de tudo, continua generosamente a dar-nos os melhores espectáculos desde que cá chegámos.
O Planeta tem sido o melhor anfitrião da nossa espécie. Não merecerá o nosso reconhecimento?
Se nos foi dada a capacidade de falar, pensar, criar, construir e ajudar, porque simplesmente nos calamos, ignoramos, destruímos e matamos?
Abre os olhos, tu também estás a morrer junto com o seu Planeta, o único planeta no nosso sistema solar onde nos foi dado o privilégio de viver.
Somos milhares de milhões neste Planeta, somos uma espécie pensante, racional, dominante, por que não nos damos conta disso?
Somos capazes de conquistar países, a Lua, e inclusive planetas. Ainda assim não somos capazes de conquistar os nossos próprios corações.
Toca o teu coração, sente o que está a dizer, ouve aquilo que ele pede de forma gritante e entendamos que precisamos de coexistir no mesmo planeta.
Começa por te mudares a ti mesmo. Faz essa proposta a ti mesmo, faz com que os teus filhos saibam e entendam, e que os mais velhos se lembrem que no dia em que a Humanidade deixar de existir e alguma outra espécie encontrar o nosso planeta, verão que fomos uma espécie que se equivocou, que caiu, porém, levantou-se e corrigiu os seus erros.
O Planeta já não é o mesmo e já não podemos esperar mais. Todos sabemos o que precisamos de fazer. O tempo urge. O futuro do planeta está nas tuas mãos. Ajuda-o, porque o planeta Terra és tu.
Que a indiferença não te vença.
Partilha-o agora mesmo, ainda vais a tempo…
Carlos Chavira