O Mundo avança… e Portugal continua especado no passado…
Guillermo Amengual Cantallops
Coordenador da Campanha| AnimaNaturalis Internacional
Finalmente! Saímos do Parlamento das Baleares, com uma grande notícia na mão: A Câmara acaba de aprovar a proposta não legislativa promovida pela campanha Mallorca Sin Sangre (Maiorca Sem Sangue), pela qual se instará o Governo a proibir as touradas. Um dia histórico para os animais!
A partir de hoje, as Baleares começam a despedir-se das touradas, para sempre. Com a aprovação da proposta no Parlamento, vamos avançar até conseguir que a lei ponha definitivamente fim às touradas, e ao dinheiro público esbanjado nesta barbárie.
Anos atrás, pensar na abolição das touradas parecia impossível. Hoje, é um sonho cada vez mais perto. Hoje, é tempo para reunir o máximo de apoio para a nossa campanha Maiorca Sem Sangue. Junta-te à nossa luta!
Apoia a nossa campanha. Convida os teus amigos a assinar a nossa petição - Invita a tus amigos a firmar nuestra petición
Estamos na recta final de uma batalha que mudará a vida dos animais para sempre.
Quando todas as arenas estiverem vazias, devido à abolição da tauromaquia, a vitória levará o teu nome. Não descansaremos até que chegue esse momento.
Vamos em frente, pelos animais!
O Mundo avança, e Portugal continua no passado…
A orangotango Sandra, pioneira sobre o reconhecimento dos animais como sujeitos de direitos na Argentina – Foto: Natacha Pisarenko AP sandra
Animais têm sentimentos. É o que reconhece o parlamento francês a partir desta quarta-feira (28) após um ano de intensos debates na Assembleia Nacional. Finalmente o parlamento votou a leitura final do projecto de lei sobre a modernização do código civil idealizado pela ONG Fondation 30 Million Amis que altera o status jurídico dos animais no país, actualizando a legislação penal vigente e reconhecendo os animais como seres sencientes (novo artigo 515-14) e não como propriedade pessoal como o antigo artigo (artigo 528). Desta forma, os animais não são mais definidos por valor de mercado ou de património, mas sim pelo seu valor intrínseco como sujeito de direito. Segundo a ONG idealizadora do projecto, esta virada histórica coloca um fim a mais de 200 anos de uma visão arcaica do Código Civil francês em relação aos animais. Finalmente os parlamentares levaram em conta a ética de uma sociedade do século XXI.
O Código Civil da França foi elaborado por Napoleão em 1804 e os animais eram considerados como bens de consumo, principalmente para trabalho forçado em fazendas. Até então, a representatividade legal dos animais na França perante os tribunais era mínima.
Segundo o jornal The Local, a França obtém um poderoso lobby agrícola, a FNSEA, juntamente com alguns políticos pressionavam o parlamento expressando preocupação de que a mudança na legislação poderia prejudicar os interesses dos agricultores e criadores de gado particulares.
A vitória abre importante precedente para a vida dos animais no território e um respiro para as organizações protectoras da causa animalista.
Por definição, senciência é a capacidade de sentir, atribuição dada pelos especialistas há muito tempo aos animais. O parlamento francês finalmente percebeu algo que muitas pessoas já sabiam: os animais são capazes de vivenciar seus próprios sentimentos: Dor, amor, felicidade, raiva, alegria, amizade e tantos outros. A diferença agora é que este direito é reconhecido de forma legal no código civil do país.
Um pouco antes, o Supremo Tribunal de Justiça da Argentina também declarou parecer favorável aos direitos animais, concedendo a uma orangotango chamada Sandra, o status de “pessoa não-humana”, um exemplo para toda a América Latina. Outras nações podem se espelhar nestas mudanças e desencadear acções que abracem os animais como sujeitos de direitos perante os tribunais.
A mudança não foi fácil e só veio depois de duros empurrões dados pela Fondation 30 Million Amis (Fundação de 30 Milhões de Amigos), principal organização francesa no auxílio do projecto apresentado ao parlamento e cujo presidente Reha Hutin trouxe a público a actual situação dos animais na França, dizendo: “O país está para trás no que se refere a leis de bem-estar animal.”
Uma coisa é certa, reconhecendo os animais como seres sencientes a França dá um passo na direcção correcta, mas o país ainda tem muito trabalho a fazer para se desvincular da má fama perante os animais, já que uma proposta para proibir as touradas foi rejeitada em 2012 e o país ainda é considerado a capital número um de produção de foie gras no mundo.
Fonte:
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, em Portugal, este texto foi reproduzido, via corrector automático, para Língua Portuguesa)
A ONU recomenda. Contudo, se estivesse mesmo interessada em defender a saúde mental das crianças, não “recomendaria” tal coisa, porque todos sabemos que estas recomendações caem em saco roto.
Se a ONU estivesse interessada em defender a saúde mental das crianças, EXIGIRIA, isso sim, a ABOLIÇÃO de tal prática que prejudica não só a saúde mental das crianças como dos adultos que a ela assistem ou nela participam.
A ONU já se pronunciou em relação a esta matéria, em Portugal, e em Portugal continua tudo na mesma, porque as autoridades não mexem uma palhinha para que a recomendação seja cumprida.
A ONU está tão interessada em que as crianças não presenciem, nem participem em touradas, como eu estou interessada em tourear.
«O Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas (CDC) insta mais uma vez, dois países com práticas taurinas – França e Peru – a alterar a sua legislação no sentido de impedir que as crianças e jovens participem ou assistam a touradas e eventos tauromáquicos, já que estes são prejudiciais à sua saúde, segurança e bem-estar.
O Comité tornou hoje pública a sua posição, depois de examinar as principais violações ao cumprimento da Convenção dos Direitos da Criança nos dois países, com base em relatórios temáticos apresentados pela Fundação Franz Weber no âmbito da campanha “Infância sem violência”. Desta forma os relatórios do Comité dos Direitos da Criança dirigidos ao Peru e França, classificam a tauromaquia como uma aCtividade de “extrema violência” que prejudica o bem-estar físico e emocional dos mais jovens.
No caso da França, o CDC advertiu o Governo a “aumentar os esforços para mudar as tradições violentas e as práticas que prejudiquem o bem-estar das crianças, incluindo a proibição do acesso das crianças a touradas e performances associadas.”
No relatório dirigido ao Governo peruano a tauromaquia é apontada como “uma das piores formas de trabalho infantil”.
Com esta postura, a ONU consolida a sua posição a respeito da violação que causa esta aCtividade nos Direitos da Criança, sendo já cinco os países com aCtividades tauromáquicas examinados, e a todos eles o Comité instou para que assegurem a proteCção da infância afastando as crianças e jovens da “violência da tauromaquia”.
Recordamos que a 5 de Fevereiro de 2014 o CDC incluiu a “violência da tauromaquia” no relatório dirigido a Portugal com a seguinte advertência: “O Comité, com vista à eventual proibição da participação de crianças na tauromaquia, insta o Estado Parte a adoPtar as medidas legislativas e administrativas necessárias com o objeCtivo de proteger todas as crianças que participam em treinos e aCtuações de tauromaquia, assim como na qualidade de espectadores”. E, entre outras observações, acrescentou: “O Comité, insta também o Estado Parte, para que adoPte medidas de sensibilização sobre a violência física e mental, associada à tauromaquia e o seu impacto nas crianças”.
Fonte:
http://basta.pt/onu-criancas-nao-devem-presenciar-nem-participar-em-touradas/
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal este texto foi transcrito, via corrector automático, para Língua Portuguesa).
(Sondagem realizada pelo «Blog Contra a Tauromaquia, em Portugal e no Mundo!» de Jorge Amorim)
Como tinha dito, hoje iria divulgar o resultado da sondagem que tinha criado na semana passada, aqui no meu blog. O resultado da sondagem é bem esclarecedor.
No entanto, convém dizer que esta sondagem foi completamente imparcial, ao contrário de uma sondagem realizada em 2010 pelos pró-touradas. Esta sondagem não teve qualquer intervenção da minha parte, no que diz respeito ao resultado. Apenas me limitei a criá-la no Google Docs e a divulgá-la, aqui no meu blog, nada mais.
Uma mentira claramente desmentida!
Aqui fica o resultado da sondagem:
O resultado da sondagem
que na semana passada criei no Google Docs, desmente por completo o resultado de uma sondagem que em 2010 foi criada pelos Pró-touradas, numa empresa de sondagens que tem como director um conhecido pró-tourada.
Depois, de em 2010 ter analisado o PDF da sondagem dos Pró-touradas, foi para mim claro e evidente que essa sondagem foi completamente parcial. Desde logo, a escolha da empresa de sondagens que foi escolhida, não foi por acaso.
Os pró-touradas tinham de escolher uma empresa de sondagens que tivesse ligação ao mundo da tauromaquia, por forma a conseguirem o resultado que queriam.
Faço uma pergunta: será que alguma vez os Pró-touradas seriam capazes de criar, ou de mandar fazer uma sondagem completamente imparcial?
– Claro que não. Pois uma sondagem completamente imparcial, não permite a intervenção deles, para dar o resultado que queriam. Depois, eles sabem que todas as sondagens completamente imparciais, no fim, mostram claramente que a maioria dos portugueses não são pró-touradas. Mostram claramente que a maioria dos portugueses quer a abolição da tauromaquia. Depois, eles não divulgariam uma sondagem, criada ou mandada fazer por eles, que mostrasse que a maioria dos portugueses não são pró-touradas e que a maioria dos portugueses quer a abolição da tauromaquia.
Com esta sondagem que criei, a mentira dos pró-touradas, de que a maioria dos portugueses gosta de touradas, saída de uma sondagem completamente parcial, foi claramente desmentida!
Mário Amorim
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Abram este link para ver o original (a fonte) e cliquem em cada uma das imagens para as verem em tamanho grande!
3412 pessoas responderam à sondagem!
Podem analisar completamente esta sondagem no PDF que criei.
Podem descarregá-lo aqui:
http://www.mediafire.com/view/b2q64yd7rc3tq55/Sondagem.pdf
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Mário Amorim, não nos surpreende este resultado. A tauromaquia, seja em Portugal, seja nos restantes países, que ainda não evoluíram o suficiente para serem considerados CIVILIZADOS, está em franca decadência. (Isabel A. Ferreira)
… isto…
… e estará tudo dito…
Fonte da imagem:
As tradições, verdadeiramente ditas, são uma mais-valia para o legado cultural de um povo.
A tourada não é uma tradição, é tão-só um COSTUME BÁRBARO enraizado nos hábitos de populações que ainda não evoluíram.
Pois… Este é o cerne da questão: há centenas de anos que o animal dito “humano” vem usando e abusando de Bovinos para se “divertir”… e nessas centenas de anos a sua evolução foi ZERO…
Origem da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205923721081226&set=p.10205923721081226&type=3&theater
CRÊS QUE NÃO SOFREM?
É ISTO DIGNO DA HUMANIDADE?