Autarcas de Vila Franca de Xira são a vergonha nacional e dizem ao mundo do atraso civilizacional desta cidade
Uma das particularidades que nos dizem se uma determinada localidade pertence ao mundo civilizado ou ao mundo cavernoso de humanóides que não evoluíram é o facto de ter activa uma arena de tortura de Touros, vulgo praça de Touros, ou práticas primitivas que implicam a utilização de Touros como “divertimento”.
Enquanto nos outros sete países (que em pleno século XXI ainda mantém estas práticas selváticas) a evolução no sentido de pôr fim a “divertimentos” inadequados a seres que se dizem humanos tem vindo a crescer consideravelmente, Portugal continua atolado no lodo, a defender o indefensável, e a distanciar-se cada vez mais da Civilização e da Cultura Culta, e nem o actual governo, dito de esquerda, parece interessado em abolir, de um modo inequívoco, este ignominioso entretenimento de broncos, talvez porque tenha a espinha dorsal demasiado curvada aos lobbies económicos, que são os verdadeiros “governantes” de Portugal.
Vila Franca de Xira encabeça o rol dos municípios com um atraso civilizacional considerável.
Naquela localidade respira-se o ar mofoso das trevas que a envolvem.
Os autarcas vila-franquenses, que já nasceram velhos, estão empenhados em defender a selvajaria, não olhando a meios, ainda que esses meios sejam retirados dos bolsos dos contribuintes.
O que se passou na Assembleia de Freguesia de Vila Franca de Xira, na passada semana, diz do atraso de vida daquela gente que se recusa a evoluir.
Do PSD já sabemos com que contamos. Do PS esperava-se um pouco mais, mas numa terra que deve milhares de Euros à civilização, não há lugar para iluminados: o Partido Socialista apresentou uma moção onde defende a selvajaria tauromáquica, a qual foi aprovada por unanimidade.
A Coligação dita “Novo Rumo”, mas que continua mais velha do que o próprio mundo, liderada pelo PSD, disse esta coisa mirabolante, mais parecendo um discurso de ofuscados:
“Inúmeras vezes, e de uma forma que tem vindo a tornar-se mais frequente e agressiva, outros portugueses movidos por interesses de origem duvidosa nos têm atacado, vilipendiado e ofendido só porque amamos a festa de toiros e queremos ter o direito a vivê-la plenamente e não esperaríamos ouvir do primeiro-ministro a intenção de colocar nas autarquias a função de pôr fim às touradas. Não decidir o seu futuro, mas de forma crua, pôr-lhes fim”.
Pois “senhores” da Coligação dita “Novo Rumo” (que querem mais do mesmo, e nada de novo debaixo do Sol, por isso continuam velhos), quem ataca, quem vilipendia, quem ofende a civilização, a Humanidade e os Touros sois vós, com esse vosso costume bárbaro, rejeitado em todo o mundo, e desprezado pela esmagadora maioria dos Portugueses.
Os autarcas vila-franquenses são uma vergonha para Portugal.
Apenas uma minoria inculta, parada num tempo anterior ao homem das cavernas, ainda defende a selvajaria tauromáquica.
Durante o ano de 2015, tiveram oportunidade de evoluir.
Rejeitaram essa evolução. É chegado o momento da distribuição das Estrelas: de Ferro para os atrasados. De Ouro, para os evoluídos.
Por isso, a Vila Franca de Xira foram atribuídas cinco Estrelas de Ferro (considerado o vil metal), o máximo na escala dos municípios que ao manterem esta macabra e vampírica forma de “diversão”, sofrem de um colossal atraso civilizacional.
***
Mais informação sobre a atribuição das Estrelas, aqui:
ATRIBUIÇÃO DE “ESTRELAS DE OURO” ÀS AUTARQUIAS ANTI-TOURADA E “ESTRELAS DE FERRO” ÀS AUTARQUIAS PRÓ-TOURADA
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/atribuicao-de-estrelas-de-ouro-as-509120
A crescente preocupação com a nossa saúde, o ambiente e o bem-estar de alguns animais não humanos é bem encarada por nós, mas como defensores dos direitos de todos os animais não nos satisfaz, pelo que nos cabe informar e sensibilizar o mais possível.
Os meios de comunicação têm dado relevância às consequências do consumo de carne na nossa saúde e no ambiente, descurando o impacto negativo do consumo peixe, o que tem vindo a causar um abrupto aumento deste. A partilha deste vídeo parece-nos bastante pertinente a fim de desconstruir alguns mitos, como o da “pesca sustentável”, dos supostos benefícios para a saúde do consumo de peixe e, sobretudo, alertar para o brutal sofrimento destes animais.
Não é audível o sofrimento dos peixes quando empalados em ganchos ou quando estes lhes são arrancados das suas bocas enquanto asfixiam mas, se estivermos dispostos a olhar, o seu sofrimento é claramente visível assim como o de qualquer outro ser senciente.
Link do vídeo original (sem legendas)
https://www.youtube.com/watch?v=MLgkrQSRy9E
«Eu não sei como salvar o mundo. Eu não tenho as respostas ou A resposta. Eu não possuo o conhecimento secreto de como corrigir os erros das gerações passadas e presentes. Eu só sei que, sem compaixão e respeito por todos os habitantes da Terra, nenhum de nós vai sobreviver, nem nós o merecemos.» (Leonard Peltier)
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10153466336773705&set=gm.10153286561903775&type=3&theater
(Recebido via-email)
Esta é uma festa pagã realizada em Óbidos, onde se lembra o culto a Santo Antão como Padroeiro dos Animais, conhecida como a Romaria do Santo dos Chouriços...

Origem da foto:
http://www.cm-obidos.pt/News/newsdetail.aspx?news=11e946bb-a97a-4d20-8d91-a4c81c7cfe44
«A tradicional Festa de Santo Antão, em Óbidos, decorre no dia 17 de Janeiro. Este festejo que mistura a componente religiosa com uma outra profana, junta milhares de pessoas, todos os anos, que comem, bebem e divertem-se à volta de diversas fogueiras espalhadas pelo recinto.
Trata-se de uma romaria à ermida de Santo Antão, o santo que protege os animais, no cimo de um cabeço com o mesmo nome, com cerca de 80 metros de altura.
A difícil subida de 150 degraus até à ermida não demove os romeiros que, num misto de religião e profano, se juntam a esta festa em busca de bênção para os seus animais. Numa região onde a agro-pecuária assume um papel importante, esta romaria adquire grande importância.
Durante este dia são feitas promessas com vista à recuperação de um animal doente, ou pedidos de boas ninhadas. Estas promessas são pagas na casa de esmola, ou na sacristia, recebendo em troca uma vela enrolada numa fita de nastro cor-de-rosa previamente benzida. O costume de pagar as promessas em géneros têm-se vindo a perder ao longo dos anos. Esta é a filosofia base das cerimónias.
As velas e fitas benzidas, símbolo de promessas do ano anterior, são oferecidas ao Santo e colocadas junto aos seus pés. Já outros devotos optam por queimar as velas no tabuleiro.
No mesmo local, vendedores de pinhões, laranjas, chouriços, cavacas e outros produtos tradicionais dão origem a uma feira. Os romeiros fazem fogueiras, onde assam os chouriços, que são depois acompanhados por vinho.
À animação, junta-se a música dos acordeões trazidos de casa, prolongando a festa até ao pôr-do-sol.»
***
Resta saber de que são feitos os chouriços…
Serão os tradicionais chouriços de carne de porco?
O Porco não será um animal?
Santo Antão protegerá os animais, excepto o Porco?
Vídeo bloqueado por cauda de direitos de autor?
Será?
Isabel A. Ferreira
Os professores do Conservatório Regional de Portalegre estão com salários em atraso e “alguns já nem sequer têm dinheiro para ir trabalhar».
Em 2014, o Conservatório esteve em risco de fechar, pelo mesmo motivo.
Mas para o clube taurino e escola de toureio de Alter do Chão, para as galas taurinas que aí vêem, há verbas que chegam e sobram…
Em Portalegre, não há verbas para a aprendizagem de música…
… mas para a aprendizagem da selvajaria tauromáquica as verbas surgem de todos os lados…
Que governantes serão os que privilegiam a formação de sádicos torturadores de seres vivos, em detrimento da elevada arte musical?
Para Aristóteles, assim como para qualquer ser humano que se preze, «a música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição.»
Para Mahatma Gandhi, e para todos nós, que amamos os animais, «os que os torturam deveriam recusar-se a viver, se o preço dessa vida é a tortura de seres sensíveis»…
Haja racionalidade, senhores governantes!
Este novo governo, dito de esquerda, liderado por António Costa, ou é novo e realmente de esquerda, e muda tudo o que é desprezível, que é urgente mudar, ou não se arvore em salvador de uma Pátria, que está a ajudar a afundar-se…
(Origem das imagens: Internet)
Ver aqui a história verdadeira desta foto:
É este o tipo de conteúdo que a RTP transmite frequentemente… Isto aconteceu a 15 de Agosto de 2105, dia em que se celebra a Nossa Senhora da Assunção.
Mais um cavalo foi colhido em directo na televisão pública. Imagens de grande violência que chocaram até os repórteres. Para os comentadores (um deles veterinário) "não se passou nada"...
Não é inacreditável?
Eis um puzzle onde o tamanho das peças (fotos) não tem a menor importância. Elas não se encaixam umas nas outras, e nem teria o mínimo interesse que se encaixassem.
Todos são iguais perante a lei. Têm o mesmo direito cívico de se candidatarem. Uns serão mais intelectuais do que outros. Alguns serão menos treteiros do que os restantes.
Os espaços vazios deste puzzle poderiam ser preenchidos com outros rostos, outras intelectualidades.
Mas foram estes candidatos que se apresentaram ao escrutínio dos Portugueses que, no próximo dia 24 de Janeiro, terão de escolher apenas um.
As sondagens, que andam para aí a favorecer uns mais do que outros, são meras sondagens. São meras falácias, para desviar o Povo do essencial.
Esta é uma luta que ainda não está ganha por nenhum candidato. Até ao dia 24 muita água ainda há-de correr por debaixo de todas as pontes.
Cada candidato terá de se esforçar muito para convencer os Portugueses de que merece ocupar o cargo de Presidente da República, que tão mal ocupado tem estado, nos últimos tempos.
Portugal não merece mais do mesmo. Tenha-se isso em atenção.
Todos sabemos que a democracia em Portugal é manca.
Falta-lhe alguma coisa para que realmente seja uma Democracia plena.
O Povo ainda não é quem mais ordena, porque se engana demasiadas vezes. O Povo não vê competências, mas cores partidárias. E as cores partidárias quase nunca são sinónimo de competência.
Todos os candidatos, tenham ou não capacidade para exercer tão alto cargo, devem ter o mesmo tempo de antena, para que os Portugueses possam conhecer o que cada um tem para oferecer a Portugal.
E têm de dizer tudo. Sem papas na língua. Sem titubear.
Nenhum deles tem o direito em arvorar-se em vencedor das eleições, antes das eleições. Não é honesto.
E têm de ter a hombridade de mostrar os seus “defeitos” e não enganar o Povo. É esse o principal problema da nossa democracia: o engodo. Dizem uma coisa enquanto candidatos, e fazem completamente outra enquanto poder.
E aí temos a nossa democracia manca.
Todos os tabus devem ser discutidos em público.
Porque um Português que se preze não devia votar num candidato que não tenha categoria humana e política para representar Portugal.
Um Presidente da República poderá ser apenas uma "figura de estilo" da dita democracia manca, mas para representar Portugal, tem de ser uma pessoa que caminhe verticalmente, e não curvada a lobbies obscuros.
Chega de treteiros.
Portugal precisa de recuperar, urgentemente, a sua HONRA.
Isabel A. Ferreira

Os três primeiros lobos são os fracos e doentes. Eles dão ritmo à caminhada para toda a alcateia. Se fosse de outra forma, teriam sido os últimos e seriam mortos.
Em caso de ataque, são as primeiras vítimas. Eles criam o caminho na neve para economizar energia dos que estão por trás deles. São seguidos por cinco lobos fortes que formam a vanguarda, no entanto, o centro é a riqueza do bloco - 11 lobas.
Sucessivamente, os outros cinco lobos fazem a retaguarda.
O ÚLTIMO, quase isolado da alcateia, é o LÍDER. Ele deve ver claramente todo o grupo, a fim de controlar, dirigir, coordenar e dar os comandos necessários.
A natureza ensina. E é imensamente sábia.
Aprendam, pessoas.
Fonte:
Tenha a classe política a coragem para acompanhar o desejo de não-violência e de não-discriminação da esmagadora maioria dos portugueses
No início de um novo ano, nada como trazer um tema tão antigo, como polémico, mas cada vez mais consensual entre os portugueses: o da actividade tauromáquica, uma indústria que, nos dias de hoje, sobrevive com balões de oxigénio do Estado através de inúmeros apoios e subsídios.
Tenho sido frequentemente questionado sobre se acredito mesmo ser possível abolir as touradas num país com esta “tradição” e não me canso de responder que é possível. Tenha a classe política a coragem para acompanhar o desejo de não-violência e de não-discriminação da esmagadora maioria dos portugueses.
O país pede uma evolução civilizacional e ética em relação a este assunto e as tradições reflectem o grau de evolução de uma sociedade, logo, não é mais aceitável que a tortura de animais seja considerada uma tradição. Portugal faz parte dos escassos oito países do Mundo que ainda lidam bovinos na arena. Mais de 90% dos portugueses não assiste a touradas, segundo dados oficiais da Inspecção Geral das Actividades Culturais, e as corridas de touros têm vindo a perder milhares de espectadores todos os anos.
Uma indústria de poucas famílias claramente em declínio que apenas sobrevive devido aos subsídios retirados do erário público que se contabiliza, numa estimativa conservadora, em pelo menos 16 milhões de euros anuais.
O fim destes eventos não é uma questão de “se” mas “quando”. Cada vez há mais países e cidades onde as touradas são abolidas e é compreensível, dita a História, que todas as tradições cruéis e anacrónicas vão sendo abolidas com a evolução das consciências. Na tauromaquia, há uma clara colisão de interesses: o de o animal não sofrer (direito primário) e de diversão por parte dos aficionados (direito cultural secundário). As pessoas têm muitas formas de satisfazer o seu próprio interesse e direito cultural sem que tenha que passar necessariamente por infligir sofrimento aos animais.
Posto isto, os argumentos “tradição e identidade nacional” perdem totalmente a sua força. Esta dita “tradição” representa o status quo de uma minoria resistente à evolução ética e moral, que defende uma cultura do sangue, uma cultura do sofrimento, uma cultura da morte, e que provoca uma enorme repulsa à maioria dos portugueses.
A tauromaquia transformou-se numa indústria que, ao invés de operar no mercado com as regras concorrenciais de qualquer outra actividade económica, vive à custa do dinheiro dos contribuintes. A falta de coragem política, com os inaceitáveis apoios financeiros e institucionais atribuídos pelo governo e pelos municípios, dá cobertura e perpetua esta indústria em agonia, uma prática que viola normas comunitárias em vigor no nosso ordenamento jurídico.
A União Europeia vem dizer que só podem ser atribuídas verbas se as normas de bem-estar animal estiverem cumpridas, o que não é o caso. Amplamente reconhecido o sofrimento do animal no decurso do espectáculo, a própria Lei 92/95 reconhece que a tourada é uma actividade que provoca sofrimento aos animais. E, portanto, para além de todas as evidências científicas, o sofrimento é reconhecido pelo legislador.
Precisamos repensar onde queremos alocar recursos de todos nós que podem ser utilizados em áreas bem mais determinantes na nossa sociedade como a saúde e a educação, por exemplo.
Muito me espanta, neste início de campanha para as Eleições Presidenciais, que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, considerado um homem do mundo, das letras e tão ligado ao baluarte da educação, continue a defender publicamente o seu apoio a estas práticas bárbaras e cruéis e que não se impressione com a tortura destes animais nas praças, tão-somente porque fizeram parte do seu crescimento, conforme o próprio assumiu em entrevistas sobre este assunto.
Imaginemos o cenário, e tentando alcançar a perspectiva deste candidato à presidência da República, será que se nunca tivéssemos evoluído como espécie, continuaria a escravatura ou as discriminações de género a serem aceitáveis porque fez parte da nossa educação e crescimento ou da tradição das nossas famílias?
Continuo a defender que os portugueses querem outro tipo de política e de políticos, certamente audaz e incómoda para muitos, mas muito mais em linha com a promoção de prosperidade social onde têm lugar a defesa do real bem-estar das pessoas e dos animais, em equilíbrio com a natureza.
O ano começa com a crença reforçada de que as mudanças já estão a acontecer, com os cidadãos a exigirem transformações efectivas e a desejarem uma sociedade sadia, evoluindo como todo!
Nota: Texto escrito em pré-acordo ortográfico
André Silva
Porta-voz e Deputado do PAN Pessoas – Animais – Natureza
Link da notícia:
http://www.oje.pt/tauromaquia-um-negocio-financiado-pelos-contribuintes/