O Conselho de Bogotá deu luz verde ao referendo solicitado pelo prefeito Gustavo Petro, para que os cidadãos decidam se querem ou não que se realizem touradas na capital.
A garantia dada pelo Conselho a esse referendo local foi rejeitada por um sector que diz que a medida é inconstitucional, no entanto, quem o defende, garante que a consulta não viola nenhuma regra, e só pretende que os próprios cidadãos bogotanos decidam se as touradas devem continuar ou ser banidas da cidade.
Pedido aos bogotanos, para o próximo dia 25 de Outubro!
Texto de Mário Amorim
No próximo dia 25 de Outubro, realizar-se-á na Colômbia, Bogotá, uma consulta popular, para perguntar aos bogotanos, se querem ou não corridas de touros.
Todos nós que na Europa, e no resto do mundo, lutamos contra a tauromaquia, no próximo dia 25 de Outubro, estaremos muito atentos ao que se passar na consulta popular.
Em virtude da consulta popular se realizar na capital colombiana, Bogotá, essa consulta popular é de indubitável importância, para a luta contra a tauromaquia, não apenas em Bogotá, mas também em toda a Colômbia e nos restantes países que ainda têm tauromaquia.
É por demais evidente que a ganhar o NÃO às corridas de touros, esse NÃO terá repercussões em todos os países que ainda têm tauromaquia. O NÃO cravará na tauromaquia uma enorme farpa. O NÃO provocará, rapidamente, a ABOLIÇÃO da tauromaquia, em todos os países que ainda têm tauromaquia.
Por tanto, bogotanos, no próximo dia 25 de Outubro, está nas vossas mãos, o cravar mortal na tauromaquia, nos oito países, de uma e derradeira farpa, a farpa do NÃO.
Bogotanos, no próximo dia 25 de Outubro, votem maioritariamente NÃO. Votem maioritariamente no NÃO à tauromaquia, aí em Bogotá, em toda a Colômbia, e nos restantes sete países que ainda têm tauromaquia!
in:
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Que todos os deuses de todos os olimpos o ouçam, Mário Amorim.
Um Ser Humano que faz toda a diferença na indiferença do mundo…
Engenheiro Valdemar Caldeira
O Engenheiro Valdemar Caldeira, Professor Universitário reformado, vive como um mendigo, e tudo o que ganha dá aos pobres, assim como a fortuna que herdou do pai (muitos hectares de terrenos do Baixo Mondego).
Este Professor, assim, escrito com letra maiúscula, tem dado explicações de Matemática, na sua humilde casa, sem receber um tostão.
Nunca esqueceremos este Homem.
Quando deixar este mundo irá ser lembrado como um ícone do Baixo Mondego, e um Homem que ajudou muito os pobres.
O que dele diz quem o conhece:
Maria João Gaspar Oliveira Conheço o Engenheiro Valdemar Caldeira, há muito. E vejo-o passar, aqui, todos os dias, quer faça chuva, quer faça sol. Tem uma grande aversão à hipocrisia e à injustiça. Por isso, se recusou a receber do Estado a reforma a que tinha direito. Vive numa casa degradada, coberta de heras. Tem dado explicações gratuitas a alunos carenciados, sim. Ele é, de facto, uma Pessoa especial. Por isso, faz a diferença.
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Bem-haja Engenheiro Valdemar Caldeira.
Um nome que ecoará como uma balada coimbrã por toda a Eternidade…
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203524920596028&set=pcb.10203524924116116&type=1&theater
… no passado domingo, na véspera de um indivíduo morrer em nome de um costume bárbaro, para celebrar a Nossa Senhora da Boa Viagem, que as autoridades da Moita teimam em manter, morra quem morrer…
E que final de dia fantástico tivemos ontem na Moita! #Portugalemfesta — com João Baião e Rita Ferro Rodrigues.
Fonte da imagem:
… eu, que tenho o privilégio de ter alternativas ao lixo televisivo,que algumas estações de TV portuguesas têm para oferecer a um povo já de si tão inculto, revia o filme que uma semana antes havia gravado no Canal TvCine2, “Mahatma Gandhi” (1982), do realizador Richard Attenborough, com a extraordinária interpretação de Ben Kingsley, que mereceu o Óscar de Melhor Actor, pelo seu papel de Gandhi.
Uma GRANDE ALMA (Mahatma). Um SER HUMANO único. Um grande exemplo de Vida.
Um excelente filme, de Richard Attenborough, obrigatório ver por todos os que pretendem ascender a ser um Ser Humano completo.
Excelentes interpretações.
Muito pode fazer pelo mundo a excelência da arte cinematográfica ao serviço da Humanidade.
Bem-haja Richard Attenborough, que partiu deste mundo a 24 de Agosto de 2014, mas deixou-nos uma obra civilizada, que enriquece o saber humano.
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O filme acaba com o lançamento das cinzas de Gandhi às águas do Mar… enquanto se ouve a sua voz a ecoar uma poderosa mensagem, a que todos os dias me agarro, com muita esperança, porque a História da Humanidade sempre se escreveu assim:
«Quando desespero, lembro-me que ao longo da História, o caminho da verdade e do amor venceu sempre. Tem havido tiranos e assassinos que, por algum tempo, podem parecer invencíveis, mas no final, são sempre derrubados.
Pensem nisso. Sempre. Todos os dias…».
Símbolo da liberdade e uma extraordinária consciência moral, Mahatma Gandhi é o meu maior Mestre, o guia que me mostra o caminho a seguir para alcançar os meus ideais…
Foi sempre assim…
Rezam as crónicas que, neste ano de 2015, morreu um indivíduo de cerca de 70 anos e 17 ficaram feridos, nas largadas de Touros na Moita em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem…
Mais uma Nossa Senhora a ser celebrada com sangue…
Clarisse Santos, da Comissão de Festas, lamentou a grave colhida que resultou numa morte, mas explicou (como se a morte estúpida de alguém pudesse ser explicada) e defendeu (como se a estupidez pudesse ser defendida) que as largadas de Touros são uma “tradição” para manter nas festas da Moita, até porque o resto das largadas, ainda que com 17 FERIDOS decorreu dentro da normalidade.
Ou seja, no ano passado também morreram dois indivíduos durante as largadas das Festas da Moita depois de terem sido colhidos por Touros e foi tão normal, tão normal que este ano repetiu-se a façanha.
(Nota: todos os vídeos relacionados com a barbárie tauromáquica na MOITA foram, desactivados, tal a ESTUPIDEZ, a crueldade, a violência, a boçalidade desta actividade, que só criaturas muito BRONCAS praticam.)
Repare-se na NORMALIDADE da cena. O que aconteceu ali? Nada. Morreu alguém? O que importa? A “festa” deve continuar. Não é assim, senhora Clarisse? É tradição MORRER-SE na Moita, por tão pouco...
A organizadora desta “festa” parva defende-se dizendo que para além do espaço das largadas estar vedado e o perigo assinalado (estará?) conta com bombeiros em vários pontos da avenida, para assistir os feridos em caso de necessidade, e com uma equipa médica em permanência durante as largadas, como se as largadas fossem um estado de catástrofe iminente, provocado pela previsão de um terramoto.
E quem paga tudo isto? Obviamente todos nós, com os nossos impostos. (Se é que esta "assistência médica" existe mesmo. O que duvido.)
E tudo para que um punhado de sadomasoquistas se divirta…
Pois, senhora Clarisse, não há que lamentar coisa nenhuma, quanto ao que se passou na Moita com os que se deleitam a atormentar Touros, e levam a pior, porque os Touros têm toda a legitimidade de se defenderem, e matar ou mutilar os seus carrascos.
Qualquer um de nós o faria, também, se estivesse no lugar do Touro.
Temos de lamentar é o facto de o governo português permitir que esta selvajaria AINDA aconteça no Século XXI da era Cristã.
Será que ninguém ainda se apercebeu de que já não estamos mais no tempo das trevas?
Pobres mentes que vivem nas mais profunda ESCURIDÃO!
O que acabámos de ouvir é a estupidez no seu estado mais puro, com o supremo aval do governo português. Isto só na Moita. Isto só em Portugal! Isto só num país onde não se tem a noção do ridículo.
Não aprenderam nada, com as mortes já “morridas”. Morra quem morrer.
Mas a culpa é das autoridades locais e nacionais, que permitem estes verdadeiros suicídios, porque só está ali quem quer e bem PROTEGIDO por uma lei idiota.
Para o ano haverá mais desta "festa" parva. Morra quem morrer. Não é assim, senhora Clarisse?
O que importa uma vida, duas vidas ou todas as vidas?
Que estes vídeos corram mundo, e permitam que a morte deste indivíduo (que já a desafiou várias vezes, e Nossa Senhora da Boa Viagem, este ano, decidiu fazer-lhe a vontade) não tenha sido em vão.
Deixem que se mostre ao mundo o que o governo português permite acontecer na Moita.
E que esta possa ser a ÚLTIMA MORTE.
Só assim, este indivíduo que morreu tão estupidamente, graças a um costume bárbaro entranhado na pele dos que nasceram na Moita, poderá descansar em PAZ, lá… onde agora estiver…
A largada de touros, bem como todas as modalidades da selvajaria tauromáquica são a tradição dos broncos, a cultura dos ignorantes, a arte dos imbecis e a identidade cultural dos incultos, que os retrógrados governantes portugueses irracionalmente legitimam…
Isabel A. Ferreira
Consequências de ver vídeos de touradas em crianças
Um grupo de investigação de uma universidade espanhola realizou um estudo sobre os efeitos que assistir a uma tourada produz em crianças espanholas.
O estudo efectuou-se com 240 crianças oriundas de Madrid, 120 rapazes e 120 raparigas com idades compreendidas entre os 8 e os 10 anos, de vários contextos socioeconómicos. Foi-lhes mostrado vídeos de touradas com três narrações distintas, uma justificando-a como uma “festa nacional”, outra relatando-a como violenta e uma terceira narração que pretendia ser imparcial e neutra.
No presente estudo, 60% das crianças referiu a morte do touro como a parte que menos gostavam das touradas. Ao nível emocional e cognitivo, 52% sentiu mágoa ao ver o evento; mais de metade achou que não se devia fazer mal ao animal e um quarto da amostra, referiu que era um exemplo claro de mal trato animal.
As crianças que viram o vídeo com a narração de que era uma festa nacional (descrevendo a tourada mas ignorando as suas consequências negativas) obtiveram pontuações mais altas na escala de agressão e de ansiedade, em comparação com as que viram o vídeo com uma narração neutra. Dentro do mesmo grupo, os rapazes de nove anos alcançaram níveis de agressividade superiores às raparigas.
O vídeo com uma narração violenta causou maior impacto emocional negativo nas crianças, em comparação com as que viram o vídeo com uma narração neutra e imparcial. A principal conclusão é que a mensagem que acompanha o vídeo produz grandes consequências na agressividade e ansiedade. As narrações “festivas” produzem maiores níveis de agressão e ansiedade, enquanto que, as narrações focadas nos aspectos negativos, produzem um maior impacto emocional nas crianças.
Assistir e ver episódios ou cenas violentas tem um maior impacto em crianças e no seu comportamento, do que em adultos, esta susceptibilidade dos mais jovens prolonga-se até aos 19 anos de idade (Viemero, 1986; Viemero e col., 1998).
As raparigas parecem saber distinguir melhor entre realidade e ficção, enquanto que os rapazes tendem a analisar se o que vêem é possível e se corresponde ao que é esperado deles, identificando-se mais facilmente com personagens agressivas (Huesmann, 1986; Huesmann e col., 1998).
Ao passo que as justificações dadas às cenas agressivas vão aumentando, também a tolerância das crianças a estes comportamentos violentos vai crescendo, aumentando por sua vez o seu nível de aceitação geral em relação a comportamentos agressivos
(Drabman e Thomas, 1975; Drabman e col., 1977;
Peña e col.,1999; Ramirez, 1991, 1993; Ramirez e col., 2001).
Fonte
Effects of Viewing Videos of Bullfights on Spanish Children
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Some of the psychological effects of viewing bullfights on children 8–12 years old are described. Two hundred and forty subjects (120 girls and 120 boys) aged between eight and twelve from a variety of socioeconomic backgrounds were selected from three public or private elementary / secondary schools in Madrid, Spain. The first study used a questionnaire to examine the children's attitudes towards bullfighting by looking at their acceptance and cognitive-emotional appraisal of the event. Videotapes of bullfights with differing commentaries were then used, along with a battery of questionnaires, to assess the emotional impact of these events, as well as the impact of narrative explanations on aggression and anxiety. Most children were not very positive about bullfights in the initial questionnaire. Viewing of tapes with ‘festive’ or aggressive dialogues (but not tapes without a justification) resulted in more expressed aggression in boys than girls. There was also evidence that age had a significant effect, and that some children appeared disturbed by the exposure. Aggr. Behav. 30:16–28, 2004. © 2004 Wiley-Liss, Inc.
Artigo completo em: “Agressive Behavior. volume 30, pag 16-28, (2004)”.
Altera a Lei N.º 27/2007, de 30 de Julho, designando espectáculos tauromáquicos como susceptíveis de influírem negativamente na formação da personalidade de crianças e adolescentes.
Março de 2011
Multiplicam-se os estudos académicos que têm, de forma sustentada, demostrado os efeitos negativos das crianças e adolescentes assistirem a touradas na formação da sua personalidade.
Num desses estudos, do Departamento de Psicologia Clínica de Madrid, foram estudados os comportamentos de 240 crianças espanholas, com idades compreendidas entre os 8 e os 10 anos, de vários contextos socioeconómicos. A um dos grupos de crianças foram mostrados vídeos de violência contra os animais durante as touradas, tendo de seguida sido observados os níveis mais altos na escala de agressão e de ansiedade, em comparação com outros grupos controlo. Dentro do mesmo grupo, os rapazes alcançaram níveis de agressividade superiores às raparigas.
A realidade é que a transmissão televisiva de touradas parece causar, de forma sustentada no conhecimento que está disponível até hoje, um impacto emocional negativo nas crianças, porque produz graves consequências na agressividade e ansiedade das crianças. Esta situação leva a que aumentem as justificações dadas às cenas agressivas, aumentando a tolerância das crianças a estes comportamentos violentos, aumentando por sua vez o seu nível de aceitação geral em relação a comportamentos agressivos.
Esta situação já levou a que vários países tenham limitado ou proibido a emissão televisiva de touradas.
Fonte:
http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/p/consequencias-de-ver-videos-de-touradas.html
Arguida: Isabel Maria Silva de Almeida Ferreira
Ofendido: Marco António Fernandes Meira Alves Gomes
A arguida declara que não teve o menor intuito de causar dano moral, nem injuriar ou difundir ou prejudicar a honra do Sr. Professor Marco Gomes.
A arguida admite que os adjectivos "criminoso", "tauricida", e "sádico" podem ter uma interpretação ofensiva, mas que não foi sua intenção ofender mas sim a utilização de tais palavras como armas de luta pela defesa dos seus ideais.
Mais reconhece que o Sr. professor Marco Gomes é mentor e responsável do Clube Taurino do Agrupamento de Escolas de Alter do Chão cujo objecto social tomou agora conhecimento, é distinto da Escola de Toureio.
Mais diz que estes reconhecimentos foram aceites pelo Sr. professor Marco Gomes sem qualquer reparação financeira.
A criança apercebe-se de que a sua cabra estava prestes a ser sacrificada.
A reacção dela é simples, linda, profundamente comovente.
Dos adultos que a acompanham parece vir a resposta para esta questão.
A compaixão pode derrotar os hábitos cruéis dos adultos…
E eu conheço tantas crianças como esta...
A Madeira já proibiu os circos com animais. Não tem touradas. Enfim... dá um bom exemplo de modernidade, de humanismo, de civilidade.
Ao contrário dos Açores e de Portugal Continental, que ainda vivem com um pé na Idade das Trevas.
«"Um marco histórico" declararam as associações de defesa dos animais.
O Parlamento madeirense aprovou uma lei que proíbe o abate de animais de companhia.
A nova legislação vai ao encontro das associações de defesa dos animais que se queixavam da morte de cães e gatos na região.
Para as associações de defesa dos animais esta era uma questão ética que carecia de imediata proibição por se tratar de uma matança indiscriminada e um péssimo cartaz turístico para a Madeira.
“Até ao ano passado o número de abates rondava os 75% de entradas no canil municipal”, ou seja, “é o mesmo que dizer que em quatro animais, três eram abatidos”, disse João Henrique Freitas, representante das associações de animais.
O problema foi levado à Assembleia legislativa pela mão do PCP em forma de decreto legislativo, proibindo o abate dos animais de companhia.
A legislação prevê ainda um centro de esterilização e a obrigação municipal de recolha de animais errantes e foi aprovada por unanimidade.
“Foi um marco histórico” para João Henrique Freitas.
Na Madeira são abandonados, em média, oito animais por dia, sendo que quatro são abatidos por falta de condições dos canis e gatis ou até por decisão dos donos.»
Fonte:
(Sugestão de carta a enviar aos Partidos Políticos na corrida ao Poder governativo de Portugal)
O que pensam os candidatos sobre pessoas a dormirem nas ruas por terem perdido as suas casas, idosos a sobreviverem com 200 euros, crianças a irem para escola com fome, etc., TODOS NÓS JÁ SABEMOS, porque eles (os candidatos) fartam-se de falar nelas, obviamente com promessas que NÃO CUMPREM.
Eu SEI o que eles pensam acerca disto. Não sei o que eles pensam acerca do AO90. E para votar, EU tenho de saber o que eles pensam acerca de todas as questões que EU considero relevantes para o País.
E a VENDA da Língua Portuguesa, para mim, é algo tão REPUGNANTE, como as promessas não cumpridas sobre todas as questões sociais referidas…
Nem mais…
Origem da foto: https://www.facebook.com/TradutoresContraAO90?fref=ts
Excelentíssimos candidatos a primeiro-ministro e a deputados à Assembleia da República,
Na qualidade de cidadã eleitora, dirijo-me a Vossas Excelências, enquanto candidatos a governantes de Portugal, no sentido de obter uma indicação do vosso posicionamento relativamente ao “Acordo Ortográfico” de 1990 (AO90).
Aquando da ratificação deste 2.º Protocolo Modificativo, foram emitidos 27 Pareceres de Linguistas e Entidades especializadas, dos quais a quase totalidade (25) eram contrários à Reforma do AO90.
O AO90 não reúne consenso internamente, visto que a esmagadora maioria dos Portugueses (estima-se que em percentagem superior a 90%) é contrária às alterações de grafia preconizadas; nem externamente, visto que não foi, nem há a expectativa de vir a ser, ratificado por Angola e Moçambique.
Em resultado dos deficientes critérios que adopta, o AO90 não “unifica” as ortografias do Português de Portugal e do Português do Brasil.
Diariamente vemos publicados em jornais, livros e outras publicações, e mesmo no Diário da República, textos contendo erros de aplicação do AO90, com palavras inventadas como “batéria” por bactéria, “pato” por pacto, “helicótero” por helicóptero, “interrução” por interrupção, “convição” por convicção, “perceção” por percepção, etc..
Os “aplicadores” do AO9 nem sequer conhecem as regras do mesmo.
As “regras” sobre acentuação e hifenização são absurdas, contraditórias e de impossível compreensão e interiorização.
Uma autêntica catástrofe linguística!
Os próprios instrumentos utilizados pelo Estado para a “aplicação” do AO90, nomeadamente o conversor “Lince”, violam o Tratado que dizem “aplicar”, ao reduzirem significativamente as facultatividades/duplas grafias permitidas pelo “Acordo”, e escolhendo, de entre as grafias alternativas permitidas, aquelas que nos afastam das maioritariamente utilizadas no Brasil; ou até mesmo palavras inexistentes (“conceção”, “receção”, “perceção”, entre cerca de 500 novas palavras).
Acresce que a eliminação das consoantes etimológicas faz a nossa grafia divergir da herança greco-latina, que é comum às principais Línguas europeias.
A Língua Portuguesa, com este “acordo” deixou de ser Europeia.
O que será agora? Ninguém sabe. Nem sequer os próprios promotores desta aberração.
O AO90 veio introduzir instabilidade sem conseguir operar qualquer “unificação”, acentuando, em vez de atenuar, as diferenças entre as variantes da Língua.
Esse processo de desvinculação implica nomeadamente que o Governo renegoceie o Tratado do AO90 e o 2.º Protocolo Modificativo; e que a Assembleia da República aprove essa desvinculação.
É nesse sentido que peço a Vossas Excelências que tomem posição relativamente a esta temática, desde logo.
Na qualidade de candidatos a primeiro-ministro e a deputados, são a favor ou contra o AO90?
1) Recusarão utilizar o AO90 no exercício dos cargos para os quais sejam eleitos ou designados, nomeadamente na Assembleia da República e no Governo?
2) De que forma tencionam fazer com que Portugal se desvincule do Tratado do “Acordo Ortográfico” de 1990 e deixe de o “aplicar” na ordem jurídica interna?
3) Comprometem-se a requerer a fiscalização da constitucionalidade do AO90 e dos regulamentos que o implementam ao Tribunal Constitucional (nos termos do artigo 281.º, n.º 2, alínea f) da Constituição)?
4) Comprometem-se a tomar a iniciativa de convocar um Referendo Nacional sobre o AO90?
5) Em que sentido votarão a Iniciativa de Referendo dos Cidadãos ao AO90, na Assembleia da República?
Por ser frontalmente contra o «Acordo Ortográfico» de 1990, NÃO VOTAREI no Partido por vós representado, caso não receba resposta a favor da desvinculação do AO90.
E como eu estão milhares de Portugueses com responsabilidade cívica.
Com os meus cumprimentos (que não podem ser os melhores, como gostaria) por motivos óbvios,
Isabel A. Ferreira
(Foto de Arquivo - créditos: LUSA )
Hoje, dezenas de professores e alunos concentraram-se frente ao Ministério da Educação, numa manifestação contra os cortes no ensino artístico.
Luísa Marcelino, professora de contrabaixo em várias escolas de música e uma das organizadoras desta manifestação, salientou que «O objectivo (do governo) é acabar com o ensino artístico para as massas e ficar apenas para as elites», prevendo que as escolas privadas do ensino artístico especializado percam este ano lectivo 7.000 alunos e que muitas não conseguirão resistir aos cortes nas verbas.
Decidiu-se realizar este protesto depois de as escolas de ensino artístico especializado terem tido conhecimento dos valores que iriam receber do Ministério da Educação e Ciência para garantir a oferta de ensino da música e da dança aos alunos das escolas públicas, apesar de Nuno Crato garantir que as verbas atribuídas serão semelhantes às do ano passado (55 milhões de euros).
Contudo, os directores das escolas falam em cortes substanciais e já começaram a avisar vários encarregados de educação de que os seus filhos iriam ser retirados das turmas em que estavam inscritos, e de acordo com um levantamento feito pela Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) junto de 30% das escolas, há menos 2.519 alunos apoiados em relação ao ano passado.
Fonte
No entanto…
… EXISTEM “ESCOLAS” DE TOUREIO FINANCIADAS COM OS IMPOSTOS DOS PORTUGUESES
Portugal tem 12 “escolas” onde crianças aprendem a tourear, nalguns casos também a matar touros, segundo um relatório da organização Franz Weber, que motivou uma recomendação da ONU para que se protejam os menores da violência das touradas.
Embora estas “escolas” não sejam reconhecidas pelo Estado português (seria demasiado atrevimento), não havendo qualquer legislação que regule a sua actividade, o facto é que elas existem e são financiadas com os nossos impostos, despendidos maioritariamente pelas autarquias onde estão inseridas, apesar das graves carências sociais que por aí grassam.
Essas "escolas" (leia-se antros de violência e tortura onde se dão aulas práticas e teóricas a crianças, com gado vivo... e onde se aprende a espetar bandarilhas nos animais e a matá-los) são:
A “academia” de toureio do campo pequeno; “escola” de toureio José Falcão (Vila Franca de Xira); “escola” de toureio da Golegã; “escola” de toureio de Palmela; “escola” de toureio de Almeirim; “escola” de toureio de Coruche; “escola” de toureio da Moita; “escola” de toureio Joaquim Gonçalves (Santarém): “escola” de toureio de Alter do Chão; “escola” de toureio da Azambuja.
Para disfarçar e tornar viáveis estes antros, as principais “escolas” de toureio estão registadas como “associações culturais”.
Ler mais sobre “escolas” de toureio neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/e-urgente-encerrar-todas-as-escolas-de-397446
“ El Juanito” um matador de Touros fabricado na “escola” de toureio de Alter do Chão (Portalegre). Hoje terá 16 anos de idade, mas apresentou-se pela primeira vez na arena de tortura de Monforte com apenas 4 anos de idade. Aos 14 anos MATOU o seu primeiro Touro (ou seja, um Bezerro).
Para fabricar matadores de seres vivos, com o vil objectivo de divertir sádicos, existe dinheiro. Para formar bons músicos é o que se vê!
Isto diz tudo da política cultural de governantes que, por motivos nada nobres, valorizam a cultura da violência e da crueldade, e desprezam a Cultura Culta.
Origem da foto:
http://diariotaurino.blogspot.pt/2011/12/el-juanito-na-escola-de-toureio-de-vila.html