… que toda a Vida é valiosa, seja a de um Cão, a de um Touro ou a de um Ser Humano…
Porque a Vida não é um privilégio apenas do dito homem.
A Vida é um direito de todos os seres que nascem…
E o amor por um ser vivo é incondicional…
Mas só os verdadeiros Seres Humanos o sabem…
Este cão, que veio a saber-se era diabético, foi salvo graças á superioridade da alma do seu salvador...
Se o cão é o melhor amigo do homem, porque não há-de o homem ser o melhor amigo do cão?
Se os animais não humanos não torturam o animal homem porque há-de o animal homem torturar os animais não humanos?
A 19 de Março de 2015, o suplemento Sete da revista Visão, da responsabilidade dos enviados Miguel Judas (Faial, Pico e São Jorge) e Vanessa Rodrigues (Terceira, São Miguel e Santa Maria) apresenta 100 razões para ir aos Açores.
Isto será um "divertimento" de gente?
Para além do esquecimento de duas ilhas, Corvo e Flores, a razão número 22 é uma não razão já que se refere ao espectáculo decadente, arcaico e desumano que são as touradas à corda na Ilha Terceira, anualmente são responsáveis por mortos e feridos tanto em bovinos como em seres humanos.
Os autores do texto (ou a autora?) possivelmente não tiveram acesso aos vídeos das marradas profundamente difundidas na ilha Terceira e na Internet que mostram a bestialidade e desumanidade da "festa tauromáquica, tradicional dos Açores", nem aos dados dos gastos de saúde derivados das idas e internamentos nos hospitais por causa das touradas à corda e dos apoios, inclusive europeus recebidos pelos criadores de gado bravo, de tal modo que a importância das mesmas é, segundo eles, aferida pela existência de 13 ganadarias registadas.
Enfim, é lamentável uma revista conceituada (?) tratar este assunto com uma ligeireza nada digna dos seus “pergaminhos”.
Com a minha mais veemente indignação,
Isabel A. Ferreira
Um destes dias, andava eu a pesquisar já não sei o quê, e deparei-me com estes escritos de José Saramago.
Afinal, Saramago diz todas as coisas que costumo dizer, por aqui, com a abismal diferença do talento literário que ele tinha e eu não tenho.
Eu sou mais rés-do-chão…
Mas para os meus mais acérrimos críticos, nomeadamente os aficionados deputados da Assembleia da República, entre outros aficionados menos diplomados, aqui deixo as palavras de José Saramago, como se fossem minhas.
Afinal, a diferença está apenas no “estilo”, mas não na raiz do raciocínio…
Isabel A. Ferreira
«A Racionalidade Irracional
Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida. Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que a morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel».
Não: quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno.
Aquela ideia que temos da esperança nas crianças, nos meninos e nas meninas pequenas, a ideia de que são seres aparentemente maravilhosos, de olhares puros, relativamente a essa ideia eu digo: pois sim, é tudo muito bonito, são de facto muito simpáticos, são adoráveis, mas deixemos que cresçam para sabermos quem realmente são. E quando crescem, sabemos que infelizmente muitas dessas inocentes crianças vão modificar-se. E por culpa de quê? É a sociedade a única responsável? Há questões de ordem hereditária? O que é que se passa dentro da cabeça das pessoas para serem uma coisa e passarem a ser outra?
Uma sociedade que instituiu, como valores a perseguir, esses que nós sabemos, o lucro, o êxito, o triunfo sobre o outro e todas estas coisas, essa sociedade coloca as pessoas numa situação em que acabam por pensar (se é que o dizem e não se limitam a agir) que todos os meios são bons para se alcançar aquilo que se quer.
Falámos muito ao longo destes últimos anos (e felizmente continuamos a falar) dos direitos humanos; simplesmente deixámos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional. Isso, de facto, não posso entender, é uma das minhas grandes angústias.»
José Saramago, in «Diálogos com José Saramago»
http://www.citador.pt/textos/a-racionalidade-irracional-jose-de-sousa-saramago
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«Somos Irracionais
No meu tempo de escola primária, algumas crédulas e ingénuas pessoas, a quem dávamos o respeitoso nome de mestres, ensinaram-me que o homem, além de ser um animal racional, era, também, por graça particular de Deus, o único que de tal fortuna se podia gabar. Ora, sendo as primeiras lições aquelas que mais perduram no nosso espírito, ainda que, muitas vezes, ao longo da vida, julguemos tê-las esquecido, vivi durante muitos anos aferrado à crença de que, apesar de umas tantas contrariedades e contradições, esta espécie de que faço parte usava a cabeça como aposento e escritório da razão.
Certo era que o pintor Goya, surdo e sábio, me protestava que é no sono dela que se engendram os monstros, mas eu argumentava que, não podendo ser negado o surgimento dessas avantesmas, tal só acontecia quando a razão, pobrezinha, cansada da obrigação de ser razoável, se deixava vencer pela fadiga e mergulhava no esquecimento de si própria.
Chegado agora a estes dias, os meus e os do mundo, vejo-me diante de duas probabilidades: ou a razão, no homem, não faz senão dormir e engendrar monstros, ou o homem, sendo indubitavelmente um animal entre os animais, é, também indubitavelmente, o mais irracional de todos eles. Vou-me inclinando cada vez mais para a segunda hipótese, não por ser eu morbidamente propenso a filosofias pessimistas, mas porque o espectáculo do mundo é, em minha fraca opinião, e de todos os pontos de vista, uma demonstração explícita e evidente do que chamo a irracionalidade humana. Vemos o abismo, está aí diante dos olhos, e contudo avançamos para ele como uma multidão de «lemmings» suicidas, com a capital diferença de que, de caminho, nos vamos entretendo a trucidar-nos uns aos outros.»
José Saramago, in «Cadernos de Lanzarote (1993)»
http://www.citador.pt/textos/somos-irracionais-jose-de-sousa-saramago
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«Produzimos uma Cultura de Devastação
Todos os anos exterminamos comunidades indígenas, milhares de hectares de florestas e até inúmeras palavras das nossas línguas. A cada minuto extinguimos uma espécie de aves e alguém em algum lugar recôndito contempla pela última vez na Terra uma determinada flor.
Konrad Lorenz não se enganou ao dizer que somos o elo perdido entre o macaco e o ser humano. Somos isso, uma espécie que gira sem encontrar o seu horizonte, um projecto por concluir. Falou-se bastante ultimamente do genoma e, ao que parece, a única coisa que nos distancia na realidade dos animais é a nossa capacidade de esperança. Produzimos uma cultura de devastação baseada muitas vezes no engano da superioridade das raças, dos deuses, e sustentada pela desumanidade do poder económico. Sempre me pareceu incrível que uma sociedade tão pragmática como a ocidental tenha deificado coisas abstractas como esse papel chamado dinheiro e uma cadeia de imagens efémeras. Devemos fortalecer, como tantas vezes disse, a tribo da sensibilidade...»
José Saramago, in «Revista Universidad de Antioquia (2001)»
http://www.citador.pt/textos/produzimos-uma-cultura-de-devastacao-jose-de-sousa-saramago
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«Não Calar
Há uma regra fundamental quando se vive como nós estamos a viver – em sociedade, porque somos uns animais gregários – que é simplesmente não calar. Não calar! Que isso possa custar em comunidades várias a perda de emprego ou más interpretações já o sabemos, mas também não estamos aqui para agradar a toda a gente. Primeiro, porque é impossível, e segundo, porque se a consciência nos diz que o caminho é este então sigamo-lo e quanto às consequências logo veremos.»
José Saramago, in «Uma Longa Viagem com José Saramago»
http://www.citador.pt/textos/nao-calar-jose-de-sousa-saramago
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«A Regra Fundamental de Vida
Quando nós dizemos o bem, ou o mal... há uma série de pequenos satélites desses grandes planetas, e que são a pequena bondade, a pequena maldade, a pequena inveja, a pequena dedicação...
No fundo é disso que se faz a vida das pessoas, ou seja, de fraquezas, de debilidades... Por outro lado, para as pessoas para quem isto tem alguma importância, é importante ter como regra fundamental de vida não fazer mal a outrem.
A partir do momento em que tenhamos a preocupação de respeitar esta simples regra de convivência humana, não vale a pena perdermo-nos em grandes filosofias sobre o bem e sobre o mal. «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti» parece um ponto de vista egoísta, mas é o único do género por onde se chega não ao egoísmo mas à relação humana.»
José Saramago, in «Revista Diário da Madeira, Junho 1994»
http://www.citador.pt/textos/a-regra-fundamental-de-vida-jose-de-sousa-saramago
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«O País é Pequeno e a Gente que nele Vive também não é Grande
Em tempos disse que Portugal estava culturalmente morto. Talvez o tenha dito em determinado momento, mas também o diria hoje porque Portugal não tem ideias de futuro, nenhuma ideia do futuro português, nem uma ideia que seja sua, e vai navegando ao sabor da corrente.
A cultura, apesar de tudo, tem sobrevivido e é aquilo que pode dar do país uma imagem aberta e positiva em todos os aspectos, seja no cinema, na literatura ou na arte - temos grandes pintores que andam espalhados pelo mundo.
Mas o Almeida Garrett definiu-nos de uma vez para sempre e de uma maneira que se tem de reconhecer que é uma radiografia de corpo inteiro: «O país é pequeno e a gente que nele vive também não é grande.»
É tremenda esta definição, mas se tivermos ocasião de verificar, desde o tempo do Almeida Garrett e, projectando para trás, efectivamente o país é pequeno (...), mas o que está em causa não é o tamanho físico do país mas a dimensão espiritual e mental dos seus habitantes.»
José Saramago, in «Uma Longa Viagem com José Saramago (2009)»
Mas estamos a lutar pelo teu direito à Vida, ao Bem-estar e à Tranquilidade que mereces ter.
E venceremos!
A ignorância nunca subiu ao pódio!
Fonte da imagem:
Quando a razão vence a irracionalidade…
POR FAVOR, ASSINE E DIVULGUE AS PETIÇÕES:
Proibição de subsídios públicos a actividades tauromáquicas
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72070
Proibição da assistência e trabalho de menores em espectáculos tauromáquicos
Pelo pior motivo, nos tempos mais próximos, o Nepal não realizará “festivais” sangrentos, porque os animais estão mortos.
Essa é a grande verdade, pois assim como morreram milhares de pessoas neste cismo, também morreram milhares de animais... O que terão os Nepaleses para sacrificar à deusa que não os acudiu, apesar de tanto sangue derramado em seu nome?
É essa a lição que fica, e esperemos que os Nepaleses a compreendam.
Os homens têm de aprender a ler os sinais que a Natureza nos envia.
«Não existe religião ou crença acima da vida.
Não existe desejo saciado em cima de sangue.
Não existe doença curada em cima de mortes.
Nnão existe bem-estar, em cima da tortura de inocentes.
Seja qual for a religião, se essa prega o amor, jamais produzirá dor!»
Fonte:
Um verdadeiro horror!
Onde entra aqui a Lei de Protecção dos Animais de “estimação” e de “companhia” com que os governantes tentaram enganar os Defensores dos Animais?
Os cães têm água, têm comida… e isso basta?
Ver mais imagens neste link:
http://margaridaeosanimais.blogspot.pt/2015/04/condicoes-degradantes-em-que-vivem-caes.html
Olhem bem para esta imagem.
O quê que vemos nesta imagem? – Vemos um grupo de crianças a serem maltratadas.
Vemos nesta imagem um grupo de crianças que deveriam ter um crescimento como crianças. Um grupo de crianças que não deveriam ser maltratadas. Mas não. Estas crianças são maltratadas. E quem pugna pelos direitos das crianças em Portugal, nada faz, para que estas e muitas outras crianças, em Portugal, não sejam maltratadas na tauromaquia.
Nada fazem para que estas e muitas outras crianças em Portugal, cresçam como crianças. Nada fazem para que estas e muitas outras crianças em Portugal se mantenham crianças sãs, e não crianças educadas para a violência, educadas para a barbárie.
A Medicina Forense, a Psicologia Forense, e o próprio FBI, já deixaram claro que quando se educa crianças para o maltrato para com animais, está-se a destruir psicologicamente essas crianças.
Costumo referir bastantes vezes este PDF e vou voltar a faze-lo. Trata-se de um PDF muito claro, escrito por uma Psiquiatra portuguesa:
Não acredito que quem em Portugal, lesa pelos direitos das crianças, não saibam que as crianças que são incutidas no mundo tauromáquico são psicologicamente destruídas. Não acredito que quem lesa pelos direitos das crianças em Portugal, não saibam que estas crianças serão futuramente adultos problemáticos, ao serem educadas para o maltrato para com seres sensíveis. E que quem as educa para o maltrato para com seres sensíveis, abusa delas, abusa psicologicamente delas.
E esta situação torna como muito mais grave, o nada fazerem para proibir o abuso psicológico que crianças são vítimas, em Portugal, na tauromaquia.
Por tudo isto, é muito importante assinarem esta petição:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT72071
Não podemos mais permitir que crianças em Portugal, sejam psicologicamente abusadas, por uma prática bárbara.
As crianças têm todo o direito a crescerem como crianças e a serem futuramente, adultos sensíveis. A serem futuramente, adultos com valores!
Mário Amorim
in
Esta é uma actividade de psicopatas
Ver mais aquí:
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ISTO É A VERDADEIRA HUMANIDADE
Nunca imaginei que istu pudesse ser assim tão brutal!
A Mãe Natureza sabe quando, como e onde agir... não é preciso a intervenção do homem
Como lamento as crianças, vítimas deste povo perdido....
O banho de sangue de Gadhimai
por Filomena Marta
«AVISO: Este artigo contém imagens reais da chacina animal do festival de Gadhimai de 2009, cortesia de Richard Plumadore.
A aritmética é simples e brutal: matar o maior número possível de animais no mais curto espaço de tempo, ou seja, o tempo em que decorre o mais sangrento “festival” do mundo. Em apenas um mês são brutalmente chacinados cerca de meio milhão de animais de criação, como búfalos de água, porcos e cabras, em “honra” de Gadhimai, a deusa do poder.
Os animais são mortos por decapitação, no meio de milhares de outros animais, uns em frente aos outros, num festival de puro terror. Não há mortes humanas. Não há sedações ou anestesias. Há o golpe brutal nos animais que, de pé entre milhares de outros animais já mortos à sua frente, vão sendo consecutiva e sucessivamente chacinados. Em apenas um dia do último festival foram sacrificados mais de vinte mil búfalos.
…
A luta com a morte, para muitos destes animais, dura largos minutos. É uma morte lenta e dolorosa. Um sofrimento que acontece com o patrocínio do governo nepalês. Apesar do clamor que se gerou em 2009 para travar esta carnificina, o Nepal gastou nesse ano 4,5 milhões de dólares neste festival macabro.
Em Novembro do corrente ano, 2014, se nada for feito, vai haver mais um assassinato em massa de animais no Nepal. No festival de Gadhimai são mortos cerca de 500 mil animais durante este “evento festivo” de cariz supostamente religioso. Leu bem, sim: 500.000 animais! Meio milhão de animais!
…
Não é caso raro na História a matança de animais com desculpas de religião. Pessoas desprovidas de qualquer inteligência, bom senso e senso crítico acreditam que matar um animal e derramar o seu sangue lhes dá sorte e protecção. Se isso poderia, eventualmente, ser admissível na Idade da Pedra, em pleno século XXI torna-se uma verdadeira aberração. Mas é, também, a prova de que o Ser Humano permanece tão inculto e selvagem como há 10.000 anos, pondo em causa todas as considerações sobre a evolução do Homem.
…
Há diversas vergonhas mundiais a acontecer no Planeta: a carnificina de golfinhos em Taiji, no Japão; a matança de focas no Canadá; o roubo desmesurado de ovos de tartaruga, seja com a chancela do governo da Costa Rica ou furtivamente em muito outros locais; o assassinato desenfreado de elefantes e rinocerontes pelo marfim e pelos chifres; a matança de tubarões pelas suas barbatanas; a caça-grossa “desportiva” em safaris milionários; a indústria agro-pecuária; as quintas de animais criados e mortos em condições degradantes pelas suas peles (fazendas de peles); a experimentação animal; a criação de animais de companhia em condições abjectas nos puppy mills (“fábricas” de cães)… A pegada humana no planeta é de uma violência desconcertante.
Estas são algumas das vergonhas da Humanidade, que castiga tanto os outros animais como os da sua própria espécie com tortura, fome e morte.»
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Como é preciso ver para crer que algo assim ainda existe no século XXI da era cristã e o mundo, que se diz civilizado, nada faz para o impedir, leiam o artigo completo e vejam as imagens deste horror, neste link:
http://petcourrier.com/index.php/pt/internacional/noticias/612-2014-novo-holocausto-animal-no-nepal