Eu recuso-me a acreditar nisto.
Mas li que o «novo regime das profissões ligadas à tourada tem acordo no Parlamento» e que tal “coisa” foi aprovada, na passada Sexta-feira.
Diz a notícia que as “actividades” ligadas à selvajaria tauromáquica vão ter um novo regulamento, cuja proposta, submetida pelo governo português, obteve concordância na Assembleia da República.
Isto soa muito mal.
Diz que a troika exigiu mais regulamentação no que respeita às profissões, e ao que parece os governantes portugueses entendem que a tortura que os tauricidas praticam contra bovinos para diversão se encaixa numa “profissão”, como se isso fosse decente e honesto.
Ora os tauricidas e afins não passam de carrascos, e a profissão de carrasco já foi extinta há alguns séculos. Mas os governantes portugueses ainda não se aperceberam disso.
Então o que fizeram?
Apresentaram o regime de acesso e exercício da actividade de artista tauromáquico (como se os tauricidas pudessem alguma vez ser artistas) e de auxiliar de espectáculo tauromáquico, em Março do ano passado, e pelo que se lê, depois de várias audições com os representantes da tauromáfia, e realizadas algumas variações ao redor da tortura, ajustadas entre a maioria PSD/CDS, PS e PCP, a declaração de carrasco como “profissão”, seria votada em plenário.
E veja-se o que andaram a discutir os governantes, como se a selvajaria tauromáquica fosse algo que dignificasse o governo e o País e merecesse alguma discussão que não ma da abolição:
«As alterações à proposta inicial do Governo de Passos Coelho foram poucas, mas segundo João Figueiredo, deputado do PSD e presidente do grupo de trabalho da Comissão de Segurança Social e Trabalho que trabalha o documento há quase um ano, o objectivo foi “não provocar touradas fora das arenas” e “não deixar pontas soltas”. Para isso, os deputados quiseram, segundo disse João Figueiredo ao Observador, acautelar que todas as actividades que intervêm na “festa” brava são “dignificadas”, como se torturar e matar bovinos numa arena para divertir pacóvios e sádicos pudesse pertencer ao mundo da dignidade, da respeitabilidade, da decência, do decoro e da sanidade mental.
Isto é inacreditável!
Diz a notícia ainda que ao diploma original foi acrescentada a diferenciação entre os “profissionais” e os amadores (como os cobardes forcados) e foi reforçado o facto de não ser possível a um menor de 18 anos participar na “festa” brava (a nível amador, porque a nível profissional até uma criança de 10 anos pode matar um touro para divertir pacóvios e sádicos que não tem a menor importância).
A participação de menores nesta prática selvática está sujeita a autorização e comunicação à Comissão de Proteção de Menores, que arranca crianças a mães que não podem pagar uma casa, porque estão desempregadas, mas não arranca crianças a progenitores que lançam os filhos a uma arena para torturar e matar bovinos, incitando-os à violência e à crueldade.
Ainda segundo o deputado, o grupo de trabalho, que ouviu toureiros, grupos de forcados e criadores de touros “funcionou de forma aberta e franca” e por isso, todos os grupos parlamentares que participaram (PSD, CDS, PS e PCP) acordaram as alterações.
Isto só demonstra que os deputados desses partidos não fazem a mínima ideia do que andam ali a fazer, ou melhor, andam a fazer fretes ao lobby tauromáquico, como se estivessem hipnotizados.
A existência de um regulamento tauromáquico já prova a inferioridade mental de quem o aprovou…
Mas depois de aprovarem a “profissão” de cobardes forcadinhos, menores de idade… bateram completamente no chão.
QUE VERGONHA!
QUE BAIXEZA!
Fonte
Apenas votaram contra o PEV, três deputados socialistas e um democrata-cristão?
O Bloco de Esquerda e o PCP abstiveram-se?
Esta gente estará na posse das suas faculdades mentais?
Venderiam a alma ao diabo?
E é nas mãos desta gente desqualificada que o destino de crianças e jovens está entregue?
«Então diz que o Parlamento aprovou uma lei que diz que os menores já podem ser forcados?
Eu cá acho muito bem, dá gosto ver a juventude a querer preservar os valores tão portugueses. Dá gosto ver jovens que preferem pegar toiros para mostrar que não têm uma pila pequena, do que beber 20 shots de absinto e fumar 10 cigarros de penalti.
Eu sinceramente não vejo nenhum mal nisto, aliás quanto mais novos melhor, que a probabilidade de falecerem com um corno entravado na laringe é mais alta. Já agora, que estamos numa de perder tempo a aprovar leis parvas, para além de permitir menores serem forcados, sugiro permitir os seus pais serem enforcados. Numa arena, com gente a aplaudir que é para recordarmos tradições da idade média.»
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ESTÃO OU NÃO ESTÃO A PEDIR ESTE TIPO DE COMENTÁRIO?
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«PSD, PS e CDS aprovaram esta sexta-feira um diploma que permite a menores acederem à atividade de forcado tauromáquico, mas o diploma gerou divergências nas bancadas socialista e do CDS.
O texto final proveniente da Comissão Parlamentar de Segurança Social e de Trabalho teve a oposição do Partido Ecologista «Os Verdes», de três deputados socialistas (Pedro Delgado Alves, Isabel Santos e Rosa Albernaz) e do democrata-cristão João Rebelo.
Bloco de Esquerda e PCP optaram pela abstenção, opção de voto à qual se juntaram os deputados socialistas Eduardo Cabrita, Pedro Nuno Santos, Inês de Medeiros, Carlos Enes, Manuel Mota e António Cardoso.
Após a votação, em declarações agência Lusa, o dirigente socialista Pedro Delgado Alves classificou a atividade tauromáquica como sendo de risco. «No texto final não ficou devidamente acautelada a proteção de menores numa atividade de risco», referiu o ex-líder da JS».
Fonte:
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Parlamento aprovou, menores já podem ser forcados
(Ler mais esta notícia neste link:)
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/parlamento-aprovou-menores-ja-podem-ser-forcados-1687594
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Isto é absolutamente inacreditável.
Mas esperar o quê de governantes retrógrados, incultos e, sobretudo, cegos mentais (para não dizer outra coisa?)
Como se já não bastasse os cobardes forcados, aprovam a existência de cobardes forcadinhos?
Em que época vegetam estes governantes?
Não terão dignidade, nem honra, nem vergonha naquelas caras deles?
Eu nem acredito que tal coisa pudesse ter acontecido!
E para que serve as comissões de protecção a crianças e jovens?
Para receberem o ordenado ao fim do mês sem nada fazerem de útil por essas crianças e jovens que caem nas mãos de loucos irresponsáveis?
Portugal está entregue a pataratas.
Continuem a votar nesses pataratas.
Já falta pouco para que nos atolem no lamaçal medieval, se é que já lá não estamos atolados até ao pescoço...
A minha indignação e a minha repulsa são absolutamente ilimitadas…
Se esta classe “política” portuguesa já estava avaliada por baixo e já fora do prazo, a partir de hoje está quilatada muitos zeros abaixo de zero, ou seja a um nível máximo de absoluta incompetência e desatino...
João Silva, mais conhecido por “El Juanito”, é um miúdo a quem roubaram a infância. A quem arrancaram a inocência do ser criança.
Aos quatro anos foi lançado ao mundo da selvajaria tauromáquica e transformado num tauricida, vulgo torturador e matador de touros para diversão, com o aval do governo português e da CPCJ.
João Silva ainda é menor de idade.
E só podia ser de Monforte.
Fonte da imagem
http://farpasblogue.blogspot.pt/2015/02/a-colhida-de-el-juanito-em-mourao.html
Uma colhida sem consequências graves, em Mourão, um destes dias. Já não é a primeira. No ano passado, no dia 30 de Março, “El Juanito” foi colhido na praça de touros de Villanueva del Fresno (Badajoz). Um dia, as coisas poderão correr mal.
E de quem é a culpa?
Primeiramente, dos progenitores, que o lançaram a este mundo de violência e crueldade, aos quatro anos de idade?
Depois de uma lei bastarda, que permite esta violência e crueldade.
A seguir, do governo português, que apoia esta violência e crueldade.
Também da igreja católica, que abençoa esta violência e crueldade.
E da comissão de protecção de crianças e jovens, que nada faz para travar esta violência e crueldade contra menores.
Segundo foi noticiado, a colhida de "El Juanito" (o ainda menor de idade, dito diestro de Monforte), no acto macabro que, no dia 1 de Fevereiro de 2015, abriu oficialmente a temporada nacional da selvajaria tauromáquica, em Mourão, foram «momentos dramáticos»…
Sim… momentos de grande drama que o governo português proporciona, sem o mínimo respeito pela vida humana e não-humana, e pelo bem-estar dos seres humanos e não- humanos.
Se um dia “El Juanito” sai de uma colhida estropiado ou morto, quem aplaudirá?
Naturalmente os que promovem estes degradantes “espectáculos” de violência e crueldade que não dignificam o ser humano, nem a cultura de um povo.
As vítimas desta falta de humanidade são os Touros, em primeiro lugar, pois são barbaramente torturados para entreter sádicos pacóvios; depois, as pessoas sensíveis que são vergastadas psicologicamente com esta degradação moral, cultural e social, que lhes esmaga a alma; e por último, os que se lançam (ou, neste caso, são lançados) a uma arena para torturar seres vivos, e de lá saem feridos, estropiados ou mortos.
Digam-me: isto é do foro da racionalidade?
Isabel A. Ferreira
Gratidão!
A própria palavra já diz tudo: estar grato, estar agradecido.
Mas que significará de facto gratidão?
Pode ter muitos significados, mas o mais importante é estar sempre grato, agradecido por tudo o que nos é dado, pela natureza, pela vida, pelos que nos rodeiam, por Deus.
Devemos ser gratos por todas as oportunidades positivas e por todas as dádivas que a vida e a natureza nos dão.
Ter uma vida com conforto é uma dádiva da vida e da natureza; ter saúde é uma dádiva; ter pessoas que nos amam é uma dádiva de imenso valor, e como tal devemos de estar permanentemente gratos à vida e à natureza por tudo o que nos dão.
Aliada à gratidão está a compaixão.
Devemos também sentir compaixão por aqueles que realmente precisam, por aqueles cujo único conforto é simplesmente uma manta e um cartão para poderem dormir quentes à noite - na rua...
Ter gratidão implica ter compaixão por aqueles que são considerados como apenas servindo para o usufruto dos assim chamados humanos. Os animais não humanos também merecem e precisam da nossa compaixão para assim poderem viver uma vida tranquila e feliz, sem terem que passar pelo sofrimento duma vida confinada entre grades, e duma morte antecipada para o belo prazer dos humanos.
A gratidão é um sentimento que devemos ter sempre presente, tanto para connosco próprios, que devemos de estar sempre gratos com tudo o que temos, como também deve gerar compaixão para com os demais pois todos precisam de amor e compaixão.
A gratidão é uma das maiores medidas do carácter de uma pessoa.
Uma pessoa grata é humilde, fiel, companheira e amiga leal dos amigos.
Uma pessoa ingrata tende a ser egoísta, traiçoeira, individualista e amiga apenas de si mesma.
A gratidão é o caminho da evolução.
A gratidão é o sentimento comum a todas as grandes almas.
Com profunda gratidão,
Graça & Rui
ISTO É A VERDADEIRA CULTURA. É ARTE. É A SUBLIMAÇÃO DA EXISTÊNCIA HUMANA
***
Ao contrário deste cisqueiro para onde lançam crianças, arrancando-lhes a inocência da infância.
campo pequeno (Lisboa): numa das mais cruéis modalidades tauromáquicas – a chamada “corrida de touros à portuguesa”
Atente-se nas expressões tristes, contrariadas e acabrunhadas destas crianças, forçadas a fantasiarem-se de paspalhinhos e a entrarem numa arena de tortura de bovinos, e fazerem uma figurinha de meter dó, de tão triste e anormal que é.
E depois não querem que se diga que isto é um crime.
Será verdade?
Ouvi dizer que desses três mil euros, que saíram do bolso do povo, mil e quinhentos foram para um grupo de cobardes que ataca touros moribundos, e que dá pelo nome de forcados, e os restantes mil e quinhentos foram para o que chamam de “tertúlia” tauromáquica.
E ouvi dizer também que a Liga de Amigos do Hospital do Montijo recebeu apenas uns míseros 250 Euros.
Nem acreditei.
Mas garantem-me que é verdade. E a ser verdade, o governo português continua na senda do apoio à tortura, do apoio à incultura. Do apoio à ignorância.
É vergonhoso. Imoral. Anti-ético. Absurdo. Bizarro. Insólito. Macabro.
Portugal continua mergulhado nas trevas. Em todos os sentidos.
Quando começará a trilhar o caminho da evolução?
Não é de governantes lúcidos lançar o país nesta vergonhosa degradação moral, cultural e social.
Um governo, que dá mais apoio à crueldade do que à bondade, é um governo para descartar.
«Carta dos Deveres do Ser Humano»
por Filomena Marta
«Considerando que existe, e muito bem, uma Declaração Universal dos Direitos do Homem, que deverá sempre ser defendida e cumprida;
Considerando que o Homem é um ser imperfeito e muitas vezes inquinado pela maldade, mesquinhez de espírito e ignorância;
Considerando que o Homem é o maior responsável pela destruição do Planeta e das espécies que nele habitam, com os mesmos direitos à vida do próprio Homem;
Considerando que o Homem tem a capacidade e habilidade de matar e torturar por prazer, quer sejam elementos da sua própria espécie ou de outras espécies habitantes do Planeta;
Considerando que o direito à existência deve estar intimamente ligado à dignidade e excelência de carácter;
Considerando que toda a vida animal e vegetal deve ser respeitada e protegida, independentemente da espécie;
Considerando que o ser humano é o factor de maior destruição e desequilíbrio ambiental à face da Terra;
Considerando que o Homem se considera supostamente um Ser Superior e dotado de racionalidade, deve essa superioridade e racionalidade impor também os seguintes deveres:
Lisboa, 01 de Fevereiro de 2011
Filomena Marta»
Fonte:
http://animasentiens.com/carta-deveres-ser-humano
***
Comparemos agora esta Carta dos Deveres do Ser Humano com a Carta dos Deveres do Homem, do Corpo Nacional de Escutas (Escutismo Católico Português) neste link:
http://www.agencia.ecclesia.pt/dlds/bo/CartadosDeveresdoHomemVersoIntegral.pdf
(Entretanto, este link foi desactivado, provavelmente depois da publicação deste texto)
E não podemos deixar de notar a abismal diferença de princípios humanos: na primeira Carta, na da Filomena Marta, vemos o ser humano global, integrado no Cosmos, onde nós somos apenas uma parte responsável pela outra parte.
Na carta dos Escuteiros, o “homem” é a medida de todas as coisas, deixando de fora os animais não-humanos. Só esse “homem” conta.
Por isso o mundo é o que é: um lugar insólito, cheio de gente insólita e macabra, sem qualquer interesse. E ser católico não significa ser-se humano, na sua mais profunda essência.
Quem exclui os outros seres da sua própria existência é hipócrita, e pratica um falso humanismo.
Daqui podemos concluir que a maioria daqueles que exercem cargos de governação, seja onde for, não cumprem o seu DEVER mais profundo: o de Ser Humano.
Isabel A. Ferreira
Anima Sensiens é um lugar onde se pugna pela dignidade da vida a que os animais não humanos têm direito.
E nós, se nos consideramos SERES HUMANOS, temos o DEVER de defender essa VIDA, uma vez que vivemos num mundo onde os maiores predadores do planeta estão no poder
Quem passa pela Vida como cão por vinha vindimada, não vive, anda no mundo só por ver andar os outros
E isso é ser muito pobrezinho de espírito
Fonte da imagem
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Os olhos são as janelas por onde a alma espreita a vida.
E quem nunca olhou nos olhos do outro (seja quem for esse outro) nunca experimentou o mistério da existência.
Por isso nada sabe da vida.
Isabel A. Ferreira
Esta é uma lei falaciosa. Mal redigida. Elaborada por quem não entende nada de leis, por quem não sabe fazer leis; por quem quer apenas atirar areia aos olhos dos defensores dos animais, para que estes fiquem contentinhos e caladinhos, e não levantem grandes “ondas”.
Acontece que nem todos os portugueses são parvos.
E esta é uma lei, cuja eficácia, infelizmente, fui obrigada a colocar à prova, devido ao infortúnio de um cãozinho semi-abandonado, exposto ao frio, à chuva e à geada, no Inverno, e ao calor do Verão, de noite e de dia, num terraço aberto. E abandonado à sua pouca sorte em tempo de férias.
Aqui fica a lei, cheia de lacunas. Uma lei que se deve à infeliz intervenção do Doutor Paulo Portas, vice-primeiro-ministro de Portugal.
Na qual coelhos, cavalos, burros, pássaros, bois, touros, vacas, novilhos, galinhas, perus, cabras, cabritos, porcos, ovelhas e muitos outros, não são considerados nem animais, nem animais domésticos; e cães, ursos, leões, macacos, elefantes, tigres, golfinhos, tubarões, piranhas, pinguins, e tantos outros animais utilizados nos circos, não são sequer considerados animais.
Os maus-tratos a uns poucos (apenas cães e gatos) e muito bem são agora criminalizados.
Os outros (onde também estão incluídos cães de circo) podem ser maltratados e torturados, com o aval dos governantes portugueses.
Logo que me seja permitido, contarei a história desse cãozinho semi-abandonado, algo que configura um crime público, de acordo com a autoridade a que me socorri, e a qual está na origem desta crítica à lei vigente, até porque a lei não prevê a protecção de quem denuncia estes crimes públicos.
E quem denuncia fica completamente à mercê de “gente” com muito maus instintos e sem qualquer carácter.
***
Lei n.º 69/2014, de 29 de Agosto (versão actualizada)
Lei de protecção dos Animais
(Abrir o link:)
***
«Como denunciar (o crime público de) maus-tratos a animais
Apesar de existirem lacunas legislativas e algum sentimento de impunidade quando as vítimas são animais, é proibido e punível por lei cometer actos de violência contra animais (salvo em justificada legítima defesa), negligência e outros tipos de maus-tratos, posse ilegal e/ou irresponsável, abandono, tráfico, promoção de lutas e outras situações anormais que coloquem em causa a segurança e o bem-estar dos animais, bem como a segurança e a saúde públicas.
Sempre que conheceres ou presenciares uma destas situações, efectua uma denúncia ao Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR), cujos contactos são os seguintes:
Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da Guarda Nacional Republicana (SEPNA)
Largo do Carmo
1200-092 Lisboa
Tel: 213 217 291/2
Linha SOS : 808 200 520
Email: sepna@gnr.pt / dsepna@gnr.pt
Para aceder aos contactos territoriais por favor aceda a esta página.
Caso não seja possível o contacto com o SEPNA, ou se for necessária a presença imediata de agentes da autoridade, qualquer autoridade policial na área, seja a Polícia Municipal, a PSP ou a GNR, tem o dever de responder e comparecer no local, impedindo qualquer acto de violência, abuso ou negligência para com animais, bem como identificar os autores das infracções e registar a tua participação/queixa.
Também recomendamos que faças uma participação ao Médico Veterinário Municipal, da câmara municipal, que tem a responsabilidade de fiscalizar e aplicar a legislação em vigor no que à protecção dos animais diz respeito.
Nunca deixes de denunciar e nunca aceites um “não” como resposta das autoridades. É dever das mesmas impedir estas situações e agir de acordo com a lei. A defesa dos direitos e bem-estar dos animais começa em cada um de nós.
O que acontece depois de apresentar queixa?
Geralmente, as autoridades policiais, após intervirem e registarem a participação, enviam o caso para o Ministério Público, que por sua vez determina se o caso é de natureza criminal ou contra-ordenacional. Uma vez que, tal como referido no primeiro parágrafo, ainda existem algumas lacunas legislativas no que aos animais diz respeito, uma situação de violência para com animais só é considerada criminal se o animal tiver dono (e não for o próprio dono o autor dos actos). Situações como abandono e negligência são considerados contra-ordenacionais e não crime.
As autoridades podem também reencaminhar o caso para o Médico Veterinário Municipal ou a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O que posso fazer mais para ajudar?
Para além da apresentação da queixa junto das autoridades, poderá ser útil contactares as associações zoófilas da localidade onde ocorreu o ilícito.
Geralmente, os responsáveis e voluntários das associações de protecção animal têm conhecimento dos “donos problemáticos” ou outras pessoas que já apresentem algum historial de negligência ou violência para com os animais na região. Esta informação pode ajudar a tomar medidas de prevenção essenciais, como por exemplo, evitar que pessoas com historial (comprovado) de abandonos ou maus-tratos possam vir a adoptar novos animais.
Se tiveres dúvidas ou precisares de mais informação sobre como agir perante uma situação destas, podes também contactar a Associação ANIMAL, que tem como área de actuação todo o território nacional e recebe frequentemente denúncias de maus-tratos a animais. A ANIMAL pode ser contactada através do e-mail info@animal.org.pt ou do nº 96 1320818.
Mais uma vez, não deixes de denunciar e não aceites um “não” como resposta à tua denúncia. Está nas mãos de todos e de cada um proteger os animais e fazer aplicar a justiça sobre quem comete actos de violência contra eles.
Fonte
http://www.mundodosanimais.pt/guia-ajuda-animal/como-denunciar/
(Nota: porque Portugal (ainda) é um país livre, este texto foi reescrito na grafia portuguesa).
Se Portugal está atolado num lamaçal, aos portugueses que votam o deve.
Não é às crianças, nem aos animais não humanos.
Esses não votam.
Esses, sofrem as consequências dos que votam em vigaristas e incompetentes.
E nós também.
Acorda povo entorpecido!
Estamos fartos da vossa falta de ousadia.