«Enquanto eu conseguir discernir, recuso-me a engrossar rebanhos»
Uma vez que, depois de longos anos a pugnar pelos direitos dos seres humanos nascidos e por nascer, com muitas mais vitórias pessoais do que derrotas, decidi abraçar a causa da Abolição da Tauromaquia em Portugal e nos outros oito países que ainda não saíram das trevas medievais em que continuam mergulhados por mera incapacidade mental dos seus governantes se libertarem dessa maldição, e de um sistema político onde impera a corrupção, a falta de vergonha na cara e a inexistência total de brio pessoal, profissional e humano, os meus votos concentram-se no mais profundo desejo de que todos os deuses de todos os olimpos abram, nas mentes desses governantes (que por qualquer razão desconhecida ainda não se aperceberam de que o ano de 2015, que agora se inicia, não é o do tempo dos hurritas, que viveram na antiga Suméria, mas sim o ano de 2015 depois de Cristo) um caminho para que a humanização, a lucidez, a lógica, a racionalidade, a ética, o bom senso, a sensibilidade, a cultura culta, a evolução e principalmente a luz do conhecimento possam ser assimiladas e postas em prática nos mais básicos actos da governação.
Basta de tanta escuridão.
Basta de tanta ignorância.
Basta de tanta incultura.
Basta de tanta insanidade.
Basta de tanta desumanidade.
Isabel A. Ferreira
Por Rui Zink
«Pessoas cinzentas para quem o dinheiro é tudo decidiram chatear quem, vivendo melhor ou pior, se dedicava às indústrias criativas.
O que é um autor? O fisco sabe. O que são direitos de autor? O fisco sabe. Durante décadas, o trabalho criativo tinha benefícios fiscais. Antes de pensarem no Abuso e no Privilégio (palavras que, amarga ironia, cada vez mais estão a ser utilizadas contra os fracos), peço para se lembrarem de uma coisa: poucas classes como a dos artistas fazem tanto trabalho pro bono. Sobretudo no Natal: “Os direitos de autor deste disco/livro/etc. reverterão para…” As escolas não têm dinheiro para pagar a escritores, músicos, actores? Convidam-nos.
Eu já me habituei a puxar do cartão de militante da JSD sempre que recebo um “convite”. Porque de antemão sei que é uma borla. Entrementes, na cabeça do neofisco, sou um chulo da nação, uma cigarra preguiçosa. Tá mal. Mas eles acham que nos andámos a divertir durante demasiado tempo.
E agora o fisco-formiga vem vingar-se das cigarras. É normal. Numa época em que se celebra o empreendedorismo, onde a economite é a nova dinamite e o negocismo o novo ideologismo (isto é, Nova Verdade Absoluta), pessoas cinzentas para quem o dinheiro é tudo decidiram chatear quem, vivendo melhor ou pior, se dedicava às indústrias criativas. Avanço com um exemplo: uma conferência já não é reconhecida pelos contabilistas como trabalho criativo. Então é o quê? “Autopromoção”, já calhou responderem com o sorrisinho sacana de quem pode & manda.
É a vingança dos contadores de dinheiro contra os contadores de histórias. O regime fiscal magoa e mói. A graça é que, como em tempos de antanho, quem tem a navalha maior é que decide o que é o quê.
A situação não é inédita. É um retrocesso, mas não é inédita. No tempo em que os livros eram apreendidos pela PIDE, o agente da autoridade tinha um poder maior do que o mais severo crítico literário: o de tirar a obra da circulação e, eventualmente, mandar o autor para o merecido banho de cadeia. José Vilhena fez um livro cujas ilustrações eram, todas-todinhas, reproduções de obras-primas da arte, de Goya a Munch. Isso não impediu que dezenas de agentes da PIDE e da PSP o apreendessem com o argumento, repetido, de “conter imagens pornográficas”. Nunca se pode ter razão, não sobretudo contra a Arrogância da Ignorância. (Verdade seja dita que Vilhena estava a pedi-las: o livro em questão chamava-se A Cama.)
Em 1990 os Felizes da Fé fizeram um teatro em forma de manif na Rua Augusta, de “apoio aos países em vias de extinção”. A polícia veio em estado de alerta, porque era uma manifestação ilegal. Havia cartazes ameaçadores como este meu favorito: “Alemanha há só uma/as duas e mais nenhuma.” De nada serviram os protestos dos detidos de que era teatro de rua numa rua adequada para a função, e por isso não carecia de nada. As autoridades insistiram, surdas como só as autoridades sabem ser: queriam o papelinho do Governo Civil. Não havia, não houve, e os actores lá foram presos. É como diz Fernando Pessoa: nunca se pode ter razão, nem na Rua Augusta.
Este regresso triunfal da estupidez não é felizmente exclusivo nacional. Em França, em 2011, um fiscalista de génio tentou um belo golpe que, tivesse resultado, seria o açambarcar da galinha dos ovos de ouro. O belga Uderzo acumulara durante 50 anos milhões como co-autor do Astérix. E agora vinha o genial contabilista explicar que tal fora um lamentável erro a carecer do justo correctivo: Uderzo recebera como co-autor quando devia ter recebido apenas como mero ilustrador. Um golpe notável: porque, deixasse Uderzo de ser considerado autor, teria de devolver o pilim “irregularmente recebido” como direitos de autor. Muito dinheirinho para construir a Nova França de Sarkozy. Por azar, Uderzo tinha bons advogados (o dinheiro dos direitos também serve para isso) e a indignação geral – mundial mesmo – acalmou os ânimos do fisco e fez recuar o esbulho.
Se nada for mudado – e os artistas não tiverem um bocado de coragem –, 2015 arrisca-se a ser um ano ainda mais negro do que o costume para muitos e muitos autores portugueses. Não é só uma questão de dinheiro: é também uma questão de princípio. (E, receio, de fim.)
Docente universitário FCSH-UNL»
Fonte: http://www.publico.pt/portugal/noticia/asterix-au-portugal-1680133
***
Excelente, Rui Zink.
A Arte, todas as Artes Nobres em Portugal (porque as há menores, e essas recebem subsídios do Estado Português) não são suficientemente dignas para merecerem uma distinção monetária. Os artistas e os autores, esses, são o tapete onde a sociedade limpa os pés e sacode o pó do capote. (Isabel A. Ferreira)
Embora Mozzie (o mosquito) seja pequeno, pode causar enormes problemas a todos, até mesmo ao grande (apenas em tamanho físico) toureiro
O MOSQUITO E O TOUREIRO
(Um genial filme de animação com um subtil recadinho para os mais distraídos)
REDNOSELAND - MOZZIE official trailer
Elefantes escravizados no Circo Cardinali, em jaulas, com os pés acorrentados, toda uma vida…
Quando tirei esta foto (por entre as grades, antes do “espectáculo”) eles estavam a balouçar-se de um lado para o outro, num estado de grande stress e alienação. Podemos ver a profunda tristeza na expressão alheada destes animais inteligentíssimos, sensíveis e muito, muito mais “humanos” do que quem assim os subjuga…
Um deles, nesse dia, por não fazer a vénia a agradecer ao público (diga-se de passagem, um escasso público) apanhou com um bordão grosso, na tromba, junto aos olhos, e as lágrimas rolaram como pequenas pérolas tristes…
Neste dia, 09 de Agosto de 1997, as crianças choraram também e nunca, nunca mais pisaram a arena de um circo onde os animais são deste modo maltratados, até em público… quanto mais nos bastidores…!
E foi nesse mesmo dia que eu comecei a minha luta contra todos os que maltratam animais não-humanos para divertir humanos…
***
Abram este link para ver a intervenção de Miguel Santos do PAN, e a de Miguel Chen, representante do Circo Chen, no programa «A tarde é Sua», da TVi
Um excelente debate [é de lamentar que já não esteja disponível]
https://www.facebook.com/partidoanimaisnatureza/posts/884485228262214
***
Aqui, a opinião do Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, defensor dos Direitos dos Animais e Abolicionista da Tauromaquia, sobre este apontamento televisivo:
«Na minha opinião, estiveste muito bem Miguel, digno, cortês, paciente, muito didáctico representante do Partido pela Pessoas, pelos Animais e pela Natureza. Lutaste bem pela Causa dos Animais não Humanos.
É de mencionar sempre a natureza, a susceptibilidade, a senciência, a consciência dos animais não humanos, não muito diferentes das dos humanos, cruelmente atingidas nos espectáculos com animais, não só pela privação de liberdade, pelo confinamento, pela dureza do treino, pelo stress das viagens, etc., etc., etc.
Há que mencionar que o nosso clima de inverno pode ser muito agressivo para animais de climas tropicais, que são bastante vulneráveis e não têm a possibilidade de procurarem melhor abrigo por estarem enjaulados.
A exposição às intempéries, por vezes extremas e às quais os animais exóticos não estão adaptados, é um modo cruel de os maltratar.»
Vasco Reis
***
O Senhor Chen teve toda a razão quando falou nas touradas.
Os Touros não são animais?
Porque são subsidiadas as touradas e os Circos não?
Porquê apenas os circos devem ser penalizados?
Sim, o caso dos golfinhos, também tem razão, o Senhor Chen.
Porquê explorar os golfinhos?
Mas que osanimais no Circo não são maltratados, não é verdade.
Basta estarem fora do seu habitat. Isso é já uma enorme tortura.
Que é possível haver circos SEM ANIMAIS, e as crianças divertirem-se à grande, é bem verdade: bastaria haver palhaços e ilusionistas.
Mas existem muitas mais artes circenses, vejamos:
«O poder do encantamento do circo é sempre surpreendente. Não há como ficar imóvel, com a respiração presa, com o frio na barriga diante das peripécias de um artista circense.
É isso que procuramos fazer com os nossos números e performances: fazer rir, ter medo, ficar com o coração na boca, tremer, gritar, depois respirar aliviado, mas, acima de tudo, procuramos emocionar com nossos números e performances circenses.
Temos um quadro de artistas especializados em diversas modalidades:
- Perna de pau;
- Mão a mão;
- Contorção;
- Malabares – claves, bolas, argolas e etc.;
- Acrobacia de solo;
- Pirâmides humanas; Aéreos – tecido, trapézio e lira de giro;
- Pirofagia – números com fogo;
- Palhaços;
- Arame – corda bamba.
in
http://www.escolapecirco.org.br/?page_id=86
***
Animais não-humanos para quê, se os humanos têm o saber de tantas artes?
Os animais não-humanos não nasceram para fazer malabarismos em circos.
Assim como o chamado Homo Sapiens não nasceu para andar a saltar de galho em galho nas florestas… ou viver em cavernas… ou andar de pescoço esticado a comer folhas nas árvores…
Esse tempo já passou há muito… Certo?
Isabel A. Ferreira
Veja-se a expressão de dor do bovino cravado de ferros, a sangrar, e a cobardia do carrasco… pois a “valentia”, diante de um Touro moribundo e trespassado de dor, não tem outro nome…
Figuras públicas de grande responsabilidade que cultivam estes espectáculos sangrentos e violentos (as touradas).
Eis alguns nomes:
Nuno da Câmara Pereira (fadista): "Eu estou aqui em Barrancos com os cornos para o ar a apoiar a causa barranquenha, dos touros de morte, tradição [leia-se costume bárbaro] que dura há séculos” [leia-se desde o tempo em que a barbárie foi introduzida pelos Reis Filipes de Espanha, em Portugal, e se o Nuno está com os cornos para o ar está muito bem... ataviado].
Cónego Eduardo de Melo Peixoto: " O espectáculo das corridas à antiga portuguesa, o toureio a cavalo e a pés e os "forcados" como prova de valentia, de coragem e mesmo de arte e sem a morte do touro na arena, aceito-o como aceito a caça e o tiro aos pombos". Público 18/8/98. [Isto é que é ser CRISTÃO!]
Mata Cáceres, ex-presidente da Câmara Municipal de Setúbal: "Os que são contra as corridas têm o direito de se manifestar, mas comem carne e lagosta, que é cozida e o animal é morto ao lume. Também o bailado é uma arte violenta que obriga os bailarinos a dançar em pontas, o que dá imensa dor. Enfim, tudo tem que ser respeitado". Jornal de Notícias 23/8/99. [Uma comparação de mestre… da ignorância crassa].
Moita Flores: "O juiz que decretou a providência não sabe o que escreve, não sabe o que diz, pela simples razão que não conhece o que se passa em Barrancos, possivelmente nem sabe onde fica". Diário de Notícias 23/8/99. [Pois! e o Moita Flores como é um expert em tortura…].
Mafalda Ganhão: " Na corrida de morte por exemplo, o touro não é picado para ser destroçado ou humilhado. É sangrado para que descongestione e possa vir ao de cima a sua bravura, corrigindo-lhe alguns defeitos, como a sua forma de investida". Expresso 28/8/99 [Pois a Mafalda Ganhão devia ser sangrada também, uma vez que é um animal, para corrigir o defeito de se divertir com o sofrimento de um Touro].
Carlos Cruz, dirigente da Delegação do Alentejo da Liga para a Protecção da Natureza: "Os animais têm funções e não direitos ou deveres, como os protectores dos animais preconizam". Diário de Noticias 31/8/99. [Ora como Carlos Cruz é um animal, não tem direitos, mas terá o DEVER de se instruir para que possa vir a público dizer coisa com coisa, certo?].
Miguel Sousa Tavares: "O que eu defendo em Barrancos é a sobrevivência de uma cultura própria e enraizada localmente e que tenta resistir em face de investidas do pensamento "moderno", "jovem" e "civilizado", de uma elite urbana e arrogantemente convencida da sua suposta superioridade civilizacional". Público 3/9/99. [Pois, o que saberá Miguel Sousa Tavares de civilização, de cultura, de juventude, de modernismo, de evolução… para achar que em Barrancos existe uma “cultura” própria? Sim, talvez tenha razão: é a cultura própria dos broncos…].
E muitos outros como o Padre Vítor Melícias, pseudo-franciscano que nada tem a ver a este respeito com a doutrina de S. Francisco de Assis.
UMA VERGONHA!
***
Saibam mais aqui:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/nomes-de-figuras-publicas-portuguesas-498419
Figuras públicas a Favor das Touradas ou a Vergonha Nacional
***
O que dizer sobre a apetência desta “gente” para se divertir à custa do sofrimento atroz de um ser vivo indefeso?
Isabel A. Ferreira
… por mero obscurantismo, falta de empatia e insensibilidade…
Gente de plástico, que poderia ser reciclável se permitisse que a luz a iluminasse!
Gente que não cresceu espiritualmente, nem moralmente, nem humanamente.
São aficionados e envergonham Portugal
(Em actualização...)
(Lista em actualização… que circula no Facebook e em outros Blogues, gente que pode ser encontrada em fotos públicas a assistir à selvajaria tauromáquica e que assume publicamente a sua afición)
(Fonte)
Aires Pereira (Actual presidente da Câmara da Póvoa de Varzim) - Sai da lista porque decidiu transformar a Póvoa de Varzim em cidade livre de touradas.
Alberto da Ponte (Ex-presidente da RTP)
Alice Vieira (Escritora)
Amália Rodrigues (Fadista)
Ana Lourenço (Jornalista SIC)
António Costa (Ex-presidente da C M de Lisboa pelo PS, e actual primeiro-ministro de Portugal)
António Lobo Antunes (Escritor)
António Pinto Basto (Fadista)
Aurora Cunha (Atleta)
Camané (Cantor)
Carlos Alberto Moniz (Cantor)
Carlos Anjos (PJ)
Carlos Manuel (Ex-jogador de futebol)
Carlos Cruz (Dirigente da Delegação do Alentejo da Liga para a Protecção da Natureza)
Carlos do Carmo (Fadista)
Cinha Jardim (figura do jet-set)
Cónego Eduardo de Melo Peixoto
Cristina Mohler (Ex-apresentadora de TV)
Dalila do Carmo (Actriz)
David Simões (Modelo)
Diana Chaves (modelo, actriz e apresentadora de TV)
Dulce Pontes (Cantora)
Dom Duarte Pio de Bragança e família (Herdeiro do Trono de Portugal)
Durão Barroso (Ex-primeiro-ministro de Portugal e ex-presidente da Comissão Europeia)
Elísio Summavielle (Ex-Secretário de Estado da Cultura e antigo Director do IGESPAR)
Eusébio da Silva Ferreira (Futebolista)
Família da Câmara Pereira (Fadistas)
Fátima Campos Ferreira (Apresentadora RTP)
Fátima Lopes (Apresentadora de TVI)
Fátima Lopes (Estilista)
Fernanda Serrano (Actriz)
Filipe Soares Franco (Administrador de empresas e dirigente desportivo)
Flávio Furtado (Vice-campeão do “Big Brother VIP”)
Francisco Moita Flores (Ex-autarca e escritor)
Frei Francisco Melícias (O pobre monge Franciscano…)
Gabriela Canavilhas (Ex-ministra da Cultura)
Gonçalo Reis (Presidente do Conelho de Administração da RTP)
Herman José (Humorista e entertainer)
Isaurinha Jardim (Figura do jet-set)
João Braga (Fadista)
João Pinho de Almeida (Deputado da Assembleia da República CDS)
João Soares (Advogado, editor literário e político)
Joaquim Letria (Jornalista)
Jorge Sampaio (Ex-presidente da República)
Jorge Palma (Cantor e compositor)
José Carlos Malato (Apresentador de TV)
José Castelo Branco (Figura do jet-set)
José Eduardo Moniz (Cantor e compositor)
José da Câmara (Fadista)
José Niza (Médico, compositor e político)
José Macedo Vieira (Ex-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim)
José Ribeiro e Castro (Deputado da Assembleia da República CDS)
Judite de Sousa (Jornalista TVI)
Júlio Pomar (Pintor)
Laborinho Lúcio (Ex-Ministro da Justiça e juiz)
Lili Caneças (Figura do jet-set)
Luís Botelho (Inspetor-geral da IGAC – Inspecção-geral das Actividades Culturais)
Mafalda Ganhão (Jornalista)
Manuel Alegre (Poeta e Caçador)
Manuel Moura dos Santos (Empresário)
Manuela Marle (Actriz)
Manuela Moura Guedes (Jornalista)
Marcelo Rebelo de Sousa (Professor Catedrático na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa, jurisconsulto, político, Presidente da República Portuguesa)
Maria Alzira Seixo (Professora catedrática e crítica literária)
Mariza (Fadista)
Marta Aragão Pinto (Profissional de Comunicação)
Mata Cáceres (Ex-presidente da Câmara Municipal de Setúbal)
Miguel Graça Moura (Maestro)
Miguel Sousa Tavares (Escritor)
Nicolau Breyner (Actor)
Nuno da Câmara Pereira (Fadista)
Nuno Graciano (Apresentador de TV)
Nuno Luz (Ex-forcado e actual jornalista desportivo)
Octávio Machado (Treinador de futebol)
Olavo Bilac (cantor)
Patuxa Jardim (figura do jet-set)
Paulo Futre (Ex-futebolista)
Paulo Gonzo (Cantor)
Paulo Portas (actual vice-primeiro ministro de Portugal CDS
Paulo Rangel (Deputado europeu)
Pimpinha Jardim (Figura do jet-set)
Quintino Aires (Comentador da TVI)
Raquel Tavares (Fadista)
Ricardo Ribeiro (Fadista)
Rita Ferro Rodrigues (Apresentadora SIC)
Rita Ferro (Escritora)
Rosado Fernandes (CAP)
Rui Veloso (Cantor)
Shout (Banda de Música)
Soraia Chaves (Actriz e modelo)
Tozé Martinho (Actor)
Vasco Graça Moura (Escritor, tradutor e político)
Xenica Jardim (Figura do jet-set)
Nomes perpetuados no
«Livro Negro da Tauromaquia»
É de assistir a este HORROR que estes "famosos" gostam!
E porque cada um tem a tendência para puxar a brasa para a sua sardinha, e porque a minha luta, neste momento, é pela abolição da selvajaria tauromáquica, em Portugal e no mundo, faltou mostrar, nesta Radiografia 2014, que este foi aquele ano em que os governantes tiveram oportunidade de se desenvolverem como seres humanos, abolindo todas as formas de tortura e maltratos contra animais não humanos em todo o mundo, dando um exemplo de empatia e superioridade de espírito, e optaram por continuar minguados das ideias e agarrados a costumes medievais perversos e impregnados de uma ignorância abismal.
Faltou esta “radiografia” que mostra bem do que são capazes governantes sem alma e sem coração
(Abrir link para ver mais “radiografias”
http://rr.sapo.pt/radiografia2014/
Quando é que Portugal começa a seguir estes bons exemplos civilizacionais e sai da Idade das Trevas?
Foto: Divulgação
(Repare-se no sembalnte diabólico deste cobarde torturador de um bovino indefeso, inocente e inofensivo, a actuar para uma parca assistência)
«Na semana passada, Sant Joan, em Mallorca, tornou-se a 16ª na ilha a rejeitar touradas – um sinal da crescente resistência espanhola contra este passatempo cruel e ultrapassado. A decisão compassiva veio após uma campanha pelo grupo local Mallorca Sin Sangre. As informações são da ONG PETA.
Enquanto certos políticos da Espanha ainda se apegam à ideia retrógrada de matar animais em nome do desporto, a resistência popular está a transformar várias áreas do país em zonas livres de touradas. A região da Catalunha, bem como cidades como Tossa de Mar, Vilamacolum e La Vajol já proibiram a prática, elevando o número total de municípios que têm rejeitado as touradas para 100!
As cidades estão a encontrar novas maneiras inovadoras para comemorar festas tradicionais sem prejudicar os animais. Por exemplo, Mataelpino no centro de Espanha introduziu a Corrida de Bolas como uma alternativa humana de entretenimento.
Esfaquear animais aterrorizados até que entrem em colapso e sangrem até à morte é claramente cruel e injustificável, por qualquer motivo – especialmente para “entretenimento”. Como resultado, a maioria dos espanhóis reprovam este espectáculo bárbaro: uma pesquisa recente constatou que menos de um terço da população apoia as touradas, e o número de eventos desse tipo é fortemente decrescente.
Há também fortes argumentos económicos contra as touradas, dado que um número estimado de 571 milhões de euros em subsídios são usados para sustentar essa indústria arcaica e impopular, enquanto milhões de jovens estão desempregados no país.
Ajude a acabar com o apoio governamental às touradas, preenchendo o formulário do link (clique aqui).
(Fonte): http://www.anda.jor.br/07/12/2014/centesima-cidade-espanhola-proibe-touradas#comment-372948
E então no mundinho podre e pobre da tauromaquia… os idiotas são mais do que muitos…
Foto retirada da Internet
(Fonte)
Análise de Raquel Monaco, uma psicóloga brasileira perita em avaliação de potencial delitivo(que significa culposo, delituoso) e também protectora dos animais.
No texto que se segue, o que está em itálico é da autoria desta psicóloga. O que está entre parêntesis e a negrito é um a-propósito da minha lavra.
Quem deste modo cruel, ataca e tortura um bovino bebé e maltrata um cavalo, montando-o e arreando-o para melhor o dominar, não merece o respeito do mundo civilizado…
Por Raquel Monaco
«Pessoas que apresentam desejo de maltratar, torturar, ou mesmo sentem prazer ao ver o sofrimento de um animal, têm sem dúvida, um potencial psicopata.
Na maioria das vezes o psicopata inicia os seus actos de crueldade na infância.
Crianças que tenham estes traços devem receber atendimento psicológico e psiquiátrico imediatamente, antes de dar um passo maior.
Não, não estou exagerando.
Lembrem-se que assassinos em série já foram crianças...
Alguns assassinos começaram torturando e matando animais.
O FBI americano já estabelece uma conexão entre estes crimes!
Segundo pesquisas americanas, pessoas que cometem crimes contra outras pessoas, têm histórico de violência contra animais. E nos EUA a polícia trata os torturadores de animais como psicopatas que realmente o são.
Diante deste dado, poderíamos também, identificar e punir mais severamente potenciais assassinos, atentando aos crimes contra os animais, ditos de menor potencial delitivo (culposo, delituoso) aqui no Brasil (e também em Portugal).
De acordo com a Lei 9.605/98, dos Crimes Ambientais, maus-tratos contra animais domésticos, nativos ou exóticos caracterizam crime e podem render pena de detenção de três meses a um ano e multa, o que é considerado por especialistas uma pena branda. Ainda assim, é comum ver indivíduos que não chegam a cumprir a sua detenção.
Fico indignada ao ver que o que ocorre na maioria dos casos é o que se chama de transação penal:
Estes psicopatas, apoiados em nossa lei, substituem uma pena de detenção por uma pena restritiva de direito ou pagamento de multa, que pode também ser convertida em pagamentos de cesta básica.
Não é uma pechincha????
Como psicóloga perita em avaliação de potencial delitivo (culposo, delituoso) e protetora dos animais, para mim é uma vergonha!
A nossa lei (e também a lei portuguesa) dá uma forcinha a estes monstros e ao invés de punir severamente estes marginais, antes que a tortura se amplie a crianças, idosos e etc., tratam o crime como brando e os animais como algo de menor valor... (tal e qual como em Portugal).
Não estou pedindo que toda população ame os animais como eu os amo...
Mas estou sugerindo apenas que autoridades abram os olhos e percebam que estes crimes estão ligados.
Quem tortura um cão (ou um bovino bebé, um touro, um cavalo) hoje, provavelmente passará a torturar um outro ser, amanhã...e este ser, pode ser uma criança próxima...esta é a realidade.
(Não é por acaso que eu (Isabel A. Ferreira) tenho uma colecção de ameaças contra a minha pessoa, por denunciar crimes contra Touros e Cavalos, devido à existência de uma lei que permite esses crimes. E também não é por acaso o número elevado de violência doméstica contra mulheres e crianças, praticada por psicopatas, a quem as autoridades não dão a mínima importância).
Psicopatas não atacam necessariamente pessoas que não gostam, podem escolher vítimas a esmo, pode ser um cão, (um gato, um bovino bebé, um touro, um cavalo) uma criança, um idoso, uma mulher...
Será que é tão difícil ver que o animal é apenas uma das vítimas destes monstros?
A essência desse desvio de carácter dá-se por conta da não assimilação afectiva das normas morais de convivência social.
O psicopata apresenta incapacidade de sentir-se culpado pela sua conduta anti-social.
O que o atrai é a realização obsessiva das suas fantasias macabras, mas o que o mantém em acção é a impunidade e a sensação de poder que lhe confere a convicção de estar acima dos outros homens, da lei e da moral.
Continuemos a trocar os nossos cães mutilados (bovinos bebés, touros e cavalos) por cestas básicas e pagaremos com as nossas cabeças em bandejas de prata...
(Fonte)