Mas claro que isto é uma posição HIPÓCRITA.
Tal como os Encontros pela Paz.
O Município da Póvoa de Varzim associa-se a estas iniciativas de VIDA e de PAZ, e depois promove e apoia a tortura (e consequente a morte) de touros, e o tiro aos pombos, e os circos que exploram animais, e a batida às raposas, e as vacadas e garraiadas.
Que moral têm estes autarcas para se associarem a estas iniciativas?
«A exemplo de anos anteriores, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim associa-se à iniciativa mundial “Cidades pela Vida – Cidades contra a Pena de Morte” que acontece no dia 30 de Novembro de cada ano.
A convite da Amnistia Internacional Portugal, o município participa da ação de sensibilização, no próximo dia 30 de novembro, procedendo à iluminação da Igreja do Desterro, edifício escolhido pela autarquia poveira para a simbologia desta iniciativa, exprimindo assim a afirmação do valor da vida.
O evento surgiu pela primeira vez em 2002, por iniciativa da Comunidade de Sant'Egidio, sediada em Itália, para assinalar o aniversário da abolição da pena de morte no primeiro estado europeu, o Grão-Ducado da Toscana (a Norte de Itália) a 30 de novembro de 1786.
Desde então, “Cidades pela Vida – Cidades contra a Pena de Morte” tem vindo a aumentar, todos os anos, o número de participações ao longo do mundo. O crescente número de cidades aderentes à iniciativa mundial transmite a mensagem inequívoca de que a aplicação da pena de morte deve ser abandonada e que os portugueses estão de facto motivados para apoiar a luta pela abolição da pena de morte e, acima de tudo, empenhados na defesa dos direitos humanos.»
***
HIPOCRISIA PURA A DESTE MUNICÍPIO!
VER NOTÍCIA NESTE LINK:
http://www.cm-pvarzim.pt/noticias/povoa-de-varzim-associa-se-ao-movimento-cidades-pela-vida
Todos sabemos que os cobardes só atacam seres indefesos.
Neste caso, bovinos bebés.
E esta é a vida que levam estes animais não humanos, mas com uma alma mais humana do que os seus cobardes carrascos, que não merecem nem sequer o ar que respiram.
É muito triste ter de andar a lutar por coisas tão obviamente cruéis que já não deviam existir, em pleno século XXI depois de Cristo.
(Fonte da imagem, onde pode ver-se mais barbaridades, que dispensam comentários)
http://www.toureio.pt/index.php/fotografias/1428-telles-jr-e-daniel-luque-em-faenas-camperas-c-fotos
Quatro cobardes, armados com lanças perfurantes, atacam um bovino bebé indefeso. Isto é de homens? Não é. Isto é de monstros capados, que precisam de torturar um ser que não pode defender-se, para mostrar a virilidade que lhes falta.
As varas, que vemos na foto, terminam em lâminas que rasgam a pele, a carne, os nervos, os tendões, os músculos e os vasos sanguíneos destes que são animais como nós, e se por fora não parecem, por dentro são tal e qual.
Estes bovinos, que os cobardes atacam, são trespassados por estas lanças e como é óbvio, ficam gravemente feridos, numa violência muito maior do que a aplicada com as bandarilhas utilizadas durante a prática da selvajaria tauromáquica nas arenas.
Isto é indigno de seres humanos.
Mas isto é permitido pela lei parva que os governantes portugueses teimam em manter em vigor.
Serão os bovinos bebés menos animais do que os cães e os gatos protegidos por uma outra lei?
Que critério é o dos governantes que fazem leis tão idiotas?
É preciso pôr um fim urgente a esta carnificina gratuita, a esta violência e crueldade desmedidas. A esta repulsiva barbárie.
(Fonte)
Existem uns parvinhos por aí com pretensão a candidatar a selvajaria tauromáquica também a Património Cultural Imaterial da Humanidade
Sim… talvez no dia de São Nunca, ou na melhor das hipóteses, será Património Imaterial da Desumanidade… da Incultura ou dos Broncos…
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?id=324978384352617&set=gm.820476111324503&type=1&theater
Ninguém que vá assistir à tortura de seres vivos poderá julgar com lucidez e isenção deslizes de seres vivos, sim, porque os animais humanos, também são seres vivos, tal como os bovinos que este juiz vai ver torturar no campo pequeno.
Damos uma volta, damos duas voltas e lá encontramos gente ligada à selvajaria tauromáquica em lugares-chave do poder. Seja de que poder for.
Que interesse terá o Governo português nesta situação tão macabra?
Crónica 79 por Mário Pais de Oliveira
«É dos jornais. O juiz Carlos Alexandre, 53 anos, é um homem solitário. Poucas falas. Católico. Gosta de participar nos ritos da ‘semana-santa’ (!?), na igreja da sua terra natal, em Mação. E de touradas no Campo Pequeno.
Dois tipos de espectáculo, de horrendo suplício. O de Mação, com um mítico Cristo crucificado, liturgicamente, sacrificado pelos sacerdotes das religiões cristãs, para apaziguar as iras de um Deus todo-poderoso, carniceiro, justiceiro, que nem o próprio filho único poupa. Para logo depois guindá-lo à categoria de Deus, no céu, de onde há-de vir em poder e glória, para julgar os vivos e os mortos, como outros tantos cabritos, uns à sua direita, outros à sua esquerda!
O do Campo Pequeno, com touros a sério, especialmente cevados, tratados para serem sacrificados na arena, às mãos de um toureiro sacerdotalmente vestido, montado num cavalo treinado para ajudante de carrasco. A estocada final é o clímax de um colectivo orgasmo mental e porventura sexual nas bancadas repletas de aficcionados animais racionais, aos gritos de, Olé!
É este o homem que o Estado português mantém à frente do Tribunal Central de Investigação Criminal, a quem, a partir de indícios supostamente fundamentados, cabe decidir da vida e do nome de gente mais ou menos “graúda”, oriunda do universo do poder político, mediático, económico-financeiro. Os processos, de tantos que são, atropelam-se uns aos outros.
E o juiz Carlos Alexandre quase nem tempo tem para comer, dormir. O que o move? O que o leva a gostar tanto do espectáculo mediático a que sujeita os que lhe caem nas mãos? Ao serviço de quê e de quem vive? Da justiça, da verdade? Mas o Estado-poder não é de sua natureza mentiroso, assassino, justiceiro? Não se serve dele, para parecer um Estado de direito, quando é a grande máquina institucional de produção de vítimas? Primeiro, alicia seres humanos frustrados e estéreis, para seus agentes, quanto mais no topo, melhor. Corrompe-os logo a todos. Por fim, escolhe uns quantos, para os sacrificar perante os grandes media! Em nome do combate à corrupção! A plebe aplaude!»
25 Novembro 2014
Citando o meu caro amigo, Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, «devemos elucidar (os que ainda permanecem nas trevas) pois fundamental é educar os jovens e não só! Esclarecer insistentemente e em toda a parte sobre a natureza, a susceptibilidade, a senciência, a consciência dos animais não humanos, não muito diferentes das dos humanos. É fundamental combater a muita ignorância, mitos e falácias que existem sobre tudo isso, até em gente considerada culta. Importante para a evolução de mentalidades. Devemos tentar!»
Concordo plenamente com o Dr. Vasco Reis, se bem que, por muita informação que constantemente disponibilizemos, os que têm comportamentos impróprios de gente culta e civilizada, optam por continuar na ignorância, porque talvez lhes seja mais fácil do que mudar a mentalidade.
Porém há que tentar. Abandonar uma luta é cobardia.
Por isso, uma vez mais, aqui deixo algumas achegas para que as pessoas mal informadas possam vir “beber” à fonte da modernidade e deixar para trás séculos de falsidades, de falácias, de ambiguidades, de falsos mitos, enfim, de uma ignorância que não tem mais razão de ser.
E o que proponho é o novo vocabulário para designar as “coisas” acarunchadas da tauromaquia.
Assim temos que, hoje em dia, existe esta nova terminologia:
Tauromaquia ou Corrida de Touros passou a chamar-se Selvajaria Tauromáquica, pois o que aqui se pratica é de tal modo selvático e sanguinário que não há outro modo de o designar.
Aquilo a que teimam chamar de tradição, na verdade, nada mais é do que um costume bárbaro, pois a tradição implica algo positivo que dignifica a Humanidade e é benéfico para uma convivência saudável entre os seres, o que não é o caso da selvajaria tauromáquica, que é uma forma de psicopatia perigosa e repugnante.
A praça de Touros é na verdade uma arena, um lugar de tortura, de morte, de sangue, de suor, de urina, de fezes, de álcool e de uma demência colectiva, própria de um redondel fechado, e não de uma praça, que implica um espaço aberto e arejado.
Os chamados toureiros, bandarilheiros, forcados, picadores etc., não passam de cobardes torcionários, uma vez que a função deles é torturar Touros já bastante massacrados nos bastidores, antes de entrarem na arena, para que esses torcionários possam exercer a sua cobardia sem grandes perigos. Por vezes, o tiro sai-lhes pela culatra e faz-se justiça.
Os ditos cavaleiros são simplesmente montadores de cavalos, porque um verdadeiro cavaleiro não maltrata o seu Cavalo, e esses que entram nas arenas montados em Cavalos com serrilhas na boca, para que não relinchem, e esporas perfurantes para mais facilmente serem manobrados, não são dignos sequer de possuírem um Cavalo, muito menos de o “montar”. Quem ama os Cavalos não os monta.
E o que dizer do denominado grupo de forcados? Esses são os mais cobardes carrascos, aqueles que quando os Touros já estão moribundos, rasgados por dentro, dilacerados, golpeados, cegos de dor e consumidos por um desmedido sofrimento, atacam o animal em grupo e torturam-no até à exaustão. Por vezes, os Touros mais fortes reúnem derradeiras forças, que vão buscar ao instinto de sobrevivência e mutilam ou matam esses cobardes e então faz-se justiça, logo ali.
O que chamam parvamente de “cultura tauromáquica”, na verdade é a cultura dos trogloditas, dos ignorantes, dos que não evoluíram, dos que se orgulham de algo que os catapulta para o domínio dos brutos, pois é da brutalidade e da crueldade torturar seres vivos (seja para se divertirem, seja para se alimentarem).
E quando falam em arte? Pois tal não passa da arte da cobardia, praticada com requintes de malvadez, sobre indefesos bovinos que não têm como se defender, porque até os cornos (a defesa deles) lhes serram a sangue frio. Sem dó nem piedade.
As chamadas bandarilhas, na verdade são ferros pontiagudos, afiados para serem enterrados nas carnes do bovino e rasgarem-nas, provocando-lhe uma dor indizível, a mesma dor que sentiria um cobarde torcionário se lhe enterrassem nas costas um desses ferros cortantes. A dor seria exactamente a mesma, ou não tivesse o bovino um ADN semelhante aos dos animais humanos.
O retirar as bandarilhas deve denominar-se um acto da mais requintada crueldade, pois são arrancadas a sangue frio, de um corpo completamente desfeito por dentro e por fora, sem a mínima comiseração.
Os Curros são cubículos de tortura e de morte, pura e simplesmente. Os ganadeiros não são mais do que negociantes sanguinários e mercenários que fazem da tortura de bovinos uma fonte de riqueza.
As escolas de toureio (para crianças) são antros de fabrico de sádicos e monstrinhos, onde psicopatas adultos transmitem a menores de idade a prática da violência e da crueldade gratuitas contra indefesos e inocentes bovinos bebés, violando os direitos mais básicos dessas crianças e desses bovinos.
Quando se fala em espectáculo tauromáquico, fala-se de uma prática violenta e cruel, grosseira e primitiva, que nada tem a ver com espectáculo.
Enfim… uma lista que continuará em aberto para que novas palavras possam ser incluídas…
Hoje, nada que diga respeito à prática selvática da tauromaquia pertence ao âmbito da civilização.
E quem não compreende isto ou rejeita compreender, pertence ao rol dos chamados homens e mulheres de palha, ou mortos-vivos que erram pelo mundo, sem rumo, sem sentido, sem humanidade e sem espaço para viverem.
E com isto termino, por hoje. Espero ter sido útil.
Isabel A. Ferreira
Shame on you, José Fonseca e Costa.
Bullfight is a barbarian costume. It is not culture.
(A tourada é um costume bárbaro. Não é cultura.)
It is ignorance. It is the black spot of Lisbon.
(É ignorância. É a nódoa negra de Lisboa.)
The barbarians torture bulls in name of stupidity.
(Os bárbaros torturam touros em nome da estupidez).
Please don't put Fernando Pessoa and campo pequeno (a bloody place of torture) at the same level.
(Por favor, não coloque Fernando Pessoa e campo pequeno - um lugar sangrento de tortura - ao mesmo nível).
Be civilized.
(Seja civilizado).
Don't fool the tourists.
(Não engane os turistas)
Nestas últimas semanas, Portugal tem andado na boca do mundo pelos piores motivos: corrupção (activa e passiva), branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal ao mais alto nível.
E existe ainda algo que envergonha Portugal e que está envolto num profundo silêncio (e nós gostaríamos de saber porquê), um silêncio que faz parte de uma culpa, talvez, ou de uma desvergonha, mas é algo que existe e é grave, é imoral, é inconstitucional e deve ser também denunciado, e investigado e punido: as ilegalidades cometidas em nome do governo português, no que respeita às actividades tauromáquicas, cujo lobby domina a Assembleia da República Portuguesa.
Não, não digam: lá vem esta com a tauromaquia… Lá vem esta misturar alhos com bugalhos…Não, não misturo alhos com bugalhos. Faz tudo parte da mesma "panelinha".
Apenas, nestes últimos anos, tenho aprofundado esta questão, e mergulhado a fundo nos labirintos desta “pornografia” que enxovalha Portugal, e existem dados que nos levam a uma e à mesma coisa: corrupção (activa e passiva) neste mundinho pobre e podre que utiliza dinheiros públicos, para que duas dezenas de famílias portuguesas incultas possam usufruir de privilégios que a Cultura Culta não usufrui. E isto é demasiado grave para um país que se quer civilizado.
Porquê proteger a tortura, a violência, a crueldade e a violação dos direitos das crianças que frequentam antros para aprenderem a matar por matar, num País cujos políticos se afundam na arte das artimanhas, ainda que alguns, passivamente?
Senhoras e senhores que têm na mão o leme dos Poderes Político, Judicial e Policial: chegou o momento de fazer uma profunda reflexão sobre o que está a passar-se no nosso País, aproveitando esta que foi a maior devastação na credibilidade que nos devia merecer os que ocupam cargos públicos e recebem salários oriundos dos impostos que pagamos, para que sirvam Portugal e os Portugueses, e o que fazem? Servem-se ou permitem que se sirvam tão simplesmente a si próprios.
O nosso Primeiro-ministro, Dr. Passos Coelho (PSD), a propósito do “deslize” do nosso ex-primeiro-ministro José Sócrates (PS) (quem diria?) disse algo que tem a sua razão de ser: «Os políticos não são todos iguais».
Pois não, os políticos não são todos iguais, Dr. Passos Coelho. Concordo plenamente. Os políticos não são todos iguais. Se não vejamos:
Os políticos são incompetentes. Mas uns são mais incompetentes do que outros.
Os políticos são oportunistas. Mas uns são mais oportunistas do que outros.
Os políticos são corruptos. Mas uns são mais corruptos (activos), do que outros (passivos).
Tão incompetentes são os que não sabem o que fazem, como aqueles que até sabem fazer mas não fazem, nem se insurgem contra os que não sabem.
Tão oportunistas são os que vão para a política para se governarem, como os que vão para a política com a intenção de governar o País, mas nem governam, nem travam as investidas descaradas dos oportunistas que se governam.
Tão corruptos são os que se envolvem nos enredos das trafulhices, dos compadrios, do tráfico de influências, da cedência a lobbies obscuros, para disso tirarem proveitos, como os que, tendo conhecimento dessas traficâncias, se remetem ao silêncio, tornando-se cúmplices dessas iniquidades.
Não, os políticos não são todos iguais, mas há uma coisa que os torna iguais: o poder pelo poder. E não a vontade legítima de servir o País.
E não interessa se eu sou honesto e o outro é desonesto. Isso é lá com ele. Eu não sou desonesto, logo, não posso ser atingido pela desonestidade do outro. Nada mais falso.
E então quando se pertence a um Partido Político, ainda mais falso se torna, porque quem cala consente.
Não é admissível que, por exemplo, na Assembleia da República, haja políticos “honestos” que, perante a desonestidade dos outros, dentro de um mesmo partido, se calem, e sejam cúmplices dessa desonestidade.
Quem é verdadeiramente honesto não compactua com a desonestidade. Nunca. E das duas uma: ou denuncia publicamente essa desonestidade, ou abandona o cargo. Se consente na iniquidade do parceiro político, é seu cúmplice.
É assim no âmbito dos crimes de sangue, porque não há-de ser assim no mundo da política?
A cumplicidade é uma forma de transgressão.
Senhoras e senhores que têm na mão o leme dos Poderes Político, Judicial e Policial, Portugal bateu no fundo. No mais fundo que existe.
BASTA!
É preciso recuperar a credibilidade das instituições políticas, judiciais e policiais.
E o momento é este.
Aproveite-se o embalo do triste deslize do Engenheiro José Sócrates, ex-Primeiro-ministro de Portugal, e reponha-se os sonhos que o 25 de Abril trouxe aos Portugueses e nunca foram cumpridos.
Que todos os que tenham de sentar-se no banco dos réus se sentem. E não apenas alguns.
Aproveite-se para “limpar” o País da corrupção que o devora e o põe mal visto no mundo, e já agora acabe-se definitivamente com a legitimidade da tortura, da violência e da crueldade, que também sujam desmedidamente o nome de Portugal e dos Portugueses.
Isabel A. Ferreira
(Para que o mundo tenha conhecimento do que na Ilha Terceira chamam de “cultura”)
A tauromaquia é a "cultura" dos incultos, dos broncos, dos que não evoluíram.
A tauromaquia é um pedaço de atraso civilizacional que ataca as ilhas, que por serem ilhas, não conseguem entrar em contacto com a civilização.
A tauromaquia é algo que desclassifica o chamado "ser humano" e os transforma em homens de palha.
Que orgulho estes atrasos de vida têm na tauromaquia!
Coitados!
Desconhecem os divertimentos civilizados, e agarraram-se a algo que os catapulta para o tempo das trevas e da mais profunda ignorância...
Pobres gente de palha, que não tem a noção do ridículo e daquilo que na realidade são: uns pobres broncos.
Para quem não sabe, um Etólogo é o profissional que estuda o comportamento animal.
(Aprendam aficionados da selvajaria tauromáquica)
Os Etólogos, que estudam o comportamento animal, aceitam cada vez mais a ideia de que o medo mantém os animais longe dos predadores, a luxúria atrai-os uns aos outros, o pânico motiva a solidariedade social e aumenta os laços familiares entre pais e filhos.
Depois de passar uns tempos com os animais selvagens nos seus ecossistemas primitivos, onde os nossos cérebros primitivos cresceram e se desenvolveram, temos de nos rir da maneira formatada e reinante da (mente) de um computador.
A nossa mente racional é quente e emotiva, e sem esta realização emocional não temos preferências. Para que as nossas mentes possam ir da sintaxe à semântica, precisamos de sentimentos. As nossas mentes ancestrais eram ricas em sentimentos antes de serem adeptas de cálculos...
O cérebro que "sente" precede o cérebro que "pensa". (Cândido Coelho)
***
Logo, não se ofendam os aficionados e afins quando lhes chamam ignorantes.
O que sabem eles do “sentimento” do cérebro?
O que sabem eles sobre o Bovino que torturam por mero prazer sádico?
Fonte:
(Uma informação preciosa para os legisladores portugueses, que talvez não estejam esclarecidos sobre esta matéria, por isso permitem a selvajaria tauromáquica e a tortura dos animais nos circos…)
«Estou disposto a acreditar que sempre que o cérebro começa a gerar sentimentos primordiais - e isso poderá acontecer bastante cedo na história evolutiva - os organismos tornam-se sencientes numa forma primitiva. A partir desse momento, poderá vir a desenvolver-se um processo de eu [self] organizado que se acrescenta à mente, garantindo assim o início de mentes mais complexas. Os répteis, por exemplo, merecem esta distinção, as aves mais, e para os mamíferos não há qualquer dúvida».
António Rosa Damásio (Lisboa, 25 de Fevereiro de 1944) é um médico neurologista, neurocientista português que trabalha nos estudos do cérebro e das emoções humanas. É professor de Neurociência na University of Southern California. Entre os anos de 1996-2005 Damásio trabalhou no hospital da University of Iowa.
Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se. Após uma estadia no Centro de Investigação da Aphasia de Boston (Estados Unidos), regressou ao Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa.
Publicou o seu primeiro livro: «O Erro de Descartes - Emoção, Razão e Cérebro Humano» assim como «O Sentimento de Si» (2001), eleito um dos dez livros do ano pelo New York Times. Também escreveu «Ao encontro de Espinosa». Recebeu, entre muitos outros prémios, o Prémio Pessoa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica, em Junho de 2005. Em 2010 editou o seu mais recente livro "O Livro da Consciência"
Estudioso de neurobiologia do comportamento humano e investigador das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta. Observou o comportamento em centenas de doentes com lesões no córtex pré-frontal, permitindo concluir que, embora a capacidade intelectual se mantivesse intacta, esses doentes apresentavam mudanças constantes do comportamento social e incapacidade de estabelecer e respeitar regras sociais.
Os seus estudos debruçam-se sobre a área designada por ciência cognitiva, e têm sido decisivos para o conhecimento das bases cerebrais da linguagem e da memória.
(fonte)
https://www.facebook.com/lists/461244453889652
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Se o saber de António Damásio não convencer os legisladores portugueses de que estão completamente errados, quando permitem a selvajaria tauromáquica e a tortura de animais nos Circos, melhor será colocarem os seus cargos à disposição de quem tenha a capacidade de reconhecer os seus próprios erros.
Para os que não sabem o que é Senciência recomendo a leitura deste texto fiável:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAncia
Isabel A. Ferreira