É vergonhoso para Portugal que haja gente no governo português a dizer uma barbaridade desta monta, em pleno ano de 2014 depois de Cristo.
Isto significa que a Cultura Culta ficou à porta dos palácios, onde se pratica uma política retrógrada, que coloca Portugal ao nível de um qualquer país quintomundista
Os descendentes de todos aqueles que, a partir de 2013, ano em que oficiosamente a tauromaquia foi abolida, e continuaram a entender que torturar bovinos inocentes e indefesos para divertir sádicos faz parte da Cultura Portuguesa, saberão que os seus antepassados foram adeptos da selvajaria tauromáquica, através do Livro Negro da Tauromaquia, que perpetuará os seus nomes e os seus macabros feitos, e aqueles sentirão vergonha do nome sujo de sangue que carregam, como uma doença de pele incurável.
Será essa a herança que deixarão os vindouros.
Ontem, com a esmagadora vitória do socialista António Costa, ficou provado que os socialistas portugueses gostam de quem gosta de sangue e barbárie.
Ou eles não saberiam?
Onde há interesses económicos sanguinários não há honra, nem dignidade, nem ética, nem bom senso, nem carácter…
Um “socialista” aficionado de tortura de seres vivos indefesos, que envergonha o Partido Socialista português e um País que se quer civilizado, não pode nem deve ascender a primeiro-ministro, por não ter perfil humano para representar Portugal.
Seria uma imoralidade.
Numa sexta-feira, a 9 de Abril de 2010, Elísio Summavielle, então secretário de Estado da “Coltura” (Cultura é outra coisa…), e António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estiveram presentes na tourada que inaugurou a temporada no campo pequeno, em Lisboa, uma cidade que se diz europeia, com esta repugnante nódoa negra, que a coloca no rol de cidades com um evidente atraso civilizacional.
E o que fez António Costa?
Fez esta desonra aos símbolos de Portugal, que em princípio só devem ser atribuídos a pessoas que se destacam por ter feito algo dignificante pelo País:
António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou aquela ocasião mórbida, que é a da tortura de bovinos indefesos, e desceu à arena. E sob cerrada ovação impôs a José Luís Gomes a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro (decisão unânime da edilidade, em Setembro de 2009), na hora da despedida de cabo do grupo de forcados de Lisboa, ou seja, António Costa recompensou a cobardia, a crueldade, a violência, e a Medalha de Mérito Municipal perdeu, naquele exacto momento, todo o seu significado simbólico.
Reza ainda a crónica que «os dois (pseudo) políticos (porque isto de ser político tem as suas regras de honra) terão tido muitas razões para irem ao campo pequeno, desde o genuíno apreço pela festa - Summavielle, pelo menos, gosta de toiros - à capitalização da simpatia dos aficionados (uma minoria inculta e insignificante, refira-se). Mas num tempo de histeria «animalista» e de vassalagem ao politicamente correcto, uma coisa ninguém lhes pode negar: tomates».
Isto foi o que disse o articulista ao serviço da tortura.
Mas vistas bem as coisas, estes dois pretendentes a ascender a altos cargos governamentais não estão de todo habilitados para tal, porque lhes falta precisamente os frutos da horta, no devido lugar, para poderem estar ao nível dos grandes estadistas da História.
Por isso, Portugal não avança rumo a um futuro evoluído
Eis os de triste figura a aplaudir a tortura de bovinos indefesos. Será esta uma imagem apropriada a alguém que aspira a ser primeiro-ministro de Portugal?
Isabel A. Ferreira
A ARTE pinta-se, esculpe-se, escreve-se, declama-se, constrói-se, mas jamais se crava na carne…
Origem da foto:
Uma atitude de cobardes, psicopatas, atrasados mentais, incultos, inviris, mentecaptos, imorais, e todos os adjectivos maiores que classificam a inferioridade do (ani)mal dito humano.
Por Vasco Reis (Médico-Veterinário)
A morte na arena é extremamente sofrida, sem atordoamento, raramente acontece com uma estocada certeira e mesmo se o for, há sempre uma agonia longa e dolorosíssima para a vítima.
A estocada é repetida com grande frequência, até "acertar".
Para disfarçar a agonia para o público e paralisar movimentos da vítima, espetam, cortam a espinal medula na região da nuca do touro.
O animal, em plena consciência e sofrimento, asfixia no próprio sangue, que lhe invade os pulmões.
Corte de orelhas e cauda acontece, muitas vezes, ainda em vida.
A morte na arena não é um acto simples, mas sim complexo e acompanhado de enorme sofrimento e aplaudido delirantemente pelos aficionados!!!
Como é possível, indivíduos que querem fazer-se passar por Soldados da Paz, mas não são mais do que meros carniceiros, permitirem que se torture bovinos para bancadas vazias?
Aplaudimos as bancadas cada vez mais vazias, para assistir a esta selvajaria, praticada, aplaudida, promovida e apoiada por gente da mais bronca que existe por aí…
É URGENTE A ABOLIÇÃO DESTA SELVAJARIA
Fonte da imagem:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10202693425123763&set=gm.1473117706298829&type=1&theater
É inacreditável, que em pleno século XXI, depois de Cristo (não é o século XXI antes de Cristo, é o depois… 2014 anos depois… de Cristo) ainda se ande por aqui, neste veículo, que é a Internet (que não é propriamente uma carroça de madeira puxada a bois) a mendigar de um governo que se diz governar uma Nação Europeia, informação sobre tortura e morte de seres vivos para diversão de uma população sádica, imoral e inculta.
Depois de uma denúncia pública dirigida às autoridades do meu país, o PEV teve a amabilidade de me enviar o seguinte esclarecimento, que muito agradeço:
«Exma. Senhora,
Acusamos a ressecção e agradecemos a sua mensagem electrónica, que mereceu a nossa melhor atenção.
“Os Verdes” desde sempre se manifestaram contra as touradas, datando de 1990 a nossa primeira iniciativa política, uma posição que radica na nossa própria condição ecologista intimamente ligada à atitude que temos perante a vida, a natureza e tudo o que nos cerca.
Também por essa razão, “Os Verdes” incluíram no seu projecto de revisão constitucional, apresentado na legislatura passada, a consagração constitucional da defesa dos direitos do animal.
Face ao assunto abordado, juntamos, para seu conhecimento, a pergunta dirigida à Secretaria de Estado da Cultura pelos senhores Deputados José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia sobre a Tourada de Morte em Monsaraz
Sem mais de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,
Joana Gomes da Silva
Chefe de Gabinete
***
Eis a pergunta que dois deputados do PEV dirigiram ao Governo, mais especificamente à Secretaria de Estado da Cultura. Em termos processuais esta pergunta é endereçada à senhora Presidente da Assembleia da República, para que a mesma a faça chegar ao Governo através dos Assuntos Parlamentares
«Exma. Sr.ª Presidente da Assembleia da República
Segundo vários órgãos de comunicação social e informações que chegaram ao Partido Ecologista Os Verdes, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) autorizou uma tourada de morte em Monsaraz no passado dia 13 de Setembro. Tourada essa que veio a ocorrer, terminando com a morte, em público, do touro.
Esta autorização foi estranhamente qualificada de “excepcional”, mas que se nos afigura de facto ilegal.
A Legislação nacional em vigor proíbe e até criminaliza, os maus tratos animais, e com esta legislação é espectável que a sociedade portuguesa venha progressivamente a rejeitar e abolir os espectáculos que infligem sofrimento e sobretudo a morte a animais.
Entende-se por isso que neste espírito se venha a restringir cada vez mais esses espectáculos e não a fomentá-los ou criar mais autorizações quando elas não existem. De facto o polémico regime de excepção de Barrancos, deve ser isso mesmo, um regime de excepção e não criar a possibilidade se ir alargando essa excepção a outros concelhos ou festas.
Tendo em conta a legislação em vigor sobre a morte de touros em espectáculos e o referido regime de excepção, nomeadamente o Artigo 3º da Lei n. º 19/2002 de 31 de Julho, Solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, à S. Exa. Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo, a seguinte Pergunta, para que a Secretaria de Estado da Cultura me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1 - Confirma que a Inspecção-Geral das Actividades Culturais concedeu autorização excepcional ao Município de Reguengos de Monsaraz para realização de espectáculo tauromáquico com implicação da morte do touro?
2 – Se confirma, que suporte legal e com que fundamentos, concedeu a Inspecção Geral das Actividades Culturais a referida autorização?
3 - Não considera a Secretaria de Estado da Cultura que ao conceder esta autorização, a IGAC está a promover uma actividade que pelo contrário deveria regredir no nosso país até à sua total abolição?
4 - Que medidas pondera a Secretaria de Estado da Cultura desencadear para que iniciativas desta natureza não voltem a ocorrer e para inverter a tendência de pedidos de regime de excepção que vêm surgindo ao longo dos tempos no nosso país.
Palácio de São Bento, Sexta-feira, 19 de Setembro de 2014
Deputado (a)s
JOSÉ LUÍS FERREIRA (PEV)
HELOÍSA APOLÓNIA (PEV)
***
Aguardamos que a Senhora Presidente da Assembleia da República responda aos Senhores Deputados do PEV (Partido Ecologista “Os Verdes”) e esclareça não só o José Luís Ferreira e a Heloísa Apolónia, mas também milhares de Portugueses que rejeitam, por imposição cultural, moral e de empatia por animais como nós, esta prática vergonhosa, imoral, inculta, violenta e completamente inadequada aos tempos modernos.
Até que enfim que alguém se lembra de ver nestas mortes, homicídios por negligência, por parte das entidades organizadoras dessa selvajaria, que não lembraria nem ao diabo mais cruel.
O Estado Português tem de começar a ser pressionado e incriminado por permitir biocídios e homicídios, e incentivar, por meio de uma lei parva, a violência, a tortura, a incultura, a estupidez, a ignorância entre um povo não evoluído.
BASTA!
Estas práticas não são do interesse nacional, por isso, devem ser banidas urgentemente, se quisermos apanhar o comboio da evolução, que já está em andamento...
Lusa
«O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) apresentou quarta-feira uma queixa contra a Câmara Municipal da Moita e os organizadores das Festas da cidade pela morte de duas pessoas durante as largadas de touros, revelou o partido.
Em comunicado, o conselho local de Almada do PAN dá conta de uma queixa que apresentou no Ministério Público do Tribunal de Comarca e de Família e Menores de Almada com vista à abertura de um inquérito contra o Executivo da Câmara Municipal da Moita e contra a Comissão Coordenadora das Festas da Moita.
Em causa está um "homicídio a título doloso ou negligente por omissão e denegação de justiça", uma vez que "a autarquia tinha consciência de que os actos que praticava constituem formas de se negar 'a aplicar o direito'".
Ou seja, o PAN Almada considera que a Câmara da Moita "se recusou a aplicar os princípios de prossecução do interesse público ao realizar espectáculos de violência gratuita contra animais".
Esta queixa surge na sequência das Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Viagem (Festas da Moita 2014) na vila da Moita, que decorreram 12 e 21 de Setembro, as quais incluíram nove largadas de touros, das quais resultou a morte de pelo menos duas pessoas e um número indeterminado de, num evento do qual "se desconhece a celebração de seguros que reparem danos".
Entre as vítimas encontravam-se pessoas que participaram nas largadas, mas também outras que estavam apenas a assistir, afirma.
"Recordamos que o público deste evento incluía pessoas de todas as idades e menores de 12 anos, aos quais touradas e largadas são vedadas por lei desde Fevereiro de 2014", lembra o PAN Almada.
O partido sublinha ainda que "não obstante a ausência de condições de segurança, o município insistiu na continuação das largadas colocando patrocínios acima do interesse público e responsabilizando quem participa e assiste a estes eventos".
O PAN considera que "estes acontecimentos se enquadram no campo da responsabilidade pelo risco", porque havia da parte da autarquia e da organização das festas "consciência de que destes incidentes podem resultar mortes de pessoas, mas nada se fez para evitá-las".
Fonte:
(Para todos os que afogam a sua existência no sangue dos Touros)
«Quando a verdade sufocar as chamas do sadismo e da mentira, TORDESILHAS passará a ser uma desvanecida memória de sinistros e cobardes fantasmas, sem motivo nem moral, condenados à inexistência eterna.
Será então, que o espírito dos Toros de la Vega ressurgirá cheio de brio, numa terra sã, repleta de LIBERDADE»
Juan Carlos Poó
Para saberem quem é Juan Carlos Poó e o que faz pela abolição das selvajaria tauromáquica em Espanha, consultar este link:
http://juancarlospoo.wordpress.com/
A abolição da selvajaria tauromáquica já teria acontecido há muito…
Mas a imprensa portuguesa, ao que vemos, está vendida ao lobby tauromáquico.
O Visconde de Sá da Bandeira tinha toda a razão.
Quando a imprensa tinha a força de uma arma!
Hoje, não passa de uma lacaia de gente grosseira.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=862985430379762&set=gm.593581707419563&type=1&theater
O sofrimento do touro ao ser retirado da campina ou onde quer que se encontre no grupo, sempre com violência, apartado, impulsionado, dirigido, empurrado, transportado, confinado, "preparado", confrontado com situações desconhecidas, estranhas, ser provocado, ser ludibriado, ser ferido, ficar exausto, não pode ser ocultado ou ignorado.
Isto acontece aproximadamente em todos os eventos com touros, sejam sem cordas, com cordas, com acrobatas e etc.
Qualquer modalidade tauromáquica, seja ela não cruenta (sem derramamento de sangue) ou cruenta (com derramamento de sangue), implica sempre sofrimento psicológico e físico dos animais envolvidos, logo é sempre cruel.
Não deve ser aceite, nem tolerada e muito menos pactuada por qualquer indivíduo, grupo ou associação animalista.
Digno é deixarem-se os animais em paz no seu meio natural.
Vasco Reis, Médico Veterinário