Quiseram desenterrar costumes bárbaros medievais, e o retorno a um passado onde a ignorância e a crueldade imperavam manchou a ex-moderna cidade de Braga.
A estupidez medieval aconteceu. Espera-se que pela última vez.
Foto: Ana Barros in
Este é o infeliz Libório, que foi retirado do seu habitat e, em pânico, com o barulho dos bombos e dos foguetes, foi perseguido e maltratado por um bando de gente histérica.
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Regresso ao passado
Por Noémia Pinto
(Subscrevo integralmente este magnífico texto - I.A.F.)
«Parece que ontem, dia 20 de Junho, se cumpriu uma «tradição» em Braga, manchando a festa alegre que se pretende que o S. João seja. Uma tradição que não era cumprida há 98 anos. Saudosa, portanto!
Diz quem viu e até faz (má) locução na TV Minho que foi «um momento bonito». Eu olho para aquelas imagens e ocorrem-me vários adjectivos. Nenhum deles será bonito. Bonito, bonito seria deixarem o Libório no seu cantito.
Foi-me garantido, ainda na véspera de tão fantástica ressurreição, por um amigo próximo que estava na organização de tamanha crueldade, que o animal não sofreria qualquer dano. Eu, conhecedora do comportamento humano quando em «matilha» e frequentemente em estado de pouca sobriedade, imaginava o que por aí viria.
Infelizmente, pelo que li de relatos de quem viu o acontecimento e foi mais imparcial do que o magnífico repórter da TV Minho e pelo que vi nas imagens, a realidade foi mais ou menos como eu a imaginara.
O pobre porco, assustado com toda a confusão, medo que terá sido também agravado pelo disparo de morteiros, recusou-se a sair do veículo de transporte, pelo que foi puxado pelas orelhas e pela cauda para sair. Como insistia em não fazer o gosto à populaça, foi pontapeado. Aterrado, lá saiu da carrinha, desatando a correr. Como por vezes corria em sentido oposto àquele em que era suposto que corresse, era arrastado pelas orelhas e pela cauda.
Para quem garantia que ninguém poderia tocar no porco, algo falhou aqui, não? E depois desta vergonha, vão continuar a dizer que o animal não sofreu nada? Pelo menos sejam honestos e digam que não querem saber se o animal sofre ou não porque todos se consideram superiores a ele. Ou estão agora com medo dos tais «jeitosos que andam a chatear»?
Que o povo triste, ignorante, que mal ganha para a côdea goste destes acontecimentos, que representam o ponto alto nas suas vidas sem cor, até percebo. O que não percebo é que, mais uma vez, os estudantes estejam ligados a uma prática bárbara. Os estudantes devem ser motor de mudança dos países e suas sociedades. Os estudantes devem desenvolver o seu espírito crítico e a sua humanidade, libertando-se ou afastando-se da boçalidade e da barbárie. O que aqui aconteceu foi o oposto. Os estudantes ajudaram a que a barbárie e a crueldade se instalassem.
Para terminar, quero partilhar convosco o que descobri na página aberta de Facebook de um dos magníficos organizadores das fantástica e nada cruel «corrida»: um desenho do dito senhor a perseguir o porquito, utilizando uma linguagem que só por si ajuda a apelar ao que de mais baixo o ser humano tem dentro de si.
Para mim, a crise maior é esta, a perda de valores tão elementares como o respeito pelos outros, quer sejam os outros humanos, quer sejam outros animais. Convivemos todos neste espaço redondo, cada vez mais estragado, o mínimo que podemos fazer é respeitarmos o outro. Seja ele quem for. O regresso de tradições cruéis só nos fica mal.»
Fonte:
http://aventar.eu/2014/06/21/regresso-ao-passado-3/#more-1216916
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Braga envergonhada na RTP
(Ver o vídeo)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=746839&tm=8&layout=122&visual=61
«Durante os serviços noticiários de hoje, Braga, a NOSSA CIDADE, é retratada como um palco de atrasados mentais que querem vivem na Idade Média.
Estas imagens não foram invejadas em lado algum de Portugal, provocaram sim estupefacção dos portugueses (mesmo os que estão no estrangeiro) pelo facto de não se tratar de imagens de uma terra recôndita e com atraso civilizacional, mas sim da 3ª CIDADE DO PAÍS!
Os que estiveram presentes na "Corrida do Porco Preto" não são os que não estiveram lá, são uma minoria da cidade.
Grande parte dos que, movidos pela curiosidade, se deslocaram ao local, ficaram chocados e sem reacção, um sentimento estranho e inexplicável diante de alguns que até se divertiam com a vida deste animal, transformada em miserável, sem dignidade, sem apreço, sem nada.»
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?v=258337511018502&set=vb.252006934984893&type=2&theater
Nota: As cenas são tão bárbaras, grosseiras, imbecis, que desactivam os vídeos e os links que levam às imagens da idiotice. Se fosse coisa civilizada, não era necessário a desactivação.
Um excelente texto que diz tudo o que hoje me apetece dizer sobre a imbecil iniciativa da Vaca das Cordas que se vê na imagem...
Fotografia de Luís Rodrigues ©
Vinho, crueldade, estupidez e ignorância eis os ingredientes da Vaca das Cordas.
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«Touradas e outras parvoíces»
Por antoniopprocha
«Chegaram as festas populares, chegaram (infelizmente) também os mais diversos eventos de desrespeito aos animais em prol da “diversão”. Entre música pimba e bebedeiras há sempre espaço para pegar em seres indefesos e usar e abusar dos mesmos. Estamos em 2014, quantos mais anos terão de passar para começarmos a realmente respeitar os animais?
Artigo 10º
1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2.As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Este é um dos artigos que consta na Declaração Universal dos Direitos dos Animais proclamada pela UNESCO em 1978. 36 anos depois, continuam em Portugal a haver mil e uma situações em que esta declaração não é respeitada.
Triste, não é?
Entristece-me, principalmente, ver uma geração que esteve ou ainda está há anos a estudar, que tem acesso a tudo e mais alguma coisa, não conseguir perceber que eventos em que se maltratam animais não são dignos de um país e de uma sociedade dita desenvolvida.
Há sempre aqueles que dizem: “Isto? Isto não é maltratar, ninguém mata o animal”. Vamos a ver uma coisa, puxar pelo rabo, dar pontapés e palmadas, agarrar de forma bruta, entre muitos outros, não é maltratar? Já para não falar de meter o animal numa situação de desvantagem, em que não se pode claramente defender.
Qual é o objectivo? Subirmos um bocadinho o nosso ego porque nos estamos, supostamente, por momentos a sentir superiores? Superioridade de merda.
Depois há também os iluminados que dizem àqueles que criticam a “bendita” tradição: “Vocês devem ser todos vegetarianos”.
Vamos a ver outra coisa, usar e abusar de um animal para entretenimento e matar um animal para comer são coisas distintas. Sim, também pode existir abuso dos animais no matadouro, e isso está completamente errado, mas uma coisa errada não leva a que possamos fazer outra igualmente errada.
O ideal seria não termos de matar animais para comer (eu não tenho prazer na morte de outro ser e ninguém deveria ter), mas isso é algo praticamente impossível de acontecer. Desde pequenos que a nossa dieta consiste em comer animais, contrariar isso na idade adulta é extremamente difícil. Ainda assim, reforço a ideia de que matar para comer nunca pode ser posto ao mesmo nível de usar um animal para entreter, são simplesmente coisas incomparáveis.
Também existem os Afonsos e as Tétés que, com o melhor polo Sacoor e calça bege, se revoltam contra aqueles que não tiveram o prazer de ter uma educação tão requintada e com tanto nível, nem tiveram sorte de viver numa herdade. Estes geralmente são aqueles que defendem que “o animal é criado para isso mesmo” e que acham que os defensores dos animais são hippies de rastas que cheiram mal dos sovacos. Acho que nem preciso de gastar palavras para este tipo de gente. (Achei importante referir esta “espécie” porque, apesar de tudo, dão sempre para rir).
Há ainda aqueles que falam dos pássaros nas gaiolas, dos cães em apartamentos, e tantas mais coisas absurdas como forma ridícula de tentar defender tradições que não têm defesa, principalmente com tais argumentos.
Meus caros, volto a repetir uma ideia anterior de outra maneira, para ver se vos entra na cabeça: não é por haver muitas coisas más a acontecer no mundo que podemos fazer uma que na nossa cabecinha é “menos má”.
Existem cães que não devem estar em apartamentos? Sim, mas isso é por acaso motivo para então se poderem cometer atrocidades com outros animais para gáudio popular? Não faz sentido.
O caminho a percorrer parece longo, ainda há muitas mentalidades que precisam de mudar. Se este texto não servir para mudar nenhuma ao menos que sirva para alimentar (ainda mais) a vontade de mudança dos que são contra todas as práticas em que não haja respeito pelos animais e pelos seus direitos.»
«A grandeza de uma nação e seu progresso moral podem ser medidos pela maneira como trata os seus animais» (Mahatma Gandhi)
Fonte:
http://maumariamag.wordpress.com/2014/06/21/touradas-e-outras-parvoices/
Era de se esperar, porque nem todos os limianos são broncos.
Alguns evoluíram, e hão-de evoluir mais, até porque este tipo de “divertimento” é do tempo em que não havia cinema, festivais de música, arraiais, televisão, corrida de carros e de carrinhos, enfim, quando o povo era bronco porque reinava a ignorância e a civilização ainda não tinha dado o ar da sua graça.
O que vemos na imagem é um atentado à dignidade humana
Além disso pelas fotos que podemos ver no link mais abaixo, parece que os aficionados não quiseram passar por broncos, pois não os vimos vestidos com as t-shirts oficias do “evento”.
A "vaca das cordas"? Tem os seus dias contados.
O povo culto de Ponte de Lima não quer ver a sua terra na boca do mundo pelas piores razões, ou seja, pelo divertimento bronco e imbecil que é a chamada "vaca das Cordas».
Fonte: http://www.jn.pt/multimedia/galeria.aspx?content_id=3984887
Boa!
Mas no Canadá (no sábado passado, em Dundalk) a tortura de bovinos realizou-se com as bancadas vazias (ou quase) como pode ver-se na foto, onde proporcionalmente havia mais gente na arena do que na assistência.
Isto significa a decadência da tourada num país que também não é flor que se cheire (Canadá), devido à tortura das focas bebés. O atraso civilizacional também é feito destes pormenores.
Ora uma avaria no avião que levaria os forcados de Alcochete até a uma terra de broncos, deixou-os em terra. Assim livraram-se de ir mostrar a sua cobardia a meia dúzia de sádicos.
A NOTÍCIA:
«Os Amadores de Alcochete embarcaram na sexta-feira no Aeroporto da Portela (Lisboa) em direcção ao Porto, onde fariam escala, rumando depois a Toronto. Uma vez no Porto, no Aeroporto "Francisco Sá Carneiro", foi detectada uma avaria no sistema informático do avião da companhia Air Transat, que adiou o voo para a manhã de sábado, onde, após novo teste, se voltou a verificar que não estavam reunidas as condições necessárias para que o avião deslocasse, ficando o voo novamente adiado, desta vez para domingo, o que impossibilitou a chegada a tempo útil do grupo para pegar na Monumental que tem o nome do Maestro Vítor Mendes.
A frustração de não concretizar a missão e o desejo de levar a nossa cultura além-fronteiras pode ser grande, mas a vida não tem preço e a segurança está em primeiro lugar" - escreve o GFA de Alcochete na sua página da rede "Facebook»
Fonte - Vejam mais fotos do fiasco neste link:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/06/avaria-no-aviao-forcados-de-alcochete.html
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Concretizar missão? Qual “missão”? A de cobardemente torturar Touros moribundos?
Levar a nossa cultura além-fronteiras? Qual “nossa cultura”? A "cultura" dos broncos (antónimo de gente civilizada)?
Bendita avaria!
Isabel A. Ferreira
Maravilhoso! Suspendem corridas de Touros graças à pressão de milhares de pessoas que disseram NÃO ao maltrato animal.
Isso é bom. Muito bom.
Vejam a notícia neste link: http://bit.ly/1kXaay5
E nesta página encontrarão mais notícias do género:
https://www.facebook.com/scpa.chile
Sem borlas, sem os inúteis convidados que lá vão só para se mostrar e depois serem vistos nas revistas, sem TV, sem mais paparicos… a “festa” a que chamam “brava”, transforma-se no velório de desventurados Touros, que são sacrificados para um bandinho de vampiros sádicos se babarem diante do sangue que escorre do corpo de um ser vivo, belo e indefeso...
Que a Lei do Retorno seja implacável para os que por dinheiro e por um prazer mórbido sacrificam a vida do outro…
Dentro do campo pequeno… um bandinho de sádicos… tão pequenino…
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=725614127486325&set=gm.734592419912873&type=1&theater
O mundinho tauromáquico está em crise acentuada, vejam fora do campo pequeno… mais gente a protestar do que dentro do campo a assistir à tortura…
A verdade dos números é assustadora para os pró-tourada.
(origem da foto) https://www.facebook.com/PROTOIRO/photos/a.630387716995618.1073741835.118555858178809/793580380676350/?type=1
No meio de tanta insensatez, no que diz respeito a menores andarem enrolados em touradas, transgredindo as leis existentes, houve um rasgo de ponderação, e o Rouxinol não pôde “cantar” na arena.
O IGAC está no bom caminho. Esperamos que todos os organismos responsáveis pelo bem-estar das nossas crianças, adolescentes e jovens tomem isto em atenção.
É que para psicopatas, já basta os que temos hoje.
O futuro tem de estar limpo.
«Segundo o farpasblog parece que o IGAC tirou o PIO ao rouxinol Jr.
A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) não autorizou o jovem cavaleiro Luís Rouxinol Jr. a fazer (…) como estava previsto e anunciado, a prova para cavaleiro praticante no Campo Pequeno.
Segundo a nova lei - que não tem a ver ainda com o novo Regulamento Tauromáquico, mas sim com a actividade profissional de menores - é preciso ter 18 anos (e ele não tem ainda) ou ter completado o 12º ano (e Rouxinol ainda não completou) para ascender a esta classe de cavaleiro praticante.
Foi o director de corrida (…) no Campo Pequeno, Manuel Gama, quem, depois de notificado pela IGAC, informou (…) a empresa da praça de Lisboa e o próprio representante do jovem toureiro da impossibilidade legal de realizar a prova. O cavaleiro, filho do veterano Luís Rouxinol, actuará na mesma, como está anunciado, mas terá de aguardar por nova data para se submeter à prova de praticante.»
Fonte:
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Melhor faria se deixasse a ocupação de carrasco de Bovinos, e se dedicasse a algo mais condizente com a condição humana.
Assim, está candidato a ser um desprezado psicopata, sem futuro, uma vez que a tauromaquia está pendurada por um fio de aranha, sobre um abismo.
Basta ser-se lúcido.
Eis uma análise perfeita a esta injustiça (mais uma) que envergonha os Poderes Judicial e Policial
(Origem da foto: http://www.tugaleaks.com/marcelo-mendes.html)
Carlos Ricardo, deixou um comentário ao post JUSTIÇA À PORTUGUESA: MONTADOR ACUSADO DE ABALROAR MANIFESTANTES ANTITOURADA NÃO VAI A JULGAMENTO às 02:44, 2014-06-20.
Comentário:
«Na altura deste incidente, enviei um e-mail á "Animal" (04 Setº 2012) e que abaixo transcrevo e que gostava que analisassem. Chamo também a atenção para uma entrevista que o Tauricida M. Mendes deu na TV (neste momento não me lembro em que canal, mas que o disse, disse) e que transcrevo no ponto 7.
Não sei se esta declaração do M. M. (Marcelo Mendes) na entrevista foi tida em conta pelo juiz ou apenas aceitou a 2ª versão de que não conseguiu dominar o cavalo (extraordinariamente desmontada por Vasco Reis).
Desconheço o teor das queixas feitas pela "Animal" e outras pessoas, mas espero que conste o que alertei na altura (a seguir):
"Visionado o vídeo com atenção, verifiquei que a acção da polícia foi MUITO NEGATIVA e não foi acautelado nem cumprido por esta, a missão de que estava incumbida (manutenção da ordem pública). Se não vejamos:
1. A posição dos elementos policiais numa situação destas, SÓ podia ser, colocarem-se entre os manifestantes (MANIF.) e os taurinos; Caso tenham recebido ordens diferentes, é absolutamente contra uma estratégia PREVENTIVA.
2. Ora, se estivessem nos seus correctos postos, a polícia estaria virada para os manif, ou para os taurinos (estar metade virada para os manif. e a outra metade para os taurinos, não me parece que fosse o caso, mas também vou analisar essa possibilidade)
3. SE ESTIVESSEM VIRADOS PARA OS MANIF. não veriam a 1ª investida do M. M., mas CERTAMENTE VERIAM os manif. atirar pedras ao cavalo (como estupidamente acusa o M. M. na entrevista na TV). E, se tal vissem, ninguém me convence que não actuariam de imediato, quiçá, batendo ou pelo menos prendendo quem atirou pedras!!! Se viram (impossível, porque isso não aconteceu) e nada fizeram, então não acautelaram a ordem pública nem cumpriram eficazmente a missão para que foram destacados. E a prova da sua ineficácia, desleixo e NÃO PROTECÇÃO DOS CIDADÃOS PACÍFICOS foi que permitiram uma 2ª investida. E, tratando-se de uma tentativa de agressão, utilizando uma arma (o cavalo) superior á dos "adversários" (a lei proíbe isso) O M. M. DEVERIA TER SIDO IMEDIATAMENTE DETIDO, POR FLAGRANTE DELITO.
4. SE ESTIVESSEM VIRADOS PARA OS TAURINOS, poderiam não ver "as pedras" mas VERIAM CERTAMENTE A INVESTIDA DO M. M. ! E, neste caso, também não actuaram como profissionais de prevenção e defesa da integridade física dos cidadãos. E que a polícia não venha dizer que foi tudo muito rápido e que não foram a tempo de impedir que o M. M. investisse. Se NÃO FORAM A TEMPO É PORQUE ESTAVAM MAL POSICIONADOS e então terá que se culpar QUEM LHES DEU ORDENS!!
5. SE ESTIVESSEM METADE VIRADOS PARA UNS E METADE VIRADOS PARA OUTROS, então, com mais forte razão, verificavam os actos de ambas as partes!!
6. O tempo que a polícia levou a actuar e quando o fez DESEMBAINHOU OS BASTÕES e FOI DIREITA AOS MANIF. e SÓ DEPOIS FORAM "FALAR" com o bandido, MOSTRA BEM COM QUE ORDENS FORAM ALI COLOCADOS!!
7. Sobre as acusações do M. M. na TV, quando diz que o cavalo se assustou com as pedras e recuou para cima dos Manif., isso é simplesmente anedótico... Dizer que, na 2ª investida, foi para capturar um manif. que o ofendeu, isto é tentar fazer justiça pelas próprias mãos pondo em risco a vida das outras pessoas !! Ter em atenção que o M. M. diz que perseguiu o manif. para o entregar á polícia "QUE NA ALTURA NÃO ESTAVA ALI" !!!! Então onde estava?"
Se perante todos estes factos o juiz decidiu como decidiu, só pode ser má fé ou incompetência desse juiz.!!!»
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Dispenso acrescentar alguma coisa a esta análise.
Está aqui tudo.
Um excelente trabalho de jurista, sem o ser, Carlos Ricardo.
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ESCLARECIMENTO:
A Carla Ferreira enviou-me este esclarecimento:
«Só para esclarecer, a propósito do que escreveu no blog: a Polícia estava posicionada ao lado, mas um pouco afastada. Onde estavam, conseguiam ter alcance visual para ambos os lados. Se só agiram depois da 2.ª investida, não foi porque não tivessem visto nada. E mesmo quando agiram, demoraram até criarem uma barreira de segurança».
Obrigada, Carla Ferreira.
«Em tempos, propus a António Costa elevar Lisboa a Cidade AntiTourada. Porém a sugestão caiu em saco roto. Mal sabia eu que António Costa, do PS, actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, é aficionado da tortura de Bovinos»
Que indignidade, para quem representa uma capital europeia!» (I.A.F.)
Na Sessão Ordinária do dia 7 de Junho de 2014, o PAN Lisboa, através do seu Grupo Municipal (GM PAN), levou à discussão em Assembleia Municipal a Moção “Pela Proibição Municipal das Touradas”.
A moção rejeitada por muito pouco e que dividiu a Assembleia, solicitava que a Assembleia da República clarificasse, por via legislativa e de forma incontestável, a inclusão nas atribuições municipais a proibição de actos de violência contra animais, designadamente touradas, dando aos municípios a possibilidade de optarem declarar-se livre de touradas, indo de encontro ao sentimento geral da grande maioria da população.
Esta acção insere-se no trabalho que o PAN Lisboa tem desenvolvido no âmbito do tema da tauromaquia, nomeadamente de levar o mais adiante a luta por uma Cidade Livre de Touradas, como consta do nosso programa eleitoral autárquico.
Esta Moção não foi aprovada por apenas 4 votos. A moção apresentada pelo PAN dividiu o sentido de voto de todas as forças políticas na maior assembleia autárquica do país, e registando-se um grande número de abstenções, denotando que as consciências estão a alterar-se. É um facto que a moção não foi aprovada mas o caminho está a trilhar-se, a evolução está a operar-se.
O resultado da votação foi o seguinte:
Contra: 2 IND, 13 PS, 6 PSD, 2 PP; total 23
Abstenção: 2 BE, 6 PCP, 4 PS, 1 IND, 4 PSD, 1 MPT; total 18
Favor: 1 PAN, 1 PSD, 1 PNPN, 2 BE, 2 PEV, 3 IND, 10 PS; total 20
Aproveitamos para divulgar a nossa petição pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros. Já assinaste?
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=010basta
Um abraço
O Conselho Local de Lisboa
Fonte:
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É bom que se saiba que os 13 do PS que votaram contra a proposta do PAN foram os que são fiéis a António Costa e os 10 do PS que votaram a favor são os que são fiéis a Seguro, com excepção de um dos que é fiel ao Seguro e que se absteve. Os outros 3 do PS que se abstiveram não são fiéis nem a um nem a outro...
Confirmem, por favor.