É Mário Coelho, um matador de Touros quem o diz.
Pois é sabido que os ”amores doentios” fazem parte de patologias mentais.
Quando dizemos que a tauromaquia é uma Psicopatia ou Sociopatia queremos dizer exactamente isto: é um transtorno de personalidade descrito no DSM-IV-TR (manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais), caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afectado, desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Na Classificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial.
Que os tauricidas são psicopatas, ninguém mais duvida.
Mário Coelho, matador de Touros, “profissão” que actualmente corresponde ao carrasco medieval
(Origem da foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/12/c-dias-os-meus-instantaneos-ineditos.html)
As características dos psicopatas ou sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais, leis e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração e derrotas, baixo limiar para descarga de agressão física, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos e animais, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento.
Ora os aficionados costumam reunir-se (sempre os mesmos e poucos, cerca de 50 indivíduos) em tertúlias tauromáquicas, para se consolarem uns aos outros, nestes tempos de decadência tauromáquica.
Desta vez, foi em Loja Nova, pequena localidade no concelho de Vila Franca de Xira, onde o matador de Touros, Mário Coelho pôs a nu a referida sociopatia tauromáquica, começando por dizer que «falta romantismo aos toureiros da actualidade e que estes devem desenvolver um amor doentio pela tauromaquia e uma paixão pelo touro, o animal que lhes dá tudo, até dinheiro».
Para termos uma ideia do que era (era, já não é) a vida de um matador de bovinos, atentemos no que admitiu Mário Coelho, que disse ter passado pelos melhores ambientes e hotéis do mundo, mas onde se sentiu mais feliz foi quando era proprietário de uma quinta na Loja Nova. “Passei aqui momentos que ainda hoje me recordo, foram os mais felizes da minha vida”, revelou.
Pois, foi feliz e rico à custa de muito sangue derramado, nas arenas do mundo, onde matava, sem dó nem piedade, bovinos indefesos, com a cobardia própria dos psicopatas.
Disse que também foi na sua quinta que ajudou a moldar a psicopatia em várias crianças que depois se tornaram torturadores além-fronteiras como Rui Bento, Pedrito de Portugal, Oscar San Romam ou Bernardo Valência. E isto porque aprendeu tudo sozinho na sua época e por isso sempre quis ajudar os jovens a um dia poderem tornar-se torcionários como deve ser.
Enfim… nesta tertuliazinha, disse-se o que todos já sabemos deste mundinho ignóbil, onde se desenvolvem distúrbios mentais graves, que são exorcizados nas carnes dos desventurados e indefesos bovinos.
Por isso, é urgente abolir esta pobreza moral e social que não dignifica a saúde mental do nosso já tão empobrecido País.
Fonte
http://semanal.omirante.pt/index_access.asp?idEdicao=651&id=100425&idSeccao=11447&Action=noticia
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Comentário do Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário) a este propósito:
«Este é o senhor sabichão que me afirmou num debate televisivo em que estávamos com o Professor Paulo Borges, que “os touros são animais hipertensos, por isso a sangria das bandarilhas salva-lhes a vida”. Acrescentou que sangra os juvenis nas tentas, para que não morram, quando são testados (=estafados). Trata-se, portanto, de mais uma modalidade de abuso/tortura dos infelizes bovinos.
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TOURADA É TORTURA, É SOFRIMENTO, É MORTE.
NÃO FREQUENTEM, NÃO FINANCIEM, NÃO CONTRIBUAM, E BOICOTEM AS MARCAS QUE A PATROCINAM
Quem anda à chuva, por prazer, molha-se…
A Lei do Retorno, mais cedo ou mais tarde, cobra-se das crueldades que se cometem em nome dos maus instintos e da estupidez.
Valerá a pena morrer assim?… Tão estupidamente?
Eduardo del Villar, de 26 anos, no Domingo passado, na praça mexicana de Seybaplaya (Campeche), México.
Uma boa ocasião para reflectir sobre este modo brutal de estar na vida:
"Las cornadas y la animalidad del torero"
“As cornadas e a animalidade do toureiro»
Ler aqui:
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A tauromaquia é tão ignóbil, mas tão ignóbil, que o sentimento que os tauricidas despertam nos seres humanos é naturalmente o que se segue, e ninguém trem o direito de questionar esta repulsa:
«Eduardo del Villar, de 26 anos, cabo dos forcados mexicanos Hidalguenses. Olé. Eduardo del Villar sofreu uma gravíssima cornada na perna esquerda e ainda uma lesão no baço. Olé. O corno entrou pela virilha e saiu pelo abdómen. Olé. Morreu mais um imbecil. Olé.
[O touro, 500 Kg não pediu para ir, já estava muito ferido, só queria ver-se livre da gentalha humana, rude e mal educada. Foi assassinado apenas por ser um bovino com cornos e por ter sido "criado" para isso.]
"A ambulância não tinha equipamento necessário e também não tinha um médico adequado" - Bruno Vogt, forcado do grupo.
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/cornada-na-virilha-mata-forcado-mexicano.html#links
Mas isso não é selvajaria? Olha melhor, vais entender que é.
— em Seybaplaya, Mexico.»
Fonte
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E neste link vem a notícia de um outro, que morreu ontem, numa corrida em Maní (Mérida)
Lentamente a Lei do Retorno vai devolvendo a harmonia cósmica.
http://yucatan.com.mx/obituarios/muere-por-cornada
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E MAIS ESTE:
http://languedoc-roussillon.france3.fr/2014/05/19/camille-juan-blesse-pendant-la-corrida-de-vergeze-dans-le-gard-480215.html
VALERÁ A PENA?
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Tourada é tortura, é sofrimento, é morte.
Não a frequentem, não a financiem, não apoie, e boicotem as marcas que a patrocinam.
Isabel A. Ferreira
Eis uma carta politicamente correcta dirigida a estes dois “senhores” no intuito de ver esta barbaridade cancelada.
(Tortura em Oliveira de Frades?)
Caros Senhores:
Sou um simples cidadão desta sociedade com 50 anos, residente em Mangualde, que se pauta por princípios de estar na vida, de respeito e honestidade, em conformidade com a educação que os meus Pais me deram, os 6 anos de estudos que tive de Seminário e toda a aprendizagem moral e social que fui tendo desde a minha infância até aos dias de hoje.
Conheço muito bem Oliveira de Frades e parte das suas gentes, e fiquei estupefacto com a notícia, da qual tive conhecimento, de que uma instituição religiosa deseja angariar fundos ou seja, euros, promovendo um massacre de animais numa tourada. Qualquer humano consciente tem a noção que este tipo de espectáculo bárbaro, não passa de uma reconstituição do massacre de Auschwitz ou do Coliseu de Roma quando os Romanos massacravam os Cristãos atirando-os aos leões.
Esta triste notícia só me confirma o que está, para mim, mais que confirmando.
Em primeiro lugar, que não existem políticos a governar os destinos deste povo, visto que um politico tem ideias construtivas e aplica-as no seu dia-a-dia com o intuito de evoluir social e moralmente os cidadãos que nele confiaram, ou não, e não se deixa demover por pressões ou jogos de interesses financeiros, os quais estão mais que identificados neste país.
Em segundo lugar, fico extremamente desiludido com os gerentes da Igreja Católica desse Município, que ao invés de semearem paz, amor e respeito por todos os seres vivos deste belo planeta, princípios esses que ajudam a criar uma sociedade mais justa, vendem a alma ao diabo, ao pactuarem com um espectáculo cruel, mais que medieval, que proporciona o ganho de muito dinheiro a alguns e umas migalhas manchadas pelo sangue dos animais para essa instituição, dita religiosa, que ficará debilitada na sua integridade moral, afastando assim cada vez mais, milhões de pessoas que não se revêem nestes crimes por ela apoiados e patrocinados.
Existem tantos espectáculos saudáveis e moralmente correctos, que Vossas Exas. podem promover e vão apoiar uma crueldade que nunca teve tradição nessa bela terra.
Cumprimentos.
Cândido Coelho
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FAÇO INTEIRAMENTE MINHAS AS PALAVRAS DO CÂNDIDO COELHO
Enviem os vossos protestos para:
gabinetedeapoio@cm-ofrades.com
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TOURADA É TORTURA, É SOFRIMENTO, É MORTE.
NÃO FREQUENTEM, NÃO FINANCIEM, NÃO CONTRIBUAM, E BOICOTEM AS MARCAS QUE A PATROCINAM
Onde estavam as autoridades?
De olhos vendados ao Decreto-Lei nº 23/2014,
de 14 de Fevereiro?
Quem defende as crianças inseridas no meio violento da tauromaquia, em Portugal?
Continua-se a transgredir as leis, tendo como cúmplice o governo português que, deste modo, perde toda a legitimidade para governar.
Eis a nova lei que regulamenta as idades das crianças:
Decreto-Lei nº 23/2014, de 14 de Fevereiro
E NO CAPÍTULO VI LEMOS O SEGUINTE:
Fiscalização e taxas
Artigo 34.º do Decreto-Lei nº 23/2014, de 14 de Fevereiro
Fiscalização
1 — A fiscalização do cumprimento do disposto no presente decreto -lei compete à IGAC e a outras autoridades públicas e policiais no âmbito das respectivas atribuições.
2 — As autoridades públicas e policiais que verificarem infracções ao disposto no presente decreto -lei devem participá-las à IGAC.
MAS...
Continua-se a transgredir as leis, tendo como cúmplice o governo português que, deste modo, perde toda a legitimidade para governar.
Rui Bento com a filha Margarida e o sogro, António José Viçoso
Fonte:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/famosos-no-campo-pequeno-ii.html
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Quanto aos “famosos” que vimos nas fotos, ficarão para a posteridade como carniceiros.
E isso é lá com eles!
Cada um presta-se a ficar na História conforme os seus bons ou maus instintos.
A sede de sangue destes “famosos” é bem visível nas expressões vampirescas captadas pela máquina fotográfica, que põe a nu os maus instintos de quem aplaude a tortura.
Se pensam que já viram tudo o que há para ver acerca das touradas, enganam-se.
Este é considerado o mais autêntico documentário sobre o mundo das touradas em Portugal e que revela, pela primeira vez e de forma objectiva, aquilo que fica evidente: todo o culto de violência que gira em torno da tauromaquia.
"Taking the Face – The Portuguese Bullfight" é um documentário assinado pelo polaco Juliusz Kossakowski que foi exibido na sessão de abertura do Artivist Film Festival na segunda passagem por Lisboa (6 de Dezembro 2008) e faz um retrato global da tourada portuguesa, vista pelos olhos de quem não a tem como tradição.
O filme acompanha a viagem de um touro “bravo” desde o nascimento até à morte, explicando no seu decorrer alguns rituais polémicos da velha “tradição”.
Inteiramente filmado em Portugal e realizado pelos realizadores de Hollywood Matthew Bishop e Juliusz Kossakowski, "Pega de Caras – A Tauromaquia em Portugal" não deixará ninguém indiferente!
Depois de o verem nunca mais poderão olhar para a tourada com olhos generosos, e os que olharem é porque no lugar do coração têm uma pedra.
Neste documentário poderão conhecer, por um lado, os testemunhos de aficionados, toureiros, forcados e de outros agentes tauromáquicos acerca daquilo que os encanta e lhes interessa na actividade bárbara que é a tauromaquia. Por outro, apresenta os testemunhos de cientistas, filósofos e activistas dos direitos dos animais que deixam fortemente defendido o caso a favor da abolição das touradas.
“Taking The Face” explora o fenómeno da tourada Portuguesa - um mundo cheio de contradições, paixão, fé e crueldade, a partir da formação de matadores que não podem matar em Portugal; passando pelos forcados coloridos que cobardemente atacam touros moribundos de cabeça erguida, sem armas, e acham que isso é “valentia”; pelos montadores fantasiados e os seus cavalos de dança, para um ritual bizarro do “garfo gigante”; e ainda pelo “espectáculo” de Barrancos - a única brutal excepção à lei (graças a um decreto do aficionado ex-presidente da República, Doutor Jorge Sampaio) a qual proíbe a morte do touro na arena, mas também o matam à revelia da lei, em Monsaraz (e noutros lugares [arenas privadas nas propriedades dos ganadeiros] às escondidas, para treino).
Eis o que se faz em Portugal, um país que se diz integrado numa Europa livre e civilizada, mas está à margem dessa civilização, juntamente com Espanha e França, que permitem esta barbárie nos seus territórios.
Isabel A. Ferreira
O Tomás T. decidiu fazer uma crítica ao Arco de Almedina e ao modo como utilizo as palavras. Até aí nada a dizer. É aceitável.
Mas quando pretendeu ir um pouco mais além, entrando pelo caminho “da lição de moral”, estendeu-se ao comprido.
Eis como estavam os defensores das touradas e seus lacaios ANTES do Arco de Almedina
Eis como estão os defensores das touradas DEPOIS do Arco de Almedina
(Sem falsa modéstia)
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[Respondi ao Tomás, em parênteses rectos]
Tomás T. disse sobre Prós e Contras - a RTP (ainda) discute se a corrida de Touros é um "património" ou um acto de barbárie? na Terça-feira, 13 de Maio de 2014 às 21:27:
«A Isabel coloca muito esforço e muitas horas neste blog e luta por uma causa que entende ser nobre e justa. A intenção é de louvar, e muito pouca gente em Portugal tem o espírito e a força de vontade para colocar o seu próprio bem-estar em segundo plano para lutar por aquilo que acredita ser certo, como a Isabel o faz.»
[Tomás, eu não entendo que a causa pela qual luto é nobre e justa. Ela É nobre e justa. E o que eu faço com o meu esforço, o meu tempo, o meu bem-estar não diz respeito a ninguém, senão a mim. E não faço qualquer esforço, nem perco tempo, nem sequer abdico do meu bem-estar para fazer o que tenho de fazer. O Arco de Almedina é apenas a ponta do iceberg das minhas actividades. Tenho uma vida muito activa fora da Internet, onde cabem a leitura, a música, as viagens e muito mais. De onde tirou essas conclusões sem o mínimo fundamento?]
«Acho, no entanto, que durante este longo e duro percurso, tem tentado atacar o problema de uma forma que frustra os seus objectivos, devido à força da linguagem que utiliza.»
[Como está enganado, novamente. Tomás. De onde tirou que a forma como “ataco o problema” frustra os meus objectivos, se já os atingi quase todos, faltando apenas UM, para dar esta luta por terminada? E o tempo que resta já encurtou substancialmente. Além disso, foi precisamente a força da linguagem que utilizo, e que ninguém antes de mim se atreveu a utilizar (por isso tanto incomodo os aficionados e afins) que revolucionou a maneira de estar na tauromaquia. Aqueles que pensavam que eram “heróis”, agora sabem que não passam de cobardes. O que se dizia em surdina atrevi-me eu a dizer alto. Qual o problema? As revoluções também se fazem com as palavras adequadas às circunstâncias.]
«Apesar das boas intenções, acho ofende as pessoas cujas ideias tenta mudar, o que torna a discussão inútil, porque mais ninguém vai querer discutir isso, se já sabe que vai ser ofendido, e afasta aqueles que, apesar de não terem opinião formada, acabam por se sentir repelidos pela agressevidade das publicações e a negatividade que sentem ao ler as publicações.»
[Primeiro: as coisas não se passam assim. Como posso ofender quem tortura, ou quem aplaude a tortura, ou quem apoia e defende a tortura de bovinos inocentes e indefesos? É um contra-senso. Certo? Os ofendidos somos nós, com as atitudes anti-sociais, desumanas e bárbaras com que os torcionários esmagam a nossa sensibilidade e a sensibilidade dos seres não-humanos, que torturam. Segundo: eu não tento mudar ideias. Eu tento mudar atitudes nocivas á humanidade e aos seres vivos, e que são rejeitadas por todos os seres humanos, que é o que aqui está em causa. Estou-me nas tintas para as ideias das pessoas. Já não posso dizer o mesmo em relação aos ACTOS delas, quando está em causa o bem-estar de seres sencientes, que não têm como defender-se dos seus carrascos. Terceiro: só quem não tem uma cultura geral, mínima que seja, vê nas minhas publicações agressividade, pois não tem a capacidade mental de diferenciar agressividade de INDIGNAÇÃO, que é aquilo que sinto quanto à barbárie da tauromaquia, em todas as suas diabólicas vertentes. Até as pedras se indignam, quanto mais alguém que tem a sensibilidade à flor da pele, e é capaz de arriscar a vida para salvar animais de tenra idade, e é esmagada diariamente pela insensibilidade dos brutos. Quarto: Se alguém se sente repelido… o problema não é meu. Se querem afastar-se, que se afastem. Ao contrário da tortura, que é permitida por lei, a leitura do que escrevo não é obrigatória para ninguém. Quando recebo comentários de determinados aficionados, leio-lhes o nome e arquivo-os imediatamente. Nem sequer chego a ler o que escrevem, por saber que só dizem disparates. Façam o mesmo.]
«Percebo que queira apelar às emoções das pessoas relativamente ao sofrimento animal, mas por vezes temos que reconhecer os limites que não podemos ultrapassar sob pena de passarmos outra mensagem que não aquela que queremos passar. Chega um ponto em que as pessoas que não são a favor nem contra ficam mais incomodadas com os insultos e as ofensas na linguagem do que com os argumentos que apelam à evidência do sofrimento, ou até do que com as fotografias onde demonstra esse sofrimento.»
[Aqui enganou-se novamente. Eu não pretendo “apelar a emoções” nenhumas. Eu apenas pretendo apresentar os factos tais como eles são, nua e cruamente, para não haver qualquer dúvida. Há dos tipos de pessoas que vêm ler o que escrevo: aquelas que sabem ler e interpretar um texto, e as outras, que lêem, mas não sabem interpretar o que está escrito, daí tomarem as palavras adequadas às circunstâncias (para isso elas existem) por insultos, quando o insulto é outra coisa completamente diferente. Como posso insultar alguém a quem chamo “bronco”, se a palavra adequada é bronco? Não chamaria bronco ao Nuno Markl ou à Rita Blanco, por exemplo. Porque simplesmente eles NÃO são broncos. Entendeu a diferença?]
«Percebo que não goste dos aficionados, mas precisa de mudar a opinião deles se quer que as coisas mudem. É preciso fazê-los ver que aquilo que consideram uma arte está errado, e para isso é preciso saber ser tolerante e respeituoso.»
[Primeiro: do que eu não gosto é das ATITUDES dos aficionados. Deles, nem tenho de gostar ou não gostar. São-me indiferentes, porque não pertencem à espécie de seres humanos que possam merecer a minha consideração e respeito. Quanto ao mudar a opinião deles, não é isso que me move, pois sei que pau que nasce torto, torto morrerá. Agora ser tolerante ou respeitar um torturador de seres sencientes… NUNCA! Nem tenho essa obrigação. Como poderia? Seria trair a minha causa e a quem emprestei a minha voz: Bovinos e Cavalos. Não sou tolerante, NEM TENHO DE SER, nem com torturadores, nem com pedófilos, nem com violadores, ou assassinos ou corruptos, ou raptores, porque todos estes predadores não têm o direito de violentar a vida dos outros seres vivos, sejam eles humanos ou não-humanos. Certo? Queria vê-lo a ser tolerante com um pedófilo que violasse o seu filho. Tomás.
«Podemos odiar uma pessoa, mas continuamos a ter que respeitar os seus direitos. E não vale a pena fazer acusações acerca daquilo que eles fazem a animais para justificar o contrário, porque dois errados não fazem um certo e, mais ainda, afasta-a do seu verdadeiro objectivo. Por vezes, temos que nos saber controlar, afastar as emoções por um bocado e debater, sem ofender.»
[Pois aqui está a ver-se ao espelho. Eu não odeio pessoas, porque o ódio é um sentimento baixo, que nada tem a ver com o meu carácter. Eu apenas rejeito e desprezo os deshumanos, os homens-predadores, os que andam no mundo a espalhar o mal e a fazer a vida negra a seres indefesos e inocentes, e a destruir o Planeta. Esses podem até ter direitos, mas têm o sagrado DEVER de não destruir a vida dos outros (sejam humanos ou não-humanos). E esses, eu desprezo, e nem tenho sequer obrigação de reverenciar. Eu sou uma guerreira. Defendo os meus protegidos com as garras de fora. E ai de algum predador-humano se meter no meu caminho! E isto não tem nada a ver com “ofender”. Tem a ver com um instinto de defesa, elevado ao máximo. O que não quero para mim, também não quero para outros como eu. E que me desculpem os aficionados e afins, esses não são como eu, nem como os animais não-humanos que defendo.]
«Se uma pessoa utiliza comentários insultuosos e ofensivos contra as pessoas que não partilham as suas convicções, e é intolerante, mesmo que possa estar certa, nunca vai conseguir mudar a opinião de ninguém porque ninguém a vai querer ouvir com essa atitude.»
[Repito: o que defendo NÃO são as minhas convicções. Defendo seres indefesos e inocentes. Empresto-lhes a minha voz para os defender dos seus carrascos. Não faço comentários insultuosos e ofensivos contra ninguém. Digo apenas o que tenho a dizer de acordo com as circunstâncias. E como já disse, não tenho a obrigação de ser tolerante com torturadores de seres vivos, ou com quem os aplaude e apoia. Pelo contrário, tenho o DEVER CÍVICO de os combater. É o que faço.]
«Se queremos mudar a opinião das pessoas e convencê-las de que nós temos razão, não se atacam pessoas, ataca-se ideias contrárias e defende-se as nossas, sempre com respeito pelas diferenças da outra parte, por muito que estas nos repugnem, com ou sem razão. A tolerância e o respeito têm que fazer parte da base do debate. E o probema é que nesta página, acontece exactamente o oposto.»
[Pois é, Tomás, mas aqui não se trata de opiniões, trata-se de atitudes primitivas, cruéis, grosseiras e sanguinárias, reprováveis no mundo civilizado. Com torturadores não podemos respeitar as “diferenças”, porque essas “diferenças” implicam o massacre de seres vivos. Aqui não estamos a debater nada, para haver tolerância e respeito. Que tolerância e respeito merecem os sanguinários torturadores de seres sencientes? NENHUNS! O problema é que nesta página, diz-se o que nunca ninguém disse claramente. Andavam todos a pensar que a tauromaquia era cultura, era tradição, era arte, era algo digno de seres humanos. MAS NÃO É. A tauromaquia é uma psicopatia social, que fere e esmaga a alma dos seres humanos e não-humanos. Eu, simplesmente, limitei-me a desfazer equívocos, utilizando a força das palavras. E é isso que vos incomoda.]
«Posto isto, este blog acaba por ser mais:
(i) um diário onde possa desabafar toda a frustração e revolta (muitos diriam justificada) que sente devido a uma realidade, a seu ver, injusta, mas também um meio que as pessoas vão evitar devido ao negativismo que há aqui»
do que:
(ii) uma plataforma de desenvolvimento através do debate de ideias e valores, obtendo conforto na ideia de que está a contribuir para um futuro melhor;
[Posto isto, o Tomás deixa muito a desejar nas suas apreciações. Primeiro: se vê no meu Blogue um “diário” para desabafar frustrações e revolta, precisa de óculos bem graduados, pois não estou aqui a desabafar coisa nenhuma. E se depois do que já expliquei, não entendeu… o problema será seu. Tomás. Segundo: que estou a contribuir para um futuro melhor, não tenho qualquer dúvida. Que esta página é uma plataforma de diálogo, não é, digo-lhe já. Porque não é possível um diálogo com quem não sabe argumentar e fazer raciocínios racionais e com lógica. Os aficionados que aqui vêm comentar (e já os desafiei várias vezes) NÃO argumentam, porque não há argumentos para defender o indefensável, ou seja a TORTURA. Limitam-se a dizer obscenidades, utilizando a linguagem mais rasca que existe à face da Terra, mas o que me incomoda mais é a ESTUPIDEZ, a enorme ESTUPIDEZ dos raciocínios irracionais que eles fazem.]
«Estou a dizer isto porque acho que a Isabel tem boas intenções, tem muito para contribuir para todos nós e para a nossa sociedade, mas está a optar pelos meios errados e por isso não está a conseguir fazê-lo.
Por favor considere uma mudança, no sentido da moderação nas ofensas aos aficcionados (por muito que a Isabel e outros os odeiem), de não fazer ataques pessoais através de insultos, acusações, etc.
E boa sorte.»
[Aí é que se engana. Tomás. Tenho boas intenções, tenho contribuído bastante para estender ao comprido a tauromaquia e quem a apoia, através de uma linguagem que, não sendo a mais politicamente correcta, é a mais adequada às circunstâncias do tema, ou seja, da TORTURA DE SERES VIVOS. E não, não vou considerar mudanças, porque não ofendo os aficionados, que não odeio, porque odiar (como já disse) não está no meu carácter. Nem faço acusações, nem insultos. Os aficionados é que me ofendem e insultam a mim, ao mundo e aos Touros e aos Cavalos, com a barbárie deles. Se alguém aqui tem de mudar NÃO sou eu. São os torturadores de Touros. Mudem de vida. Dediquem-se aos milheirais, às hortas, aos pomares... Deixem os Touros e os Cavalos em paz, só então mudarei o meu discurso. E para que veja quem insulta quem, aqui deixo uma pequena amostra (porque o número é enorme) neste link: http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/358058.html
Isabel A. Ferreira
E o que parece verdade é apenas ilusão.
Mas os aficionados ficaram contentes.
Precisaram de encher a arena da morte, para mostrarem que ainda estão “vivos”. À custa de quê? De um prejuízo descomunal.
Com o campo pequeno à beira da insolvência, e depois de o formidável banho de água fria que os aficionados tomaram no Prós e Contras, que os estendeu ao comprido, era preciso mostrar que ainda estão de pé.
Foi deste modo, que parece grandioso mas é apenas falácia, que Roma se despediu dos “espectáculos” bárbaros no Coliseu de má memória.
Assim será com o campo pequeno.
A chusma, sedenta de sangue, aplaude a tortura de bovinos, bem à maneira dos Homo Obtusus Primarius da Roma antiga. O que mudou desde então? Apenas o vestuário e os penteados. De resto, a mentalidade e a atitude é a mesma. Não é vergonhoso em pleno século XXI, depois de Cristo, ainda existir uma tal incultura?
***
A primeira tortura de bovinos, do ano de 2014, levou ao campo pequeno a habitual minoria inculta e marialva, que de facto encheu o recinto.
Mas ninguém se iluda: a esmagadora maioria de quem lá esteve não pagou bilhete, e só assim (os torcionários sabem disso) é que arena encheu. De outro modo, seria um fiasco, como têm sido as touradas e garraiadas e vacadas realizadas este ano.
É o fim.
Não pintem os lábios a um cadáver já apodrecido. Podem ficar com restos putrefactos nas mãos.
Isabel A. Ferreira
Fonte da foto: http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/05/momentos-de-gloria-ontem-no-campo.html
A imagem do dia, de um jornal Francês que diz: «um “toureiro” é levantado por um touro durante a actuação dos forcados, numa corrida de touros em Portugal.»
(Ver aqui:)
Que vergonha para Portugal!
(Photo: © REUTERS/Rafael Marchante)
Esta é a imagem de um Portugal onde os governantes são os pigmeus da política que apoia a incultura e a selvajaria.
Fonte:
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"campo pequeno", 03 DE JUNHO DE 2011, 01:12 da madrugada
Como não vemos, não nos toca.
Por isso, permitimos que se continuem a massacrar "touros" no nosso país para divertimento de alguns, com o dinheiro e a conivência de todos.
Até quando vai fingir que acredita que o boi não sofre, que nasceu para isto, que ninguém ama mais um "touro" que o seu torturador?
Ponham o som bem alto e ouçam:
https://www.facebook.com/photo.php?v=726663544075713&set=vb.145805668828173&type=2&theater
Mais palavras para quê!
Isabel A. Ferreira
(As imagens foram retiradas, sabe-se bem porquê: porque nos mostravam o HORROR da tauromaquia, e a DOENÇA MENTAL dos intervenientes.)
Cliquem no link:
http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/14139673/1
(O vídeo, por mostrar uma verdade vergonhosa e cruel, foi desactivado. É sempre assim. Se a "coisa" mostrada fosse ARTE e CULTURA, como querem fazerr crer, que necessidade haveria de desactivar o vídeo, não é verdade?)
***
Eis o estado em que os hooligans tauromáquicos das garraiadas e vacadas deixam os infelizes bovinos que caem nestas mãos carniceiras.
Os aldrabões da tauromaquia dizem que as garraiadas, vacadas e porcarias equivalentes são brincadeiras, mas na verdade são ferimentos, dor, stress, sofrimento e morte para os bovinos.
É assim que ficam os pobres animais depois das "brincadeiras" dos hooligans tauromáquicos.
Fonte:
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E são estes “jovens”, que já nasceram velhos, os candidatos à construção do futuro?
Que futuro?
Tenham vergonha e dispam as capas e batinas que não sabem honrar.
Rasguem os diplomas e reduzam-se à vossa insignificância.
Portugal não precisa de cobardes, mas de gente ousada que possa e saiba fazer frente às dificuldades que aí vêm.
Isabel A. Ferreira
Será isto possível? Não é uma brincadeira de mau gosto?
Vejamos:
É já no próximo dia 25 de Maio que se pretende (acreditamos que o bom senso imperará e que Deus iluminará os promotores de tamanho despautério) realizar uma tourada em Oliveira de Frades (distrito de Viseu) onde já não se realizam desde o século XIX.
E o mais inacreditável é que esta tortura de bovinos tem como finalidade angariar fundos para a associação de solidariedade do padre Luís da paróquia de São João da Serra.
Refira-se que esta iniciativa sanguinária tem como protagonistas o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Luís Manuel Martins de Vasconcelos (que só podia ser do PSD) e o tal padre Luís.
Mas ainda há mais: a tourada está marcada para realizar-se mesmo em frente da igreja principal de Oliveira de Frades, contudo, o padre Manuel Fernandes não se incomoda. O cenário da carnificina fica a 100 metros de um cruzeiro onde os não-cristãos eram queimados vivos, pela santa inquisição…
Estará tudo dito?
Não.
Ainda há mais.
Uma fonte local refere: «Também fica bem lembrar à Nossa Senhora, ali em frente, que também lá no tempo dela, as pessoas, iam muito contentes bater palmas quando os indesejados eram espetados num madeiro até à morte, e se agora não se podem espetar humanos, que se espetem os animais que o povinho tem que se divertir principalmente com a ajuda de presidentes de Câmaras e de bondosos padres.»
Sendo assim, o lugarejo tem antecedências carniceiras.
Contudo não estamos mais nesses tempos medievalejos, onde imperava a ignorância e a crueldade.
Vamos dizer ao presidente da câmara de Oliveira de Frades e ao padre Luís que há outras formas mais cristãs e humanas de angariar fundos para fazer o bem: espectáculos musicais, por exemplo, com artistas portugueses, que não se negarão a contribuir.
Fazer o bem com as mãos manchadas do sangue de indefesos e inocentes animais é o mesmo que andar de mãos dadas com o diabo.
Por isso, sugiro que enviem os vossos protestos para estes endereços:
gabinetedeapoio@cm-ofrades.com