E é preciso que estes cobardes saibam que não passam de uma peste negra que o mundo civilizado rejeita e despreza
O Touro e o Cavalo é que são os verdadeiros heróis.
***
A diferença entre um herói e um criminoso:
Fonte:
É apenas uma questão de tempo para que estes actos aberrantes terminem, e os Touros e os Cavalos sejam livres de viver a vida deles tranquilamente.
A hipocrisia demente dos tauricidas
Dizem eles que esta é «uma relação por vezes não correspondida, mas de grandes afectos. Quem anda no mundo dos toiros, venera-os e ama-os incondicionalmente»
O beijo de judas
E depois do amor incondicional… a morte cruel…
Farsantes, hipócritas, cobardes tauricidas…
Isto ão é um insulto, é a verdade… (não confundir)
Isabel A. Ferreira
Porquê?
Porque na tourada em estarreja (assim, com letra minúscula, pois a terrinha manifestou um retrocesso civilizacional tão descomunal, que não merece mais) estiveram os BRONCOS, os IGNORANTES, os PAROLOS, os SÁDICOS, os PSICOPATAS, os SANGUINÁRIOS, ou seja, gente inculta e microscópica, sem qualquer relevância na sociedade portuguesa.
Do lado de fora, a cultura culta manifestou-se.
E os autarcas locais ficaram muito mal vistos no País.
É esta “festa” sanguinária que uma minoria troglodita pretende que seja “arte” e “cultura”, porque é apoiada por uma maioria inculta que desconhece a “dignidade de fazer política”.
A Associação Desportiva de Santiais organizou esta festa de broncos, em estarreja, a qual nada teve a ver com as gentes da terra.
O povo do Norte não é tauricida.
Esta associação, como tantas outras, vergam-se ao lobby tauromáquico, por mera ignorância, sujando, deste modo, as terras sem tradição alguma nesta peste negra.
As gentes que acorreram a esta festa de broncos, foram as de fora, aquelas que a prótoiro recruta (e são sempre os mesmos) para encher as arenas amovíveis, nestas terrinhas governadas por autarcas ingénuos (ou não), com o objectivo de assistirem a um bando de cobardes a torturar um ser vivo.
O distrito de Aveiro é limpo. Não tem por hábito conspurcar-se com este tipo de actividade sanguinária, porém, como a vidinha está a correr mal aos aficionados, nas terras manifestamente tauricidas, eles andam por aí a ludibriar os papalvos, que caem na lábia hábil dos desesperados.
E como os autarcas, além de ingénuos são interesseiros (para não dizer outra coisa) caem nestas armadilhas que nem uns parrecos.
O Norte já foi taurino, em tempos obscuros, mas evoluiu. Apenas umas terrinhas atrasadas ainda se deixam levar por um passado remoto, primitivo e a cheirar ao mofo.
Paralelamente à festa dos broncos, em estarreja, organizou-se uma manifestação de gente culta que não tolera este tipo de imbecilidade, e protestou com toda a legitimidade, contra esta vergonhosa invasão de bárbaros em terra limpa. E se o Presidente de Câmara não fosse do PSD, de certeza que esta miséria moral não aconteceria no concelho.
Lamenta-se que numa altura em que se comemoram os 40 anos do que devia ser uma Democracia em Liberdade, haja ainda quem se oponha aos ideais de Abril, isto é, a uma evolução em todos os sentidos.
Um grupelho insignificante de trogloditas quer impor à força de mentiras, um hábito macabro e primitivo, a um País que se quis libertar de um passado negro, ao fazer o 25 de Abril.
E mais lamentável é quando esse grupelho com meandros nazistas é apoiado por uma maioria parlamentar, paga com dinheiros públicos, para servir o País, e não para servir um lobby luciférico, sabemos nós muito bem porquê.
Isto porque democracia é um conceito que esses deputados desconhecem, pois a tortura de seres vivos não é um atributo de uma verdadeira Democracia. É coisa de ditadorzinhos de bigodinho. Coisa de marialvinhas. Coisa de insignificantezinhos.
E a RTP, que é paga pelos portugueses e finge ser um serviço público (Portugal não precisa de um serviço público conspurcado, por isso a RTP terá de ser privatizada), passa touradas para meia dúzia de espectadores (nem isso conseguem ver de tão cegos que são), e a prótoiro, que tem visão muito curta, confunde meio milhão de espectadores por tourada, com 500 aficionados, por tourada. Coitados. Era o sonho deles, o meio milhão, mas não é essa a realidade.
A RTP, a maioria parlamentar e a prótoiro ainda não perceberam que a esmagadora maioria do povo português é quem mais ordena, e vai ordenar nas próximas eleições.
E se ainda existe touradas em Portugal, não é porque o povo português quer, longe disso.
Se ainda há touradas em Portugal é porque existe uma ignorância impregnada nos marialvas que ainda governam o país. Mas quando deixarem de governar, as coisas mudam, porque Deus suporta os maus, mas não eternamente.
E a tourada está condenada. Todos nós sabemos. Já foi abolida oficiosamente, e se ainda consegue ter um ou outro espectador é à força de borlas, de bilhetes oferecidos pelas autarquias com os dinheiros públicos…. Enfim… e esses, ainda assim não enchem as arenas.
Não se iludam: os anti-touradas são a esmagadora maioria. E não vamos destruir a cultura e os costumes portugueses, porque a tortura de seres vivos não faz parte da cultura, nem dos costumes portugueses.
Vamos destruir a estupidez e a ignorância, a crueldade e a imbecilidade. Vamos ostracizar os broncos. Os parolos. Os marialvas. Os imbecis. Até que deixem de ser ignorantes por opção.
Vamos acabar com a miséria moral e social que enxovalha Portugal, porque Liberdade não rima com tortura, rima com Identidade, e a Identidade Portuguesa está ligada a heróis do mar e a poetas, não está ligada a cobardes grosseiros.
A tourada de estarreja foi um enorme fiasco, tão-só porque quem lá foi não representa a face culta de Portugal, mas a miséria moral mais irrisória que conspurca o país.
Por isso, qualquer tentativa de repetir esta estupidez em estarreja, será veementemente abortada.
O tempo dos sanguinários já passou…
Novamente a peste negra a pairar sobre a Academia portuense. Não aprenderam nada os pseudo-estudantes do ensino superior? E os autarcas da Póvoa de Varzim? Continuam primitivos e sanguinários? Haja então alguém com inteligência… que impeça tal imbecilidade.
Um herói (o Touro) entre cobardes.
Quatro associações de estudantes da Universidade do Porto estão contra a realização da garraiada académica. Como é já habitual, o evento praxista encerra a Queima das Fitas do Porto. Este ano, está marcado para o dia 11 de Maio.
Os estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) estão «veementemente contra a existência e realização da Garraiada Académica», que se realiza tradicionalmente no último dia da Queima das Fitas do Porto.
A actividade praxista «não dignifica o estudante» e «vai contra as ideias de Ciência, tolerância, promoção da vida, abertura e progresso», defende Pedro Ribeirinho Soares, presidente da AEICBAS, em declarações ao Canal Superior.
Também as associações de estudantes das faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação, de Direito e de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) subscrevem a posição tomada pela AEICBAS, ou seja, estão contra a realização da garraiada académica.
A posição, agora publicamente assumida, foi levada à Assembleia Geral da FAP, em Fevereiro, mas foi nessa altura reprovada pela maioria das associações presentes. Rúben Alves, presidente da FAP, sublinha o facto: «A maioria das associações presentes acabou por aprovar a realização da actividade e esse é o resultado da discussão tida em assembleia».
(Esta maioria é nitidamente retrógrada, primitivae ignorante, por opção) .
Ainda assim, as estruturas estudantis apoiantes da moção esperam «levar as associações que compõem a Federação Académica do Porto (FAP), a seguir o exemplo», explica Carlos Coelho, presidente da AEFCUP, ao Canal Superior. Por sua parte, Pedro Ribeirinho Soares garante que «outras associações de estudantes do país estão a fazer chegar a mesma opinião» junto da Federação Académica de Medicina Veterinária.
O presidente da AEICBAS defende ainda que a «própria relação entre a FAP e as entidades praxistas deve ser regulamentada e reflectida».
«É necessário que as actividades sejam para todos os estudantes, não existam estudantes excluídos», remata o estudante do ICBAS.
A Queima das Fitas do Porto arranca na próxima semana, a 4 de Maio.
Como é já habitual, a Garraiada Académica decorre no último dia do evento (11 de Maio), na Praça de Touros da Póvoa de Varzim.
A Póvoa de Varzim continua a ser uma cidade sanguinária e a grande vergonha do Norte.
Para os que não sabem dos propósitos que me moveram quando optei por agitar consciências (o meu ofício…)
Nenhuma estrutura cai, se não for abanada…
Sou uma cidadã portuguesa, livre pensadora, desassossegada, e avessa à mediocridade e aos medíocres que ocupam cargos de responsabilidade no meu País.
Vejo o mundo com um sentimento de esplendor e frequentemente ajo dessa forma.
Sou possuída por um sentimento de “desejar estar aqui” e fico surpreendida quando os outros não compartilham desse sentimento.
Tenho grandes dificuldades em aceitar a autoridade absoluta sem explicações ou escolha.
Sou desassossegada. Logo, desassossego. Porque desassossegar é preciso.
O marasmo nunca fez avançar o mundo.
Eu, simplesmente, nunca farei certas coisas como, por exemplo, ver passar o vento sem entrar na tempestade. Nasci com asas no pensamento e preciso de “voar” para me realizar como pessoa.
Sinto-me frustrada com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo. Como o sistema vigente. Parado num tempo antigo, que me sufoca. Esmaga-me. Estrangula-me.
Frequentemente encontro um modo melhor de fazer as coisas, o que me transforma numa questionadora e inconformista com qualquer sistema que por mim passe.
Por vezes, pareço anti-social, a menos que esteja com pessoas do mesmo tipo que eu. Se, ao meu redor, não existem outras pessoas com o nível de consciência semelhante ao meu, torno-me introvertida e, sentindo-me como se ninguém me entendesse, isolo-me.
As multidões incomodam-me. Gosto da solidão. De ficar só. De pensar, criar, idealizar… Sonhar com um mundo ideal, que sei, nunca existirá.
Sim, sou sensível, por isso sinto-me esmagada com a espantosa insensibilidade que me rodeia. Tenho um excessivo montante de energia cósmica.
Sou bastante intuitiva e trago comigo, desde a nascença, um resoluto idealismo.
Distraio-me facilmente e, por vezes, tenho um baixo poder de concentração, mas tal não me arreda do caminho que devo seguir.
Sou bastante sensível à Música, à Pintura, às paisagens grandiosas e sublimes, ao Belo, ao Bom e ao Bem (a filosofia que sigo, dos três Bês); as minhas paixões são História, Música, Religião e Arte, daí não me entender com a mediocridade que é promovida pelo sistema político vigente; aprecio conversar sobre Deus, o princípio do Mundo, a Vida, os OVNIS. Costumo desenhar figuras exóticas, seres extraterrestres e figuras estranhas, provenientes da minha imaginação cósmica.
Por isso, reajo mal à estupidez e à ignorância optativas.
Preocupo-me bastante com as questões humanitárias, com a fome no mundo, com as guerras, com os problemas ambientais, com o uso e abuso dos animais não-humanos, por isso, vivo indignada com o poder podre que governa o mundo e o transforma num Érebo, reino da escuridão inferior.
Emocionalmente, preciso de estabilidade e segurança por parte das pessoas que me rodeiam.
Oponho-me particularmente à autoridade, se esta não for democraticamente orientada, por isso, não aceito ditaduras, nem de esquerda, nem de direita, e muito menos uma democracia opressora, como a que nos tiraniza actualmente.
É fácil sentir-me frustrada, porque tenho grandes ideais, mas a falta de recursos e de pessoas que me compreendam e me acompanhem, por vezes, comprometem o meu objectivo final.
A minha aprendizagem faz-se através da explicação e do raciocínio, e resisto à memorização mecânica ou a ser simplesmente “ouvinte”.
Não consigo ficar quieta ou sentada muito tempo, a menos que esteja envolvida em algo do meu interesse maior.
Sou bastante compassiva, mas abomino os inumanos.
Em geral, tenho um autoconceito elevado, não porque me sinta superior a um lagarto, mas porque consigo ver para além do visível, e isso incomoda-me, porque se eu consigo, por que não os que governam o meu País?
E não tenho medo das ameaças que me fazem, com o intuito de me deterem nas minhas intenções, dos meus objectivos.
Se alguém me diz que estou a proceder mal, mas se eu entendo o contrário, simplesmente demonstro que não sabem o que dizem.
E agora que já sabem quase tudo sobre a minha pessoa, espero ter contribuído para uma melhor compreensão daquilo que me propus concretizar, e a certeza de que não desistirei.
Isabel A. Ferreira
Pergunta-se: o que fazia uma criança de quatro anos num antro de violência?
Onde estavam as autoridades?
O que tem a dizer a Comissão de Protecção de Menores?
Será preciso morrer uma criança para que esta estupidez acabe?
Que pais são estes?
Isto configura um crime de negligência, e nenhuma autoridade actua.
Quem protege as crianças portuguesas das mãos de carrascos?
A criança caiu da altura de uma quarta bancada. Como não sofreu nada, tudo bem. A estupidez continuou. Se a criança morresse, enterrava-se, como se fazem com todos os mortos. Se ficasse estropiada, seria uma honra para aquela gente atrasada, que tem neste divertimento de broncos, o supra-sumo das suas pobre vidas. E os pais e as autoridades receberiam os aplausos da cumplicidade.
Este é mais um triste episódio, em que as autoridades portuguesas, que não tendo dignidade, são as principais culpadas.
Uma bela prenda de aniversário para a inocente criança que completou ontem (27 de Abril) quatro anos de idade.
Quatro anos de idade. E estava a ver touradas.
Na notícia deste episódio macabro, lê-se que : «Felizmente, o miúdo nada sofreu, levantou-se pouco depois pelo seu próprio pé, foi socorrido (não de imediato) pelos Bombeiros presentes na praça (que tardaram a entender as pessoas que do outro lado da praça os chamavam, incluindo o toureiro Marcelo Mendes, que estava montado e prestes a iniciar a lide e foi quem atravessou a praça para chamar os socorristas) e depois transportado ao hospital, onde não lhe foi detectada nenhuma lesão».
Não lhe foi detectada nenhuma lesão física, é preciso frisar.
Mas uma criança não é feita só de corpo. A lesão principal e a mais importante ficou lá: o medo, o susto, a aflição que marcará a sua inocência.
E o que se passou depois é de doidos. Mas a tal de “festa” tem de continuar, porque aquela gentinha atrasada não conhece mais nada do mundo.
E as autoridades portuguesas, todas elas, desde o Presidente da República, passando pelo Primeiro-ministro e pela Assembleia da República, juizado de menores, comissões, polícias são os principais responsáveis pelo que aconteceu a esta criança, e a muitas outras que são expostas a esta violência gratuita e desnecessária.
E a irresponsabilidade de todos os intervenientes deste episódio nasce de uma ignorância entranhada, que terá de ser arrancada a ferros.
«Já no final do espectáculo, um porta-voz da empresa "Tauroleve" (co-promotora do festival desta tarde em Samora) anunciou ao microfone que a criança estava bem e solicitou à Comunicação Social "alguma calma" por forma a "não prejudicar a Festa".»
Não prejudicar a “festa”? A “festa”?
E a criança? Não ficaria prejudicada com o que lhe aconteceu?
E quem se importa?
Ninguém. E ainda têm o desplante de dizerem:
«Entende-se a preocupação empresarial. Contudo, o acidente é notícia. E em nada prejudica o espectáculo tauromáquico.»
Pois! O espectáculo tauromáquico. Esse é que é! As crianças que se lixem!
Porque segundo eles:
«Mais grave, mesmo, foi o cenário de pânico que a seguir se viveu na praça, com o público a debandar das bancadas em desenfreada correria e os (muitos) turistas que se encontravam na trincheira e saltar para a arena... depois de inicialmente se ter espalhado a confusão havendo quem dissesse que tinha sido um toiro que escapara e andava por baixo das bancadas...»
Sim… os muitos “turistas” das terrinhas vizinhas, também elas, um atraso de vida.
Isto acontece em Portugal, onde leis parvas permitem divertimentos parvos, e onde as autoridades não tendo autoridade, não fazem cumprir as leis válidas.
E quem poderá punir as autoridades que não cumprem a Constituição da República Portuguesa?
Fonte:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/04/panico-esta-tarde-em-tourada-em-samora.html
No ano passado foram seis para o hospital.
Estão-se nas tintas para mortos, feridos ou estropiados.
O que importa é que este hábito imbecil se mantenha… à pala de uma lei parva.
E o povo é que paga a conta do hospital destes que se atiram para debaixo dos cornos de um animal acossado, que está defender, legitimamente, a sua própria vida.
(O vídeo foi retirado da circulação para não testemunhar tanta estupidez)
Quantas mortes, estropiados e feridos são necessários mais, para que o governo português ponha fim a esta miséria moral, cultural e social terceiromundista?
Estava de “passagem” pela RTP, quando me chamou a atenção esta notícia insólita, e fiquei pasmada, porque as imagens transmitidas fizeram-me lembrar umas outras, que por vezes são mostradas, em países do terceiro-mundo, onde a civilização ainda não chegou.
Mas o acontecimento deu-se em Samora Correia, no concelho de Benavente, uma terreola portuguesa, com um atraso civilizacional acentuado. É que Portugal não é só Porto, Lisboa e Coimbra.
Quatro pantomineiros foram transportados para o hospital de Vila Franca de Xira, na madrugada de ontem, por terem sofrido ferimentos, um deles com gravidade, durante uma largada de Touros, que é o entretenimento máximo dos broncos.
Nenhum ficou estropiado ou morreu no meio da rua. Estavam a pedi-las. Mas não aconteceu o que poderia ter acontecido.
A RTP deu destaque a esta notícia “importante”, dando tempo de antena a um aficionado que demonstrou a falta de sensibilidade inerente aos torturadores de Touros, pouco se importando com o que aconteceu aos tais pantomineiros que foram levados para o hospital.
Se morresse algum, a festa (a que chamam “brava”) continuava. Enterrava-se o morto, e venha mais um Touro, mais um ferido grave, mais um morto.
Houve feridos. Levaram-nos para o hospital. Exigiram tratamento XPTO. Serviço Nacional de Saúde. Pago por todos os portugueses.
Ninguém os mandou dar o corpo ao manifesto.
Atiraram-se para debaixo do Touro por livre e espontânea vontade. Logo, não tinham direito a assistência pública. Querem correr riscos, corram, mas paguem a factura do seu bolso, e não do bolso dos portugueses.
Não temos obrigação de pagar a conta de psicopatas apoiados pelos governantes.
É que a estupidez tem limites. E a esmagadora maioria dos portugueses não aplaude este hábito primitivo e imbecil de se atirarem para debaixo de um Touro acossado.
Esta é a nona edição desta estupidez, em Samora Correia. Estes não foram os primeiros a ir parar a um hospital. Apesar desses feridos, esta parvoíce continuará até 05 de Maio. Todos os dias, uma largada de Touros. Para broncos verem.
Com esta coisa estranha: há uma largada para crianças (apesar das recomendações da ONU) e outra para mulheres (duvido que sejam Mulheres), e o tal que falou à RTP diz que é uma «pequena brincadeira, com um bezerro muito pequeno e sem riscos», como se os bezerros muito pequenos fossem de pau, e não seres sencientes, que sofrem horrores nas mãos deste refugo de gente.
A minha indignação (à qual tenho direito) vai para os governantes, que permitem este desconchavo; e para a RTP, que não teve a coragem de noticiar a Marcha Animal, mas dá parangonas à estupidez e à violência, sem o mínimo sentido crítico.
Pela aragem já se vê quem vai na carruagem. E tudo isto é de uma pobreza mental, moral, social e cultural de meter dó.
Que gentinha será esta?
Isabel A. Ferreira
Fonte
http://www.publico.pt/local/noticia/quatro-feridos-em-largada-de-touros-em-samora-correia-1633691
Segundo os da prótoiro, as palavras-chave para este atentado à integridade moral, social e física das crianças são: touradas, crianças e pedagogia.
Só mesmo gente encalhada das ideias é que se lembraria de incluir aqui a palavra “pedagogia”, cujo significado manifestamente desconhecem.
Um novilho a ser torturado por torturadorzinhos…
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152033073442045&set=pcb.10152033079717045&type=1&theater
Dizem eles (os da prótoiro) que a herdade da Algramassa recebeu os meninos do Centro Educativo (como?) Alice Nabeiro!
Dizem também que aquela foi uma tarde divertida que fez as delícias dos mais pequenos, em que Marcos Tenório, Joaquim Bastinhas e toda a família proporcionaram, no tentadeiro, verdadeiras aventuras com um novilho (à tortura chamam “aventura”)! Montaram póneis, enfim, usaram e abusaram de jovens animais, tiraram algumas fotos (que podem ver-se no link indicado) e prometeram repetir…
Mas antes que repitam, aqui fica este alerta.
***
Pedagogia é a ciência que tem por objecto de estudo o processo de ensino e aprendizagem, e a Educação para a Cidadania, que visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros (incluindo nestes “outros” todos os seres vivos), com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo, tendo como referência os direitos e deveres humanos.
Ora os prótoiros têm o hábito de exigir o que entendem por seus “direitos”, liberdade” e “cultura”, apelando à democracia, desconhecendo, por completo, o significado de cada um destes conceitos, e não falam nos deveres que têm pelo simples facto de “respirar” o ar do Planeta Terra.
Então, para não morrerem ignorantes, e para que não digam que não vos informo, aqui deixo esta carta da autoria de uma Grande Senhora da Cultura Culta, esperando que sirva para subirem uns tantos degraus na evolução pessoal.
«CARTA DOS DEVERES DO SER HUMANO»
Por Filomena Marta
Considerando que existe, e muito bem, uma Declaração Universal dos Direitos do Homem, que deverá sempre ser defendida e cumprida;
Considerando que o Homem é um ser imperfeito e muitas vezes inquinado pela maldade, mesquinhez de espírito e ignorância;
Considerando que o Homem é o maior responsável pela destruição do Planeta e das espécies que nele habitam, com os mesmos direitos à vida do próprio Homem;
Considerando que o Homem tem a capacidade e habilidade de matar e torturar por prazer, quer sejam elementos da sua própria espécie ou de outras espécies habitantes do Planeta;
Considerando que o direito à existência deve estar intimamente ligado à dignidade e excelência de carácter;
Considerando que toda a vida animal e vegetal deve ser respeitada e protegida, independentemente da espécie;
Considerando que o ser humano é o factor de maior destruição e desequilíbrio ambiental à face da Terra;
Considerando que o Homem se considera supostamente um Ser Superior e dotado de racionalidade, deve essa superioridade e racionalidade impor também os seguintes deveres:
1. É dever do Homem ser uma criatura digna, consciente e compassiva
2. É dever do Homem evoluir e tornar-se todos os dias um ser humano melhor
3. É dever do Homem erradicar de si próprio e da sua sociedade humana a maldade, a tortura e o terror
4. É dever do Homem cuidar da sustentabilidade do Planeta e de todas as criaturas que nele habitam
5. É dever do Homem não destruir florestas
6. É dever do Homem recuperar e reflorestar as áreas destruídas por si ou por catástrofes, quer sejam naturais ou infligidas por humanos sem escrúpulos
7. É dever do Homem manter vivos e saudáveis os oceanos, rios e lagos
8. É dever do Homem recuperar e limpar todos os cursos de água por si prejudicados e destruídos
9. É dever do Homem respeitar os habitats de outras espécies animais do Planeta
10. É dever do Homem não colocar em risco a existência e sobrevivência de outras espécies animais, que consigo partilham o Planeta Terra
11. É dever do Homem garantir que as espécies animais, colocadas em risco pelo aumento e avanço do território humano, possuem meios e locais suficientes para sobreviver e florescer, sem ser colocada em perigo a sua existência
12. É dever do Homem não maltratar, perseguir, caçar e matar outros animais por desporto, prazer individual ou de grupo, por maldade ou para obter benefícios económicos com a morte ou exploração de outros animais, de todas as espécies
13. É dever do Homem proteger e cuidar de todos os animais, tanto da sua espécie como de outras espécies, domésticas ou selvagens
14. É dever do Homem prestar assistência a todos os seres doentes ou feridos
15. É dever do Homem proteger e cuidar das espécies que domesticou, quer para sua companhia, quer para utilização no trabalho ou na sua alimentação
16. É dever do Homem tratar todos os animais com a consciência de que todos os animais são seres vivos, que como o Homem têm cérebro e coração, sangram, sentem dor, medo, angústia e alegria, e que como o Homem têm a capacidade de amar e como ele morrem
17. É dever do Homem punir outros seres humanos que se revelem indignos da sua espécie, provocando sofrimento e morte a outros seres vivos, de todas as espécies animais
18. É dever do Homem proteger e tratar os fracos e os indefesos, sejam humanos ou não
19. Todos os seres humanos que não cumpram estes deveres colidem com a Declaração Universal dos Direitos do Homem
20. Para ter direito à vida e à dignidade é preciso cumprir o dever de dar a todas as espécies, igualmente, o direito à vida e à dignidade»
Fonte:
http://animasentiens.com/index.php?option=com_content&view=article&id=72&Itemid=68&lang=pt
***
NESTA CARTA ESTÁ IMPLÍCITO O ESPÍRITO DO “25 DE ABRIL”, QUE FICOU POR CUMPRIR…
MAS AINDA PODEMOS IR A TEMPO DE SALVAR ESSE ESPÍRITO.
BASTA ENCONTRAR A LUCIDEZ ENTRE CAOS.
Negar o sofrimento do outro ou divertir-se com o seu sofrimento, é o primeiro acto de um psicopata. É insano, alguém divertir-se com o sofrimento de outro ser vivo.
Ontem, a luta contra o racismo. Hoje, a luta contra a crueldade dos psicopatas.
«Esta expressão diabólica diz tudo sobre a psicopatia deste tauricida»
Fonte:
Além de ser um enorme insulto a João Paulo II, é uma verdadeira vergonha para a Igreja Católica, um sacrilégio, é conspurcar o nome do Santo e de Deus.
Que “espécie" de catolicismo será este?
E o que terá a dizer D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, a este desconchavo?
E o que terá a dizer o Papa Francisco, que assim vê aliado o nome de um Santo à tortura de seres vivos, à violência, à psicopatia, ao sadismo, à crueldade, à estupidez e à ignorância?
Arena de Angra do Heroísmo
Origem da foto: http://www.panoramio.com/photo/4897629
Dizem que a bênção da “capela” decorrerá no dia da canonização do Beato João Paulo II, no próximo Domingo, dia 27 de Abril, desobedecendo, deste modo ignóbil, as normas da bula papal, ainda em vigor, que proíbe estas manifestações pagãs e cruéis, indignas de seres humanos.
O Padre Hélder Fonseca Mendes, Vigário geral da Diocese de Angra, saberá a má acção que levará a cabo, dando a uma capela que acolhe tauricidas, o nome de um Santo, que não aprovaria tal iniciativa vergonhosa?
Será que o vigário não tem a mínima noção da responsabilidade das suas funções, como um representante de Deus na Terra?
Isto é um acto inconcebível, intolerável, reprovável a todos os níveis, perpetrado por mentes enfermas, que não respeitam a Vida que Deus deu a todas as suas criaturas, de igual modo, nem se respeitam a si próprios, como vigários desse mesmo Deus.
Muitas contas terão de prestar.
E quem faz os Santos é Deus. Não os homens predadores.
E têm a insolência de dizer que a escolha do orago é “um tributo” ao antigo Papa que quando esteve na Terceira, onde se realizou a única eucaristia presidida por João Paulo II, em 11 de Maio de 1991, se paramentou nesta capela.
Saberia João Paulo II onde estava? Saberia para que servia aquela “capela” indigna dessa designação? Se sabia talvez não mereça o nome de Santo. Mas Deus o dirá.
Contudo, duvidamos que soubesse.
E quanto mais entramos na notícia, mais perplexos ficamos com a desautoridade destes “vigários” que, de todo, não são de Cristo, pois Cristo não aprovaria tal profanação da Vida de um ser.
Dizem eles: «A capela, construída junto à Praça, depois do sismo de 80 quando se procedeu à reconstrução deste importante monumento (entenda-se um monumento à ignomínia) cujas estruturas foram danificadas pelo sismo, é usada por todos os protagonistas da festa taurina e tem um capelão, o padre Jorge Mendonça.»
Pois padre Jorge Mendonça, se o Papa Pio V estivesse vivo, era imediatamente excomungado, pois está a desobedecer a uma Bula, e se não sabe, aqui fica a informação:
No dia 1 de Novembro de 1567 o Papa Pio V, horrorizado pela crueldade dos espectáculos taurinos procurou pôr fim a estes festejos ao publicar a Bula “Salute Gregis Dominici” proibindo determinantemente as corridas de touros e decretando pena de excomunhão imediata a qualquer católico que as permitisse ou participasse nelas.
E ordenou ainda mais esta: que não fosse dada sepultura eclesiástica aos católicos que pudessem morrer vítimas de qualquer espectáculo taurino.
Esta Bula continua em vigor.
E a desobediência a um Papa é um delito, portanto, os representantes da igreja católica, em Angra do Heroísmo, terão de prestar contas aos seus superiores.
Como se isto não bastasse para conspurcar o nome de Deus, para além das obras de conservação, a administração da praça adquiriu uma imagem da Virgem Macarena, patrona dos toureiros, em Sevilha, um dos palcos privilegiados da psicopatia taurina.
Como se a Virgem Maria pudesse ser patrona da selvajaria e da crueldade dos tauricidas!
Arlindo Teles, presidente da TTT (tertúlia tauromáquica terceirense) diz que esta dedicação é "um gesto muito bonito da administração da Praça de Touros que nós como crentes devemos sublinhar".
Gesto bonito? É um gesto profano, blasfemo, ridículo.
Crentes? Em quê? Na estupidez?
Como podem dizer-se “crentes” aqueles que desobedecem ao preceito máximo que Jesus Cristo deixou à humanidade: não faças aos outros (e nesses outros estão incluídas todas as criaturas vivas) o que não gostas que façam a ti, que é algo que os padres católicos não ensinam na catequese.
O que ensinarão os padres a estes “crentes”? Matai e esfolai vivo, um ser senciente e animal como nós?
E orgulha-se esta gente de que a capela da praça de Touros da ilha Terceira passa a ser, para já, a única na Diocese que tem como orago principal São João Paulo II. A nível do país também ainda não existe nenhuma conhecida.
Pois não existe.
É que para já, nem todos endoideceram, como em Angra do Heroísmo.
Isabel A. Ferreira
Fonte: http://www.diocesedeangra.pt/noticia_1956
Considerando que eles não podem prever qual será o seu destino;
Considerando que estão incapacitados de falar a linguagem dos humanos e interpor as suas denúncias;
Considerando o seu absoluto desamparo físico, legal e social;
E considerando que a estas alturas da história e da ciência já ninguém pode alegar inexistência ou ignorância para o seu sofrimento, só nos resta pensar que no maltrato de animais, seja qual for a sua forma ou justificação, a crueldade e a cobardia da nossa espécie alcançam os seus mais altos expoentes. (Julio Ortega)
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