Paulo Rangel – Um político desajustado dos tempos modernos que quer continuar a representar Portugal na Europa! Um indivíduo que demonstrou um profundo desrespeito pelos animais numa entrevista, que é oportuno ser recordada, ao semanário "Sol" e que só lendo!
[Nota: Este indivíduo é uma péssima escolha para eurodeputado, independentemente de estar ligado seja a que partido político for.]
Alguma vez olhaste para um camião carregado de touros assassinados no final de uma tourada?
Quanto a touradas, caímos mais uma vez na definição do “sofrimento” dos animais, espectáculo cruel que põe a palavra “Humanidade” em segundo plano.
Espectáculos de morte e sofrimento que por vezes passam despercebidas ao comum dos mortais, tal e qual como passaram as carruagens nas linhas a caminho de Auschwitz e se reparares todas essas mortes, foram praticadas por humanos tal e qual como tu e eu. Touradas e outros espectáculos que envolvem animais, são sempre do ponto de vista Humano, bárbaros, degradantes, cruéis e dependendo por onde traças a tua linha mental, são indefensáveis.
Somos livres de concordar com o que quer que seja mas a dificuldade reside onde traçar a linha de “non passarán!”. E é essa que nos define como seres humanos, sensatos e dignos de nós próprios.
Alguma vez olhaste para um camião carregado de touros assassinados no final de uma tourada?
Fonte:
Dizem que são o futuro dos forcados de Vila Franca de Xira
Dizem que são o grupo de forcados mais bonitos de sempre
Dizem que é Vila Franca a ver o futuro
Dizem que são fofinhos…
E nós dizemos que a continuarem nesta vida de violência serão os brutos do futuro…
Sim, é uma iniquidade estes “fofinhos” serem expostos à crueldade de violentarem seres vivos ainda bebés…
Deixarão de ser “fofinhos” no momento em que espetarem uma bandarilha no corpo de um bezerrinho indefeso, também fofinho, que estará à mercê destes predadorzinhos que, no entanto, não têm culpa de o serem, pois se se recusarem a ir para arena serão esbofeteados… ou coisa pior…
Estarão as autoridades portuguesas atentas a esta transgressão à Lei?
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UM COMENTÁRIO LÚCIDO PARA AS AUTORIDADES PORTUGUESAS REFLECTIREM
«Vi-me obrigada, ao longo de toda a minha vida, a proteger animais dos seus próprios donos, a proteger crianças dos seus próprios pais, e agora... fico estupefacta, horrorizada, perante tamanha crueldade e falta de respeito por seres que estão em crescimento (crianças e bovinos) e que tanto precisam de afecto! Em pleno século XXI, estas crianças estão a ser vítimas de uma "pedagogia" da tortura que as vai tornar frias e insensíveis, privando-as, assim, do direito de crescer de forma saudável, a nível físico, psíquico, afectivo, numa idade em que a sua personalidade está em formação. Estão a roubar a infância a estas pobres crianças. As expressões faciais de algumas, nesta foto, já o denunciam, por exemplo...» (Maria João Gaspar Oliveira)
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=712578902106409&set=a.660210694009897.1073741836.657012857663014&type=1&theater(A lei portuguesa “proibia” crianças menores de 6 anos a assistir a touradas… Como podemos ver nesta imagem, temos ali até um bebé de colo, com a chupeta na boca…
Além disso a “sorte de varas” é uma modalidade proibida e no entanto está bem visível a sua publicidade.
Quem estará encarregado de fazer cumprir as leis em Portugal? Poderemos confiar nas autoridades? Não me parece… I.A.F.)
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Comunicado do MCATA:
http://iniciativa-de-cidadaos.blogspot.pt/2014/02/a-proposito-das-recomendacoes-da-onu.html
A propósito das recomendações da ONU
O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) congratula-se com o reconhecimento por parte do Comité dos Direitos das Crianças da ONU de que a tauromaquia é um espectáculo violento que coloca em risco a saúde física e mental das crianças que assistem ou participam nela.
Que a tauromaquia é um espectáculo violento é um facto de inegável evidência. Na arena o animal é progressivamente torturado, sofre o espetar de ferros de 6 cm, os seus músculos do pescoço são seccionados e perde uma abundante quantidade de sangue. Ao que ainda é preciso acrescentar toda a tortura a que o animal é submetido antes e depois do espectáculo, onde acaba por ser abatido.
São conhecidos vários estudos realizados por psicólogos de diferentes países que alertam para os riscos existentes para a saúde mental das crianças que são obrigadas a assistir à violência dos espectáculos tauromáquicos. Podemos citar, por exemplo, os estudos do Dr. Jean-Paul Richier, que recentemente enviou ao presidente do governo dos Açores e à Assembleia Regional uma carta alertando para esses perigos.
O MCATA considera também positiva a medida do governo da República de elevar para doze anos a idade mínima para assistir a espectáculos tauromáquicos, ainda que ache que esta medida é claramente insuficiente pelo facto de não proteger as crianças a partir dessa idade. No entender de diversos estudos, a assistência a qualquer espectáculo violento desta natureza nunca deveria ser permitida a menores de 16 anos.
O MCATA quer ainda alertar para a grave situação de desrespeito pelos direitos das crianças que se vive repetidamente na ilha Terceira. Ano após ano, durante as Sanjoaninas é organizada, na praça de touros, uma “tourada para crianças”, espectáculo sangrento onde os touros são submetidos à tortura das bandarilhas e onde participam crianças em contacto directo com os mesmos. Também é organizada na rua uma “espera de gado para crianças”, onde estas são expostas a um evidente perigo físico. Além do referido, é ainda possível verificar em todas as touradas organizadas na ilha Terceira a presença ilegal de crianças menores de seis anos entre os espectadores, chegando-se ao cúmulo de, em algumas touradas, ser oferecida a entrada gratuita aos menores de dez anos.
Todas estas situações têm sido repetidamente denunciadas pelo MCATA. Mas o governo regional e as autarquias, financiadores destes eventos, nunca tomaram as devidas medidas para proteger as crianças, naquilo que constitui um vergonhoso desrespeito pelos seus direitos.
O MCATA confia em que, para bem das crianças e do progresso civilizacional, a recente decisão da ONU venha a fazer reflectir as autoridades regionais e locais e se traduza na tomada de medidas que acabem com a vergonhosa situação existente nos Açores.
Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
26/02/2014
O que estará a fazer a CNPCJR para evitar que mais crianças sejam seduzidas para algo que vai comprometer a saúde mental delas?
Esta notícia é da ATCT (associação de tradições e cultura tauromáquica).
Como é que isto ainda é possível?
ATCT OFERECE LUGAR DURANTE O SEU “III CURSO DE AFICIONADOS PRÁTICOS”, A UM ALUNO/A DO CLUBE TAURINO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALTER DO CHÃO:
Com o intuito de apoiar o toureio apeado em Portugal, fomentar afición, mas premiando, simultaneamente, o excelente trabalho realizado pelo Professor Marco Gomes, e pelo Clube Taurino do Agrupamento de Escolas de Alter do Chão, decidiu a Associação de Tradições e Cultura Tauromáquica disponibilizar um lugar, gratuito, para que um aluno/a do referido Clube possa frequentar o “III Curso de Aficionados Práticos” da nossa Associação, a realizar nos dias 12, 13 e 14 de Abril.
Da mesma forma, assumiu a ATCT, que o “IV Curso de Aficionados Práticos”, ainda este ano, mas em data a revelar, será levado a cabo precisamente em Alter do Chão, numa versão totalmente gratuita, para que todos os alunos das escolas pertencentes ao Agrupamento, que assim o desejem, possam ter o seu primeiro contacto com a Tauromaquia, pela mão de alguns dos nossos mais reconhecidos maestros.
Ao professor Sérgio Santos, e ao matador de toiros Sérgio Santos “Parrita”, que desde a primeira hora disponibilizaram toda a sua ajuda, deixamos, desde já, o nosso agradecimento.»
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Pode perguntar-se o que é que um matador de touros, daqueles que torturam e matam por divertimento, tem para dizer a crianças menores de idade?
Estamos diante de algo a que é urgente pôr fim.
Ou não serviram de nada as recentes recomendações da ONU e principalmente o que está consignado no artigo 1 da Convenção sobre os Direitos da Criança, ratificada por Portugal em 1990, e que diz que “nos termos da presente convenção criança é todo o ser humano menor de 18 anos?
Que se saiba, os seres humanos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Alter do Chão são todos menores de 18 anos, portanto crianças…
(O bolt no texto da ATCT é da minha responsabilidade)
Fonte:
«Tertúlia Tauromáquica Terceirense ataca a ONU!
A TTT quer os portugueses “orgulhosamente sós” a violentar crianças com a atrocidade tauromáquica!»
Origem da foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610390855710313&set=o.228974020492136&type=1&theater
Cada saída pública dos TTTÊS mais afunda a tauromaquia na lama onde já está afundada há muito tempo. E isso só abona em favor da abolição.
Até já nem sei se diga que se calem, ou se continuem a dizer disparates.
Com que então a ONU é “preconceituosa” ao limitar crianças em touradas?
Não admira que digam tal desconchavo, uma vez que estão lá… isolados… num mundinho medíocre, onde a evolução ainda não deu o ar da sua graça e desconhecem que já não estamos no século XV, e as crianças passaram a ter direitos.
O presidente da TTT chegou a dizer este absurdo «esta posição da ONU parece-nos absolutamente inaceitável, porque carece de fundamento e foi tomada de uma forma leviana e preconceituosa».
Carece de fundamento?
Então façamos o seguinte: que se crie uma comissão de estudo sério e profundo da violência sobre um animal indefeso e questionemo-nos:
- Ser violento para com o animal, faz bem ao animal?
- Ser violento para com o animal, faz bem a quem é violento?
- Pode-se ser violento com o animal mas não com o colega da escola?
Se não se chegar a uma conclusão marque-se um referendo, e pergunte-se:
- Pensa que a violência doméstica deve deixar de ser crime?
- Pensa que o "bullying" deve deixar de ser crime?
- Pensa que o assassinato de um ser humano deve deixar de ser crime?
(Este questionário é de autoria de Manuel Salgado)
Então? O que têm a dizer?
Num relatório divulgado a 05 de Fevereiro, o Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a participação de crianças em touradas, referindo estar «preocupado com o bem-estar físico e mental das crianças envolvidas em treino para touradas, bem como com o bem-estar mental e emocional das crianças enquanto espectadores que são expostas à violência das touradas».
Este Comité pode até estar preocupado, mas não tanto, pois se estivesse, a recomendação seria a de abolir definitivamente as touradas, porque são uma actividade que violenta os direitos dos homens, das crianças e dos animais, de uma assentada só.
O responsável pela TTT critica a recomendação por «tomar como referência as informações manipuladas que o lóbi antitaurino do milionário suíço Franz Weber tem difundido massivamente. Peca logo na base por se tratar de um trabalho sem qualquer sentido crítico ou científico, não estudando de uma forma isenta e profunda a realidade da cultura taurina, sem ouvir não apenas os agentes da tauromaquia, mas sobretudo várias outras entidades independentes e avalizadas que inclusivamente já se pronunciaram oficialmente em sentido oposto, em diversos momentos».
Informações manipuladas? Trabalho sem qualquer sentido crítico ou científico?
Até uma pedra sabe que uma criança exposta à violência tem a sua saúde mental comprometida, mas os TTTÊS não sabem. Não lêem. Não estudam. Não vivem integrados no mundo civilizado. Não têm o mínimo sentido do bom senso. Nada sabem sobre ciência, sobre biologia, sobre animais (humanos e não humanos). E atrevem-se a criticar quem sabe.
Gostam de fazer figura de parvos?
E o presidente da TTT vai mais longe, dando exemplos de “entidades” comprometidas com o lobby tauromáquico, que seriam capazes de jurar pelas mães, que a tortura de bovinos é um bálsamo para quem sofre de perturbações mentais, e cura todos os tipos de cancros.
Refere Arlindo Teles: «Entidades como a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que, em deliberações publicadas, refere que «as corridas de toiros não são susceptíveis de influir negativamente na formação das crianças e adolescentes», apontando ainda um estudo da instituição espanhola Defensor del Menor en la Comunidad de Madrid que conclui que «não se pode considerar perigosa a contemplação de espectáculos taurinos por menores de 14 de anos».
Quanta distorção de valores para aqui vai! Quanto disparate!
Não têm o mínimo de sentido do ridículo?
E o TTT ainda disse mais esta: «Uma entidade com a responsabilidade da ONU dispôs-se a fazer uma recomendação de uma forma preconceituosa e parcial, desrespeitando a identidade cultural e as liberdades individuais do nosso país».
Desrespeitando a identidade cultural e liberdades individuais de um povo?
Quando é que a tortura de bovinos foi identidade de um povo?
Quando é que a tortura de bovinos colide com liberdades individuais?
Nenhum indivíduo tem a liberdade de cercear a vida de qualquer ser vivo.
Nenhum indivíduo é dono da vida dos outros, sejam quer for esses outros.
Tenham vergonha. Reduzam-se à vossa insignificância, porque os membros do Comité dos Direitos das Crianças da ONU, apesar de, por algum motivo que se desconhece (ou não), não terem recomendado o que deviam recomendar, ou seja, a abolição desta macabra actividade que embrutece crianças e adultos, não são nenhuns pataratas incultos, que não sabem o que dizem.
Revejam a vossa incultura. E acatem as recomendações de quem vive em 2014 depois de Cristo.
Saiam das cavernas.
Fonte:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=687010
O que é um bruto?
É aquele que continua numa condição primitiva.
É um indivíduo vulgar, grosseiro, tosco, violento, selvagem (no mau sentido da palavra), cruel, agressivo, desumano, atroz, bárbaro, bravio, brutal, feroz, ríspido, severo, truculento…
DEDICADO AOS “ PAULOS” DO MUNDO TAUROMÁQUICO
Não queremos que as crianças e jovens portugueses sejam adjectivados deste modo tão indelicado, como o são todos os que actualmente praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia, em todas as suas vertentes.
Não queremos que eles se transformem nos monstros do futuro.
Por isso, uma vez mais, chamamos aqui a atenção das autoridades portuguesas para o facto de serem urgentes medidas que protejam as crianças e jovens da barbárie, da violência e da tortura que fazem parte da actividade tauromáquica, e para a qual eles são aliciados através de lavagens ao cérebro, uns, e à força de bofetadas, outros.
Deixo-vos com dois excelentes textos de José Dores (técnico de saúde, cidadão lúcido que sabe o que diz), os quais poderão ajudar ao tal “estudo profundo”, que o Senhor Presidente da CNPCJR pretende encetar.
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José Dores deixou um comentário ao post É POR EXISTIREM “PRODUTORES” COMO O PAULO E LEIS QUE NÃO PASSAM DE LETRAS MORTAS E AUTORIDADES PERMISSIVAS QUE PORTUGAL É UM PAÍS EMBRUTECIDO às 13:26, 2013-12-27.
Comentário:
«O Sr. Paulo diz-se um pai preocupado com o bem-estar do seu filho e ao mesmo tempo diz que a lei é mal feita.
A existência de pais como este é que levou à criação de CPCJ's, porque ser pai não confere conhecimentos acerca de desenvolvimento infantil e juvenil, nem torna a pessoa numa autoridade acerca de bem-estar do seu filho.
Sr. Paulo, você não manda na vida do seu filho, aliás deixe-me reformular, você manda porque vive em Portugal, um país sem talho nem maravalho, caso não vivesse você perceberia qual o papel do pai (que eu também sou), somos apenas e só os tutores de uma pessoa que não tem idade ou capacidade para decidir sobre determinados assuntos na sua vida.
Estamos aqui para zelar pela existência de todas as oportunidades para o seu desenvolvimento saudável.
O que é um desenvolvimento saudável não cabe ao Paulo decidir, cabe a quem entende de desenvolvimento. Como técnico de saúde posso afirmar que os 6 anos são desadequados, deveria ser aumentada a idade interdita a estes espectáculos, porque assistir a uma tourada reduz a capacidade de uma criança em gerar empatia pelo sofrimento alheio, seja ele de um animal não humano ou humano, coisas que ultrapassam o Paulo, julgando pelas suas afirmações.
Quanto ao aspecto da tradição, como alentejano orgulhoso, digo-lhe que a tourada faz parte das tradições da minha terra, da minha família, mas existem tradições culturais que pela força da evolução dos conhecimentos científicos e das características sociais das populações são para estar num museu e em mais lado nenhum.
A tourada é uma representação cultural de outros tempos, tempos em que a vida tinha um significado e um valor diferente, hoje a vida é respeitada e preservada, rituais que envolvem a morte e o sofrimento estão condenados à incompreensão da generalidade da população, uma vez que se educa para respeitar esse precioso bem que é a vida.
Paulo, enquanto o seu filho é educado a rir, bater palmas e dar vivas perante o sofrimento e a morte, as minhas filhas serão educadas a chorar e a revoltarem-se perante o mesmo...
Veremos quem estará enquadrado na sociedade do futuro. Cpts e Bom Ano 2014...
Algum ano será o ano do fim da tourada!»
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José Dores deixou um comentário ao post A JUVENTUDE TAURINA PORTUGUESA NÃO SABE QUE “CRESCER SÃO E MUITO FELIZ” NÃO É O MESMO QUE CRESCER PSIQUICAMENTE EQUILIBRADO às 12:43, 2014-02-21.
Comentário:
«O que se poderá dizer a pessoas/jovens/crianças que foram educadas a pensar assim?!
Acho que nem tem assunto possível, é um pouco como explicar a um indivíduo de etnia cigana que a sua filha de 14 anos tem direito a escolher com quem quer casar e é muito nova para o fazer, ele foi educado para pensar assim.
Nós poderemos achar a comparação desproporcional, mas isso deve-se ao facto de apenas nestes últimos 10/15 anos a cultura de respeito pelos demais animais tenha surgido na nossa sociedade de forma generalizada.
Assim sendo a única coisa que tenho a dizer a estes jovens é que vocês são os últimos a terem sido educados a desrespeitar os demais animais, que isso poderia ser uma expressão cultural portuguesa, mas a cultura é mutável e está constantemente a alterar-se, é uma mudança continua, logo isso não justifica nada, quando apareceu a tourada, nem havia direitos humanos, direitos da criança, direitos dos animais, a vida humana e não humana valia muito pouco nessa sociedade medieval, qualquer problema ou conflito era resolvido através da força física e da morte.
Hoje é aceite universalmente que a vida humana deve sempre ser preservada, que o desenvolvimento são da criança deve ser preservado, ainda que ela não tenha noção do que lhe estão a fazer ou os seus pais discordem, dai haverem instituições que retiram a tutela das crianças aos pais e finalmente hoje também se sabe que os touros têm sentimentos, sofrem, sentem dor e merecem respeito por tudo isso... nenhuma destas coisas é incontornável, não haverá cultura, tradição, pessoa, grupo, entidade, politico, grupo partidário, etc., que poderá adiar a abolição da tourada para sempre...
Não sabemos a data, mas sabemos que o fim chegará. Juventude Taurina Portuguesa, dizermos que somos sãos e muito felizes é muito fácil e lacónico tendo em conta o contexto, isso é algo que se avalia como diz a Isabel, nós veremos se serão pessoas sãs e felizes.»
Origem da foto: http://www.pinchbeckcomics.com/Il_Mostro_Bruto.aspx
Como é que algo, que pertence ao mundo sanguinário dos mitos, continua a ser admitido numa época em que os mitos não passam disso mesmo: mitos?
A nossa realidade é bem outra, mas a tauromaquia que assenta num mito sanguinário, continua tão primitiva quanto nesses tempos que já se perderam no tempo.
Está mais do que na hora de abolir essa reminiscência que transforma o homem, dito moderno, na besta que o Touro nunca foi.
Foto: © Marie-Lan Nguyen / Wikipedia
«Tauromaquia: do grego ταυρομαχία. Combate com touros.
Cnossos, Creta: o berço dos primeiros eventos com touros originou uma das histórias mitológicas mais trágicas e fascinantes do mundo; a lenda do Minotauro ainda assombra-nos pela crueza dos acontecimentos, envolvida num acto de bestialidade que deu origem a um ser híbrido assassino de humanos.
Todavia, como poderá estar este mito interligado com as corridas de touros?
A religião minóica era recheada de rituais orientados para o culto da vegetação. A morte e o renascimento dos deuses, bem como a representação simbólica e sagrada de alguns animais, eram a base primordial da cultura religiosa praticada. O touro, como um dos animais sagrados, eram obviamente utilizados nos cultos, especialmente em combates.
A magnificência e imponência do animal não passaram de todo despercebidas, originando o mito perturbador do Minotauro: este, rapidamente, tornou-se no símbolo do animalesco, roçando a barbaridade, a irracionalidade e o caos.
É importante salientar que apesar da crueldade do Minotauro estar associada ao seu lado animal, tal afirmação é incongruente: sabemos que o touro não mata pessoas por bel-prazer e que, muito menos, alimenta-se delas. Já o caso muda de figura em relação ao próprio ser humano, que não hesita em matar o seu semelhante num piscar de olhos. Podemos, desta forma, considerar que a violência imensa do Minotauro deve-se mais pelo seu lado humano: todavia, assim como as mulheres, os animais eram utilizados nos mitos para representar uma esfera negativa, daí a conspurcação exclusivamente feminina nesta história (a relação física de Pasífae com um touro) e a simbologia da destruição aliada somente à figura do animal presente no Minotauro.
O mito
O rei Minos de Cnossos recebeu um touro branco, vindo dos mares, como aprovação do deus Poseídon pelo seu reinado. Apesar de ter conhecimento do dever de sacrificar o animal em homenagem ao deus, Minos ficou tão admirado pela sua beleza sobrenatural que decidiu mantê-lo e sacrificar outro na esperança que tal passasse incógnito.
A tentativa de ludibriar Poseídon falhou: este, furioso, lançou um feitiço a Pasífae, esposa do rei, para que esta se apaixonasse perdidamente pelo touro branco. A mulher solicitou a ajuda de Dédalo para conseguir envolver-se amorosamente com o animal. O artesão construiu uma espécie de vaca em madeira, cujo interior abrigava e disfarçava Pasífae.
O acto sexual deu origem ao monstruoso Minotauro: o seu crescimento suscitou problemas ao tornar-se cada vez mais feroz. Por ser fruto de uma união não-natural entre um humano e um animal não-humano não tinha qualquer fonte natural de alimento, atacando e devorando homens para a sua sobrevivência. Minos decidiu recorrer à genialidade de Dédalo para arquitectar um imenso labirinto próximo ao seu palácio, no qual o ser híbrido foi encerrado.
Fresco no palácio de Cnossos, representando o culto do touro através da prova da resistência física com as mãos nuas - 1500 a 1400 a.C.
Veja-se que o labirinto não é somente o símbolo da perdição: os minóicos detestavam espaços fechados - o palácio e as restantes residências apresentavam imensas divisões em aberto - e o facto de o labirinto ter paredes altíssimas que permitiam ver o exterior sem poder alcançá-lo constituía uma fobia extrema que levava à loucura. O Minotauro, como humano, sofria com a solidão: como touro, sofria com a claustrofobia imensa do ambiente. Sabe-se que os touros adoram estar em liberdade e que necessitam de luz solar para o seu bem-estar: num labirinto escuro e frio tal era inacessível ao ser mitológico. Essa dupla castração despertou a violência extrema que acompanhou o monstro até à sua morte. E é aí que a tauromaquia e o mito aproximam-se ainda mais.
Os gregos odiavam os cretenses. Acusavam-nos de mentirosos, arrogantes e traidores. O próprio poeta Homero quase nunca indicou o povo de Creta nos seus poemas, exceptuando n'A Ilíada - em que estes lutavam ao lado de Tróia.
O mito do Minotauro foi, então, transformado num conto heróico ateniense através de Teseu: o filho de Egeu ofereceu-se como sacrifício, relacionado com a taxa imposta por Minos, por este ter saído vencedor numa guerra contra Atenas. Essa taxa comportava a entrega de sete jovens rapazes e sete donzelas, a cada nove anos, para serem devorados pelo Minotauro.
Deste modo, o rei cretense dava a certeza que não repetiria qualquer ataque bélico à cidade grega.
Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por Teseu. Mortificada por este estar prestes a ser engolido pelo assombroso labirinto, entregou-lhe um novelo de lã para marcar o caminho e assim conseguir sair ileso. Munido de uma espada, Teseu entregou-se ao labirinto de pedra e matou o Minotauro com um único golpe, cortando-lhe a cabeça.
Esta viragem no mito influenciou a visão humana sobre o touro: os atenienses cortaram com o véu sagrado que protegia-o e sacrificavam-no num verdadeiro culto sanguinário. O touro era agora simbolizado como uma besta hedionda e perigosa e matá-lo era sinónimo de coragem e força: o presente perfeito para os deuses do Olimpo. Os combates com touros intensificaram-se, com os actos violentos a aumentar cada vez mais. Havia até um costume absurdo que implicava a morte de um touro: tal arrastava-se numa espécie de jogo de acusações para descobrir-se quem, na verdade, o matou (?!).
A tradição de utilizar o touro para eventos, que resultavam invariavelmente na sua morte, foi absorvida pelos romanos após a invasão, que também utilizavam variados animais nos circos mortais, e consequentemente enraizada na Península Ibérica. A tourada que hoje em dia continua a ser realizada é, de facto, fruto de uma cultura que negativizou a imagem do touro em detrimento de um povo que era odiado. Foi pela rivalidade e pela inimizade entre homens que o grande animal viu a sua vida a ser selvaticamente alterada ao longo dos tempos.
Mas quiçá, tal e qual como uma história tem um ponto final, a barbaridade que continua a ser-lhe administrada findará também.»
Fonte:
http://grito-silenciado.blogspot.pt/2014/02/o-paralelismo-entre-tauromaquia-e-o.html
Esta notícia deixou-me perplexa.
É preciso fazer um estudo sério e profundo sobre algo que é mais do que óbvio?
É que não estamos no século XV.
Estamos no século XXI. Esses estudos já estão realizados. Realizadíssimos, e se não estão mais divulgados é por conveniência dos governantes…
Em Portugal ainda ninguém se apercebeu de que que a VIOLÊNCIA (qualquer que seja) é prejudicial aos adultos e muito mais às crianças?
Com todo o respeito, Senhor Presidente da CNPCJR … onde é que esteve todo este tempo?
João Silva - "El Juanito", filho do conhecido bandarilheiro Hugo Silva, passará a fazer parte da Escola de Toureio José Falcão, em Vila Franca. O pequeno bezerrista já frequentou a escola de Alter do Chão, como professor tinha "Parrita".
Fonte: http://patioquadrilhas.blogspot.pt/2011_12_01_archive.html
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Senhor Presidente da CNPCJR, a questão das touradas não precisa de estudos… A questão das touradas precisa de um decreto urgente que a elimine da face da Terra, para sempre, uma vez que não há capacidade para se abandonar por iniciativa própria, uma actividade bárbara à luz da Ética, da Razão, da Lógica e do Humanismo, como é da evolução.
QUE MAIS É PRECISO PARA SE ABOLIR ALGO QUE FAZ PARTE DA INCULTURA E É UMA VERGONHA PARA PORTUGAL?
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Lê-se numa notícia da Lusa/SOL
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=99962
«O presidente da Comissão de Protecção de Crianças defende a realização de um estudo sério e aprofundado sobre a participação de menores em touradas, depois de as Nações Unidas terem recomendado a Portugal medidas mais restritivas nesta matéria.
"Parece-me que devemos debruçar-nos sobre este problema de forma séria e profunda, ouvindo todas as pessoas interessadas", declara Armando Leandro em entrevista à agência Lusa.
O Comité dos Direitos das Crianças das Nações Unidas (ONU) recomendou no início do mês a Portugal que tome medidas para restringir o acesso de menores a touradas, nomeadamente elevando a idade a partir da qual é permitido assistir ou actuar nestes espectáculos.
O responsável da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) admite que o tema foi recebido com surpresa em Portugal, adiantando tratar-se de uma questão "pouco explorada e estudada".
(POUCO EXPLORADA E ESTUDADA? BASTA OBSERVAR O COMPORTAMENTO DOS AFICIONADOS QUE CRESCERAM NESTE AMBIENTE ONDE A TORTURA E A VIOLÊNCIA E O ÁLCOOL SÃO OS INGREDIENTES QUE CONDUZEM A DISTÚRBIOS MENTAIS GRAVES, PARA SE VERIFICAR QUE ESTA É UMA QUESTÃO DE SAÚDE MENTAL MAIS DO QUE ESTUDADA E EXPLORADA EM PORTUGAL E NO MUNDO.)
Por isso, Armando Leandro adianta à Lusa que pretende propor à Comissão a realização de um estudo "sério sobre a realidade portuguesa".
(A REALIDADE PORTUGUESA NÃO PRECISA DE MAIS ESTUDOS. PARA QUÊ PROLONGAR ALGO QUE É TÃO ÓBVIO, NOS TEMPOS QUE CORREM? PORTUGAL ESTARÁ ASSIM TÃO ATRASADO, TÃO CEGO… NESTA MATÉRIA?)
Para o presidente da CNPCJR é preciso apurar com que idades as crianças costumam assistir aos espectáculos tauromáquicos e com que idades entram nas escolas taurinas.
(ESTE SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR, COM TODO O RESPEITO, POR ONDE TEM ANDADO? O QUE TEM ANDADO A FAZER? TODOS SABEMOS QUE, EM PORTUGAL, AS CRIANÇAS MENORES DE 18 ANOS E NOMEADAMENTE MENORES DE SEIS ANOS ASSISTEM A TOURADAS NAS BARBAS DAS AUTORIDADES, E FREQUENTAM AULAS PRÁTICAS DE TOUREIO NESSES ANTROS DE TORTURA E VIOLÊNCIA, CHAMADOS “ESCOLAS” DE TOUREIO, COM INSTRUMENTOS VERDADEIROS, EM BEZERRINHOS VIVOS.
O QUE É PRECISO APURAR MAIS? VÁRIAS DENÚNCIAS JÁ FORAM FEITAS, E O QUE FIZERAM AS AUTORIDADES?
FOI PRECISO A ONU LEVANTAR A PONTINHA DO VÉU (UMA VEZ QUE NÃO TEVE A CORAGEM DE O RASGAR DE UMA VEZ?) PARA QUE ACORDASSEM PARA UMA REALIDADE QUE JÁ FEZ VÍTIMAS? SIM, PORQUE O TEMPO NÃO VOLTA PARA TRÁS, E HÁ 12 ANTROS A FUNCIONAR EM PORTUGAL…
"Depois é preciso averiguar as consequências para as crianças, do ponto de vista do seu desenvolvimento e bem-estar e, a partir desses dados, reflectir quais as disposições legais e administrativas a tomar", diz.
(MAS QUE AVERIGUAÇÃO É NECESSÁRIO FAZER, SE ATÉ UM ANALFABETO DO SÉCULO XXI SABE QUE A VIOLÊNCIA É UM DESAIRE PARA O DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO SAUDÁVEL DE TODA UMA SOCIEDADE, QUANTO MAIS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES?)
A legislação portuguesa estabelece os 12 anos como idade mínima para actuar em espectáculos tauromáquicos e os seis anos para assistir, idades que a ONU considera inadequadas, instando Portugal a alterar a lei.
(A LEGISLAÇÃO PORTUGUESA SÓ AGORA É QUE AUMENTOU A IDADE PARA 12 ANOS, O QUE É ABERRANTE. QUAL A DIFERENÇA ENTE UMA CRIANÇA DE 12ANOS E UMA DE 13 ANOS? A CNPCJR ANDA A NEGLIGENCIAR A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS HÁ MUITO TEMPO.
O ESTADO PORTUGUÊS DEVIA SER PENALIZADO POR FRACASSAR NA PROTECÇÃO ÀS CRIANÇAS.
NÃO CUMPRE O QUE ESTÁ CONSIGNADO NA CONSTITUIÇÃO, NAS CONVENÇÕES, NAS DECLARAÇÕES, ENFIM, NÃO CUMPRE O DEVER DE PROTEGER AS CRIANÇAS DE ALGO QUE LESA OS DIREITOS DELAS.
O relatório que serviu de base às recomendações das Nações Unidas, elaborado pela organização internacional Franz Weber, diz que há em Portugal 12 escolas onde crianças aprendem a tourear e denuncia vários casos em que aquelas idades não são respeitadas.
(ESTAS DENÚNCIAS JÁ AS FIZEMOS POR VÁRIAS VEZES E CAÍRAM EM SACO ROTO. O QUE SIGNIFICA QUE AS AUTORIDADES PORTUGUESAS SEMPRE SE ESTIVERAM NAS TINTAS PARA A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS PORTUGUESAS, E VÊM AGORA QUERER ESTUDAR E APROFUNDAR O ÓBVIO? COM QUE INTENÇÃO?)
Armando Leandro sublinha que a legislação portuguesa prevê sempre a existência de autorização por parte das comissões de protecção de crianças e jovens para que os menores possam actuar nestes eventos.
(A LEGISLAÇÃO PORTUGUESA, A ESTE RESPEITO, ESTÁ CHEIA DE LACUNAS E INCONGRUÊNCIAS, QUE APENAS BENEFICIAM OS AGENTES DA TAUROMAQUIA. ISTO É LÁ LEGISLAÇÃO QUE PROTEJA OS SUPERIORES INTERESSES DAS CRIANÇAS MENORES DE 18 ANOS? QUEREM ENGANAR A QUEM, MEUS SENHORES?)
Contudo, segundo o responsável, as recomendações da ONU colocam novos problemas: "É algo que nos deve preocupar. Portugal vai naturalmente reflectir sobre elas em consonância com os valores e os princípios que norteiam a nossa cultura e a nossa legislação".
(OS VALORES E OS PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A NOSSA CULTURA NÃO PODEM INCLUIR A VIOLÊNCIA E A TORTURA GRATUITAS SOBRES SERES VIVOS, E MUITO MENOS INCLUIR NELAS AS CRIANÇAS, TENHAM A IDADE QUE TIVEREM).
Admitindo que o estudo deste tema vai gerar polémica, Armando Leandro ressalva que não está em causa a legitimidade das touradas enquanto aspecto cultural, mas sim a obrigação de garantir os direitos das crianças.
(COMO PODE UM RESPONSÁVEL PELO BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS DIZER QUE NÃO ESTÁ EM CAUSA A LEGITIMIDADE DAS TOURADAS ENQUANTO ASPECTO CULTURAL? QUANDO É QUE A VIOLÊNCIA E A TORTURA TIVERAM ASPECTOS CULTURAIS? ESTA ABERRAÇÃO, ESTA VERGONHA, ESTA NÓDOA NEGRA SÓ PODE TER UM FIM: A ABOLIÇÃO.
TOURADA NOS TEMPOS QUE CORREM SIGNIFICA ATRASO DE VIDA, INCULTURA, MEDIOCRIDADE, IGNORÂNCIA, ESTUPIDEZ, E É ISSO QUE O SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR PRETENDE PARA PORTUGAL? A CONTINUIDADE DESTA ACTIVIDADE PRIMITIVA QUE É REJEITADA PELA ESMAGADORA MAIORIA DOS PORTUGUESES E DOS PAÍSES MAIS EVOLUÍDOS DO MUNDO?)
Questionado sobre se, no seu entender, a participação em touradas é perigosa para as crianças, o presidente da CNPCJR afirmou não ter conhecimento científico suficiente para uma análise aprofundada.
(ESTE SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR, COM TODO O RESPEITO, NÃO TEM CONHECIMENTO CIENTÍFICO PARA ANALISAR UMA QUESTÃO DESTAS, QUANDO É NECESSÁRIO APENAS TER SENSIBILIDADE?
ENTÃO O QUE ESTÁ A FAZER NUM CARGO DESTES? POR QUE SE NÃO TEM SENSIBILIDADE PARA ANALISAR UMA QUESTÃO ÓBVIA COMO ESTA, QUE NEM SEQUER PRECISA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - BASTA SER HUMANO – ENTÃO NÃO ESTÁ A FAZER NADA NESSA COMISSÃO, COM TODO O RESPEITO.)
Contudo, adiantou, que "dada a desproporção entre a força do animal, mesmo que pequeno, e o desenvolvimento da criança" haverá algum risco.
"Parece-me evidente que pode haver um perigo para a criança. A lei só permite [a participação em espectáculos] com animais a partir dos 12 anos e desde que o representante legal esteja também a acompanhar. É evidente que uma situação destas pode envolver perigo físico e psicológico", acrescenta.
(ISTO É DE QUEM NÃO TEM A NOÇÃO DO QUE DIZ. ISTO É QUERER TAPAR O SOL COM A PENEIRA. ISTO É, COM TODO O RESPEITO, INADMISSÍVEL NA BOCA DE ALGUÉM QUE É PRESIDENTE DA COMISSÃO DE PROTECÇÃO A MENORES.
Armando Leandro afirma desconhecer oficialmente a existência de acidentes envolvendo crianças e touradas, mas admite conhecer relatos de casos através da comunicação social: "É preciso averiguar se esses acidentes se verificaram, porquê, como e com que consequências".
(SENHOR SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR, SERIA MAIS ACERTADO DEMITIR-SE, PORQUE O QUE AQUI DIZ É VERGONHOSO NA BOCA DE ALGUÉM QUE OCUPA UM CARGO DE TANTA RESPONSABILIDADE, COM TODO O RESPEITO.)
Portugal tem até à próxima avaliação das Nações Unidas, dentro de cinco anos, para apresentar trabalho nesta matéria, um prazo que Armando Leandro acredita que será cumprido.
"Vou propor à comissão que nos pronunciemos sobre isto de uma forma séria, pertinente e que não pode ser lenta na medida em que estão em causa direitos das crianças [...].Devemos debruçar-nos sobre isto com seriedade e rapidez, a rapidez possível para a obtenção de dados suficientes e objectivos".
JÁ EXISTEM DADOS SUFICIENTES E OBJECTIVOS EM RELAÇÃO AO MAL QUE A VIOLÊNCIA VISIONADA OU PRATICADA SOBRE SERES VIVOS PROVOCAM NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DAS CRIANÇAS.
O QUE ESPERAM MAIS? DO QUE MAIS PRECISAM?
O QUE O SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR DISSE EMBARAÇA PORTUGAL, A CULTURA PORTUGUESA E É UM MAU EXEMPLO PARA A SOCIEDADE.
COM A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS NÃO SE BRINCA NUNCA, SENHOR PRESIDENTE DA CNPCJR , COM TODO O RESPEITO.
É QUE JÁ ESTAMOS NO SÉCULO XXI DEPOIS DE CRISTO.