É chegado o momento.
Agora que as eleições autárquicas deixaram o povo mais liberto para outras meditações, e embora não totalmente, mas parcialmente, alguma coisa mudou no âmbito dos apoiantes da tortura em Portugal, estão preparados para darem a estocada final na tauromaquia?
O ano de 2013 é o ano da Abolição das Touradas, estão lembrados?
Vai ser preciso uma intervenção muito activa de TODAS as forças que se dizem defensoras dos Touros e dos Cavalos.
A primeira parte da minha interferência nesta tarefa foi realizada com sucesso, se bem que à custa de muitos insultos, mentiras, injúrias e difamação por parte dos aficionados (o que já era de esperar, mas os lutadores nunca se vergam diante dos carrascos) e da incompreensão de quem viu nas minhas “generalizações” um abuso, e enfiou carapuças que não lhes serviam.
Mas tudo fez parte de um plano rigoroso para “agitar as águas”.
Até ao momento, fiz questão de agir sozinha, porque sei, por experiência de outras lutas, que não é fácil aguentar os “petardos” que os menos esclarecidos nos atiram com a intenção de nos derrotar. E poucos estão preparados psicologicamente para remar contra essa “maré” de inadaptados ao mundo moderno.
E quero agradecer a todos os que estiveram comigo, me apoiaram, e acreditaram em mim, nesta que foi uma investida sem tréguas aos tauricidas e seus apoiantes.
Contudo, agora que as águas foram agitadas, a segunda parte desta tarefa requer uma outra postura perante os que, depois de tudo o que neste Blog foi publicado com o intuito de desafiar a inteligência, não tiveram capacidade intelectual (e aqui estão incluídos os governantes, a Igreja Católica e todos os apoiantes da tortura) para ver o óbvio, e continuam a insistir em manter-se no passado, numa realidade decadente, com o fito num benefício material que terão de pagar com o desassossego da alma, mais dia, menos dia.
Posto isto, aqui deixo o repto: estão dispostos a dar a estocada final na tauromaquia?
O plano está delineado. Mas a união é que fará a força.
Pelos Touros e pelos Cavalos!
Este touro é tão bravo como uma criancinha acabada de nascer. O que o faz bravo são os maus tratos que sofre antes de ir para a arena e quando avista os carrascos que vão torturá-lo (quem o diz é a Ciência).
Então ele fica tão bravo como eu ficaria se um energúmeno se atravessasse no meu caminho.
É preciso ser muito bronco para não saber distinguir um bovino manso, de um bovino que é atacado por um bando de cobardes.
O Touro bravo não existe na Natureza (quem o diz é a Ciência).
O Touro bravo é símbolo de uma terra, o culto de um povo?
Sim, será o culto sanguinário e primitivo de um povo que não evoluiu.
(E atenção! Não fui eu que falei em “povo”).
Isabel A. Ferreira
«O elogio da boçalidade ou a labreguice reinante» (Ana Leitão)
Repare- se bem na cara do “guerreiro”. O que vos sugere? Um idiotinha…? Acertaram. E depois não gostam que lhes chamem BRONCOS…
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Dizem eles: «FORCADOS! Valentes guerreiros, que ignoram o travo amargo da derrota, e que "lutam" com brio frente a tão nobre animal como o Toiro Bravo. Sabem o que vão encontrar, mas mesmo assim vão. Forcado mal tratado, após tentativa não concretizada.» (Açores Pro Touradas)
Tradução: FORCADOS! Cobardes tauricidas, que ignoram que o Touro é um animal como eles, e “lutam” com desbrio uma luta desigual: oito furibundos contra um nobre animal moribundo, um bovino manso torturado cruelmente para que fique “bravo”. Os cobardes sabem que o bovino está em desvantagem, mas mesmo assim lá vão eles a fingir uma virilidade que não têm. Forcado mal tratado, após tentativa falhada.»
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Pois! O Touro venceu. O Touro é o herói, ainda que moribundo.
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A tauromaquia é como uma droga alucinatória, que se entranha nas veias dos aficionados e catapulta-os para um mundo de delírios que abeiram a insanidade.
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=500289163400084&set=a.349969111765424.79589.313825062046496&type=1&theater«Coitados dos emigrantes. Que miserável e asquerosa deputação para a emigração. Que miséria ética de emigrantes tauromáquicos. Que miséria de representação e que desprestígio para Portugal.
Que vazio ético. Que sorrisos satisfeitos saídos de ignorância vaidosa, de tribalismo sádico, de especismo orgulhoso. (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
(Esta tinha de ser da Ilha Terceira e PSD - Não é por acaso (IF)
21 de Setembro festa de Joaquim Bastinhas na Herdade das Algramassas
Comentário (da Maria João Ávila) no Facebook a propósito do 21º aniversário do tauricida João Telles Júnior: «Parabéns Joãozinho! Estava o teu pai nas Sanjoaninas na Ilha Terceira quando tu nasceste. Foi uma festa! Todos celebramos o teu nascimento com o teu tio António. O teu pai viajou para Lisboa e regressou a Terceira para tourear. Sempre que te vejo na praça… lembro-me do dia que nasceste».
(Nem no nascimento de um filho um tauricida abdica de tourear, para estar presente na hora grande. Por aqui podemos auferir da insensibilidade reinante neste tipo de gente (IF)
«Maria João Ávila nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores e é deputada do PSD pela emigração. Para além de ser deputada, passa uma grande parte do seu tempo, em festas e convívios com gente ligada à tauromaquia e não perde a oportunidade de comentar em várias páginas do Facebook que defendem touradas.
Pelos vistos, o emprego como deputada da emigração, não lhe ocupa muito tempo! E ainda alguém acredita que os deputados trabalham e dão o seu melhor no cargo para o qual foram eleitos?
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte
http://protouro.wordpress.com/2013/09/27/deputada-do-psd-pela-emigracao-defensora-da-taurotortura/
«A tourada é um acto de crueldade e cobardia de animais racionais que, incapazes de se comportarem como Homens, enfrentam ou usam animais para enfrentar outro animal previamente e violentamente enfraquecido e torturado.
É a completa ausência de valores e de princípios. Nada que seja digno de se chamar arte e cultura. A arte dignifica o Homem, eleva-o ao estatuto de criador e a cultura mantém esse estatuto ao longo do tempo». (Cândido Coelho)
Quem ousará contradizer esta verdade? Desafio os aficionados a fazê-lo.
Isabel A. Ferreira
Leiam esta, porque esta é mesmo demência pura, crua e dura…
«Era o que faltava: no debate relacionado com a tauromaquia, agora entra o argumento espírita da reencarnação (e do prazer sexual).
Quem diz ter sido touro numa vida passada, é agora uma aficionada que claramente padece das suas faculdades mentais.»
Teresa Rubio Lozana diz (no Facebook): «Enganas-te ao dizer que o touro sofre nas touradas, é precisamente o contrário, ele desfruta de uma forma semelhante a um orgasmo contínuo num ser humano. Digo-te isto, por experiência, pois já reencarnei várias vezes num touro bravo, e fiquei com a recordação dessa grata experiência de morrer de prazer numa praça.»
Isto é ou não é demência?
A tauromaquia é como uma droga alucinatória, que se entranha nas veias dos aficionados e catapulta-os para um mundo de delírios que abeiram a insanidade.
Ou será álcool a mais?
O grande problema dos tauro-aficionados é uma mal resolvida vida sexual. Por isso, tudo o que fazem e dizem anda à volta disso...
Fonte:
O que me apraz é o que pensam os sábios…
O que dizem os aficionados a meu respeito, não me diz respeito… só a eles interessa e a mais ninguém… Absolutamente a mais ninguém…
Podem crer…
Isabel A. Ferreira
Falam de mim pelas minhas costas?
Isso significa que a minha vida obviamente é mais interessante do que a vossa.
Esta é para os aficionados terceirenses que costumam “mimosear-me” com um palavreado típico de quem não saiu da toca, especialmente para o Popeye …
Isto é que é "tratar bem" e "amar" o Touro...
Roberto Meneses: Caro José Sousa, ou seja, o típico terceirense habitual ignorante, ignóbil deficiente e orgulhoso de ser isso tudo acima de tudo. Como muito fala neste post, parece ser um grande entendido da matéria, gostava de saber qual a sua especialidade para isso, é o de filmar (mal) os bichinhos a morrer e ficar a ver detrás de uma câmara, ou é de filmar as tradicionais matanças da nossa evoluída gente terceirense com "brandos costumes". Como é que vocês dizem que os terceirenses e açorianos são gente que gosta de animais, sendo eu terceirense, e sabendo bem o que se passa nesta terra, não pensem lá porque a ignorância está em maioria na Ilha Terceira que tem razão não... ISTO TEM OS DIAS CONTADO, MARQUEM ISTO NA VOSSA MENTE. Penso que isso já o fizeram, que já se sente bem o vosso medo em todo o lado, na agressividade, na violência nas ameaças, sim nas ameaças.
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Roberto Meneses: Ó Débora Garcia o que queres que falemos da fome, dos incêndios, da guerra? Qual o problema de não se poder falar do sofrimento animal quando há pessoas a sofrer noutra parte do mundo??? O especismo é assim tão grande nas vossas mentes, que pensam que o ser humano é o único ser neste planeta com algum tipo de direitos. E já agora pergunto a ti ou menina que tem muitos sentimentos o que já fizeste pela fome no mundo, pelos incêndios ou pela guerra???
Comentários retirados deste link:
Precisamos de arejar os Municípios e limpar o cheiro a mofo e as teias de aranha, que por lá grassam.
É tempo de abrir as janelas e deixar passar o ar puro.
É hora de MUDANÇA. De qualquer mudança.
Por favor, não votem nos resistentes arcaicos… (IF)
«AS PREMONIÇÕES DE NATÁLIA CORREIA»
«A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista".
"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"
"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".
"Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para quê? Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica".
"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão".
"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"
"As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir".»
Natália Correia
Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 1993
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Todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.
Fonte: