Isto é um insulto e uma violação à integridade moral das crianças
Vamos dizer NÃO a este insulto e violação.
Podem usar o texto que se segue ou personalizá-lo a vosso gosto, e enviar para os endereços indicados abaixo.
Exma. Senhora
Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores
Exmo. Senhor
Presidente do Governo Regional dos Açores
Exmos. (as) Senhores(as)
Deputados (as) da Assembleia Legislativa Regional dos Açores
Como é do Vosso conhecimento a protecção e promoção dos direitos das crianças e jovens estão asseguradas na Constituição da República Portuguesa.
Por seu lado, a Convenção sobre os Direitos da Criança, assinada por Portugal, a 26 de Janeiro de 1990 e aprovada para ratificação pela Resolução da Assembleia da República n.º 20/90, de 12 de Setembro, obriga a que os Estados Partes tomem todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educativas adequadas à protecção da criança contra todas as formas de violência física ou mental, dano ou sevícia, abandono ou tratamento negligente e que reconhecem à criança o direito de ser protegida contra a exploração económica ou a sujeição a trabalhos perigosos ou capazes de comprometer a sua educação, prejudicar a sua saúde ou o seu desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral ou social.
Considerando que a exposição de crianças e adolescentes, a touradas, como a que vai ocorrer no próximo dia 26 de Junho com um chamado espectáculo para crianças integrado na Feira Taurina das Sanjoaninas, na ilha Terceira (Açores), ao sofrimento de um animal é:
- Uma promoção de violência gratuita entre as crianças e uma forma deliberada de criar-lhes uma habituação a ela;
- Uma fragilização do sentido moral das crianças. Torna-se difícil explicar às crianças o que é justo ou injusto ante a incoerência de expô-las a uma violência gratuita contra animais convertida em espectáculo e ao mesmo tempo tentar ensinar-lhes que não se deve fazer sofrer os outros seres vivos para divertimento de quem se diz racional;
- Uma exposição de crianças a um tipo de espectáculo que diversos estudos de psicologia assinalam como capazes de criar nelas efeitos negativos ou mesmo traumáticos;
- Uma perturbação dos valores que merecem ser transmitidos às novas gerações. Quando a sociedade está a procurar melhorar a sua relação com a natureza e com os outros animais não faz sentido a promoção de um espectáculo que se caracteriza pela agressão a um ser vivo, sem qualquer razão a não ser a diversão e uma tradição condenável que é fomentada e mantida por quem dela tira benefício económico.
Venho solicitar a tomada de medidas de modo a impedir que o referido espectáculo se realize e para que de futuro as crianças não sejam sujeitas, nem como espectadores nem como participantes, a todo e qualquer espectáculo em que sejam maltratados animais para deleite de alguns adultos que vivem tristemente agarrados a práticas retrógradas e que não fazem qualquer sentido na sociedade de hoje.
Com os melhores cumprimentos
Isabel A. Ferreira
Portugal
***
Para: presidencia@azores.gov.pt, presidente@alra.pt, asantos@alra.pt, aluis@alra.pt, abradford@alra.pt, arodrigues@alra.pt, apires@alra.pt, amarinho@alra.pt, apedroso@alra.pt, aventura@alra.pt, anunes@alra.pt, alima@alra.pt, bchaves@alra.pt, boliveira@alra.pt, bmessias@alra.pt, bbelo@alra.pt, cmendonca2@alra.pt,cfurtado@alra.pt, ccardoso@alra.pt, calmeida@alra.pt, clopes@alra.pt, dcunha@alra.pt, dfreitas@alra.pt, dmoreira@alra.pt, fcesar@alra.pt, fcoelho@alra.pt, fsilva@alra.pt, gracasilva@alra.pt, hmelo@alra.pt, inunes@alra.pt, irodrigues@alra.pt, jbcosta@alra.pt, cpereira@alra.pt, jmacedo@alra.pt, jandrade@alra.pt, jmgavila@alra.pt, jcontente@alra.pt, jsan-bento@alra.pt, jparreira@alra.pt, lmartinho@alra.pt, lmachado@alra.pt, lrodrigues@alra.pt, lgarcia@alra.pt, lmaciel@alra.pt, lmauricio@alra.pt, lrendeiro@alra.pt, lsilveira@alra.pt, mpereira@alra.pt, mcouto@alra.pt, mcosta@alra.pt, nmalves@alra.pt, pborges@alra.pt, pestevao@alra.pt, pmoura@alra.pt, pmedeiros@alra.pt, rcbotelho@alra.pt, rcordeiro@alra.pt, rcabral@alra.pt, rveiros@alra.pt, vvasconcelos@alra.pt, zsoares@alra.pt, angra@cm-ah.pt, acoresmelhores@gmail.com, josormonde@yahoo.com.br,
Festas de São João sem tortura
Visite Vila Franca do Campo, vá ao São João da Vila
Antes de entrar propriamente no assunto quero deixar aqui bem claro que sou “serrote” já que nasci, criei-me e ainda mantenho uma forte ligação com Vila Franca do Campo, onde possuo habitação, apenas não resido lá por razões de distância ao local de trabalho, embora agora com as SCUT a distância se tenha reduzido um pouco e o tempo muito.
Conheço muito bem Angra do Heroísmo e a ilha Terceira e sei como as suas gentes amam a sua terra e têm brio nas suas festas. Contudo, fruto de alguns séculos de deseducação persistem em manter uma tradição anacrónica e sem qualquer sentido num mundo que se quer mais justo, saudável e acolhedor para todos os seres vivos.
Não vou alongar-me mais a falar na bestialidade das touradas pelo que passo a registar um pouco da reflexão que tenho feito sobre as festas de São João que se realizam anualmente, tanto em Vila Franca do Campo, como em Angra do Heroísmo.
Não vou falar dos programas das festas pois segundo me parece os de Angra do Heroísmo têm obrigação de ser muito mais rico já que os montantes investidos com dinheiros públicos são elevadíssimos, este ano a aproximar-se de 900 mil euros, apenas da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
Em Vila Franca do Campo, embora não conheça o apoio da autarquia, tenho a certeza de que o mesmo é muito inferior.
Injusta também tem sido a publicidade ou a cobertura que feita pela RTP Açores e os apoios directos ou indirectos do Governo Regional dos Açores.
Mas, apesar de tudo, o São João da Vila tem um potencial muito maior para atrair turistas do que as Sanjoaninas de Angra do Heroísmo. Com efeito, enquanto em Angra não dispensam as sangrentas touradas de praça que este ano vão receber um subsídio camarário de 250 mil euros, Vila Franca do Campo tem umas festas livres de tortura animal para divertimento de seres que se dizem humanos.
Termino apelando a todos os leitores deste texto para que se querem conhecer as (boas) tradições de celebrar o São João, visitem Vila Franca do Campo durante o São João da Vila.
Como não sou um bairrista cego ao que de bom têm os outros, se mesmo assim for à ilha Terceira por ocasião das Sanjoaninas não vá a touradas.
Se quer conhecer a cultura popular daquela ilha, visite-a durante o Carnaval e nunca na época tauromáquica que vai de Maio a Outubro.
Vila Franca é que desbanca. Viva o São João da Vila!
José Pacheco
É também o ano da morte das touradas, das garraiadas, das vacadas, da sordícia da tauromaquia…
E tudo continua a correr como o previsto: a arena do campo pequeno está a esvaziar-se. Pela terceira vez consecutiva teve mais de dois terços dos lugares vazios e apenas cerca de um terço dos lugares preenchidos, nas FESTAS DOS BRONCOS.
Só que hoje em dia, os broncos estão a diminuir. Ou por tomada de consciência, ou porque têm vergonha de serem fotografados e aparecerem escarrapachados na Internet, como os BRONCOS DO ANO!
Mas por todo o país, as Festas dos Broncos têm tido pouca afluência.
E não venham pôr a culpa na CRISE, porque não há crise na tauromaquia.
O que há é que a tourada ESTÁ MORTA.
E os tauricidas muito desacreditados.
Pois, se todo o mundo já sabe que não passam de psicopatas!
Isabel A. Ferreira
Até por isto as touradas são um ESCARRO!
***
Qual crise? Onde está a crise?
Em Portugal, nas terrinhas mais atrasadas, como Extremoz, onde o povo ainda se diverte a torturar Touros, as crianças podem passar fome, o povo pode viver mal, mas para a ESTUPIDEZ não falta dinheiro.
Luís Mourinha, Presidente da Câmara Municipal de Extremoz. Inteligente, este homenzinho!
«Depois de ter gasto mais de um milhão e setecentos mil euros nas obras de requalificação da praça de touros de Estremoz, e não nos esqueçamos que parte deste montante é proveniente de fundos comunitários, serão gastos mais 76 mil euros em trabalhos imprevistos.
Estes trabalhos imprevistos, de acordo com o presidente da autarquia, referem-se ao reforço das bancadas com betão.
Em comunicado, a Secção de Estremoz do PS considerou “intolerável, injustificado e vergonhoso” o comportamento da gestão da câmara municipal em relação a esta obra.
“Depois de ter decidido gastar mais de um milhão e 700 mil euros na praça de touros de Estremoz, Luís Mourinha veio agora forçar o pagamento de trabalhos a mais no dito recinto”, acrescenta o documento.
O comunicado refere ainda que, “com tantas carências na rede de águas, no saneamento básico, na rede viária e no parque habitacional do concelho, o presidente da câmara prefere continuar a gastar dinheiro num imóvel, que nem sequer é propriedade da autarquia”.
Saneamento básico e etc, que se lixe, o importante é esbanjar o dinheiro dos contribuintes nacionais e europeus em touradas. Afinal, para os aficionados, as touradas inducam e colturalizam.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
http://protouro.wordpress.com/2013/06/24/estremoz-e-la-vao-mais-76-mil-euros-para-a-praca-de-touros/
Esta história começa aqui:
https://www.facebook.com/photo.php?v=484757041607029&set=vb.100002182112086&type=2&theater
Esta imagem é de um evento em Barrancos, onde vive um povo COM CULTURA
joao gonçalves disse sobre BOVINO GRAVEMENTE FERIDO E MORIBUNDO É ATACADO POR DEZENAS DE PSICOPATAS EM BARRANCOS no Sábado, 15 de Junho de 2013 às 20:38:
«\"senhora\" inculta, se em vez de criticar um povo com cultura e tradição te tivesses dedicado a estudar, sabias que o que ocorreu na vacada de dia um de setembro foi para salvar uma vaca que após ter sido solta foi contra a parede:/ e para que fique a fazer parte do seu conhecimento tauromaquico, o bovino do qual estamos a falar foi salvo e ainda hoje serve de treino para varios grupos de forcados ! ninguém mais que este povo gosta mais da tauromaquia e da agricultura! secalhar voce é de uma terra sem cultura e tradiçao, Barrancos sempre lutou por perservar a sua cultura e por isso conseguimos que existi-se touradas de morte nesta vila raiana! Malta anti-taurina acho que deviam primeiro saber o que é perservar o que os nossos antepassados nos deixaram e depois entao criticar!»
***
NÃO FICARÁ TUDO DITO SOBRE A “CULTURA” DO POVO DE BARRANCOS?
Doutor Jorge Sampaio, o senhor que estudou em Londres, e deu o seu aval à tourada de morte em Barrancos, veja o resultado do seu exemplo de cidadão, que já foi Presidente da República Portuguesa.
Não sente sequer um pingo de vergonha da atitude que tomou?
Na altura escrevi-lhe uma carta.
E hoje completo-a com este apontamento.
Ricardo, deixou um comentário ao post Da caça e dos caçadores às 20:44, 2013-06-20.
Comentário:
«Como jovem caçador, devo dizer que você não tem a mínima noção daquilo que esta a dizer. Para já caçador não é Matador, caçador é conservador, protector e equilibrador das espécies.»
Matador é no talho.
Ó Ricardo, se, neste momento, pudesse ver o meu sorriso… É de condescendência… Vê-se logo que é “jovem”, ou talvez inexperiente, ou talvez desconhecedor da terminologia adequada às circunstâncias.
Bem sei que ninguém gosta que lhe chamem MATADOR.
Podia chamá-lo de ASSASSINO, que ainda era pior. Porque quem MATA um SER VIVO é MATADOR. Isso não há qualquer dúvida, ou assassino, ou verdugo, enfim…
O talho é matador? Não sabia. Ou será que é o homem do talho, o que retalha o corpo morto de um animal? Mas não é ele que o mata. Nem o talho. Logo não são eles os MATADORES.
Devo lhe dizer que nos tempos que correm se nao fossem os caçadores, a maioria das espécies cinegéticas, para não dizer TODAS, ja estariam extintas.
Pois devo dizer-lhe eu, que nos tempos que correm, se não fossem os caçadores, muitos animais NÃO ESTARIAM EXTINTOS.
Isso é um mito tão sem fundamento como o dos Touros, sem as touradas.
Os animais não nasceram para ser caçados. Se eles tiverem de se extinguir, extinguem-se por razões naturais, não por acção assassina do homem predador.
Muitas espécies já estão extintas ou em vias de extinção, devido a essa ignorância dos caçadores.
O caçador preocupa-se na sua conservação, através de Repovoamentos e controlo de predadores que põem por vezes em risco essas espécies.
Isto não é verdade. É uma desculpa muito esfarrapada, para justificarem o vosso INSTINTO PRIMITIVO DE MATAR.
Basta de mal tratar o pobre do caçador, peço lhe que se informe e perceba que o caçador é amigo da natureza, é claro que mata, mas digo-lhe quando um caçador por ano mata 50 coelhos no ano a seguir são repovoados centenas deles.
Coitadinho do “pobre” caçador! Coitadinhos é dos COELHOS, que estão sossegadinhos no seu habitat e vêm uns monstrengos de arma na mão e tiram-lhes a vida, sem dó nem piedade.
Tenha santa paciência, isso faz parte de instintos assassinos! Que repovoamento, que treta!
A Natureza NÃO PRECISA da intervenção do animal humano-predador, para se repovoar, ou refazer.
Antes do animal-homem, já existiam animais, que sabiam CUIDAR DO PLANETA, coisa que o homem-predador não sabe.
As entidades que gerem o sector da caça e sobretudo todos os defensores dos animais, preocupam-se em ofender, reprimir e prejudicar o caçador, mas nao se preocupam pela causa primcipal causa que lhe é incumbida, que é defender os animais.
Defender os animais, MATANDO-OS? Vê-se logo que tem um “raciocínio” de predador. Isto é de doidos! Só pode ser!
Em jeito de exemplo devo lhe dizer, caso nao saiba, que nos dias de hoje o principal MATADOR do coelho-bravo chama-se MIXOMATOSE e HEMORRAGICA, todos os caçadores e principalmente associaçoes de caça se preocupam em combater esta doença com os poucos meios que têm, e as entidades a quem lhes compete isso pouco ou nada fazem para descobrir a cura para esta terrivel doença.
Ai sim? Não é isso que dizem os MÉDICOS VETERINÁRIOS. Que competência médica têm os MATADORES para combater doenças de coelhos?
E a batida à raposa? Que mal há com as raposas e com os outros animais, as belas aves, que têm o direito de viver livremente e condignamente no seu habitat?
Antes de comentar este meu post, pense.... assista a uma caçada... veja o trabalho que é feito 365 dias por ano pelo caçador para ajudar a conservaçao da natureza.
Deus me livre! Não sou sádica para andar a ver MATAR os meus irmãos animais. Que conservação da Natureza! Vocês lá sabem o que isso é!
Pare de ofender, exponha a sua ideia. A caça nunca ira acabar enquanto houver caçadores, percebam isso, e ajudem a conservar a natureza. O entao vao apanhar aquelas pessoas que realmente cometem crimes. CAÇA NAO É CRIME. CAÇA É conservaçao e tradiçao.
Ofender? Quem é que estou a “ofender”?
Dizer a verdade é ofender?
E o que exponho não são ideias, SÃO FACTOS. Factos reprováveis, criticáveis, numa sociedade que já não precisa da caça para nada.
MATAR não é, nem nunca foi sinónimo de CONSERVAR A NATUREZA.
A CAÇA É UM BIOCÍDIO. É UM CRIME CONTRA ESSA NATUREZA.
MATAR NUNCA FOI TRADIÇÃO EM PARTE ALGUMA.
Matar foi uma NECESSIDADE nos tempos primitivos, que se transformou num HÁBITO de predadores.
Que idade disse que tinha?
Disse ser jovem?
Não, não é. Tem pelo menos uns milhares de anos de atraso… Vive num tempo que já não existe, e tem uma mentalidade desses tempos idos...
Não evoluiu nada.
Isabel A. Ferreira
Sabiam desta? A notícia é fantástica, tem barbas brancas, mas podemos “cortá-las” e o assunto fica muito actual. O que se fez de então para cá? NADA.
Isto não é uma VERGONHA? Só que esta gente não tem nem HONRA nem VERGONHA NA CARA.Então, comecemos tudo outra vez, agora com outros protagonistas.
Sampaio e Barroso acusados de maus-tratos a Touros
por ISALTINA PADRÃO, em Genebra, 24 Junho 2008
Genebra. Tribunal dos Direitos dos Animais condena ainda Espanha e França
Pedida realização urgente de um referendo sobre as touradas
Acusados. Este foi o veredicto final dado ontem a Jorge Sampaio e a Durão Barroso (na altura Presidente da República e primeiro-ministro) por terem permitido atentados contra os direitos dos animais, nomeadamente dos touros de touradas. A par destes políticos, o Tribunal Internacional dos Direitos dos Animais, em Genebra (Suíça) - um órgão informal cujas penas são meramente simbólicas mas que têm força de lobby -, 'condenou' também o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, bem como o presidente e o primeiro-ministro franceses, Nicolas Sarkozy e François Fillon.
Ao fim de quatro horas de audiência, o júri, presidido por Franz Weber - dono da fundação com o mesmo nome e promotora desta acção simbólica -, decidiu ainda solicitar ao Parlamento Europeu a organização urgente de um referendo que permita que "a maioria das pessoas anti-corrida possa exprimir-se".
Entre as punições virtuais - os arguidos eram acusados de cometer cerca de 60 crimes contra os animais - o tribunal apelou ainda ao Papa Bento XVI “para dar força à bula De Salute Gregi Diminici du Pape Pie V, ainda em vigor e que condena, sem apelo, a tauromaquia”. Ao Papa foram ainda pedidas directivas claras para os espectáculos "sangrentos e odiosos, que são as corridas, e devem ser condenados".
Entre as intervenções, desde a equivalente a uma procuradora do Ministério Público, à advogada francesa Caroline Lanty, passando pelos "advogados de acusação" dos três países da União Europeia onde são permitidas touradas - Portugal, Espanha e França - e pelo advogado de defesa, todos condenaram os réus.
Em tom irónico, o alemão Bernhard Fricke (da defesa) disse que tentou várias vezes falar com os seus clientes mas "estes senhores tinham sempre coisas mais importantes para fazer". Tentou assim fazer a defesa com base nos argumentos conhecidos. A saber: a corrida é uma herança cultural; serve para entretenimento do povo; cria uma sociedade mais pacífica; e é fundamental para a economia.
Num ápice, a defesa reduziu a zero os argumentos dos 'réus' representados neste tribunal por fotos. A concluir, Bernhard Fricke dirigiu-se ao júri: «Se considerarmos os meus mandatados culpados, então eu pediria que fossem submetidos a um estudo psiquiátrico que os levaria a passar um longo período num manicómio e privá-los-ia de exercer as suas importantes funções».
Sampaio e Durão Barroso foram ainda 'culpados' de "tirar uma satisfação evidente da tortura de touros; de ter abolido parcialmente a legislação de 1928 que protegia a morte dos touros nas arenas e de ter feito recuar Portugal em 80 anos em matéria de protecção animal; de retardar cientemente os avanços sociais e legislativos sobre protecção dos animais, fazendo de Portugal um País menos civilizado e mais retrógrado no plano humanitário".
Os jornalistas viajaram a convite da Fundação Franz Weber.
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=993888&page=-1
PARA QUEM NÃO SABE:
Existe uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proposta pelo Dr. George Heuse, cientista e secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana.
A 27 de Janeiro de 1978 (por coincidência dia do meu aniversário), homens da Terra uniram-se e aprovaram a resolução dada pela ONU a respeito dos Direitos dos Animais. Tais direitos foram registados quando a UNESCO proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Animal, e foi assinada pelos países membros da Organização das Nações Unidas, incluindo Portugal, Espanha e França.
Entre os vários considerandos desta Declaração, destaco os seguintes:
1. Todos os animais têm direitos e estes devem ser preservados;
2. O desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os Animais e contra a Natureza;
3. O reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
4. Os animais não podem sofrer maus-tratos;
5. As experimentações científicas em animais devem ser coibidas e substituídas;
6. O respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
7. A morte de um animal sem necessidade é biocídio; de vários de uma mesma espécie, é genocídio;
8. A educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,
Os treteiros dos políticos assinaram esta Declaração.
Mas as assinaturas que colocaram no papel, não fizeram deles HOMENS DE PALAVRA E DE HONRA.
Por isso os condenamos.
Por isso voltaremos à carga, e terão de RESPONDER pela IRRESPONSABILIDADE E INCUMPRIMENTO DO COMPROMISSO ASSUMIDO.
***
O link para o veredicto foi publicado na altura e está aqui no blog do MATP:
http://matportugal.blogspot.pt/2008/06/matp-no-tribunall-internacional-dos.html
Isabel A. Ferreira
Por Manuel Alves
Carta aberta ao Sr. Provedor de Justiça
Artigo 25º da Constituição da República Portuguesa:
«1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.»
Artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos do Homem:
«Ninguém será submetido a tortura nem a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes»
As touradas são espectáculos, cuja única substância é a violência e a tortura contra um animal que está encurralado na arena, e sobre o dorso ensanguentado do qual, são espetados pelo toureiro, ferros atrás de ferros, até à sua exaustão psicofísica e até à sua morte!
As transmissões televisivas das touradas propiciam assim imagens as quais, por si só, são susceptíveis de influírem de modo negativo na formação da personalidade das crianças ou de adolescentes, e, constituem por isso um incentivo à violência, incentivo esse que atinge nomeadamente as crianças e os jovens.
No contexto actual da nossa sociedade, em que nas nossas escolas, se verificam crescentemente acções criminosas de "Bullying", nas quais um grupo agride selvaticamente um colega desprotegido, e, em que, nas nossas universidades se sucedem "praxes académicas" violentas, das quais já têm resultado mortes de alguns jovens universitários, a transmissão televisiva das touradas é mais um factor de estímulo e de insensibilidade à prática dessas acções de violência.
Ao assistirem à transmissão televisiva das touradas, as crianças, são ofendidas na sua integridade moral e física, já que, por um lado lhes é dito pelos adultos, que "os animais são nossos amigos", e, por outro lado, assistem incrédulos e atormentados ao espectáculo propiciado também por adultos, os quais maltratam cruelmente (ao mesmo tempo que são aplaudidos) os seus amigos animais:
- o cavalo, o qual sofre um enorme stress ao ser obrigado a aproximar-se do touro, acontecendo por vezes que falecem com ataques cardíacos, (como aconteceu recentemente na Ilha Terceira dos Açores);
- o touro que é cruel e sanguinariamente torturado até à sua exaustão e morte!
Devemos proteger as crianças, e os jovens desse incentivo à violência e à crueldade, para mera diversão de meia dúzia de seres humanos aficionados ao espectáculo da tortura e ao derramamento cruel de sangue do animal touro.
Por isso exigimos de forma imediata, e no respeito pela integridade moral e física das crianças e dos adolescentes, que seja interditada por V. Exas., a transmissão televisiva dos espectáculos cruéis e sangrentos, que o são em substância e de facto, as touradas.
***
Por Cândido Coelho
TOURADAS
História de crueldade em que todos os argumentos para tentar justificar a continuação deste espectáculo bárbaro, baseado numa falsa tradição, nunca serão convincentes.
Desde a pré-história até aos dias de hoje, homem e touro partilham um espaço onde deveriam coabitar de uma forma saudável e respeitosa. O touro foi símbolo mitológico na Grécia antiga, e actor principal, em espectáculos repletos de tortura e sofrimento, os quais perduram ainda nos dias de hoje nuns quantos países do mundo, onde a dita evolução social e mental mais parece pertencer aqueles tempos retrógrados.
A Península Ibérica, durante a Idade Média, foi palco de batalhas que careciam de milhares de homens. Exigia-se portanto, treino intensivo a homens e cavalos, cujas funções careciam de destreza, técnica e coragem. Essa filosofia foi aproveitada naquela época pelos toureiros, baseando-se na luta entre o homem e o touro, e sempre com o objectivo principal, o de matar o touro sem que o toureiro ficasse ferido nessa cruel lide.
O touro encarnava na perfeição um suposto inimigo, que de forma enérgica e espontânea, dava luta a toureiros e peões que auxiliavam a lide do cavaleiro. Entretanto, o que começou como um mero exercício defensivo e preparativo para batalhas corpo a corpo, foi-se encarnando no que se entende por "sortes" (cada um dos actos que o toureiro executa na lide de um touro com o intuito de o matar).
Imposta esta arte de matar na ordem, cada uma das sortes foi transformada, de simples e rudimentar até à progressiva perfeição das formas com que esta crueldade era levada a cabo.
A lide deixou de se basear na preparação do touro para a morte e foi dando passos para que a crueldade fosse feita com outra classe, á medida que se ia aplicando mais estética em cada um dos seus actos, até convertê-los em criações pré-concebidas, sem nunca renunciar á sua mais primitiva e última razão: o domínio e a morte do touro a pé ou a cavalo.
Defender as touradas como tradição cultural e matar um animal aos poucos como prova de valentia ou diversão requer uma boa dose de cinismo. No entanto, acreditar que a sociedade actual precisa desse tipo de entretenimento é sinal de atraso, digno de quem ainda vive na Idade Média.
(A foto mais "gay" dos forcadinhos de Coruche foi retirada da Internet. Então? Não são capazes de assumir o que são e o que fazem porquê?)
João Filipe disse sobre Os forcadinhos de Coruche a afrontar o povo com dinheiros públicos na Quarta-feira, 19 de Junho de 2013 às 23:44:
Acho estranho uma pessoa que se intitula culta "moderna" civilizada...não entender o conceito de respeitar cada um e cada qual conforme o é...Eu sou aficionado...sim sou mesmo...embora condene claro eu estar a pagar para os meninos bem irem para o Canada terem experiencias gay para meter no Facebook ...Voltando ao tema...Conforme eu respeito quem não gosta de Touradas ou festa brava, acho que se deve respeitar quem gosta...seria discutir o sexo dos anjos...razões argumentos e tal e tal...para quê? Numa sociedade dita civilizada e que aqui é tão falada...respeito seja por quem for é uma das bases...liberdade de escolha é outra...ninguém obriga a ir ver uma corrida...não veja...acha que o touro isto e o touro aquilo? Pois pergunto e se na fosse a tourada...ficava melhor sabendo que uma raça de animal foi extinta?Tenha calma no que diz...Não é dona da razão...assim como eu não o sou...mas esta a perder toda ao baixar de nível um tema que poderia ser bastante interessante de debater...claro com pessoas cultas, civilizadas e que mm não aprovando respeitam a opinião de cada um! Quantos aos meninos na foto mais gay que já vi de alguém de Coruche.. epá ganhem juízo e vejam lá se acham justo que quem tem dificuldades ate para comer veja onde é "afogado" o dinheiro que é "roubado" em impostos e afins...Sendo meninos bem, deveriam ser os primeiros a recusar esse dinheiro dos contribuintes...muito de vós nunca contribuíram em nada para a sociedade, mas tenham valores...Ser forcado é bonito, é de valor...há a camaradagem e amizade dignas de grandes senhores.. SFF portem-se como tal! Mais uma vez digo que so escrevo uma opinião, não crendo criticar directamente seja quem for...e uma opinião vale pelo que vale! Sem mais os meus cumprimentos
***
João Filipe, vamos por partes:
Primeiro: eu não me intitulo de culta “moderna” civilizada. Modéstia à parte, eu sou culta, moderna e civilizada. E por o ser, NÃO, não entendo o conceito de respeitar alguém que tortura, por prazer mórbido e repugnante, um ser vivo já moribundo devido à tortura prévia que sofreu.
O João Filipe é um aficionado e diz que condena «estar a pagar para os meninos bem irem para o Canada terem experiências gay para meter no Facebook». (Repare que é o João Filipe que o diz, não sou eu.)
O que fez o João Filipe para repudiar esta situação ridícula? Escreveu-me a mim, a condenar-me por eu o ter feito...? Boa!
Voltando ao tema... Conforme eu respeito quem não gosta de touradas ou festa brava, acho que se deve respeitar quem gosta...seria discutir o sexo dos anjos...razões argumentos e tal e tal...para quê?
Segundo: pela enésima vez: isto não tem nada a ver com gostos. Tem a ver com Ética, com Cultura Culta, com Evolução, com Bom Senso, com Moral, com Lucidez, com Racionalidade, com Civilização, tudo o que falta aos aficionados.
Não se trata de gostar mais de vinho ou de laranjada. O que está aqui em causa é a vida de um animal como eu, como o João Filipe, como todos os que se dizem "homens", o qual SOFRE da mesma forma que EU. E então EU tenho o DEVER de interferir, dando a minha voz a esses seres magníficos, que não têm voz para se defenderem dos seus CARRASCOS.
«Numa sociedade dita civilizada e que aqui é tão falada...respeito seja por quem for é uma das bases...liberdade de escolha é outra... ninguém obriga a ir ver uma corrida... não veja... acha que o touro isto e o touro aquilo? Pois pergunto e se na fosse a tourada...ficava melhor sabendo que uma raça de animal foi extinta?»
Terceiro: numa sociedade CIVILIZADA não há lugar para esta prática de broncos, isto é, não há lugar para a tauromaquia, seja em que modalidade for.
Por isso, o respeito por quem pratica algo tão bárbaro, não é para aqui chamado, bem como a liberdade de escolha. Escolha de quê? Da TORTURA? Não, ninguém tem essa liberdade.
E se eu fosse muito sádica, e gostasse de ver torturar o João Filipe? Teria essa LIBERDADE? Concedia-me essa LIBERDADE?
Já neste Blogue se disse, mas pela enésima vez tornarei a dizer: mais depressa se extinguirá o HOMEM-PREDADOR do que os Touros, quando a tourada for abolida. O que disse a esse respeito só mostra uma tremenda IGNORÂNCIA da sua parte. Aliás é o argumento mais frágil e estúpido que os aficionados têm para apresentar.
«Tenha calma no que diz...Não é dona da razão...assim como eu não o sou...mas esta a perder toda ao baixar de nível um tema que poderia ser bastante interessante de debater...claro com pessoas cultas, civilizadas e que mm não aprovando respeitam a opinião de cada um!»
Quarto: Tenho calma no que digo? Não sou dona da razão? Este é um tema bastante interessante para discutir com pessoas “cultas e civilizadas” como os aficionados…? Isto é para rir ou para chorar, João Filipe? Ou será uma anedota de mau gosto?
«Quantos aos meninos na foto mais gay que já vi de alguém de Coruche, epá ganhem juízo e vejam lá se acham justo que quem tem dificuldades ate para comer veja onde é "afogado" o dinheiro que é "roubado" em impostos e afins... Sendo meninos bem, deveriam ser os primeiros a recusar esse dinheiro dos contribuintes...muito de vós nunca contribuíram em nada para a sociedade, mas tenham valores... Ser forcado é bonito, é de valor...há a camaradagem e amizade dignas de grandes senhores. SFF portem-se como tal! Mais uma vez digo que so escrevo uma opinião, não crendo criticar directamente seja quem for...e uma opinião vale pelo que vale! Sem mais os meus cumprimentos»
Quinto: gostei da última parte do seu comentário. Tirando aquela de «ser forcado é bonito e de valor” (pois se não passam de uns cobardolas dos maiores, e é uma das coisas mais ridículas de uma tourada!), o resto poderia até ter sido escrito por mim.
Mas não. Foi escrito por um coruchense que conhecerá bem melhor os forcadinhos de Coruche, do que eu, e se o João Filipe diz que: «Quanto aos meninos na foto mais gay que já vi de alguém de Coruche…» bem lá terá as suas razões para dizer o que diz…
Eu estou aqui, no meu canto, muito caladinha…
Isabel A. Ferreira