Costume bárbaro, sem tradição em Terras de Bouro. Então qual o motivo para incluir no programa das festas concelhias, uma vez mais, uma prática de tão baixo nível moral e cultural?
A isso chama-se retrocesso.
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De Luzia Ferreira Teixeira, terra-bourense, recebi o seguinte comentário, que é um digno exemplo de cidadania. Assim fossem todos, e Terras de Bouro não estaria na lista das “terrinhas civilizacionalmente atrasadas”.
Espero que o Senhor Presidente tivesse levado em conta todos os protestos que lhe chegaram, e mais este.
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luziaferreirateixeira, deixou um comentário ao post Terras de Bouro volta a ter "vaca das cordas" no programa das festas concelhias? Ainda não despertaram para a modernidade? às 04:18, 2013-06-28.
Comentário:
«Descobri este blog ocasionalmente numa pesquisa, porque este assunto está a debatido e contestado nos grupos fechados de Terras de Bouro. Naturalmente que é porque os terra-bourenses não aprovam na totalidade estas práticas, que a meu ver foram importadas recentemente de outros municípios.
Acabei de enviar este texto por e-mail, a partir do vosso blog, espero que o Sr. Presidente o tenha em atenção e lhe dê continuidade. Agradeço pela vossa posição e criação deste espaço. Bem hajam. Luzia Ferreira Teixeira
«Ex mo Sr. Presidente, Joaquim Cracel Viana, Dr.
Como conterrânea, aludo ao artigo deste blogue que descobri em sequência de uma pesquisa para encontrar a justificação com historial plausível para "aceitar" o facto de em 2013 ainda haver terra-bourenses a referir-se a uma prática de tauromaquia remota em algumas localidades também em Portugal, mas que nunca as conheci como sendo uma tradição da nossa Terra e dos nossos antepassados.
A qual eu contesto em todas as regiões, por verificar e saber do gozo e uso da vida de animais indefesos nestes espectáculos bárbaros, descendentes e adulterados de uma prática de adoração ao boi e vaca sagrados com tradições e rituais em religiões pagãs.
Lamentavelmente, hoje verifico que não sou a única terra-bourense indignada e certamente que já tem conhecimento das cartas que lhe são dirigidas em protesto neste blogue deste ano e dos anos anteriores.
Peço-lhe que reconsidere e proíba estes espectáculos, "bárbaros e cruéis" em defesa dos direitos dos animais e da nossa população que não pediram para estarem sujeitos e serem expostos a tais práticas. Atentamente, com os meus melhores cumprimentos de estima e consideração. Luzia Ferreira Teixeira»
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Luzia Ferreira Teixeira, agradeço-lhe este seu gesto, que poderá fazer a diferença.
«Eis mais um exemplo da violência que reina no mundo da tauromaquia:»
«Nos últimos dias, recebemos inúmeros comentários de aficionados, relativamente ao artigo intitulado: Forcados uns Símbolo de Vergonha Nacional. Esses comentários, não foram publicados por dois motivos: uns porque eram injuriosos, outros porque demonstram que não querem ou não conseguem interpretar o que lêem.
O artigo em questão, que se referia aos forcados em geral, não foi rebatido por ninguém. Nenhum dos que comentaram, foram capazes de rebater os factos expostos no artigo e porquê? Porque eles aconteceram, são uma realidade e contra factos não há argumentos.
Que os forcados se envolvem constantemente em desacatos e rixas, é um facto e o que é mais curioso, é que muitos desses relatos não provêm dos órgãos de comunicação social generalistas, mas sim de websites e blogues tauromáquicos.
De todos os factos relatados no nosso artigo, só dois tinham como fonte jornais nacionais, todos os outros foram relatados pelo mundinho tauromáquico.
E nem de propósito, veja-se a capa do jornal “O Mirante”, edição de 23/4/2009
Não retiramos um parágrafo ou mesmo uma vírgula ao que escrevemos e caso situações como as que relatámos, voltem a acontecer, imediatamente as denunciaremos sem qualquer hesitação.
Reiteramos, o mundo tauromáquico é um mundo violento onde todos os seus intervenientes são violentos, sejam eles forcados, cavaleiros tauromáquicos, toureiros, bandarilheiros, etc.
É um mundo sem valores porque é um mundo sem moral. Quem não respeita a vida de um animal, jamais poderá respeitar a vida humana.
Enquanto a tauromaquia for permitida neste e noutros países, cenas de violência como as referidas no nosso artigo, continuarão a existir. Enquanto permitirmos que estas pessoas que foram educadas na violência continuem por sua vez a educar as novas gerações nessa mesma violência, então continuaremos a contribuir para um país cada vez mais violento.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
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E eu recebi mais de 500 comentários (e hoje tenho aqui mais 32) do mesmo género por ter transcrito neste Blogue o artigo da Prótouro, acrescido de um comentário meu.
Na realidade NÃO SABEM LER o que está escrito, e isso, por si só, demonstra a grande falta de instrução desta gente, a quem não deram e continuam a não dar (veja-se o péssimo exemplo dos autarcas apoiantes desta aberração) oportunidade de saírem da ignorância.
Os maiores e verdadeiros ignorantes são os governantes, que teimam em manter esta mediocridade.
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Novamente faço minhas as palavras da Prótouro
Isabel A. Ferreira
«José Maria Cortes, de 29 anos, esfaqueado numa rixa, em Alcácer do Sal, não resistiu aos ferimentos e morreu, esta quinta-feira. Foi esfaqueado no coração, na madrugada de domingo.»
1º: Garraiada das Tasquinhas; 2º álcool, muito, muito álcool; 3.º festejo dos forcados; 4º a inevitável rixa.
José Maria Cortes (Foto DR) – Quem não estará, neste momento, a lamentar esta morte?
«Morreu o forcado esfaqueado em rixa com mais 60 pessoas em Alcácer do Sal»
«O forcado de Montemor-o-Novo foi esfaqueado no coração, durante a rixa que envolveu mais de 60 pessoas, na madrugada de domingo, durante a feira de Pimel.
José Maria Cortes estava internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, depois de ter sido submetido a uma cirurgia no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.
Segundo a GNR, os desacatos, cuja origem as autoridades desconhecem, começaram cerca das 5.45 horas de domingo, após uma garraiada, e alastrou a vários pontos do recinto da feira, envolvendo mais de 60 pessoas, incluindo forcados e populares.
Dos oito feridos ligeiros, um é militar da GNR.
A 23.ª edição da Pimel, Feira do Turismo e das Atividades Económicas, organizada pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal, terminou na segunda-feira.»
Fonte:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3292855
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E agora que José Maria Cortes morreu, é chegado o momento de REVEREM o que andam cá a fazer os forcados.
Nada vai trazer de volta este jovem, que optou livremente por ser forcado.
Morrem. Ficam tetraplégicos. Valerá a pena?
A melhor homenagem que poderiam fazer ao falecido era ACABAREM COM ESTA VIOLÊNCIA de uma vez por todas, pois de toda a tourada (que já é um asco) a parte dos forcados é a mais violenta, porque atacam cobardemente um Touro já moribundo. E isso é demasiado macabro.
A violência sempre gerou violência. E o resultado foi o que se viu nessa rixa, onde correu muito álcool (que é outra praga na tauromaquia).
Eu NÃO aplaudo esta morte, por que não pertenço à espécie daqueles que aplaudem a tortura, o sofrimento e a morte de seres vivos, sejam de que espécie for.
Lamento profundamente esta morte estúpida.
Mas morrer desta maneira era EVITÁVEL, SE…
Estupidamente este jovem forcado morreu, como estupidamente têm morrido outros jovens esfaqueados em desacatos de rua, à conta da tauromaquia.
É a violência que se alastra, sem que as autoridades façam o que têm de fazer. As “pegas” já não fazem mais sentido, depois da morte de José Maria Cortes.
Ou ainda fazem?
Quantos mais precisarão de morrer ou ficar tetraplégicos, como o Nuno Carvalho, para que se ponha fim a esta miséria moral, social e humana?
Envio os meus sinceros pêsames à família deste forcado, mesmo sabendo que ele escolheu ser forcado.
A morte veio por arrasto.
Valeu a pena?
É a pergunta que vos deixo.
Isabel A. Ferreira
Um texto que diz da derrapagem da tauromaquia… Uma aberração em franca decadência
«Qualquer dia é como a foto o documenta: um espectador por corrida e mesmo assim não irá a todas...»
«Soluções para a crise: existem?
«Miguel Alvarenga - A corrida de domingo na Moita terá desmotivado uma das nossas primeiríssimas Figuras, António Ribeiro Telles, levando-o mesmo a equacionar a possibilidade de parar, como outros já o fizeram. É a solução? Penso que não. Nem acredito que António o faça. É natural o desânimo, é natural o seu estado de espírito, tendo em conta que é um toureiro que vive de tourear - e precisa de receber.
Não houve dinheiro na Moita, dizem. A culpa é do empresário? "Nené" leva mais de trinta anos de carreira profissional - séria. De um momento para o outro deixou de ser sério e deixou de pagar? Claro que não. Os toureiros também têm culpa? Claro que têm. Anunciando-se em todo o lado, como pensam levar gente às praças? Se os artistas que vêm, por exemplo, ao "Rock in Rio", andassem a cantar todas as semanas em todas as terras, alguém os ia ver? Podem os toureiros exigir elevados cachet's às empresas quando não têm força de bilheteira para levar gente às praças? Não podem.
Há uma crise económica - todo o mundo sabe. Mas há, na tauromaquia, uma assustadora crise de valores. As praças não podem encher quando se anunciam sempre os mesmos toureiros.
E há novos que despertem o interesse do público? Também não há. Que fazer, então?
(…)
Continuar como está - não dá. Corridas a toda a hora e sempre com os mesmos toureiros? Viu-se domingo na Moita: o público não vai, não pode ir. Santarém no próximo domingo é outro teste importante: oxalá não seja outro "buraco". Na próxima semana, Rouxinol, por exemplo, toureia três ou quatro corridas seguidas: é a Figura do momento, o toureiro imparável no que a triunfos diz respeito. Mas ir vê-lo dias seguidos, acham que o público vai? Rui Bento tem carradas de razão quando diz que a gestão dos toureiros devia ser mais cuidada. Mas essa não é a única solução para fazer frente à crise.
Organizem-se, reúnam-se, tomem decisões. Mas não passem a vida a perder tempo, a discutir apenas e só o sexo dos anjos. Assim não se chega a lado nenhum.»
Fonte:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/05/solucoes-para-crise-existem.html
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Tauricidas, deixem-se de sonhar com impossíveis.
A tauromaquia já era. É coisa que passou.
Hoje em dia, ninguém mais está interessado em andar a ver TORTURAR Touros e Cavalos, e passar por primitivos e broncos, e serem mal vistos na sociedade.
Pertencer ao meio tauromáquico, nem que seja apenas como espectador, é coisa de gente de baixo nível cultural e moral. Cheia de traumas, de complexos, de frustrações, de melindres. Gente sem alma. Sem cultura, que ficou presa a uma herança que lhe deixaram os antepassados broncos.
Hoje em dia, pertencer à tauromaquia é ser o rebotalho da Humanidade.
Poucos serão aqueles que quererão ser ignorantes e estúpidos na era de todas as evoluções, e de todas as informações sobre o que é a realidade da tauromaquia.
Rendei-vos às evidências.
Mudai de vida, enquanto o ano de 2013 não acaba. Depois, será demasiado tarde para recuperarem o prestígio perdido.
… ou quando as autoridades são mais broncas do que o povo bronco a quem não deram oportunidade de evoluir
O promotor francês, Jean-Paul Richier, escreveu ao Governo Regional dos Açores, considerando a exposição de crianças e adolescentes a touradas uma «promoção de violência gratuita» e que «fragiliza a moralidade» das crianças.
Esta é a imagem de um crime contra dois jovens seres vivos
Tortura para crianças
«A câmara de Angra do Heroísmo organiza novamente este ano, no dia 26 de Junho, uma corrida de touros para crianças. Em tempos de tantas dificuldades económicas, a câmara de Angra não parece ter problemas para gastar novamente 250 mil euros em subsidiar directamente as touradas das festas Sanjoaninas, dentro das quais se inclui esta tourada para crianças.
O facto da entrada a menores de seis anos estar proibida por lei para qualquer espectáculo tauromáquico não parece preocupar a câmara. Também não parece preocupar o governo regional nem a sua Direcção Regional de Cultura. Como já sabemos, com a sua cumplicidade as ilegalidades sucedem-se continuamente neste mundo tauromáquico sem que nunca chegue a haver consequências.
Entretanto temos, como no ano passado, crianças a assistir a um espectáculo sangrento onde os touros são cruelmente espetados com bandarilhas. E onde também algumas crianças são colocadas diante do touro, expondo-as evidentemente a sofrer graves lesões.
É esta a diversão dum sector da população que, no seu curto entendimento, não sabe divertir-se sem fazer mal aos outros. É esta também a diversão dos governantes que, perseguindo os seus interesses, não duvidam em brincar com as leis e com a saúde e bem-estar das crianças. E é este também o destino do dinheiro que, pago por todos nós nos nossos impostos, deveria servir para financiar a educação, a saúde, a cultura… mas que afinal acaba por financiar espectáculos de tortura animal que constituem uma autêntica aberração para a educação, para a cultura e para a saúde física e mental das crianças.»
http://osverdesacores.blogspot.pt/2013/06/tortura-para-criancas.html?spref=fb
Pois, se os forcados são suficientemente cobardes para se atirarem com fúria para cima de um Touro torturado, ferido, a sangrar, em grande sofrimento, já moribundo, são capazes de todas as violências.
São eles próprios uma violência ambulante.
E consideram-se eles "símbolos" da identidade portuguesa!
Bela identidade!
Por Prótouro (Pelos touros em liberdade)
«A “prótoiro” num dos seus ataques de diarreia verbal e mental, acusa a SIC de associar o forcado, símbolo de Portugal, a comportamentos impróprios.
A megalomania da “prótoiro” não conhece limites! O forcado até pode ser um símbolo do mundinho tauromáquico, mas jamais será um símbolo de Portugal.
Bem pelo contrário, os forcados são pessoas violentas que vivem num mundo violento e que se destacam por comportamentos impróprios de pessoas civilizadas. Quando o afirmamos, não o fazemos de modo gratuito, mas sim baseados em factos concretos:
- 2003 uma largada de vacas no concelho de Montemor-o-Novo acaba em cena de pancadaria, na origem de tudo está uma agressão de elementos dos forcados de Montemor. A violência foi de tal ordem, que o presidente da junta de freguesia de Lavre, Fernando Monteiro, afirmou o seguinte ao jornal “Público” : “Foram eles que provocaram tudo. São uns arruaceiros. Onde quer que vão armam violência e são protegidos por serem filhos das famílias influentes da zona: os Vacas de Carvalho, os Veiga, os Malta, os Barata Freixo. Acho que já é tempo de serem punidos”.
- 2009 os forcados de Montemor, envolvem-se numa cena de pancadaria com os seguranças da discoteca “Praxis” em Évora.
- 2011 vários forcados envolvem-se à pancada nas bancadas do Campo Pequeno.
- 2012 forcados do Ramo Grande, Ilha Terceira, envolvem-se em cenas de desacatos com seguranças da discoteca “Kapital”.
- 2013 forcados de Montemor envolvidos em rixa em Alcácer do Sal.
Estes são alguns dos casos que foram relatados pela imprensa, quantos outros existirão que o não foram? Apostamos que casos como estes são mais que muitos, o que prova que o forcado é sem dúvida um símbolo que envergonha Portugal.
Se existisse uma taça, que premiasse os forcados envolvidos em desacatos e rixas, essa iria para o grupo de forcados de Montemor.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
Fonte:
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Comentário:
Mas essas cenas de violência já vêm de longe. Quem não se lembra do grupo do Salvação Barreto que nos anos 60 (séc XX) andava pelas noites de Lisboa a destruir tudo que lhe aparecia pela frente? (Carlos Ricardo)
Isto que se vê no vídeo e na foto é uma doença conhecida por bronquice crónica!
Nem posso acreditar!
Então, DOUTOR Joaquim Cracel Viana? O estatuto de V. Exa. não permite acabar com esta violência primitiva e grosseira?
Serão assim tão primitivas as gentes de Terras de Bouro?
É difícil entender que essa é uma prática de gente inculta, e que não se adequa aos tempos modernos?
V. Exa. não pretende que Terras de Bouro venha no mapa das terras civilizadas, governadas por gente também civilizada?
Pelo que vejo não…! E isto é muito lamentável…!
Vamos enviar um recado, ao Exmo. Doutor Joaquim Cracel Viana para que reconsidere esta posição, que não condiz com o título que sustenta o seu nome.
Sugestão de mensagem:
Assunto: Evolução precisa-se, com urgência
Exmo. Senhor Dr. Joaquim José Cracel Viana
Digníssimo Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro
Uma vez mais, lamento ter de escrever a V. Exa, pelo mesmo motivo que me levou a escrever no ano passado: o bárbaro costume da “vaca das cordas”, assunto que esperava já ter sido suplantado, e ficado num passado que não queremos mais para Terras de Bouro e voltar a ver nas Festas Concelhias.
Como destino turístico por excelência, Terras de Bouro deve-se pautar por iniciativas que dignifiquem o concelho, que o façam distinguir entre muitos, e que o tomem como um destino apetecido por milhares. Terras de Bouro têm sido um exemplo de dinamismo e empenho na melhoria das condições de vida dos seus habitantes e tem-se esforçado em oferecer bons serviços a quem o visita, porém, teima em manter esta nódoa negra, que só lhe traz desprestígio.
Não se compreende, pois, a insistência na realização de uma pseudo-diversão, denominada “vaca das cordas”, na qual um pobre animal é torturado psicológica e fisicamente também, sob o falso pretexto de se tratar de uma “tradição” no concelho, e que mais não é do que um antiquado costume de broncos, que gerações de broncos passaram umas às outras. É chegado o momento de evoluir.
Sendo um concelho que se orgulha de possuir no seu território um verdadeiro santuário de protecção animal, a realização deste acto bárbaro em nada o dignifica, nem mesmo as suas gentes. Este é uma prática cruel que somente é realizado por influências externas ao concelho de Terras de Bouro, por parte de uma indústria embusteira, já bastante decadente e desacreditada no nosso país.
Não sei como ainda existem autarcas que caem na lábia desse rebotalho da Humanidade.
Deste modo, e tendo em conta o gosto pessoal de Vª Exª. pela Natureza, venho por este meio sugerir que reconsidere a autorização que terá sido dada para a realização deste acto de violência para com um animal, que com toda a certeza não levará até Terras de Bouro os turistas cultos que, com outro tipo de atitude da parte das autoridades locais, até poderiam deslocar-se durante todo o ano a essa terra tão aprazível, quanto medieval nos seus hábitos de diversão.
Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.ª e ficando na expectativa de uma resposta a esta mensagem, que espero seja positiva,
Com os melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
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http://terrasbouro.blogspot.pt/2013/06/programa-das-festas-concelhias-de.html
Envie um e-mail para o Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Cracel Viana, que certamente terá uma palavra a dizer sobre as autorizações para tal violência.
Para: jcracel@cm-terrasdebouro.pt;geral@cm-terrasdebouro.pt
Com CC: campanhasantitouradas@gmail.com
E o lucro da TORTURA vai para construir um Lar de Idosos?
Isto é um INSULTO às pessoas mais velhas da terra.
Simplesmente NÃO ACREDITO nisto, até porque as autoridades locais não serão assim tão ceguinhas mentais que não vejam que estão a ser USADAS por tauricidas trapaceiros.
Aproveitem as potencialidades naturais da terra para promover um TURISMO de QUALIDADE e não uma prática primitiva e de BRONCOS, que só SUJA o nome de Vila Nova de Mil Fontes. Sejam mais INTELIGENTES E CRIATIVOS.
Está anunciada uma tourada em Vila Nova de Mil Fontes, Concelho de Odemira, que terá lugar no próximo dia 13 de Julho, promovida pela Casa do Povo de S. Luís.
Também está previsto que os lucros (uma ninharia, como o costume) desta TORTURA DE TOUROS reverterão para a construção do lar de idosos de São Luís. Uma vez mais os tauromafiosos organizam touradas de beneficência para branquear dinheiro.
Então vamos protestar, para que as autoridades deste terra linda, NÃO CAIAM na lábia criminosa deste rebotalho da Humanidade, e não SUJE a terra com este ESTRUME.
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A carta pode ser a que se segue, ou outra mais personalizada. O que interessa é escrever para os endereços que se indicam abaixo.
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Odemira,
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Mil Fontes,
Tive conhecimento através de vários websites tauromáquicos que no próximo dia 13 de Julho terá lugar uma tourada numa praça portátil, em Vila Nova de Mil Fontes, cujos parcos lucros reverterão a favor da construção do lar de idosos de São Luís.
É do conhecimento geral que estas touradas ditas “beneficentes” só aportam lucros a quem as organiza. Os destinatários dos supostos lucros em regra ou não vêem um euro ou os poucos euros que lhes são entregues não chegam nem para comprar umas quantas refeições, quanto mais para construir um lar de idosos.
O objectivo das empresas tauromáquicas é o lucro delas, nada mais, à custa da tortura animal. As touradas ditas “beneficentes” só servem para branquear dinheiro manchado de sangue e apregoar ao mundo a suposta caridade dos empresários tauromáquicos.
UM VERDADEIRO EMBUSTE, PARA ENGANAR CEGUINHOS.
Não se deixem enganar, mesmo que esta tourada encha a praça (o que não irá acontecer) vai antes de mais encher os bolsos dos empresários, toureiros, ganadeiros etc. O lar de idosos esse continuará a precisar de outros financiamentos para ser construído.
Uma estância balnear tão bonita como Vila Nova de Mil Fontes não precisa do anúncio turístico de Vila Nova de Mil Torturas e existem mil e uma maneiras de angariar fundos para a construção do lar de idosos sem ser à custa da tortura de animais.
Um hábito apenas de BRONCOS.
Pelo exposto venho recomendar a V. Exas., que não autorizem a referida tourada, se não querem VER O NOME DE VILA NOVA DE MIL FONTES ARRASTADO NA LAMA.
Aguardando uma resposta positiva,
Atentamente,
Isabel A. Ferreira
(localidade e e-mail)
***
Para:
geral@cm-odemira.pt,ceu.reis@cm-odemira.pt,
cultura@cm-odemira.pt,freguesia@jf-vnmilfontes.pt
Com CC: campanhasantitouradas@gmail.com
E se fossem vocês?
Esta é a cena em que um caçador caça em área proibida e ao vangloriar-se da sua caça, um paranormal o une ao animal moribundo e o faz sentir na pele o que ele fez a esse animal.
É um filme lindo, magnífico, que mexe com a sensibilidade... Para quem a tem, obviamente...
Animais não-humanos sofrem todos os dias nas mãos de animais humanos-predadores sem consciência.
(Atenção! Não como animais de espécie nenhuma, mas não sou vegana, por isso, não confundam alhos com bugalhos)
Aqui deixo a versão completa do filme, para quem estiver interessado.