Isto é uma “vacada”. Observe-se que a vaca está manietada com uma corda. Os cornos estão impossibilitados de exercerem a função deles, isto é, DEFENDER a vaca. A vaca, que não é animal de água, está a ser torturada dentro de água, por três BRONCOS COVARDES...
A PROPÓSITO DA INCLUSÃO DE UMA GARRAIADA NA SEMANA DE RECEPÇÃO AO CALOIRO NA UNIVERSIDADE DO ALGARVE, ANULADA POR MACÁRIO CORREIA, UM HOMEM QUE EVOLUIU, AO CONTRÁRIO DE OUTROS, QUE ANDAM PARA TRÁS COMO O CARANGUEJO...
HOJE EM DIA SÓ É IGNORANTE QUEM TEM ORGULHO DESSA CONDIÇÃO RASTAQUERA...
«Preocupa-nos profundamente a tauromaquia com o seu cortejo de crueldade exercida sobre animais (touros e cavalos) e os seus impactos sociais e sobre a reputação internacional do nosso país. Preocupa-nos a intenção de ser organizada uma garraiada pela Associação Académica da Universidade do Algarve.
Apelo ao Professor Amílcar, digno docente da Universidade do Algarve, para ser solidário na luta contra este flagelo nacional e, dentro do possível, exercer a sua influência sobre as consciências, nomeadamente no seio desta Universidade.
Junto um texto meu a propósito de vacadas, garraiadas e tauromaquia.
Na tauromaquia são várias as modalidades de abuso de bovinos, tanto em âmbitos privados, como em espectáculos organizados para diversão, desde touradas até garraiadas, vacadas, etc.
Para quem não saiba do que se trata, pode informar-se por vídeo no YOU TUBE.
O sofrimento começa na captura e possível “preparação” do bovino para o espectáculo com acções, intervenções para enfraquecer o animal.
Prossegue no transporte causador de pânico, claustrofobia, desgaste, até chegar à arena. O sofrimento prossegue aqui com susto, provocação por muita gente, ludíbrio por muita gente, violência física por muita gente, esgotamento anímico e físico, ferimentos (por vezes morte).
Prossegue depois com mais violência na recolha, no transporte, etc.
Em algumas intituladas garraiadas, acontece o cravar de bandarilhas, farpas.
É fundamental argumentar científica, ética, cultural, socialmente ou seja, civilizadamente, para justificar o ponto de vista dos respeitadores dos animais e opositores da tauromaquia e, assim, contribuir para diminuir o sofrimento provocado pelo Homem sobre os animais não humanos.
É muito fácil rebater os argumentos do lobby tauromáquico, que para branquear o espectáculo cruel, faz uso de afirmações fantasiosas e não respeita o senso comum, a ciência e a ética.
Plantas são seres sem sistema nervoso, não sencientes e sem consciência.
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.
A ciência revela que a constituição anatómica, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes.
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.
Eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo, ao susto, ao prazer e à dor.
Descobertas recentes confirmam que animais, muito para além de mamíferos, aves, polvos, são seres inteligentes e conscientes.
O senso comum apreende isto e a ciência confirma.
É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.
«A compaixão universal é o fundamento da ética» - um pensamento profundo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Na tourada, o homem faz espectáculo e demonstração de arrogância, de poder, de "superioridade", mas também de crueldade, provocando, fintando, ferindo com panóplia de ferros que cortam, cravam, atravessam, esgotam, por vezes matam o touro, em suma lhe provocam enorme e prolongado sofrimento, para gozo de uma assistência que se diverte com o sofrimento de um animal nesta aberração designada por arte, desporto, espectáculo, tradição.
O cavalo sofre enorme ansiedade, que por vezes lhe provoca a morte por paragem cardíaca, é incitado e castigado pelo cavaleiro para que enfrente o touro, sofre frequentemente ferimentos, que até lhe podem provocar a morte.
Mas nesta “arte” não são somente touros e cavalos que sofrem.
São muitas as pessoas conscientes e compassivas que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram anti educativa, fonte de enorme vergonha para o país, lesivo de reputação internacional, obstáculo que dissuade o turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!
Muitos turistas aparecem nestes espectáculos por engano e por curiosidade.
De lá saem impressionados e pensando muito negativamente sobre o que presenciaram e sobre a gente portuguesa que, neste nosso permissivo país, tal coisa apoia.
Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas. Por isso, elas não devem sequer realizar-se onde já não são novidade e, muito menos, em sítios onde não existe tradição.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem".
Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais. Contribui, certamente, para a perda de sensibilidade de pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia.
É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.
A brincar, a brincar, se viciam pessoas, como sabemos.
Até serve a estratégia dos tauromáquicos visando a manutenção e a expansão da tauromaquia.
Vasco Reis,
Médico veterinário
Aljezur
21.08.2012»
Os estudantes da UNIVERSIDADE DO ALGARVE, sem o menor respeito pela Cultura Culta, pretendiam fazer uma recepção ao caloiro com uma triste GARRAIADA, facto que só demonstraria a mesquinhez de carácter de quem tem o desplante de frequentar uma Universidade e permanecer na IGNORÂNCIA.
Ora este “espectáculo”, nada digno de estudantes universitários, foi TRAVADO pelo Presidente da Câmara Municipal de Faro, Engenheiro Macário Correia, que com a lucidez que sempre lhe reconheci, decidiu NÃO AUTORIZAR a garraiada da Semana da Recepção ao Caloiro.
Todos nós celebramos esta medida, que não só dignifica Faro, como também a pessoa do seu Presidente da Câmara, que tem a lucidez de saber o que é mais adequado para a cidade.
E deixamos aqui um recado aos estudantes universitários: se estão a tirar um CURSO SUPERIOR, sejam SUPERIORES nas vossas ATITUDES.
Aqui deixo a notícia:
«O presidente da Câmara de Faro anunciou hoje o cancelamento de uma garraiada agendada no âmbito da semana de receção ao caloiro da Universidade do Algarve e declarou que os espetáculos tauromáquicos não são bem-vindos no concelho. “Podem-se fazer iniciativas muito interessantes com animais, como o hipismo, mas o sangue e a violência não são necessários para haver espetáculo”, justificou Macário Correia, em declarações à agência Lusa.
A garraiada estava prevista para quarta-feira, como atividade integrante da semana de receção ao caloiro promovida pela Associação Académica da Universidade do Algarve. “Eu chamei a atenção da direção da Associação, que tem um presidente muito sensível e muito compreensivo, e ele percebeu que não havia por parte da Câmara nenhuma simpatia pelo facto e que poderiam encontrar outras soluções imaginativas”, disse o autarca à Lusa.
Macário Correia assumiu a responsabilidade da não concessão de licenciamento, que definiu como uma prerrogativa sua. “Essa é uma atitude que eu devo ter, protegendo os interesses dos seres vivos”, disse, manifestando-se contra a possibilidade de, no futuro, haver qualquer tipo de espetáculo tauromáquico no concelho de Faro, em nome da defesa dos direitos dos animais.
Entretanto, o movimento Algarve pela Abolição da Tauromaquia (AAT) revelou hoje que pediu a Macário Correia que não autorizasse a garraiada e congratulou-se pela decisão final da autarquia. A Associação, que se define como “movimento informal de cidadãos”, observa que, graças ao não licenciamento, “uma vaca bebé não vai ser ‘garraiada’ ao bel-prazer de um grupo de pessoas que de ‘formação superior’ deixam tudo a desejar”. »
Fonte:
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=130714
Brigitte Bardot (77 anos), Alain Delon (76 anos) e Jean-Paul Belmondo (79 anos), numa carta aberta aos sábios do Conselho Constitucional, pediram a abolição das touradas em França. "É chegada a hora de proibir a tortura, e de a abolir em todo o território, especialmente porque a tourada é considerada pelo Código Penal como um acto de crueldade, sendo punida com dois anos de prisão... ", escreveram eles.
Excepto em algumas regiões do sul, onde a tourada é considerada como "tradição local ininterrupta". Os sábios não só rejeitaram as petições apresentadas por duas associações anti-touradas que queriam que as mesmas penas se aplicassem em toda a França, como anunciaram que essas “diferenças de tratamento" não são inconstitucionais.
Uma decisão que deixou Brigitte Bardot muito irritada. "Estou desesperada. Vivemos num país retrógrado que não evoluirá jamais (...) É inaceitável que se permita desenvolver os mais baixos instintos do homem. Eu não entendo como as pessoas sentem prazer na tortura e no sangue derramado. Vivemos num país que é um grande matadouro. Talvez aconteça que um dia a tourada possa ser abolida», salientou Brigitte acrescentando com a habilidade que lhe reconhecemos: «O Conselho Constitucional não é constituído por sábios, mas por covardes»...
Fonte:
Acrescente-se que a tourada em França ocorre em apenas 10% do território nacional.
Apesar de o código penal francês reconhecer claramente que as touradas são “ACTOS CRUÉIS E GRAVES MAUS TRATOS PARA COM OS ANIMAIS” (artigo 521 -1), elas são autorizadas numa pequena área a sul do País como uma "tradição ininterrupta local".
Tal como em Portugal, a indústria tauromáquica francesa é mantida por financiamentos públicos. Eles recebem dinheiro de cidades e / ou departamentos, regiões, do Estado e da Europa.
Em 22 de Abril de 2011, Frédéric Mitterrand, ministro francês da Cultura, num gesto que o DESQUALIFICOU, inscreveu oficialmente as touradas numa lista onde é considerada património cultural do país, mas NÃO com o aval da UNESCO, como por vezes se lê por aí.
Em França existem quatro escolas onde se aprende a TORTURAR TOUROS. Tal como cá.
Como diz e muito bem Brigitte Bardot, a França é um país RETRÓGRADO, tal como Portugal e Espanha. Os países três mais REACCIONÁRIOS DA EUROPA.
http://www.esdaw.eu/francetouristeu.htm
***
Para ficarmos com uma ideia completa do que se passou em França (que é o mesmo que se passa em Portugal e em Espanha e nos restantes países tauricidas), transcrevo um texto da PRÓTOURO (não confundir com prótoiro, estes estão CONTRA OS TOUROS) onde se explica as razões POLÍTICAS para a infeliz decisão que a França acabou de tomar, tal como acontece no nosso Parlamento:
A TOURADA É UMA QUESTÃO POLÍTICA, DE SUBMISSÃO AO LOBBY TAUROMÁQUICO. UM LAIVO DE ESCRAVATURA, DA QUAL OS NOSSOS GOVERNANTES NÃO SE APERCEBEM, DEVIDO À CEGUEIRA MENTAL QUE TOLDA O DISCERNIMENTO DELES.
Conselho Constitucional Francês uma Decisão Puramente Política
by protouro |
O Conselho constitucional francês, também conhecido por Comissão de Sábios (sem comentários), não é um tribunal.
O Conselho constitucional foi instituído pela Constituição da 5ª República, em 4/10/1958 e está no topo de qualquer hierarquia de tribunais sejam eles judiciais ou administrativos.
É composto por 9 membros e esses membros são designados pelo Presidente da República e pelo presidente de cada uma das assembleias do parlamento ( Senado e Assembleia Nacional). Os antigos presidentes da república são por direito próprio parte do conselho constitucional desde que não ocupem uma função incompatível com o mandato de membro do Conselho. O presidente do Conselho constitucional é designado pelo Presidente da República.
Quem são actualmente os membros do dito Conselho Constitucional:
- Jean-Louis Debré, designado pelo Presidente da República;
- Valéry Giscard D'Estaing, ex-presidente da república;
- Jacques Chirac, ex-presidente da república:
- Nicolas Sarkozy, ex-presidente da república e aficionado:
- Pierre Steinmetz, nomeado pelo Eliseu;
- Jacqueline de Guillenchmidt, nomeada pelo Senado;
- Renaud Denoix de Saint Marc, nomeado pelo Senado;
- Guy Canivet, nomeado pela Assembleia Nacional;
- Michel Charasse, nomeado pelo Senado;
- Hubert HaenelL, nomeado pelo Senado;
- Jacques Barrot, nomeado pela Assembleia Nacional;
- Claire Bazy Malaurie, nomeada pela Assembleia Nacional.
São todos políticos. Portanto a decisão dos sábios deste conselho nunca iria ser jurídica mas sim política.
E todos sabemos como é fácil influenciar e exercer pressão sobre os mesmos.
No mesmo dia em que as partes (anti-touradas e pró-touradas) iam ser ouvidas pelo Conselho Constitucional, o Ministro do Interior francês Manuel Valls (nascido na Catalunha), afirmava aos órgãos de comunicação social o seguinte: "As touradas são algo que eu amo. A tourada é uma cultura a preservar e faz parte da cultura da minha família".
Estava assim lançada a pressão sobre os seus camaradas políticos do Conselho Constitucional.
Aliás, o que estava em causa não era como é afirmado pelos tauromáquicos se as touradas são constitucionais ou não. O que estava em causa era decidir se a lei que proíbe todas as crueldades praticadas contra animais, podia criar excepções para touradas e lutas de galos, uma vez que está em causa o princípio da unidade da lei no território francês. E a decisão acabou por ser que a excepção ou disparidade, foi considerada constitucional na medida em que se baseia numa tradição local ininterrupta.
Os tauromáquicos podem cantar vitória, no entanto a verdade é que numa guerra se perdem batalhas. A guerra é pela abolição das touradas e uma batalha perdida não nos enfraquece, antes pelo contrário só fortalece ainda mais a nossa luta.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
***
COM ISTO FICA TUDO DITO.
A IDIOTIA ANDA Á SOLTA POR AÍ...
O que têm estes fungos em comum com Touros e Cavalos?...
Como toda a gente sabe, em Portugal existe legislação que regulamenta a protecção dos animais não humanos.
É a Lei nº 92/95 de 12 de Setembro.
Ora esta legislação portuguesa diz logo no artigo 1º, ponto 1, que são proibidas TODAS AS VIOLÊNCIAS INJUSTIFICADAS contra animais.
Mais adiante no ponto 3, alínea b, lê-se: é também proibido utilizar chicotes com nós, aguilhões com mais de 5mm (SE FOR AGUILHÕES DE 4 mm, JÁ PODE USAR-SE), ou outros instrumentos perfurantes, na condução de animais com EXCEPÇÃO dos usados na arte equestre e nas touradas autorizadas POR LEI.
Ora se nos quedarmos no que diz este parágrafo, verificamos que a lei portuguesa EXCLUI os Touros e os Cavalos do REINO ANIMAL, pois sendo proibido TODAS AS VIOLÊNCIAS INJUSTIFICADAS e também utilizar os tais chicotes e aguilhões de 5 mm (os de 4 mm NÃO furam as carnes) ou outros instrumentos perfurantes contra os animais EXCEPTO contra Cavalos e Touros, é porque estes não são considerados animais.
Logo estes, que têm uma sensibilidade aprimorada!
Se não são considerados animais, pois podem ser FURADOS à vontade, com esporas, com farpas, com bandarilhas, com ferros, com espadas, com facas, com paus aguçados; e também não são vegetais, pois têm uma morfologia diferente das plantas, o que serão os Touros e os Cavalos?
Descobri um dia destes, ao ver um programa sobre a Natureza, que os Touros e os Cavalo são FUNGOS, que não pertencem nem ao reino animal, nem ao reino vegetal.
Ora não há legislação portuguesa que regulamente a protecção de FUNGOS.
Um fungo, um funguinho e um covarde em cima do fungo...
Por isso, os Touros (e tourinhos, reparem no desta imagem) e os Cavalos podem ser barbaramente torturados com todos os requintes de malvadez, ao abrigo da LEI DA IGNORÂNCIA.
O mais interessante nisto tudo é que os animais de TODAS AS ESPÉCIES em Portugal, SÃO MALTRATADOS, APESAR de existir para cima de uma dúzia de Decretos, Portarias, Decretos-lei, Regulamentos e Leis relativas a animais, e NENHUMA desta legislação tem o poder de PROTEGER TOUROS e CAVALOS, que estão completamente EXCLUÍDOS do Reino Animal, mas também não protegem os outros.
Todas as espécies são maltratadas. TODAS. E apesar da legislação farta, ninguém é punido por maltratar os pobres coitados, que são considerados simples “coisas”. Nem sequer definir um animal os nossos legisladores SABEM.
Então o que temos?
Temos muitas leis parvas e inúteis. E legisladores ainda mais parvos e inúteis.
Pode maltratar-se os animais/coisas de todas as espécies, sem que aconteça nada aos carrascos.
E como tão bem sabemos, pode torturar-se Cavalos e estraçalhar Touros numa arena, em Portugal, a coberto das leis.
Porquê?
Porque são simplesmente FUNGOS: nem são animais, nem plantas, e as leis nada dizem sobre “proteger fungos”.
Isto acontece também em França, em Espanha, México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala (países terceiromundistas, três dos quais situados na “civilizada” Europa, e os outros são ex-colónias espanholas).
O que dizer mais?
Isto significa que os governantes destes países são ESCRAVOZINHOS do lobby tauromáquico, que está a caminho do abismo, mas ainda não se deu conta.
E os escravozinhos serão surpreendidos na próxima curva...
«... a vida do toiro, livre, selvagem, inteiro... (PSD de Abrandes)... »
Li esta notícia, e nem acreditei, tal como a PRÓTOURO.
É que é de tal modo inconcebível, inacreditável, inadmissível, de tão impregnada de ignorância, que não dá para acreditar.
Mas pelo que se vê É VERDADE! SOCORRO! A IGNORÂNCIA ESTÁ A SUFOCAR O PAÍS!
DEMITAM-SE, SENHORES VEREADORES DO PSD DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES! DEMITAM-SE JÁ, POR FAVOR! LIBERTEM PORTUGAL DA VOSSA INSIPIÊNCIA!
E o Prémio Nobel da Idiotia vai para os Vereadores do PSD da C. M. de Abrantes
by protouro |
Se nos contassem, não acreditaríamos tal a desfaçatez de certas pessoas. Os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal de Abrantes, apresentaram a sua proposta de declaração da tauromaquia como património cultural e imaterial, não do ponto de vista do aficionado mas do ponto de vista da defesa dos direitos dos animais!!!
Leram bem do ponto de vista da defesa dos animais uma vez que o direito à perpetuação da espécie é o direito mais elementar de qualquer ser vivo.
Já lemos muitas e muitas obscenidades provenientes das mentalidades retorcidas dos abusadores de animais, mas esta merece sem dúvida o prémio Nobel da idiotia.
Portanto, os verdadeiros defensores dos direitos dos animais não são aqueles que lutam para que estes tenham o direito a viver sem serem torturados e mortos numa qualquer praça de touros, não, os verdadeiros defensores dos direitos dos animais são afinal os seus algozes.
É preciso ter descaramento.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
***
EIS A DECLARAÇÃO SOLENE DA MAIS PURA IGNORÂNCIA:
10 de Setembro de 2012 REUNIÃO DA CÂMARA DE 10/9/12
EM DEFESA DOS TOIROS Declaração dos vereadores eleitos pelo PSD
Os vereadores eleitos pelo PSD querem deixar claro que a sua proposta para que a câmara declare a Tauromaquia como Património Cultural e Imaterial de Abrantes não é apresentada do ponto de vista do aficionado mas do ponto de vista da defesa dos direitos dos animais.
O direito à perpetuação da espécie é o direito mais elementar de qualquer ser vivo.
Além disso, não aceitamos que a qualidade de vida do toiro seja sacrificada para satisfazer a sensibilidade hipócrita e os caprichos puritanos e pseudo-moralistas dos fundamentalistas pós-modernos.
Como todos sabemos, a Tauromaquia é o único garante da perpetuação da raça dos toiros e da sua qualidade de vida pelo que cabe aos verdadeiros defensores dos direitos dos animais defendê-la contra os grupos fundamentalistas que, disfarçados de defensores dos direitos dos animais, pretendem, apenas, acabar com os toiros e com a sua qualidade de vida.
Nós até podemos compreender que, num país de gente domesticada, castrada e habituada a viver amarrada à manjedoura do Orçamento de Estado, a vida do toiro, livre, selvagem, inteiro, ofenda a sua sensibilidade e a sua vocação.
É óbvio que a vida curta e triste do boi se identifica muito mais com o modelo de vida desta gente.
Mas os alentejanos e ribatejanos nunca se identificaram com este tipo de gente pelo que têm a obrigação moral de defender intransigentemente aquilo que garante a perpetuação da raça dos toiros e da sua qualidade de vida, independentemente de gostarem ou não de touradas.
Por esta razão, muitas câmaras do Alentejo e do Ribatejo já deliberaram reconhecer a tauromaquia como património cultural imaterial dos seus municípios e as câmaras do Alto Alentejo já deliberaram, por unanimidade, reconhecer a tauromaquia como património cultural imaterial do Alto Alentejo, independentemente de terem ou não praça de touros e tradição tauromáquica.
http://amar-abrantes.blogs.sapo.pt/524153.html
O QUE ACRESCENTAR A ISTO?
Ó SANTA IGNORÂNCIA REUNIDA NUM SÓ LUGAR...!
TENHAM VERGONHA NESSA CARA!
COMO PODE UM CONCELHO ESTAR NAS MÃOS DE GENTE QUE NÃO TEM UM PINGO DE SENSATEZ E DE CONHECIMENTOS?
Estamos cercados pelo desespero dos tauricidas e pela estupidez de quem os apoia, por todos os lados.
É urgente provocar um tsunami para afundar de vez esta selvajaria que nos sufoca.
SALVATERRA DE MAGOS É UMA TERRA A NÃO VISITAR...
E O RESTAURANTE QUE DEU DE COMER A ESTA GENTE ENTRA PARA O ROL DAQUELES QUE OS QUE ABOMINAM A ESTUPIDEZ DEVEM BOICOTAR.
SÓ ASSIM TALVEZ POSSAM ATINAR COM A EVOLUÇÃO.
Faço minhas as palavras do Rodrigo Guedes de Carvalho.
Assine já e divulgue: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=AANIMAL
O Jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho juntou-se a esta campanha "Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal".
Venha juntar-se também! Os animais contam consigo!
Saiba mais acerca desta campanha em http://animal.org.pt/cmpnhfase2.html (leia o Projecto-Lei no final da página).
Em França, TODAS AS SONDAGENS demonstraram que a esmagadora maioria dos franceses NÃO QUER TOURADAS no seu território.
Veja-se aqui: http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/165492.html
Contudo, o Tribunal Constitucional não considerou inconstitucional a existência de TORTURA DE TOUROS, porque tal aberração ESTÁ NA LEI.
E estando na lei... pode TORTURAR-SE SERES VIVOS à vontade.
Ora a lei é estúpida. É injusta. É uma lei que apenas os IGNORANTES aceitam como válida.
Hoje, o que esteve em causa na França foi a LUCIDEZ versus IGNORÂNCIA.
Sem nenhuma estranheza a IGNORÂNCIA GANHOU. E obviamente também os €€€€€€€€€€€€€...
Por isso os pró-touradas estão tão contentes.
VIVA A IGNORÂNCIA DELES!
Pensam eles que isto é uma VITÓRIA da tauromaquia.
Mas é tão-só uma vitória da IMBECILIDADE que está INSTITUCIONALIZADA em França, como em Portugal, como nos restantes países terceiromundistas, onde a tauromaquia está ainda instalada...
(MAS POR POUCO TEMPO).
Lá como cá, a dita DEMOCRACIA está completamente de rastos. É uma democracia PODRE, onde a vontade do povo não conta.
O que conta é a ignorância dos que estão no poder, pois NÃO SABEM nem sequer LER a VONTADE DO POVO.
Hoje, a França perdeu a oportunidade de dar um passo em frente em direcção à EVOLUÇÃO.
Mas não deu. Os tribunais, quais FANTOCHES, são manobrados por leis caducas e desadequadas aos tempos modernos.
Os tribunais não têm sequer PODER para tomar medidas AVANÇADAS.
O tribunal de Braga também demonstrou essa INCAPACIDADE e essa INCOMPETÊNCIA, em relação ao que se passou em Viana do Castelo, porque o que vale é a LEI, ainda que essa LEI SEJA ESTÚPIDA.
E quem APROVA (no caso dos legisladores) e APOIA (no caso dos tribunais) LEIS ESTÚPIDAS o que serão?
ESCRAVOS DA TIRANIA DAS LEIS (para não dizer outra coisa).
Eu concordo com GANDHI. E se tivesse poder, claramente que ME RECUSARIA A OBEDECER a tais leis.
http://www.challenges.fr/top-news/20120921.REU6490/la-corrida-jugee-constitutionnelle-en-france.html