Países onde ainda existe a prática de massacrar Touros:
América Latina: México, Colômbia, Peru, Venezuela e Guatemala
Europa: Portugal, Espanha e França
Oito países onde os governantes são cúmplices da crueldade e da tortura de seres vivos.
UMA VERGONHA!
Por todo o mundo assiste-se a uma ebulição das entranhas dos que, sendo lúcidos (felizmente uma esmagadora maioria) não concebem a estupidez e a ignorância que grassam entre aqueles que se deleitam e aplaudem a crueldade e a tortura sanguinárias (invenções do homem-predador, e unicamente do homem-predador, nenhum outro ser vivo as praticam) exercidas sobre um ser não-humano, biologicamente igual ao ser humano, única e simplesmente para “fazerem dinheiro”, e só depois para diversão (dois motivos perversos).
E porque tal atitude não traduz a clarividência da Ética e da Lógica, nem se aproxima minimamente da Racionalidade, nem sequer seria preciso argumentar a favor da abolição do Massacre de Touros (vulgo tourada), que Yamid Amat Ruíz (um premiadíssimo jornalista colombiano) denominou de «a pior herança da selvajaria romana).
São demasiado óbvios os motivos para a condenação deste triste e cruel espectáculo.
Contudo, serão óbvios apenas para aqueles que sabem discernir as coisas. Para os que promovem, aplaudem e consentem tanta crueldade, tanto sofrimento, não é assim tão óbvio. O motivo, claro, esse é demasiado visível.
E aqui tenho de lamentar, em primeiro lugar, o silêncio e a conivência daqueles que se dizem “médicos-veterinários” e não passam de cúmplices desta barbárie, manchando com as mãos sujas de sangue, os diplomas que conseguiram tirar sem o mínimo respeito pela ética profissional e pela missão de vida a que estão sujeitos. UMA VERGONHA!
Depois vêm os governantes, os legisladores, os padres da igreja católica. Cúmplices igualmente desta prática sangrenta.
E podemos perguntar: porquê uns e outros são cúmplices do negócio taurino? Não serão lúcidos? Lúcidos não são certamente, porque a lucidez não “bate” assim...
Toda esta falta de perspicácia prende-se com o desconhecimento. Primeiro o homem tem de conhecer-se a si próprio, para poder conhecer os outros. Depois tem de se reconhecer como um animal, para poder saber o que sente um animal. A seguir tem de gostar de si próprio, para gostar dos outros. E depois tem de reconhecer todos os seres viventes como seus iguais no Planeta, para poder atingir as necessidades de uns e de outros, porque todos temos as mesmas necessidades básicas de vida. Se o homem assim procedesse não haveria nem guerras, nem fome, nem miséria moral (como a tortura de seres vivos, humanos e não-humanos).
Mas uma tenebrosa ignorância impera. E há quem não se conheça, e quem não se reconheça como animal. O que é algo grave e está na base de muita malfeitoria.
Os pró-taurinos para justificarem a crueldade (como se a crueldade pudesse ser justificada!) do Massacre de Touros, utilizam três palavras:
Tradição – que é um argumento que cai por terra, porquanto todas as tradições consideradas bárbaras foram sendo abandonadas à medida que o homem foi tomando consciência dessa barbaridade. A isso chama-se EVOLUÇÃO. A selvajaria do circo romano foi abandonada. Porquê? Não será óbvio?
Festa: sim, a festa da ignorância, da crueldade, do tribalismo, da tradição retrógrada, do vazio de ética, do especismo, assentando tudo na resistência mas também no sofrimento atroz do Touro e do Cavalo. E, evidentemente, na cobardia do torturador (vulgo toureiro).
Arte: do requinte da malvadez, onde nada falta: tortura, crueldade, dor, sofrimento, sangue, tormento, morte. Um quadro pintado a sangue.
Bem e se tudo isto não bastasse, temos as imagens pungentes dos Touros em grande sofrimento (que aqui deixo para recordarem esta “tradição”, esta “festa”, esta “arte” negras.
O ano de 2012 será o ano de todas as viragens. E aqueles que contribuíram para os maus-tratos de seres vivos, de qualquer ser vivo, de todos os seres vivos que por todo o mundo são massacrados, violentados, torturados todos os dias, vão sentir na pele o peso dos seus crimes. É inevitável.
Está escrito, algures, entre as estrelas. O mundo dos homens desmorona-se, mas a Lei do Universo continua infalível.
O ano de 2012 será o ano em que impunidade começará a ser enterrada.
Uma nova ordem, a ordem compassiva, surgirá no mundo.
Governantes, olhem à vossa volta. Vejam a agitação dos povos, atentem nos espasmos do Planeta.
Sintam o cheiro da mudança.
E vocês, que torturam cruelmente os Touros por dinheiro, que aplaudem o Massacre de Touros por prazer, estejam atentos. Não ficarão impunes. E os vossos cúmplices sentirão a vergonha de verem os seus nomes ligados a esta “herança da selvajaria romana”.
Eu aplaudirei a vossa queda e saudarei a libertação dos meus irmãos não-humanos.
Isabel A. Ferreira
Tirando os meus amigos, amigos dos animais não humanos, ninguém mais se interessa pelo outro. Sendo o "outro", como dizia Sartre,
«o eu que não sou eu".
É triste.
O passado perdeu-se entre a falta de lucidez.
O presente está a rasgar horizontes.
No futuro é que está a esperança da racionalidade.
A UNESCO nunca considerará este símbolo do Touro Massacrado, esta imagem de dor e sofrimento, como Património Cultural Imaterial da Humanidade. Seria descer demasiado baixo...
Posted about 13 hours ago by Francisco Vieira to Portugal sem touradas |
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A federação taurina (PróToiro) uniu-se à Coordenadora Internacional para a Tauromaquia (CIT) para «apresentar uma candidatura colectiva da Tauromaquia à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da UNESCO», conforme consta de documento divulgado hoje:
Documento disponível em: tauromaquia.pt
Pode ler-se neste documento:
No passado dia 13 de Dezembro teve lugar, em Madrid, um encontro entre a PRÓTOIRO – Federação Portuguesa das Associações Taurinas e a Coordenadora Internacional para a Tauromaquia (CIT) no qual participaram representantes da Associação Internacional de Tauromaquia (AIT), da Associação Nacional de Presidentes de Praças de Toiros (ANPTE), da União das Federações de Aficionados (UFTAE) e da Escola de Tauromaquia de Madrid, cujo momento de especial significado foi a recepção, por representantes do Centro de Assuntos Taurinos da Comunidade de Madrid, na Praça de Toiros de Las Ventas.
O encontro serviu para lançar os pilares fundamentais de uma abordagem da defesa da Festa dos Toiros de maneira conjunta entre ambas as entidades. Um acordo taurino de colaboração recíproca assinado entre ambas as organizações permitirá coordenar as actividades para uma melhor defesa de Tauromaquia, entendida esta no seu conceito mais amplo e extenso.
Neste sentido, a Coordenadora Internacional (CIT) trabalhará em conjunto com a PRÓTOIRO para estender o Projecto Tauromaquia-UNESCO a Portugal, onde a PRÓTOIRO intensificará, conjuntamente com as tertúlias e os aficionados portugueses, as actividades necessárias para estimular e pôr em marcha a declaração da Tauromaquia como Património Cultural Imaterial de Portugal, trabalho já iniciado por aficionados de festejos populares nesse país que recentemente conseguiram a importante declaração da “Capeia Arraiana” como Património Cultural Imaterial da Nação. (...)
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O movimento abolicionista da tauromaquia não pode ficar parado a assistir, deve preparar-se para impedir que a UNESCO reconheça esta barbaridade medieval e unir-se, organizar-se e liderar a luta pelo fim das touradas e de todos os espectáculos com touros.
É verdade que as touradas têm tradição em Portugal mas também é verdade que o movimento abolicionista tem tradição no nosso país, com verdadeiros combatentes desta causa nobre muitos deles desconhecidos até dos próprios defensores da extinção das touradas. |
A imagem de dor e sofrimento de um ser vivo que foi torturado para divertir os sádicos
«Bispo condena e pede a abolição da corrida de Touros»
Não, infelizmente, isto não é em Portugal.
Em Portugal os bispos estão calados. Coniventes com a barbárie. Cúmplices da prática sádica, que é a tortura e massacre de Touros (vulgo Tourada).
Este é o título de uma notícia, de outro país, que tal como o nosso, ainda não se libertou das trevas, mas onde a Igreja Católica toma posição.
Eis a notícia traduzida, para ser melhor compreendida:
«São numerosas as declarações de membros da Igreja Católica que vêm condenando as corridas de touros. Uma delas é a do Secretário do Vaticano, que em 1923, disse: “Embora a barbárie humana ainda persista nas corridas de touros, a Igreja continua condenando em voz alta estes sangrentos e vergonhosos espectáculos, como o fez Sua Santidade o Papa Pio V”.
«Recentemente, em Novembro de 2011, o Bispo de Maracaibo, na Venezuela, manifestou-se, dizendo: “Os maus-tratos de animais são um triste e lamentável prolongamento que os seres humanos se infringem mutuamente, e dos quais as mulheres, as crianças e os idosos são as principais vítimas”».
Mais adiante o mesmo Bispo disse: «Como poderemos erradicar do mundo a crueldade e os maus-tratos se nós próprios os apoiamos num espectáculo para divertir o povo?»
«Não obstante, na Colômbia e no mundo, são muitos os que se dizem católicos, e de manhã vão à missa e, de joelhos, rogam pela paz, pela vida, pelo amor, pelo respeito, e à tarde assistem a um dos espectáculos mais cruéis e esvaziados de valores como são as violentas corridas de touros».
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Senhores bispos portugueses, para quando uma tomada de posição pública, de acordo com os princípios cristãos, no sentido da abolição da tortura de Touros e Cavalos, nas arenas portuguesas?
Isabel A. Ferreira
Informação científica não falta. Só uma cegueira mental muito acentuada não permite ver o que até um cego de nascença vê.
(Sem palavras)
http://semtouradas.posterous.com/
Mirandela: uma imagem de sub-mundo, por incúria dos que mandam
Presidente da Câmara Municipal de Mirandela:
(Custa-me tratá-lo por “ senhor” presidente, ou Excelência sabe? Então não o farei).
O mundo soube (agora tudo se sabe em todo o Planeta) que em Mirandela o presidente da Câmara Municipal tinha um plano macabro: o de abater a tiro cerca de 200 cães, na aldeia de Cachão, com a colaboração da Associação de Caça e Pesca de Frechas.
Para tal contactou a GNR. Esta negou-se a pôr em prática tal “ordem” por considerá-la CRIME. O que considerou muito bem. Contudo, devia ter enviado para a cadeia o mandante do crime, se bem que não tivesse sido consumado. Mas houve a intenção.
E porque tal não aconteceu, o mandante do crime, segundo as notícias que correm, não desistiu dele, e quer agora contratar atiradores privados, para matar os cães. Seres vivos, com tanto direito à vida como o presidente da Câmara Municipal de Mirandela.
Saberá o presidente da Câmara Municipal de Mirandela o que é a VIDA? Não sabe.
Será que o presidente da Câmara Municipal de Mirandela se julga um deus para dispor da vida de um ser vivo, que partilha o mesmo Planeta do que ele? Julga-se. Mas não é. Não passa de alguém que não merece qualquer respeito, por não saber respeitar o outro, sendo “esse outro”, seres inocentes, inofensivos e indefesos.
É um indivíduo insensível e com pouca visão, uma vez que não sabe tratar o caso a não ser aos tiros.
E o que dizem os veterinários da terra? Não dizem nada?
Concordam com o tiroteio? Então melhor será rasgarem o diploma. Não servem para nada.
Será Mirandela uma terra de bang-bang?
Tenha vergonha, presidente da Câmara Municipal de Mirandela.
Tenham vergonha, veterinários de Mirandela.
O caso dos cães de Cachão, como já é conhecido no mundo, pode ter soluções CIVILIZADAS.
Está na lei: é crime maltratar animais, à excepção dos Touros, porque o legislador entendeu que os Touros NÃO SÃO ANIMAIS (serão então vegetais, ervas daninhas tal como o legislador)?
E se é crime maltratar animais...
Pense nisso, presidente da Câmara Municipal de Mirandela. Não vamos permitir que matem Cães inocentes aos tiros, e deixar que o mandante e seus cúmplices fiquem impunes.
Não será assim, senhores da GNR?
Isabel A. Ferreira