Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011

Debate sobre tauromaquia na TVI

 

 

 

Para começar gostaria de lembrar o que disse Charles Darwin, o homem que mais conviveu com animais não-humanos:

 

«Não há diferenças fundamentais entre o homem e os animais nas suas faculdades mentais. Tanto os animais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento».

 

Na próxima Segunda-feira, dia 31 de Outubro, no programa «Você na TV», na TVI, realizar-se-á um debate sobre Tauromaquia.

 

Pela luta anti-tourada estarão presentes o Comendador Tomé de Barros Queiroz, presidente da Sociedade Protectora dos Animais, o Dr. Vasco Reis, médico-veterinário, e o Professor Paulo Borges, da Universidade de Lisboa, grande defensor da causa animal, e presidente do PAN (Partido pelos Animais e pela Natureza).

 

Do lado pró-tourada estão confirmados os administradores do site TouroeOuro.com, o Secretário-Geral da PróToiro, Dr. Diogo Costa Monteiro e o Prof. Doutor Joaquim Grave.

 

Deste debate espera-se que se esclareça, de uma vez por todas, algumas das questões mais pertinentes relacionadas com este espectáculo que não dignifica o ser humano, nem o povo português, nem Portugal, nem o ser não-humano que é sacrificado, num ritual macabro e primitivo – o Touro.

 

As principais questões poderão ser as seguintes:

 

O massacre de Touros onde a tortura, a crueldade, o sadismo e a impiedade imperam será:

 

 

Arte?

 

 
Festa?

 

 

Património?

 

 

Cultura?

 

Será um espectáculo que imprime DIGNIDADE ao ser dito humano, que nele participa, ou ao Touro, um mamífero superior, cujas entranhas são de todo semelhantes à do homem, e portanto sofrerá horrores às mãos dos seus carrascos?

 

Que se diga se um Touro, tal como TODOS os outros animais vertebrados e com sistema nervoso central não sente DOR, quando é bárbara e covardemente torturado.

 

Que se diga se o Touro não sente MEDO, FOME, SEDE, tal como qualquer animal humano.

 

Os pró-tourada baseiam-se em três argumentos que caem pela sua fragilidade:

 

Tradição (que não é argumento) porque uma tradição só sobrevive se acompanhar a evolução de mentalidades;

 

Cultura (algo demasiado sangrento para ser cultura);

 

Arte (a arte da tortura, do fazer sangrar, da crueldade e da morte)?

 

Também se espera, que nesta questão sejam envolvidas as seguintes entidades que, neste momento, além de serem CÚMPLICES do MASSACRE DE TOUROS em Portugal, são SUBMISSAS ao lobby tauromáquico, o que não deixa de ser um acto indigno de subserviência, que poderá ficar para a História.

 

O Governo Português (que não cumpre o seu papel).

 

Os deputados da Nação (que têm medo de se pronunciarem).

 

O presidente da República (que se remete ao silêncio, quando devia interferir)

 

A Igreja Católica (que “abençoa” os massacres, não cumprindo a sua missão cristã)

 

A Ordem dos Médicos-Veterinários (que, por omissão, despreza a Ética, que os levaram a abraçar esta profissão)

 

A Comissão Nacional da UNESCO (que ainda não tomou uma posição pública definitiva, apenas fez uma Declaração em 1980)

 

Os órgãos de comunicação social (que dão cobertura à violência e à tortura de seres vivos sencientes)

 

Dom Duarte Pio de Bragança (que ainda promove as Touradas Reais, muito tempo depois do Marquês de Pombal as ter proibido)

 

E todos os que directa ou indirectamente se envolvem nestes massacres:clubes, marcas e associações de solidariedade.

 

Victor Hugo dizia que  a proteção dos animais faz parte da moral e da cultura dos povos.

 

Se estas entidades nada fizerem no sentido da Abolição do massacre de Touros em Portugal, os seus nomes e as suas caras ficarão para sempre ligadas a esta barbárie, como gente que não soube proteger a Moral e a Cultura do seu Povo.

 

 Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:37

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Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011

O aficionado Pablo Picasso

 

 

PICASSO.jpeg

 

Muitas vezes os aficionados da tortura de Touros, para justificar a afición deles, dão-nos exemplos de gente famosa, que foram grandes admiradores desse costume bárbaro, primitivo,  cruel, violento, pensando com isso livrarem-se do peso de uma culpa que sabem que carregam, mas não admitem.

 

Um dos exemplos que dão é Pablo Picasso. Grande aficionado desde criança, desde quando o habituaram a aplaudir a violência da tortura de Touros.

 

As Ciências da Mente, realizados vários estudos, considera que por detrás de um aficionado está algo que não bate certo. Os famosos, lá por serem famosos, também têm as suas taras, os seus traumas, as suas deformações mentais. Por vezes, taras muito maiores do que o comum dos mortais. Isto é do domínio público. Toda a gente sabe disto, ou as revistas cor-de-rosa não venderiam tanto.

 

Este fim-de-semana ao ler uma revista apensa a um jornal semanal de grande tiragem (não lhe vou fazer propaganda, porque quando preciso também não ma fazem), li algo surpreendente sobre Picasso. Algo que eu intuitivamente já sabia. Só podia ser.

 

As palavras são de uma mulher que viveu com ele (a única que está viva e a única, das muitas que teve, que o abandonou para não ser esmagada pelo “génio”, assim como as outras foram. Por isso as suas palavras são credíveis. Não partem de um sentimento de rejeição.

 

Françoise Gilot é nome de mulher e de artista plástica.

 

Sobre o homem com quem viveu entre 1943 e 1953, Gilot diz que ele tinha uma tendência sádica, pediu-lhe que lesse as obras do Marquês de Sade, assim como o pediu às outras suas mulheres. Só que Gilot respondeu-lhe que não, e refere: «Disse ao Pablo que a crueldade do Marquês de Sade estava por toda a parte naquela guerra [a II Grande Guerra], não precisava de ler mais sobre isso».

 

Retenho aqui a ideia “tendência sádica” e a palavra “crueldade”.

 

Mais adiante, Gilot refere: «Picasso mentia a todas [as mulheres com quem viveu] continuamente, para as manter em órbita em volta dele, de uma forma perversa e possessiva».

 

Deste parágrafo retenho a expressão “forma perversa e possessiva”.

 

Sobre um filho de um dos casamentos de Picasso, Gilot contou: «Picasso nunca quis que o filho chegasse a ser alguém; rebaixava-o, transformando-o no seu motorista» [Picasso não conduzia]. Quando foi viver para o sul de França, Paulo [o filho] levava-nos normalmente às touradas, a que Picasso adorava assistir porque para ele a vida era uma corrida, uma luta sangrenta até à morte. Ele identificava-se com todas as personagens na arena, inclusive com o touro».

 

Daqui retenho “rebaixar o filho” e “para ele a vida era uma corrida, uma luta sangrenta até à morte”.

 

Numa outra parte da entrevista, Gilot diz que o comportamento de Picasso podia ser muito primitivo. Salienta ela: «Pablo tinha a curiosidade primária de uma criança que pega num relógio e o destrói para ver o que está lá dentro

 

Daqui retiro o “comportamento de Picasso podia ser muito primitivo ”.

 

Segundo Gilot, o comportamento de Picasso tornava-se cada vez mais injusto e cruel, aumentando-lhe a preocupação sobre os efeitos que isso poderia ter nos filhos que ambos tiveram (Claude e Paloma).

 

Mantinham uma relação familiar do género: Picasso era um “deus”, a mulher e os filhos “seres humanos”.

 

Bem, daqui retiro as palavras “injusto”, “cruel” e “deus”.

 

Diz Gilot que Picasso tinha-se vangloriado junto dela dizendo que gostava de fazer sofrer as pessoas que o amavam. «Só sou desagradável para as pessoas que amo. Para as pessoas que não me interessam sou simpático», dizia Picasso.

 

O que poderemos concluir deste retrato psicológico de Picasso?

 

O protótipo do aficionado. Dos aficionados de todos os tempos. Já Nero era assim, por isso, o seu nome está ligado às maiores barbaridades cometidas nas arenas de tortura de animais humanos e não-humanos.

 

O que tento provar com as declarações da mulher de Picasso, nesta entrevista,  é que por detrás de um aficionado está, sem a menor dúvida, alguém que tem comportamentos “estranhos”, que fogem à normalidade. É uma questão de esmiuçar a vida dessa pessoa.

 

Por isso, quando um aficionado quiser dar exemplos de gente famosa adepta de  tortura de Touros, certifique-se primeiro, de que o “exemplo” que pretende dar é uma pessoa com comportamentos sociais normais.

 

Lembrem-se de que os famosos também têm as suas pancas. E quando as têm, não são poucas nem leves!

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:56

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Segunda-feira, 17 de Outubro de 2011

O MUNDO CIVILIZADO OS JULGARÁ...

 

Portugal
deve seguir o caminho da civilização, da evolução, e nesse caminho

não existe lugar para o Massacre de Touros ou de outro qualquer animal.

Contudo, alguns (poucos) governantes são aficionados. Mas terão de render-se às evidências: ou governam um país civilizado; ou governam
um país onde se espelha o carácter deles mesmos.

E o mundo civilizado os julgará...

 

Isabel A. Ferreira

 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:02

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Sexta-feira, 14 de Outubro de 2011

CARTA ABERTA AO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA (5)

 

 

(Touro, marcado, no pasto, aguardando o sacrifício...)

 

 

EM NOME DA CULTURA, DA CIVILIZAÇÃO E DA ÉTICA ANIMAL

 

 

Exmo. Sr. Presidente da República Portuguesa,

Professor Aníbal Cavaco Silva:

 

Com todo o respeito que devo ao meu País e aos símbolos que o representam, incluindo o Presidente da República, sinto-me obrigada a gritar a minha indignação nestas linhas, que dirijo a V. Exa., porque não quero, porque não posso ser cúmplice dos descalabros que o colocam no rol dos países menos civilizados e menos cultos, mas também porque não quero que no futuro, os meus netos digam que a Avó nada fez para mudar uma fragmento que seja, desses descalabros.

 

Começarei por evocar o pensamento de quatro grandes Homens, que admiro:

 

«O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora.» (Demócrito)

 

«A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados.» (Mahatma Gandhi)

 

«Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos.» (Dr. Louis J. Camuti - Veterinário da Cidade de Nova Iorque)

 

«Os animais dividem connosco o privilégio de terem uma alma.» (Pitágoras)

 

Estes quatro pensamentos resumem aquilo que sinto, aquilo que penso, aquilo que pretendo dizer.

 

Com certeza o Senhor Presidente pensará que é o representante de um País que prima pela sua Cultura Culta, pela sua Civilização, pela sua Humanidade, pelos seus valores Éticos. Mas está enganado. Não é verdade.

 

Em Portugal, os governantes, desde os que ocupam os mais altos cargos aos que estão nos mais baixos, promovem a mediocridade, são submissos a um sistema caduco que ainda utiliza leis caducas, e são principalmente cúmplices dos actos mais primitivos e aberrantes que existem numa sociedade que se quer moderna e adequada ao século XXI, depois de Cristo.

 

Refiro-me, como já entendeu V. Exa., aos Massacres de Touros, prática primitiva ainda existente em Portugal. Uma nódoa negra, bem negra, na nossa sociedade, que ainda não evoluiu o que devia evoluir.

 

Segundo um estudo de John Webster, Veterinário Catedrático da Universidade de Bristol, «o touro é um mamífero capaz de sentir emoções fortes como dor, medo e até ansiedade. Possui um sistema límbico, um sistema nervoso complexo e terminações nervosas superficiais que lhe permitem sentir dor e sofrer. É um herbívoro territorial, e como tal apenas se defende quando é atacado ou quando o seu espaço é invadido. Os touros têm a capacidade de experimentar prazer e sentem-se motivados a procurá-lo. Basta ver como procuram e apreciam o prazer de viver em manada ou de estarem deitados com as cabeças levantadas na direcção do Sol».

 

Só não sabe isto quem é ignorante. Não lê. Não se informa.

 

As sociedades e as mentalidades tendem a evoluir. Mas não em Portugal. Se não vejamos:

 

Em 1838, no Reinado de D. Maria II, Passos Manuel, então Ministro do Reino, promulgou um Decreto proibindo as touradas em todo o país (Diário do Governo nº 229, de 1836), e que dizia o seguinte: «Considerando que as corridas de touros são um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas, bem assim que semelhantes espectáculos servem unicamente para habituar os homens ao crime e à ferocidade, e desejando eu remover todas as causas que possam impedir ou retardar o aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa, hei por bem decretar que de hora em diante fiquem proibidas em todo o Reino as corridas de touros

 

Veja V. Exa. a visão que este homem tinha no que respeita à preservação do aperfeiçoamento moral da Nação Portuguesa, considerando (e muito acertadamente) as corridas de Touros um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas.

 

Portugal, no tempo da Monarquia, elevou Portugal ao “pódio” de uma Nação respeitada pela sua ousadia e pelas descobertas de novos mundos. E neste pormenor, que de menor nada tem, em relação ao decreto que extinguiu «o divertimento bárbaro» tornou-se grande também.

 

E o que fizeram os governantes republicanos? Colocaram a Nação no caminho do retrocesso. A chacota da Europa.

 

E o que fazem os governantes actuais, a esse respeito? NADA. Pois, se os há aficionados. Como poderá Portugal progredir, com mentalidades que ficaram na Idade Média? São cúmplices desse “divertimento bárbaro” que em nada abona a moral e os valores éticos da Nação Portuguesa. São submissos ao lobby tauromáquico, uma minoria que “faz” a cabeça dos que têm o poder de mudar as leis caducas, através das quais o país ainda se rege.

 

E V. Exa., Senhor Presidente da República Portuguesa, Professor Aníbal Cavaco Silva, com todo o respeito que lhe devo, também é cúmplice deste estado vergonhoso, pois é função do Presidente da República chamar a atenção para tudo o que não dignifica o País. Tem uma palavra a dizer sobre esta questão.

 

Um Presidente da República não governa, nem participa na elaboração das leis. Mas não se sente V. Exa. envergonhado de representar uma Nação que regrediu no seu “aperfeiçoamento moral”, e não só?

 

A grandeza de Portugal está em causa pelo modo como trata os seus animais (e não só os Touros). É uma vergonha. É um País que não respeita as leis nem as Declarações dos Direitos que assina.

 

E porquê, Senhor Presidente? Simples submissão ao lobby da tauromaquia. Uma atitude nada dignificante para os governantes portugueses: serem cúmplices e submissos a uma minoria.

 

Nem sequer a Igreja Católica Apostólica Romana toma uma posição firme e condizente com a Doutrina Cristã. Outra vergonha, que há-de ser denunciada ao Vaticano. Porquê? Porque por incrível que pareça há padres aficionados.

 

Contudo, Senhor Presidente, a 1 de Novembro de 1567, o Papa Pio V publicou a bula "De salute gregis dominici", ainda em vigor, que diz o seguinte: «(...) Nós, considerando que estes espectáculos que incluem touros e feras no circo ou na praça pública não têm nada a ver com a piedade e a caridade cristã, e querendo abolir estes vergonhosos e sangrentos espectáculos, não de homens, mas do demónio, e tendo em conta a salvação das almas na medida das nossas possibilidades com a ajuda de Deus, proibimos terminantemente por esta nossa constituição (...) a celebração destes espectáculos (...)»

 

(in "Bullarum Diplomatum et Privilegiorum Sanctorum Romanorum Pontificum Taurinensis editio", tomo VII, Augustae Taurinorum, 1862, pág. 630-631.)

Uma bula que ainda está em vigor. E o que faz a Igreja Católica? NADA. Ninguém faz nada neste nosso País, para DIGNIFICÁ-LO.

 

Para terminar, gostaria apenas de transcrever um parágrafo que li num “flyer” de movimentos Anti-Tourada, e que resume aquilo que penso:

 

«Ao fazer do sofrimento de um animal um meio de diversão, o Ser Humano está a propagar e banalizar a violência gratuita como forma de ser e estar na sociedade. De geração em geração, o sofrimento alheio banaliza-se no inconsciente colectivo. Uma sociedade mais fraterna, justa e pacífica constrói-se em grande medida na abolição de práticas de “divertimento” que se baseiam no abuso de animais, como são as touradas.

 

Do mesmo modo que actualmente se preserva o lince ibérico e a águia-real, nada nos indica que os touros desapareceriam com o fim das touradas. Os touros poderiam viver livremente em santuários ou em grandes quintas. Mas mesmo que a raça se extinguisse, tal seria preferível ao sofrimento que os animais padecem ao longo da sua vida. O impacto ecológico seria nulo, uma vez que o touro é uma raça domesticada resultante de selecção artificial feita pelo homem».

 

Eu tenho vergonha das leis portuguesas (não de Portugal, que não tem culpa da pobreza de espírito dos homens que o governam), no que respeita ao respeito que devemos a todos os que connosco partilham o Planeta Terra.

 

Deixo à consciência do Senhor Professor Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa, esta reflexão, esperando que tome uma atitude firme, para deixar de ser cúmplice e submisso a um “divertimento” que só envergonha o País que V. Exa. representa.

 

E pior do que isso, para evitar que o nome de V. Exa. fique ligado a esta vergonha, para todo o sempre, nos documentos que farão parte do espólio histórico da Nação Portuguesa.

 

Respeitosamente,

 

Isabel A. Ferreira

(Cidadã portuguesa com direito à indignação)

 

 

 

(A lágrima de um Touro. Uma lágrima igual à minha, de um sofrimento que poderia ser o meu...)

 

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/38589.html

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:36

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Quinta-feira, 13 de Outubro de 2011

O CAMINHO DA CIVILIZAÇÃO...

 

 

 

 

Portugal deve seguir o caminho da civilização, da evolução, e nesse caminho não existe lugar para o Massacre de Touros ou de outro qualquer animal.
 

Contudo, alguns (poucos) dos nossos governantes são aficionados. Mas terão de render-se às evidências: ou governam um país civilizado; ou governam um país onde se espelha o carácter deles mesmos.
 

E o mundo civilizado os julgará.

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:37

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Domingo, 9 de Outubro de 2011

SÓ O CONHECIMENTO LIBERTARÁ

 

 

 

(Um excelente texto que subscrevo inteiramente, e passo a transcrever com a devida vénia)

 

 

 

Por Nazaré Oliveira

 

 

Os pró-touradas, os aficionados, sempre com os mesmos argumentos ao longo de séculos e séculos, seja cá ou noutro país, completamente alheados dos estudos e da investigação séria que tem sido feita nestes últimos anos, insistem na recusa de serem esclarecidos ou até de dialogarem seriamente sobre esta matéria.

Aliás, nem seria preciso, já que a barbaridade, tortura e sofrimento, quando e porque existem, são desde logo motivo e condição sine qua non para acabar com esse espectáculo degradante e inqualificável.

Que extraordinárias as intervenções de Pilar Rahola no vídeo que anexo!

É muito importante trocar informações e, obviamente, esclarecer, dar a conhecer, sendo esta a perspectiva em que me coloco sempre, como pessoa que defende a dignidade para animais humanos e não humanos, e que considera que o esclarecimento honesto será a única forma das pessoas tomarem posição e decidirem sobre o fim desse espectáculo macabro – a tourada – entre outros.

Mas as pessoas têm que querer conhecer a outra parte. Ouvir os depoimentos até ao fim, ler os artigos até ao fim, ver os documentários até ao fim por muito que lhes custe, tal o horror que sempre esconde quem torturado está a ser ou quem numa agonia e morte lenta se esvai em sangue ou procura, a todo o custo, um olhar de compaixão ou misericórdia.

Sei que é difícil para certas pessoas aceitarem estes esclarecimentos humanamente e cientificamente comprovados. Indesmentíveis. No entanto, é condição fundamental para uma partilha de opiniões sensata e desejável não nos tornarmos inamovíveis nas nossas crenças, quando achamos que nada mais há a não ser nós próprios. Desse modo, garantidamente, enquistaremos, daí resultando, com toda a certeza, a conflitualidade interior que os aficionados vêm demonstrando.

Alguns deles têm-me dito “ De facto às vezes pergunto como é possível eu adorar animais e gostar de touradas?", e isto, sem falar da velha e gasta resposta que é dizerem que as touradas devem existir porque é tradição! Como se o facto de ser tradição fosse, por si só, justificação para desumanidades, barbaridades, condenação ao sofrimento e à morte.

Isto vem, de alguma forma provar a sua insegurança quanto à questão fulcral, isto é, sabem que o touro sofre, reconhecem que sofre, mas, em nome da "arte", da “tradição”, da satisfação dos “seus prazeres”, aceitam as touradas, ali, e nem querem saber ou questionar, nem o antes nem o depois. Só o “agora”.

Arte? Porquê Arte?

Que concepção têm de Arte? Será que querem dizer Arte de Matar?

Um homicida, um assassino que mata "com requintes de malvadez" (e vocês sabem que muitos planeiam a morte lenta de alguém, tal como fazem com o touro) criando estratégias para esse fim, sedentas de sangue, cenários de horror, psicopatas, ditadores que planearam e planeiam genocídios, o holocausto, enfim, pessoas para quem torturar é e foi diversão e até excitação, exorcizando desse modo recalcamentos do foro sexual, gente que, com toda a certeza, transporta em si inadaptações várias, desajustamentos de toda a ordem e patologias e comportamentos desviantes que a psiquiatria tão bem sinaliza e a própria Psicologia vem demonstrando.

Em pessoas que conheço, que conheço muito bem, e mesmo nos comentários que tenho lido nos jornais, redes sociais e até nas afirmações de certas figuras (figurinhas!) na TV, vislumbra-se perfeitamente, até nos gestos e semblante dessas pessoas, sem falar da sua vida pública e dos relacionamentos pessoais, amorosos e familiares que tanto expõem descaradamente, que são pessoas com problemas de natureza afectivo-emocional, de sociabilização, escondendo-se por detrás das profissões que têm, das roupas de marca que usam, das festas “in” aonde vão, dos “amigos” com os quais posam, das revistecas onde saem, dos enquadramentos familiares claramente ensaiados pelo marketing que os consome e deles tudo faz, até gente infeliz, completamente rendidos ao brilho efémero de uma socialité podre e devassa, na qual, mais tarde ou mais cedo, sucumbirão.

Deixam transparecer uma dureza e uma força que não existe para esconder sentimentos de culpa ou uma vida de fingimento, esforçando-se por mostrar aquilo que na realidade não são nem nunca conseguirão ser – gente com ética, gente com humanidade.

Na realidade, vivem sempre de algo e com algo emprestado, copiado, imitado! As suas relações sociais e amistosas são interesseiras e tudo fazem para conseguir favores de outrem, nem que para isso vendam a alma ao Diabo ou ao diabo do lobby tauromáquico, ou mesmo, aos ditos “artistas” toureiros, bem instalados nas suas propriedades ou “maisons” ou rondando as propriedades dos mayorais engordados com o sangue dos inocentes que sádica e insistentemente preparam para o sacrifício final, desde que nascem até ao ferro em brasa que cobarde e cruelmente lhe aplicam, bebendo sofregamente o seu sangue com o mesmo sorriso que fazem para a fotografia quando, grotescamente, se arreganham os dentes e se auto-promovem, pavoneiam e vangloriam por terem sido o pior dos cruéis, os mais ousados na coragem de matar por matar, inebriados com a ideia de uma heroicidade nacional que nunca terão porque de cobardia a História nunca se fará.

Uma certa imprensa vende-os, como tal, num marketing de ocasião que enjoa e enoja.

Todos os meios justificam o fim, e é vê-los a entrar e a fotografar as suas casas, vê-los a abrir as portas das suas casas, bonacheirões, arrogantes, com gestos ensaiados e os sorrisos postiços de quem só de verdadeiro tem a falta de dignidade e sentido de humanidade.

Só o verdadeiro conhecimento das coisas e da realidade fará com que os amantes das touradas passem a condená-las. Os amantes das touradas que compram o bilhete para a ver, que comodamente, nas suas casas, a vêem na TV, porque, os cavaleiros tauromáquicos, os toureiros a pé, os forcados, os ganadeiros e tantos mais, esses, sabem bem o que se esconde e o que querem que se não saiba.

 

E a mudança começará aqui: no esclarecimento sobre a realidade total, frontalmente apresentada ao público, sem artimanhas ou meias-verdades.

As redes sociais têm sido fantásticas e continuarão a sê-lo cada vez mais relativamente à informação e esclarecimento que têm dado para que a verdade se saiba e se combata a ignorância e a repressão. Para a construção do Humanismo, que olhe o outro de igual para igual e o respeite até na diferença, vendo nessa diferença um meio de enriquecimento cultural e cívico e o fortalecimento de um diálogo civilizacional que não se fique pela teoria nem por acordos ou tratados.

Lamentavelmente, até uma certa Igreja, um certo clero, uns certos cristãos, de forma aviltante, despudorada e cínica, ovacionam a morte lenta do nobre animal na arena com as mesmas mãos que nas suas missas dominicais ou confessionários lhes permitem o mea culpa de uma catarse feita de mentiras e hipocrisias.

Eu já nem sei se alguém apresentará contas a alguém, se há ou não Julgamento Final, se há ou não Juiz, juízes, se passam pelo fundo de uma agulha ou se não passam. O que sei é que o sofrimento é tanto e cada vez maior "aqui na terra", que há impunidades, prepotência, humilhação, morte, que vemos partir os que amamos e que tanta falta nos fazem (a nós e à humanidade) e que temos viva e bem viva esta corja empoleirada a sorrir sarcasticamente com o mal dos outros e a safar-se cada vez mais com esse mal e a dor que nos causa.

Dá-me asco, tudo isto. Sei que nem todos são iguais (na Igreja Católica e não só) mas, não podemos continuar a "aceitar" pacificamente esta justiça do "Pai perdoai-lhe que eles não sabem o que fazem", porque estamos fartíssimos de saber que eles sabem o que fazem, eles, os que ainda cá andam a espalhar a dor e a morte, perfeitamente tranquilos quanto ao tal Julgamento Final, no qual serão, obviamente, amnistiados por Deus, caso mostrem arrependimento depois do lastro de sangue e de terror que construíram durante TODA a sua vida.

Cada vez, vejo mais sofrimento e injustiça na vida dos mais desfavorecidos e mais vulneráveis.

Temos que (continuar) a agir e a exigir. Em torno das Associações, na rua, no trabalho, em casa, nas redes sociais. Intervir, alertando a Assembleia da República e outros órgãos institucionais para a urgência de um referendo sobre o fim das touradas e para a urgência de legislação verdadeiramente exemplar que proteja os animais não humanos de algumas bestas humanas.

Fazem de conta que nada disto existe e que a cruel e sanguinária realidade da qual falamos e escrevemos é pura invenção. 
 
 
O TOURO SOFRE. É INQUESTIONÁVEL.
VER, AQUI, DECLARAÇÕES DE ESPECIALISTA QUE PROVAM/COMPROVAM ESTA TERRÍVEL VERDADE QUE MUITOS SE RECUSAM A ACEITAR.



http://www.youtube.com/watch?v=xnZ2LQlb4Hs&feature=youtu.be


EXCELENTE DEBATE!
AS PALAVRAS DE PILAR RAHONA DIZEM TUDO!



http://www.youtube.com/watch?v=zB8nggDvy7s&feature=related

CUSTA VER MAS, COMO SÓ O CONHECIMENTO NOS LIBERTARÁ DA MENTIRA, AQUI DEIXO ALGUNS EXEMPLOS, VERÍDICOS, DE CRUELDADE SOBRE ANIMAIS:

 

http://youtu.be/WlkvSFhyEeM
http://youtu.be/xvEiZA1VESQ
http://youtu.be/uQEpIWyeg2w
http://youtu.be/eCNCaFuWRQM
http://youtu.be/l10VSpX-w9s
http://youtu.be/AKCblkTQCFU
http://youtu.be/7dOPnElQqKc
http://youtu.be/Hw0sajf07kA
http://youtu.be/BVirCMQaJQc

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:11

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Sexta-feira, 7 de Outubro de 2011

Dorme, dorme...

 

 

 

 

Dorme, dorme, doce criatura,

velarei o teu sono, ninguém te fará mal...

Podem vir os homens predadores, teus inimigos mortais,

mas eu estou aqui,

enfrentarei um a um, e não te farão mal...

velarei teu sono, terna criatura...

Dorme, dorme...

Dorme, dorme...

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:19

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Segunda-feira, 3 de Outubro de 2011

Testemunho do Doutor Vasco Reis *

 

Um importante testemunho sobre o que é, verddaeiramente, uma tourada.


 

 
 

«A pior forma de cobardia, é testar o poder na fraqueza dos outros»

 

(Um texto do Doutor Vasco Reis, Médico-Veterinário, que subscrevo inteiramente e que transcrevo com a devida vénia)

 

Importa debater a questão da Tauromaquia em Portugal, abordando-a com toda a objectividade e publicitar este debate, para que os portugueses compreendam bem do que se trata e formem uma opinião sobre a sua utilidade, o seu mérito ou demérito e a sua aceitação ou repúdio. 

... 

Para isso é preciso argumentar profunda, científica, ética, cultural, socialmente.

O touro é o elemento sempre massacrado da tauromaquia, desde intensa prolongada ansiedade, repetidos e dolorosos ferimentos, esgotamento anímico e físico e quase sempre a morte em longa agonia.

O cavalo, dominado e violentado pelo cavaleiro tauromáquico é o elemento obrigado a arriscar tudo e a sofrer perante o touro, desde ansiedade, ferimento físico até a morte.

Estes factos, inegáveis e indissociáveis da tauromaquia, seriam suficientes para interditar a sua existência numa sociedade culta, consciente, pacífica e compassiva.

É esta a opinião dos anti-tauromáquicos, que dispõem de imensos argumentos ditados pelo senso comum e confirmados pela ciência.

Da parte dos tauromáquicos e dos seus aficionados colhem-se argumentos falaciosos, não ditados pelo senso comum, não confirmados pela ciência, baseando-se na tradição, no gosto pelo “espectáculo”, em interesses económicos, omitindo praticamente (ignorado ou não) o sofrimento sempre presente destes condenados a serem “actores” à força - o touro e, no toureio montado - o cavalo.

Na verdade, plantas não têm sistema nervoso, não têm sensibilidade, não têm consciência.

Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga para poderem sobreviver. Sem essas capacidades não poderiam sobreviver.

Portanto, medo e dor são essenciais e condição de sobrevivência.

É testemunho da maior ignorância ou intenção de ludíbrio o afirmar que algum animal em qualquer situação possa não sentir medo e dor, se for ameaçado ou ferido.

A ciência revela que a constituição anatómica e a fisiologia do touro, do cavalo e do homem são extremamente semelhantes. Os ADN são quase coincidentes.

As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.

O senso comum apreende isto e a ciência o confirma.

O especismo é uma atitude que, arrogantemente coloca o Homem numa posição de superioridade, que lhe permite dispor sobre os animais como entender.

A compaixão selectiva visa tratar bem certas espécies (em geral cães e gatos) e menos outras, quase consideradas como objectos.

Os animais não humanos são considerados menos inteligentes do que os seres humanos. Podem estar mais ou menos próximos e mais ou menos familiarizados connosco, mas eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo ao susto e à dor.

É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.

"A compaixão universal é o fundamento da ética" - um belo pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.

A tauromaquia está eivada de especismo sobre o touro e sobre o cavalo.

O homem faz espectáculo e demonstração da sua "superioridade" provocando, fintando, ferindo com panóplia de ferros que cortam, cravam, atravessam, esgotam, por vezes matam o touro, em suma lhe provocam enorme e prolongado sofrimento, para gaúdio de uma assistência que se diverte com o sofrimento, a agonia e morte de um animal.

Isto é comparável aos espectáculos de circo romano, há muito considerado espectáculo bárbaro, onde escravos e cristãos eram obrigados a lutarem e matarem-se uns aos outros ou eram atirados aos leões para serem devorados.

O cavalo é dominado com ferros castigando as gengivas bucais e por esporas mais ou menos agressivas, até cortantes, no ventre.

Esta montada é posta em risco de mais ferimento e de morte pelo cavaleiro tauromáquico, que o utiliza como veículo para combater e vencer o touro.

O sofrimento do cavalo soma-se aqui ao do touro.

Na tauromaquia, touro e cavalo são excluídos de qualquer compaixão, antes pelo contrário estão completamente submetidos à violência e ao sofrimento.

E o espectáculo é legal em Portugal, publicitado e mostrado na comunicação social, aclamado, fonte de negócio.

Mas nesta “arte” não são somente touros e cavalos que sofrem.

São muitas as pessoas conscientes e compassivas, que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram anti-educativa, fonte de enorme vergonha para o país, atentatório de reputação internacional, obstáculo dissuasor do turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!

Com certeza que existem boas e inócuas alternativas para os aficionados, para os trabalhadores tauromáquicos, para os "artistas", para os campos e para os touros e cavalos.

Será positivo para os aficionados irem ver e até pagar bilhete para assistir ao sofrimento de animais?

Chamar arte à tauromaquia e compará-la ao ballet, ao teatro, etc., é falacioso.

Afirmar comparativamente que o ballet também provoca dor é infeliz e despropositado.

O que se assiste no enredo do teatro, de uma peça de ballet é representação, sem provocação real, sem ferimento, sem morte e os actores estão ali voluntariamente.

Porque fazem sofrer os animais os chamados “artistas”? Dar-lhes-à isso algum gozo?

Será isso admirável, corajoso, heróico?

Porque não fazer o espectáculo teatralmente e com o belo aparato visual e musical, mas sem os touros e sem o sofrimento animal?

Eu seria espectador para isso.

Os campos podem ser utilizados de outro modo e continuar a serem subsidiados.

A raça pode ser mantida sem a cruel tauromaquia e continuar a ser subsidiada.

Os trabalhadores, campinos e ganadeiros podem continuar o seu trabalho.

Os forcados, cujo papel só surge depois do touro ter sido massacrado previamente, podem dedicar-se a actividades ou desportos onde valentia, luta corpo a corpo são fulcrais, como boxe, luta livre e outros e acrescidos de espírito de grupo, como o rugby, por exemplo.

Creiam, que eu tenho conhecimentos e experiência para escrever este texto.

Sou médico-veterinário desde 1967. Estudei em Portugal e na Alemanha. Trabalhei na Suíça sete anos, na Alemanha 10 anos, nos Açores três anos (na Praia da Vitória, Ilha Terceira, onde existe aficción e onde tive de intervir obrigatoriamente no acompanhamento dos touros nas touradas, na minha qualidade de médico veterinário municipal), 22 anos em Aljezur em Portugal Continental.

Trabalhei sempre com gado bovino e cavalos.

Fui cavaleiro de concurso hípico completo e detentor de dois cavalos polivalentes. Conheço bem cavalos, a sua personalidade e as suas aptidões.

Fui entusiástico jogador de rugby durante três, anos, o que interrompi por acidente, que me impossibilitou a continuação da prática.

Aconselho, pela sua superior qualidade, alguns vídeos extremamente informativos, muito influentes no processo que teve lugar no Parlamento da Catalunha.

(*) Médico-Veterinário municipal aposentado.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:51

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Sábado, 1 de Outubro de 2011

«Falai aos animais, em lugar de lhes bater» (Leon Tolstoi)

 

 

arthur.png

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:07

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Falem mal, mas falem de mim...

 
 

Mafaldinha.jpg

 

Fale mal

Mas fale de mim

Não faz mal

Quero mesmo assim

Você faz cartaz pra mim

O despeito seu

Me põe no apogeu...


Minha diretriz ainda é tratar

Do meu lado sem entanto

Atrasar o de ninguém

E razão você não tem

Para ser meu inimigo

De outra feita

Venha aprender comigo

Meu conselho

É um espelho pra você, amigo

 
Ataulfo Alves
 
(Compositor e cantor de samba brasileiro)
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 14:33

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