(Foto de Isabel A. Ferreira, tirada à Lancha Poveira do Mar, no porto de pesca da Póvoa de Varzim,
num dia cinzento...)
DESEJO A TODOS OS MEUS AMIGOS, UM 2011 MUITO AUSPICIOSO, PACÍFICO, E...
O NOME DO BARCO DIZ O QUE RESTA PARA DIZER...
(Um excelente texto que subscrevo inteiramente)
Terça-feira, 21 de Dezembro de 2010
Edital informativo distribuído hoje, 21 de Dezembro, na reunião bi-anual de Solstício do Alto Concílio dos Seres Sensíveis e Inteligentes (ACSSI) - ano de dois mil e dez do calendário gregoriano, a decorrer em local secreto:
A Revolução da(s) Mente(s) Portuguesa(s)
Portugal recolocado na vanguarda do mundo civilizado!
Portugal inaugura a nova ordem do pensamento do século XXI!
O Portugal de Camões, de Pessoa, de Pascoaes, de Vieira e de tantos outros ilustres pensadores foi superado e tornado por fim realidade e visível, exemplo modelar, para os que nunca compreenderam como é que um país que tão insistentemente deu provas de tacanhez existencial e filosófica ao longo da sua modernidade e pós-modernidade, pôde engendrar e concretizar uma Revolução com Flores e sem Sangue – assunto todavia ainda por esclarecer mas cujo esclarecimento não cabe resolver neste edital! Fazendo jus à rainha D. Maria I, orgulho de todas as portuguesas e portugueses pela abolição da pena de morte e à grande mulher que foi a rainha D. Maria II pela proibição das práticas tauromáquicas em 1836, o demo reivindicou, escolheu legisladores e representantes políticos à altura da missão, e clamou:
Basta de sangue e tortura! Basta de miserabilismos existenciais! Queremos existir de uma forma plena, inovadora e sensível! Conquistámos o mundo no espaço geográfico com os Descobrimentos, conquistamo-lo de novo agora, no espaço da ética e da mente! Não vamos fazê-lo, como de costume, daqui a cem anos, quando já todos os outros o tiverem feito, fazemo-lo agora! Portugal é vanguarda inteligente, senciente e activa! Temos sol, ar e água, temos campo, montanhas, planícies, mar, rios e neve! Temos Inverno, Primavera, Verão e Outono! Temos o que temos, para que a Natureza extra-humana, a biosfera na sua totalidade e nas suas partes dominadas, seja por nós moralmente reconhecida como «fim em si mesmo» e integre o conceito de bem cósmico e supra-humano! A tradição jurídica humanista modernista deve ser reformulada, já que a Natureza possui valor intrínseco e como tal é digna de respeito! O conceito de «fim em si mesmo» atribuído apenas aos sujeitos humanos desde o Iluminismo deve ser alargado aos restantes sujeitos da Natureza e do Cosmos! Este tem sido o ponto de convergência do pensamento dos mais sérios pensadores da ecologia profunda. Nós, Portugal e portugueses, somos o país pioneiro no reconhecimento destes valores e na concretização de uma mudança de paradigma! Fartos de capitalismos, de consumismos, de reducionismos, de mecanicismos, de oportunismos e outros ismos, queremos a Vida! Queremos elevação ética e existencial!
A Natureza foi assumida como sujeito de direito, todos os seres não humanos são pessoas jurídicas e… a meditação é praticada por todos sem excepção, uma hora por dia! Sim, porque surpreendentemente, Portugal é também o primeiro país do “mundo desenvolvido” a reconhecer de utilidade pública a prática da meditação transcendental! Em convénio com a David Lynch Foundation for Consciousness-Based Education and World Peace, o governo português tomou medidas efectivas de forma a proporcionar a todos os seus cidadãos o acesso quotidiano a esta prática de reconhecidos efeitos positivos no bem-estar individual e colectivo. Nas escolas, nos serviços públicos e privados, no parlamento, na cidade e no campo, campanhas de sensibilização e informação têm sido promovidas por todo o país, incentivando os mais cépticos a tomar contacto com os benefícios desta prática de custos zero. Uma hora de meditação por dia!, é o segundo exemplo de vanguardismo e liderança dado por Portugal ao Mundo. Interrogados sobre a inesperada iniciativa, os portugueses afirmaram entusiásticos e concludentes:
O século XX foi o da prossecução do PIB, o século XXI será o da prossecução do FIB! Não alcançámos o maior Produto Interno Bruto, tentaremos alcançar a maior Felicidade Interna Bruta!
E assim, mobilizados por iniciativas disseminadas através das redes sociais, dos variados gadgets e do dinamismo de agentes culturais, ensaístas, poetas, pintores, escultores, pensadores, gente de todas as proveniências e classes sociais, a nova Revolução tomou forma, saiu para a rua e para o espaço dinâmico do Mundo. Portugal teve a sua segunda revolução, a tão almejada Revolução das Mentes!
O Alto Concílio dos Seres Sensíveis e Inteligentes, reagiu rapidamente e com estima a estas boas novas através do seguinte comunicado:
É com regozijo que nesta celebração do Solstício, recebemos notícias tão auspiciosas. A atribuição do estatuto de «sujeito de direito» à Natureza pode efectivamente resolver alguns problemas graves, nomeadamente o problema da devastação ecológica e o abuso sobre os seres não humanos, animais e não-animais, desencadeados por interesses de sujeitos ou empresas. Como é do conhecimento geral, este tipo de prepotência e violação é exercido frequentemente sobre os seres e estados naturais, que não sendo juridicamente defendidos por «interesses particulares designados», se apresentam em absoluto expostos à devassa do seu território, existência e integridade, em total imunidade legal dos agentes destruidores e infractores. Sendo regra do comportamento terráqueo nas sociedades ditas desenvolvidas, a legalidade e não a ética, Portugal criou deste modo condições legais para a defesa e preservação do que no foro da ética e da moral é legitimado por ser «vivo», por ser «natural», por «ser em si mesmo».
Ainda, e como é do conhecimento público, o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH), tem como base o princípio de que a verdadeira evolução de uma sociedade humana acontece quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, assim se complementando e reforçando mutuamente. Os quatro pilares da FIB são a promoção de um desenvolvimento socio-económico sustentável e igualitário, a preservação e a promoção dos valores culturais, a conservação do meio ambiente natural e o estabelecimento de uma boa governança.
O questionamento da tradicional visão humanista e radicalmente antropocêntrica característica dos modelos e práticas de vida nos últimos séculos no Ocidente, conduziu, num momento fulcral de questionamento da moderna pós-modernidade em crise, a esta visão cosmobiológica notável, num país e povo onde, talvez apenas Sokurov, pudesse supor tais qualidades inesperadas ao afirmar, “(Portugal) É um país espantoso, talvez o mais misterioso da Europa. (…) Muitos portugueses foram pessoas geniais. Portugal será dos países onde há mais génios que não são conhecidos. São pessoas tristes que vivem para si, uma qualidade de experiência pessoal que os diferencia dos demais. (…) Vocês têm uma grande quantidade de energia escondida.”
Estamos, no Alto Concílio dos Seres Sensíveis e Inteligentes, agradavelmente surpresos com a extraordinária, louvável e significativa mudança de paradigma dos portugueses, que dizem «Basta!» aos modelos tradicionais de desenvolvimento económico-industrial-tecnológico que têm como objectivo primordial o domínio do outro e da Natureza! Felicitamos este Portugal universalista, cosmopolita que dá o exemplo: A Natureza enquanto sujeito de direito! A meditação como prática quotidiana!
Feliz Solstício! Feliz Natal! Feliz Ano 2011! Feliz Revolução Mental!
© Isabel A. Ferreira
Neste Natal frio, como todos os outros Natais, não fingirei contentamento; não me envolverei numa auréola de Paz e de Harmonia; não sorrirei como se tudo ao meu redor transmitisse quietude...
Neste Natal, não vos falarei daquele Menino Divino, cuja influência dividiu o mundo entre Cristãos e Pagãos, e tão inocentemente lançou os povos em grandes abismos ideológicos, na esperança de alcançarem um lugarzinho no reino dos Céus.
Neste Natal, não enfeitarei pinheirinhos; nem farei repicar o sino na torre da igreja; nem entoarei melodiosos cânticos; nem trocarei hipócritas mensagens de Boas Festas.
Neste Natal, não sairei pelas ruas ornamentadas, coloridas, impregnadas daquele ar consumista, que transforma qualquer tentativa de festividade religiosa numa extraordinária festa comercial; e não me encherei de pacotes disto e pacotes daquilo, só para constar que também participei na grande mercancia.
Neste Natal, não tenho motivos para festejar o Natal. Que Natal? Natal de quê? Natal porquê? Se todos os anos as mesmas cenas (não os mesmos rituais: esses perderam o seu primeiro sentido há muito tempo) se repetem cada vez mais automatizadamente. Cada ano se renovam (e não se cumprem) as mesmas promessas de se construir um mundo mais digno do Homem, daquele HOMEM que o Menino, tão falsamente festejado nesta quadra, desejou que vivesse num mundo harmonioso e pacífico.
Neste Natal, não distribuirei falsos sorrisos, porque não me apetece sorrir. Que motivos terei para esbanjar a minha alegria? Apenas as crianças merecem o meu sorriso, e, para elas, ele jamais será falso, porque lhes mostro o outro lado do Natal, e elas entendem e concordam e conseguem discernir entre a hipocrisia que as rodeia e o verdadeiro sentido da vida, e então, podem sorrir comigo, sem medo, numa cumplicidade tão secretamente harmoniosa e só nossa...
Neste Natal, não inventarei que a neve cai lá fora, de mansinho, inundando a natureza de um branco imaculado; e que as estrelas brilham mais intensamente, lá no alto; e que, em cada lar reina a alegria e uma paz celestial, diante de uma mesa farta de tudo... mas se os corações estão vazios de amor, de que adianta essa aparente fartura?...
Neste Natal, recuso-me a comungar dos falsos conceitos, que os falsos cristãos pretendem impor, quando, uma vez por ano, se lembram de que há gente morrendo de fome todos os dias, e então, num gesto resgatador, desatam a distribuir comida, roupa, dinheiro, porque é praxe lembrarem-se dos pobrezinhos no Natal (e apenas no Natal) para poderem cear a farta ceia, com a consciência tranquila, do dever cumprido.
Neste Natal, mostrarei a minha revolta desejando àqueles que desconhecem (por intencional ignorância ou por simples maldade) o significado da SOLIDARIEDADE HUMANA, materializada nos gestos de cada dia, uma vida plena do mesmo mal-estar que provocam aos que são atingidos pelos seus actos ignóbeis.
Para quê mostrar hipocrisia? Só porque é Natal?...
Não! Não podem acusar-me de sentimentos anti-cristãos. Eu não sou Deus. Mas se até o divino Filho do Todo-poderoso, feito Bondade e contemporizador, se revoltou contra os vendilhões que profanaram o templo de seu Pai, e os expulsou à chicotada, num gesto de fúria, porque não hei-de eu, simples mortal, deixar que a revolta me possua e me dê forças para combater (não para castigar) os que, impiedosamente, fazem murchar o sorriso dos inocentes, tal como um fungo maligno destrói a beleza das flores?...
Neste Natal, recuso-me a ser hipócrita. Por que haveria de esquecer, apenas porque é Natal, todas as crueldades que durante todo o ano se cometem contra seres, humanos e não humanos que, tal como eu, amam a vida tão intensamente, e gostam de a viver desfrutando da harmonia cósmica que nos foi concedida nos princípios dos tempos?!...
Porque hei-de fingir por um dia que todas as pessoas são pessoas, quando sabemos que sob muitas das carcaças humanas que vemos circular à nossa volta, se escondem os piores carácteres e o mais falso humanismo?
Neste Natal, não aceitarei o cântico «Glória a Deus nas alturas e Paz na Terra aos homens de boa vontade», porque a má vontade dos homens impera sobre a glória de Deus, transformando o mundo num imenso vale de lágrimas, onde parece não haver lugar para a Paz...
Neste Natal, tão frio como todos os outros Natais, não fingirei contentamento; não me envolverei numa auréola de Paz e de Harmonia; não sorrirei como se tudo em meu redor transpirasse quietude...
Neste Natal, as trevas cobrirão o mundo, porque os homens de má vontade assim o querem; mas eu, eu não participarei nesse banquete farto de hipocrisia.
Neste Natal, o meu protesto será absoluto...
Começo este capítulo por uma questão de direito.
Terás o direito de dizer eu sou um ser humano, se desprezares valores, ou virtudes, se preferires, como a dignidade, a verdade, a razão, a justiça, a tolerância, a paz, a honra, a moral, a amizade, o amor, o carácter, a honestidade, o bem, a solidariedade, um sorriso...?
Estes são, para mim, valores humanos, entre os quais se encontram alguns que temos o privilégio de partilhar com os nossos irmãos animais. Por vezes, estes dão-nos grandes lições de humanidade e de consciência colectiva, tornando-se seres superiores nos actos que praticam.
Nunca ouviste falar na honestidade dos animais? Eles não se enganam a si próprios, logo não têm capacidade de enganar os seus semelhantes. Não é isto, honestidade?
Nunca viste um gato e um rato juntos, a partilhar o leite no mesmo prato? Não é isto, tolerância e também amizade?
Não soubeste da porca que amamentou os seus bacorinhos juntamente com os cachorros que ficaram órfãos? Não é isto, solidariedade?
E a história daquela gata que enfrentou o inferno do fogo, para salvar as suas crias de morrerem queimadas num incêndio? Não é isto, amor?
Há quem chame a estes actos instinto que, de acordo com o dicionário, é uma tendência inata, inconsciente, o qual leva um ser a praticar actos úteis, para si ou para os da sua espécie.
Chama-lhe o que quiseres. A minha ideia é esta:
O ser humano e o ser não humano, que não enganam o seu semelhante, são honestos.
O ser humano e ser não humano, quando partilham o seu leite com quem não é da sua raça ou espécie, são tolerantes e amigos também.
O ser humano e o ser não humano, que sustentam os seus filhos e os filhos de quem já não existe, são solidários.
O ser humano e o ser não humano, ao sacrificarem a sua vida pelo outro, praticam um acto inato e inconsciente ou fazem-no por amor a esse outro?...
É do valor humano ter espírito crítico. Saber discernir entre o Bem e o Mal, o Bom e o Mau, o Belo e o Feio. Saber escolher. Saber dizer não.
Começando no seio da própria família, depois na escola, na rua, nos lugares públicos, no emprego, na Vida, não serás tu um ser Humano apenas se tiveres consciência de que o rato de esgoto existe onde existe, come o que come, é o que é, porque é rato de esgoto?
Mas tu não és um rato de esgoto.
Se dás valor a comer bom pão, não deverás cuidar bem da tua seara?
in «Manual de Civilidade»
© Texto e Foto Isabel A. Ferreira
(Um belo texto, um belo exemplo de um Homem que se encontra preso pelo crime de pensar mais longe...)
«Eu não tenho inimigos, nem odeio ninguém. Nem os polícias que me vigiaram, prenderam e me interrogaram, nem os advogados que me processaram, nem os juízes que me condenaram, são meus inimigos. Embora eu não possa aceitar a vigilância, prisão, processos ou condenação, respeito as suas profissões e as suas personalidades. O ódio corrói a consciência e sabedoria das pessoas; a mentalidade de hostilidade pode envenenar o espírito de uma nação, incitar a uma vida violenta e a conflitos de morte, destrói a tolerância e humanidade de uma sociedade, e bloqueia o progresso de uma nação na senda da liberdade e democracia.
Contudo, eu tenho esperança de conseguir transcender as minhas vicissitudes pessoais na compreensão do desenvolvimento do estado e de mudanças na sociedade, e de denunciar a hostilidade do regime com a melhor das intenções, e de acabar com o ódio através do amor.
Eu não me sinto culpado por seguir os meus direitos constitucionais e o direito de liberdade de expressão, e por exercer em pleno a minha responsabilidade social como cidadão chinês. Mesmo que esteja acusado por causa disso, não tenho queixas.
A reforma política da China deve ser gradual, pacífica, ordenada e controlável, e deve ser interactiva, desde cima a baixo e de baixo a cima. Desta forma terá o custo mais baixo e conduzirá aos resultados mais eficazes. Eu conheço os princípios básicos das mudanças políticas, e que mudanças sociais controladas e feitas de forma ordeira são melhores que aquelas que são feitas de forma caótica e sem qualquer controle. Por isso oponho-me a sistemas de governo que sejam ditaduras ou monopólios. Isto não é incitar à subversão do poder do Estado. Oposição não é equivalente a subversão.
Liu Xiaobo (*)
(Nobel da Paz/2010)»
(*) O activista chinês Liu Xiaobo ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2010. Professor e defensor da democracia na China, Xiaobo está preso desde Dezembro de 2008. Foi condenado a 11 anos de prisão por ter publicado um manifesto em defesa da liberdade de expressão e de eleições multipartidárias no país.
Web site da imagem: connectbrazil.blogspot.com
DIA 11 DE DEZEMBRO ÀS 11 HORAS, EM FRENTE ÀS CÂMARAS MUNICIPAIS
A TODAS as Associações e Movimentos Portugueses que defendem e promovem o bem estar animal:
A Associação Portuguesa de Direitos dos Animais - A.P.D.A., vem por este meio solicitar a vossa colaboração, para uma manifestação a nível nacional, a realizar dia 11 de Dezembro de 2010, às 11 horas da manhã.
O objectivo desta manifestação nacional, a realizar em frente às Câmaras Municipais, é alertar as pessoas em geral para o que se passa em Portugal, e, sobretudo, reivindicar o fim do abate em Canis Municipais, esterilização obrigatória, assistência veterinária aos animais que estejam doentes nos canis, instalações dignas, alimentação adequada incluindo fins de semana, colaboração com as Associações locais na assistência, acompanhamento e adopção dos animais.
Sabemos que Castelo Branco é um exemplo, Torres Novas excelente, Seixal funciona muito bem, Sintra vai fazer novo canil, etc.
As Associações Locais são as que melhor podem identificar os problemas existentes no respectivo Concelho.
Pedimos a todas as Associações e Movimentos que apoiem esta manifestação, porque todos queremos defender os nossos amigos animais, e acabar com a barbárie que ainda existe em Portugal. Temos todos os mesmos objectivos. Vamos lutar por eles em conjunto, sem bairrismos ou protagonismos. Vamos lutar pelos nossos amigos, que tanto nos dão!
A nível nacional nunca se fez nada. Para exercermos pressão junto dos órgãos competentes, temos que ser muitos. Esforços dispersos ou não dão resultado, ou são muito mais lentos na sua eficácia.
O Código Civil tem de ser alterado. Os animais não são coisas, são seres sencientes. Senciência é a "capacidade de sofrer ou sentir prazer ou felicidade", e foi reconhecido pela CEE, tendo Portugal subscrito o documento.
Temos que acabar com o abate em todos os canis ou centros de recolha municipais.
A esterilização dos animais abandonados ou recolhidos tem de ser obrigatória.
Os veterinários municipais têm que ser médicos, como muitos são, e não verdugos, como infelizmente conhecemos alguns casos. Assistência médica sim, assassínio não.
Instalações e alimentação adequadas nos canis municipais, incluindo fins-de-semana.
Colaboração das Câmaras com as respectivas Associações locais.
Companheiras e companheiros de luta vamos unir-nos? Quaisquer dúvidas serão imediatamente respondidas por e-mail ou telefone. Todas as sugestões serão muito bem vindas.
Agradecemos a vossa disponibilidade.
Um grande Bem-haja a todos.
Ana Paula Cruz
(Fundadora da Associação)
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(Fotos da Associação Portuguesa de Direitos dos Animais)