Terça-feira, 28 de Julho de 2009

Afinal, não fui só eu a contestar…

 

No Brasil, os ecos à «CONTESTAÇÃO» do livro «1808», do jornalista brasileiro, Laurentino Gomes, têm sido mais do que muitos. Recentemente, tenho recebido bastantes mensagens sobre o assunto, e para mim é sempre reconfortante, saber que o meu trabalho faz eco, em terras tão longínquas, como o Brasil ou os Estados Unidos da América…
 
O que me fica de tudo isto e me deixa preocupada, é que no Brasil, agora um país independente, os Brasileiros cultos e bem informados têm defendido o seu passado histórico, muito mais do que os Portugueses, quando esse passado é comum aos dois países.
 
Aos Portugueses, enrolados no seu umbiguinho, tanto se lhes faz, como se lhes fez, se houve um jornalista que nos deixou de rasto, como povo, num livro onde tudo é preconceito de um ex-ex-ex-colonizado que resolveu mal a sua ligação com o passado. E isto é péssimo, porque significa que ou em Portugal não há gente culta e bem informada; ou está desinteressada pelo que a rodeia; ou o seu complexo de inferioridade é tão grande, tão grande, que tudo o que os “estrangeiros” dizem sobre nós, é bem dito; ou ainda porque existe um preconceito altamente pernicioso em relação à Monarquia Portuguesa, à qual Portugal deve quase tudo o que é hoje, inclusive a sua existência como país independente.
 
E quem não consegue admitir o seu passado, com as suas venturas e as suas desventuras, é muito pobrezinho de entendimento.
 
 
Desta vez, enviaram-me este texto, de Arthur Virmond de Lacerda Neto que, de um modo muito mais assertivo, disse o que talvez eu tivesse deixado nas entrelinhas do meu livro «CONTESTAÇÃO».
 
Um texto absolutamente brilhante, inserido no blogue do autor, que passo a transcrever na íntegra.
 
 
UM MAU LIVRO: «1808»
 
                                                                                         
Por Arthur Virmond de Lacerda Neto
                                                                                              arthurlacerda@onda.com.br
                                                                                             
 
Da autoria de Laurentino Gomes, "1808" (editora Planeta, 2008) é um mau livro, pela sua inclinação, pelo seu apelo comercial e pelo amadorismo com que foi concebido.
 
A sua inclinação é negativista, detratora de Portugal e fomentadora da muito famigerada lusofobia, desprezo e ódio de muitos brasileiros pelo nosso passado colonial e pela nossa origem portuguesa.
 
Todo historiador é livre nos seus juízos, com que avalia personagens, considera-lhes a atuação, julga-lhes o papel, descreve conjunturas, enfatiza aspectos. Diante da massa de informações de que dispôs, na farta bibliografia relativa ao Brasil colonial, a D. João VI e o seu tempo, o autor selecionou aspectos que enfatizam negatividades, em uma maledicência que se observa, por exemplo, na descrição de Salvador colonial (cidade suja, decadente, tipicamente portuguesa na sua falta de planejamento, com casas repugnantemente sujas, em que o vice-rei dançava na igreja de modo indigno, em que os senhores faziam de cafetões das suas escravas. Páginas 114 a 116);  ao descrever o Rio de Janeiro de então (em cujas casas havia sujeira e preguiça; cuja limpeza cabia aos urubus e era infestada de ratos. Página  157); ao apodar a corte de ociosa, corrupta,  perdulária, voraz e cara (páginas 150 e 189), que veio acompanhada por aventureiros sem princípios (página 188) e cujos integrantes ambicionavam enriquecer à custa do Estado mais do que servir ao bem comum (página 189); ao caracterizar D. João VI, como despreparado para reinar, tímido, supersticioso, feio, temeroso de caranguejos e trovoadas (página 32).
 
Assinala-se, neste livro, um empenho pela difamação ou, quando menos, uma animadversão anti-lusitana que se intensificam nos capítulos 11, "Uma carta", e 21, "Os viajantes".
 
O capítulo vigésimo primeiro contém uma série de excertos de relatos de viajantes estrangeiros que percorreram o Brasil colonial ou já elevado a Reino Unido. Dentre as dezenas de narrativas, Laurentino Gomes ateve-se às de Maria Graham, de Koster, Mawe, Henderson, Burchell e Saint-Hilaire, de que excertou observações tais como: pena o Brasil não haver sido colonizado por uma nação ativa e inteligente (página 263), os nordestinos são desonestos (página 267), a colônia é preguiçosa e descuidada, sem vocação para o trabalho, de povo analfabeto, inculto e desinstruído (página 268); em São Paulo abundava a sujeira e a prostituição (página 270).
 
A história deve-se escrever com verdades, custe o que custar observá-las e admiti-las (no caso de informes porventura desconfortáveis à sensibilidade do leitor, ao patriotismo ou a outros valores quaisquer), ao mesmo tempo em que os depoimentos de época devem submeter-se à análise crítica, de que resulte a determinação do seu valor como expressão da realidade. Abonadores ou depreciativos, valem como informações localizadas, porventura parciais,  a que se pode e deve associar outras, de outras fontes, e sobretudo as que resultem de investigações profundas: foi o de que se absteve Laurentino Gomes, que  admitiu a palavra dos viajantes sem mais critério do que o seu conteúdo desabonador.
 
Do acervo pletórico de informes transmitidos pelos viajantes, ele preferiu, sistematicamente, as notas pejorativas, as passagens caracterizadoras de uma realidade sempre lamentável, de um estado de coisas vergonhoso.
 
Constitui o undécimo capítulo a uma verdadeira excrescência: nele se reproduz, por inteiro, a carta de Luiz Marrocos ao seu pai, de 12 de abril de 1811, em que reporta ele, acerca da fragata que levou, de Lisboa ao Rio de Janeiro, uma parte da biblioteca real: a água potável achava-se corrupta e infestada de bichos, a carne salgada e a cordoalha apodreceram, as velas avariaram-se, a medicação é insuficiente, a tripulação não presta.
 
Das 186 cartas conhecidas de Luiz Marrocos (página 80), o autor reproduziu precisamente a que apresenta um quadro deplorável de uma fragata portuguesa, especialmente importante por haver trazido parte da livraria da coroa.
 
É estranhável instituir-se um capítulo cujo único teor corresponde à reprodução de uma carta em livro que não se ocupa da biografia do missivista, que não lhe estuda o epistolário, que não transcreve nenhuma outra carta. Tal capítulo representa uma anomalia, em face do conjunto do livro. Ele existe, contudo, porque atende ao  mesmo fito que animou Laurentino Gomes na seleção das passagens a que me referi: ele serve para difamar Portugal e quanto se lhe refira.
 
Ao manusearem-se livros ilustrados, o leitor dirige-se, quase instintivamente, às gravuras, movido pela curiosidade: as respectivas legendas é o que, tendencialmente, também se lê, em uma vistoria superficial de livro que não se leu.
 
O que o leitor encontra nas legendas de 1808 são informações, também elas, depreciativas: a prataria e 60.000 esquecidos no cais, na correria da partida da corte; a corte fugiu; D. João teria vencido os franceses, "se tivesse coragem" para tal; ele era "tímido, feio, inseguro", "de aparência grotesca"; Carlota Joaquina era "feia, maquiavélica e infeliz"; a corte era "corrupta e perdulária".
 
Há, em «1808», uma atitude psicológica: a de achincalhar e  amesquinhar,  o que transformou-o, de livro de informação histórica, que deveria ser, em veículo de um dos piores males da psicologia do brasileiro, a lusofobia,  desprezo por Portugal, pela colonização do Brasil, pelas nossas origens históricas.
 
As passagens excertadas contêm a expressão da lusofobia, padrão de entendimento e de sentimento que se instalou no sistema psicológico de muitos brasileiros, que os leva a desmerecer a cultura portuguesa e a acusar a colonização que Portugal desenvolveu no Brasil. Como todo preconceito, ele equivale a uma falsificação da realidade, em desprezo, injusto, do objeto a que se refere.
 
Este preconceito surgiu ao tempo da independência do Brasil, como reação da população colonial, no seu anseio pela emancipação política, e mantém-se como  renegação da origem histórica do brasileiro.
 
Com inverdade e injustiça, propalam-se, mesmo nas escolas, informações vexatórias, que mantêm a lusofobia, como as de que o Brasil teria sido colonizado por degredados e por prostitutas, que a então colônia era depósito de criminosos, que a colonização holandesa teria sido preferível à portuguesa. Nem fomos colonizados pela escória de Portugal, nem o Brasil foi valhacouto de delinqüentes, como, sobretudo, a presença holandesa no nordeste foi, a todos os títulos, detestável.
 
Resultados da lusofobia são a debilitação do sentido de identidade cultural dos brasileiros; o desprezo de muitos deles pelo passado nacional; a vergonha das nossas origens; o complexo de inferioridade do brasileiro face ao estrangeiro e a admiração, muitas vezes ingênua, por este; o desprezo do idioma português; o vezo de ridicularizar o país e o povo de que provimos; a debilitação do patriotismo como  amor ao país e esforço pelo melhoramento da vida coletiva.
 
A lusofobia, infelizmente, existe e mantém-se: «1808» mantém-na e a veicula.
 
Da leitura do quadro de misérias, cuidadosamente constituído por Laurentino Gomes, não haverá brasileiro que não se sinta entristecido, quiçá revoltado e, certamente, envergonhado das nossas origens e de parte do nosso passado.
 
Felizmente há, no Brasil, livros recomendáveis de autores respeitáveis: Oliveira Lima, Pedro Calmon, o Visconde de Porto Seguro, Rocha Pombo, David Carneiro, Mário Neme, Afonso de Taunay, Capistrano de Abreu, Eduardo Bueno e tantos outros.
 
«1808» é um livro de leitura fácil, na sua redação intencionalmente singela, vocacionada ao acesso do grande público. É altamente louvável que se redatem livros deste tipo, como forma de se difundir conhecimento e de favorecer o gosto pela leitura, aspecto em que merece todo o louvor. Fácil ou difícil, nada compensa, todavia, o seu maniqueísmo maledicente, a sua parcialidade  no  critério de seleção das informações e  a perniciosidade dos efeitos psicológicos que provocará em muitos leitores.
 
É um livro também ruim pelo seu apelo comercial, visível no seu sub-título, estampado na capa: «Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil».
 
Na adjetivação patenteia-se, indisfarçavelmente, a lusofobia do autor; o tom bombástico destina-se a suscitar a curiosidade por meio do seu apelo sensacionalista, semelhantemente a uma cartaz comercial ou a um anúncio de telenovela do tipo "Amor e morte; intriga e paixão na novela das 20h00". Um livro a sério não necessita de semelhantes mesquinharias; aliás, um livro a sério repele-as.
 
Amador na área dos estudos históricos, o seu autor qualifica-o, estranhamente, de "investigação jornalística" e jacta-se de haver lido mais de 150 livros que lhe serviram de fontes: com bem menos, outros autores produziram obras que enriqueceram honrosamente o acervo bibliográfico brasileiro.
 
E recebeu o prêmio Jabuti de 2008...
 
 
Fonte:
 
 http://arthurdelacerda.spaces.live.com/blog/cns!754449FAEB345E0A!263.entry
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 14:35

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Sexta-feira, 24 de Julho de 2009

IV Congresso Internacional Sobre Cister em Portugal e na Galiza

 

De 01 a 03 de Outubro de 2009
 
Em Braga e Oseira (Ourense - Espanha)
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Apresentação
 
Nos dias 01 e 02 do próximo mês de Outubro, a cidade de Braga vai acolher o IV Congresso Internacional Sobre Cister em Portugal e na Galiza, com o apoio da Universidade Católica, na pessoa do Cónego Pio Alves de Sousa, que tem sido incansável na cooperação da organização deste evento.
 
Porquê em Braga?
Porque é uma cidade com uma grande carga histórica, próxima da Galiza, onde nasceu a ideia destes Congressos sobre Cister, que sempre tiveram um êxito notável, reunindo monges cistercienses, estudiosos da Arte, da Espiritualidade e da História de Cister, ou simplesmente leigos apaixonados pela riqueza do legado da Ordem, oriundos de muitas partes do mundo.
 
Aproveitando o facto de em 2010 se celebrar o Ano Santo Compostelano, este IV Congresso terá como tema especial «Os Caminhos de Santiago e a vida monástica cisterciense», cuja associação tem uma feliz expressão na vida de São Famiano de Oseira, venerável monge peregrino do século XII.
 
Tal como os congressos anteriores, também este estará articulado em torno de três secções: História, Arte e Espiritualidade.
 
Integradas em todas as secções serão proferidas conferências pelos mais altos especialistas nas matérias. Todos os estudiosos e investigadores são convidados a apresentar comunicações, partilhando, assim, com os congressistas, os resultados dos seus estudos.
 
Estará presente, de modo muito particular, a reflexão sobre o pensamento do monge cisterciense Rafael Arnaiz, místico contemporâneo que será canonizado no dia 11, do próximo mês de Outubro.
 
 
 
2 Entidades organizadoras
 
Os três anteriores Congressos foram organizados pela Abadia Cisterciense de Oseira e a Diocese de Ourense. Este ano a estas entidades junta-se a recém-formada Associação Portuguesa de Cister (APOC), criada precisamente devido ao crescente interesse em Portugal pela vida monástica, pela Ordem de Cister e pelos estudos cistercienses.
 
 
 APOC:
 
 
 
 
 
 
A Associação Portuguesa de Cister (APOC) é uma associação sem fins lucrativos que pretende reunir todos os amigos portugueses da Ordem de Cister, isto é, todos aqueles que se interessam pela Espiritualidade cisterciense, pela História de Cister em Portugal e pelo património artístico que os cistercienses legaram ao nosso país, durante os sete séculos que estiveram entre nós.
 
A primeira aspiração da APOC é contribuir para a restauração da Ordem de Cister no nosso País. Portugal, que tanto deve a Cister, é um dos poucos países europeus onde os monges brancos não têm hoje uma presença viva.
 
Os outros objectivos da associação são o estudo e a divulgação da História da Ordem de Cister em Portugal; a vivência e a divulgação da espiritualidade cisterciense; o estudo e a divulgação da vida e da obra de São Bernardo de Claraval e de outros cistercienses; e a promoção do estudo e restauro do património cultural português – mobiliário, imobiliário e imaterial – legado pela Ordem de Cister.
 
A notável História de Cister em Portugal (é preciso não esquecer que é aos monges brancos que o nosso país deve a sua repovoação, as técnicas de agricultura, aos quais Dom Afonso Henriques, à medida que ia conquistando terras, lhas entregava para que aqueles as devastassem, cultivassem e trouxessem gente para se fixarem nelas) e o seu incomparável legado artístico e espiritual fazem com que a refundação da Ordem no nosso país seja uma aspiração que, emocionadamente, todos os seus amigos portugueses partilham.
 
Com este congresso a APOC pretende contribuir também para que esta aspiração se cumpra com brevidade.
 
 
Abadia Cisterciense de Santa Maria de Oseira
 
 
 
(Mosteiro de Oseira)
 
 
A Abadia Cisterciense de Santa maria de Oseira é um dos mais impressionantes e monumentais conjuntos monásticos da Península Ibérica. As origens deste mosteiro remontam ao século XII, sendo certo que em 1141, Oseira integrou-se em Cister sob a dependência da abadia de Claraval e aí se constituiu uma numerosa comunidade plena de vitalidade espiritual.
 
Os grandes momentos de esplendor que Oseira conheceu ao longo dos tempos são bem reflectidos na sua arquitectura. Desde a sua magnífica Igreja de traça cisterciense do século XII aos três claustros, Oseira apresenta notáveis elementos arquitectónicos que vão desde o século XII ao século XVIII.
 
Depois de um século de abandono que se seguiu à expulsão do século XIX e levou o mosteiro a um lamentável estado de ruína, os monges regressaram em 1929 e iniciaram uma modelar reconstrução que mereceu o Prémio Europa Nostra, em 1990.
 
Hoje, Oseira é um mosteiro cisterciense vivo em que a presença e a paz dos monges nos transmitem uma preciosa sensação de esperança.
 
 
3 – Patrocínios e Apoios
 
 
O congresso é patrocinado por:
 
a) Universidade Católica Portuguesa (Centro Regional de Braga), através da cedência de instalações e apoio científico.
b) Xunta da Galiza e Xacobeo 2010, através de apoio financeiro.
 
E tem ainda o apoio de:
 
c) Diocese de Ourense
d) Deputación de Ourense
e) Concello de Cea
 
4 – Temas do Congresso
 
Como já foi referido, o congresso estará organizado em torno de três secções – História, Arte e Espiritualidade – sublinhando-se a íntima relação que existe entre estes três grandes temas.
 
Os Caminhos de Santiago e a sua relação com o monacato peninsular constituirão um tema transversal às três secções referidas.
 
As conferências previstas serão proferidas por eminentes especialistas nas matérias.
 
História: Abrangerá os aspectos gerais e concretos dos mosteiros portugueses e galegos, com os seus prioratos, personagens e acontecimentos.
 
Arte: Compreenderá todas as facetas – Arquitectura, Pintura, Escultura, Artes Decorativas, Música – incluindo os aspectos de conservação e restauro.
 
Espiritualidade: Incluirá todas as abordagens à espiritualidade cisterciense. Dada a iminente canonização do beato cisterciense Rafael Arnaíz, será dada particular atenção à espiritualidade deste grande místico contemporâneo.
 
Caminhos de Santiago: Tratará da contribuição dos mosteiros para a fixação das rotas de peregrinação e do apoio prestado à peregrinação jacobeia, em particular através da hospitalidade monástica.
 
 
5 – Conferências
 
Os conferencistas e os temas das respectivas conferências são os seguintes:
 
Arte (Portugal): Professor Doutor Nelson Correia Borges da Universidade de Coimbra: «Lorvão e Arouca: arte e glorificação de Cister».
 
 História (Portugal): Professor Doutor Frei Geraldo Coelho Dias, OSB da Universidade do Porto: «Cistercienses e São Bernardo nos Primórdios Da Portugalidade»
 
Arte (Galiza): Profesor Doctor Eduardo Carrero Santamaría  da Universitat de les Illes Balears: «Arte y arquitectura en torno a San Bernardo y el Cister gallego».
 
História (Galiza): Professor Doutor José Miguel Andrade Cernadas da Universidade de Santiago de Compostela: «La acogida en los monasterios del Camino de Santiago»
 
Espiritualidade:
 
Dom Manuel Clemente, Bispo do Porto: «Peregrinação e Monacato»
 
Dom Bernardo Bonowitz, OCSO, Abade do mosteiro de Nossa Sr.ª do Novo Mundo – Brasil: «A Peregrinação como Caminho de Conversão na tradição protestante: a Obra de John Bunyan, contemporâneo de Rancé».
 
Irmã Ingrid Mohr (Alemanha): «A espiritualidade do Beato Rafael Arnaiz»
 
Conferência de Encerramento: Don Juan António Martinez-Camino (Bispo Auxiliar de Madrid)
 
6 – Informações
 
O Programa, Inscrições e outras e mais actualizadas informações irão sendo disponibilizadas no site oficial do congresso:
 
www.congressodocister.org
 
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

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Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

SOBRE O SEU LIVRO: PARABÉNS!!!

 

Novamente do Brasil, chegou-me este outro eco, acerca do meu livro CONTESTAÇÃO. Desta vez da jornalista Eulália Moreno, a quem agradeço estas palavras incentivadoras. E já agora, ela também escreve e tem um excelente trabalho sobre o tema no jornal Mundo Lusíada, o qual recomendo aos leitores do
Arco de Almedina.
É sempre enriquecedor o SABER.
 
 
Olá Isabel, bom dia!
 
Escrevo-lhe a propósito da matéria que saiu no jornal Mundo Lusíada sobre a sua contestação ao livro «1808» do Laurentino Gomes.
 
Sou jornalista e colaboro com assiduidade com o Mundo Lusíada para o qual escrevi uma série de artigos sobre dom João VI e a chegada da Corte ao Brasil. Penso que esses artigos ainda estão disponíveis na versão on-line do jornal.
 
Não foram artigos resultantes de uma grande pesquisa, apenas de uma curiosidade sobre o assunto. Não sou historiadora.
 
Sobre o livro do Laurentino comentei com várias pessoas acerca do  “blefe” que ele se constitui: nada mais, nada menos do que um plágio “abrasileirado” do livro «Império à Deriva», editado dois anos antes que o «1808». Tudo bem que a História é uma só, os factos são idênticos, mas a sequência, a forma, até a “descoberta” de certos personagens, enfim, tudo muito coincidente com esse livro anteriormente editado (não sei lhe dizer o autor porque estou em trânsito e longe da minha biblioteca).
 
O «1808» teve um grande aparato mercadológico, o Laurentino é um jornalista conceituado com passagens pela editora Abril, tem muitos amigos nos meios jornalísticos que o apoiaram na divulgação. Enfim, esse «1808» nada mais é do que o resultado de um bom marketing idealizado pelo autor, que agora está escrevendo um livro sobre D. Pedro I.
 
Nós já tivemos aqui no Brasil “blefes” anteriores como o do Eduardo Bueno que escreveu uma série de livros sobre o Descobrimento, total e descaradamente decalcados de um livro de autores portugueses (recordo-me do sobrenome de um deles, Vascocellos). Ou seja, o plágio parece ser recorrente por estas bandas.
Para além da visão deturpada que se pretende sobre os portugueses (eu sou brasileira mas residi em Portugal durante 20 anos), mais grave é esse plágio descarado que ninguém repercute porque, como lhe disse, o marketing foi muito bem feito e os meios “intelectuais” brasileiros são uma vergonha em compadrios além de óbviamente pobres. Enfim, ninguém falou nada, publicamente, enquanto nos encontros associativos e à boca pequena, muito se comentou acerca das “coincidências” entre ambos os livros.
 
Fiquei feliz quando li essa matéria publicada no Mundo Lusíada. Finalmente alguém diz alguma coisa contrária a esse blefe que é o «1808»!!!! Parabéns!!!
 
Não conheço o seu livro mas vou acessar o site da editora para adquiri-lo.
 
Abraço grande,
 
Eulália
 
 
**************************
 
 
Prezada companheira das lides jornalísticas:
 
Pelo que nos conta, estas coisas acontecem tanto no Brasil como em Portugal.
 
Por cá também temos compadrios e pobreza intelectual dominando o mercado livreiro.
 
Também temos um marketing que promove a mediocridade.
Que promove vidinhas.
Que promove enganos.
Descaradamente.
Também.
 
Um dia, talvez, alguém se resolva a dizer um basta!
Alguém com cultura suficiente para promover a CULTURA.
Para já, é tudo muito pobrezinho…
Faltam verbas. Dizem eles.
Falta lucidez. Digo eu.
 
Muito obrigada companheira, pela sua sagacidade.
Isabel A. Ferreira
publicado por Isabel A. Ferreira às 18:23

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Terça-feira, 14 de Julho de 2009

NOVO ECO DO BRASIL SOBRE O LIVRO «CONTESTAÇÃO»

 

 

 

 

 

 

 

 
 
Artigo retirado do JORNAL MUNDO LUSÍADA
São Bernardo, SP, Brazil
 
 
Com a devida consideração, tomo a liberdade de  transcrever no meu blog o artigo que o Jornal Mundo Lusíada publicou no Brasil, ao qual agradeço a referência que faz ao meu livro.
 
 
 
Segunda -  feira | 13 JUL 09
Livro lançado em Portugal contesta "1808" de Laurentino Gomes
Da Redação
Mundo Lusíada
 
A obra “Contestação - De como Portugal tem o dever de defender a sua Honra e a sua História”, da jornalista portuguesa Isabel A. Ferreira, foi lançada em Portugal contestando a obra do brasileiro Laurentino Gomes, “1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”, obra a qual teve grande vendagem no Brasil e em Portugal.
O livro da portuguesa contesta o modo como a história de D. João VI foi apresentada pelo jornalista numa narrativa que “amesquinha Portugal, a Monarquia Portuguesa e os Portugueses” defende a autora, num mesmo pensamento há algum tempo debatido entre integrantes da comunidade luso-brasileira. “Uma vez mais, Portugal e os Portugueses foram expostos ao ridículo, publicamente. Recentemente, na série televisiva ‘Os Tudors’, apresentada num canal de televisão estatal, a corte portuguesa foi retratada com enorme desprestígio e leviandade. Há bem pouco tempo, e a propósito do caso do desaparecimento de Madeleine McCann, no Algarve, Portugal foi extremamente enxovalhado pela imprensa britânica. Isto apenas para falar de casos mais recentes” traz a autora na Nota Introdutória da obra. “Portugal é um país territorialmente pequeno, mas não deve deixar que o amesquinhem deste modo tão acintoso, porque a sua alma é grande”.
Para o Dr. Mendo Castro Henriques, D. João foi um dos únicos príncipes europeus que não se vergou perante Napoleão Bonaparte. “Poucos reis, durante a nossa história, foram tão perseguidos por motivos pessoais, como D. João VI. Quer pela loucura de sua mãe, quer pelo seu casamento infeliz e as conspirações de sua mulher e de fidalgos visando a sua abdicação. E contudo, poucos reis, na nossa história, foram tão consistentemente vencedores nos projetos a que se abalançaram, de mãos dadas com o seu povo e dirigentes. A sua permanência por treze anos no Brasil, permitiu-lhe ser o governante que garantiu a unidade do Estado, a que o Povo Brasileiro justamente acrescentou a independência” traz o prefácio do livro, assinado por Dr. Castro Henriques, professor de Filosofia Política na Universidade Católica Portuguesa e presidente do Instituto da Democracia Portuguesa. “Que esta obra ajude a clarificar o legado de D. João VI, o monarca luso-brasileiro” afirma.
Segundo Isabel Ferreira, o livro de Laurentino Gomes é finalizado com a idéia de que os portugueses “ainda são feios, porcos, maus e ignorantes”, o que soa a preconceito. Por isso, o lançamento da obra “Contestação” foi preciso para a defesa da honra de Portugal. “Para Laurentino Gomes, D. João VI era um rei covarde. Para mim e para muitos historiadores, um rei corajoso, que deixou uma obra notável no Brasil” diz.
“E porque tudo vale a pena quando a alma não é pequena (citando Fernando Pessoa), este é o meu contributo no sentido de resgatar o bom-nome de Portugal”. A obra foi lançada em outubro passado pela Chiado Editora, e o assunto está sendo divulgado no blog da autora em:
 www.arcodealmedinablog.sapo.pt
 
e-mail: isabelferreira@net.sapo.pt
 
Vejam todos os artigos sobre este tópico em www.mundolusiada.com.br
publicado por Isabel A. Ferreira às 11:22

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Sexta-feira, 3 de Julho de 2009

O irmão gémeo de Deus

 

Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
 
 
 
(Depois do caos ... harmonia...)
 
 
 
A chuva que cai tão intensamente não me deixa ouvir os meus próprios pensamentos. O vento fustiga. As árvores tentam equilibrar-se, nas suas raízes. A tempestade ousa invadir o meu canto. E eu, frágil criatura de Deus, resigno-me diante de toda esta demonstração de força.
 
Ah! Sim, não estou só. Tenho a meu lado, o ser exótico que me chamou a atenção para o sexo das palavras. É um ser tão solitário quanto admirável.
 
Gosta de conversar. Eu também gosto. Visita-me frequentemente. E é nessas ocasiões que trocamos ideias, e as palavras, já tão gastas pelo uso, adornam-se e tomam outro significado.
 
Partilhamos os dois o poder da tempestade. Também ele se sente estremecido. Raios e trovões reduzem-nos à nossa insignificância. Tal ambiente de fim-de-mundo, lembra-nos o caos. O Cavaleiro do Apocalipse. O holocausto. O ano 2000 que se aproxima. A previsão dos visionários. Nostradamus. A luta entre o Bem e o Mal. Quem vencerá?
 
Temos de esperar para saber, garantiu-me o ser exótico, que além de exótico é um místico confesso. Disse-me ele:
 
— Sabe que o Bem e o Mal são duas personagens cósmicas que coexistem desde o início dos tempos? O Bem é Deus. O Mal é o Diabo. O que têm de comum?... São simplesmente irmãos gémeos.
 
Fiquei estupefacta, como devem calcular. O ser exótico chama-lhe pensamento filosófico, muito simples de deduzir. Desde que o mundo é mundo (contou-me ele, como se sempre tivesse existido) houve sempre uma renhida luta entre as forças do Bem (Deus) e as forças do Mal (o Diabo), aliás, um conceito muito em voga na injustamente chamada Idade das Trevas – a Idade Média.
 
Deus e o Diabo (que para o ser exótico não é um anjo pervertido) não têm princípio nem fim. Pura e simplesmente são. Do nada surgiram, num instante único. Exactamente ao mesmo tempo. Ambos omnipotentes. Omnipresentes. Omniscientes. Forças cósmicas que há muito lutam entre si pelo poder absoluto, com diferentes objectivos.
 
Deus é criador, é bondade, é pacificador. O Diabo é destruidor, é maldade, é guerreador. Deus quer o poder tão-somente para proporcionar aos seres por Ele criados (pois foi Deus quem criou o mundo e todas as suas criaturas) uma vida onde predomine a harmonia, o equilíbrio, a paz.
 
O Diabo, pelo contrário, dominado por um ódio incontrolável, por não ter sido ele o primeiro a lembrar-se da criação do universo, luta para exercer sobre as criaturas concebidas pelo seu irmão gémeo, um domínio maléfico, destruidor, caótico, E as mais débeis criaturas rendem-se, e rastejam a seus pés, totalmente desprovidas de senso e de vontade.
 
Por isso, disse-me o ser exótico (que não se importa nada que eu o trate deste modo) neste nosso mundo há gente muito boa e gente diabólica. Madres Teresas de um lado e Bin Ladens do outro. Cristos e Hitlers. Oprimidos e ditadores. As Teresas, os Cristos e os oprimidos são gente de Deus. Os Bin Ladens, os Hitlers e os ditadores são gente do Diabo.
 
Neste nosso fim de século, os dois irmãos travam a batalha final, a batalha de todas as batalhas, de uma guerra que já dura desde o início dos tempos, com vitórias e derrotas ora para um, ora para outro. Hoje, porém, muito próximo do virar do século XX (data limite para o fim do mundo – lembremo-nos que algures na Bíblia se pode ler «a mil chegarás, de dois mil não passarás») os dois omnipotentes irmãos resolveram medir forças, de uma vez por todas, para que uma nova ordem seja estabelecida.
 
O fim dos tempos de que nos falam os mais abalizados visionários do mundo, não é senão o termo desta luta entre o Bem e o Mal. E a nova ordem, não é mais do que o triunfo do Bem, isto é, a vitória de Deus sobre o Diabo.
 
Repare no que está a acontecer em todo o mundo, observou o ser exótico. As forças do mal parecem dominar. Os homens endoideceram. Guerreiam-se. Matam-se uns aos outros com requintes de malvadez. Os valores morais escorrem pelos canos de esgoto. A droga, quais fezes liquefeitas, substituem o sangue nas veias dos que escolhem a morte como meta de vida. As armas são preferidas aos alimentos. Destruir é a palavra de ordem. O caos instalou-se em toda a parte. Já não pode confiar-se em nada, nem em ninguém. Nem nas leis, que não são cumpridas e só servem os maus, nem nas autoridades, que a esses maus por vezes se juntam.
 
A toda esta perversão social dos auto-denominados seres humanos, que nem sequer têm capacidade de conviver com as outras criaturas, a que eles injustamente chamam irracionais, junta-se a revolta da Mãe Natureza que, descontentíssima com os desmandos desses homens desmedidamente soberbos e arrogantes, movidos pela avidez do lucro e de uma falsa glória, pretendem domar o indomável: a lei natural.
 
Daí que a toda-poderosa e soberana Natureza lance sobre os homens todo o tipo de catástrofes de que é capaz: terramotos, maremotos, tempestades, vendavais, furacões, chuvas, neve, enchentes, calor abrasador, fogos, como forma de protesto por terem perturbado a harmonia e o equilíbrio do seu ser.
 
— O que me diz, a minha amiga?
 
— Depois desta lição, que devo dizer? Que força terei para contestar estas ideias? É uma teoria tão exótica quanto a personagem que a elaborou. Mas tenho algo a dizer, sim. Vejo que, actualmente, as forças do Mal dominam as forças do Bem, e por este andar, é muito provável que a tal nova ordem não seja imposta por Deus, mas pelo seu irmão gémeo.
 
Vade retro Satanás! Que mau agouro esse! O Bem impor-se-á, com toda a sua força, ou eu não me chame...
 
Pare! Combinámos que não faríamos apresentações... Eu acredito na sua teoria. Preciso de acreditar, aliás. De outro modo, endoideço. Por isso, espero, com toda a sinceridade, que o tal irmão gémeo de Deus seja definitivamente derrotado.
...
Lá fora, a chuva continua a cair intensamente e os raios e os trovões a impor a sua força de tal forma que até os nossos pensamentos chegam a estremecer. E de rostos colados às vidraças da janela, eu e o ser exótico, meu amigo, esperamos, pacientemente, que a Natureza se acalme e nos devolva a lucidez...
 
 
Escrevi este texto em 1998.
O fim do mundo não veio.
Entrou-se no terceiro milénio, com o Mal a ganhar vantagem, agora com novos e horrorosos actos e actores em cena.
Continuamos na expectativa.
Quem vencerá?
E a nova ordem depois do caos, de que falava o ser exótico, devemos esperá-la?...
Penso que essa é a nossa única alternativa.
 
Copyright © Isabel A. Ferreira 2009
 
publicado por Isabel A. Ferreira às 11:55

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