Arco de Almedina
Um lugar de passagem para a inquietude do verde...
Sábado, 1 de Dezembro de 2012
O ESTADO-MENOR DA PRÓTOIRO REUNIU-SE PARA PREPARAR AS CORDAS COM QUE SE ENFORCARÃO EM 2013
(Para memória futura)
Na página do Facebook, lê-se:
«Estado-Maior (??????) da PRÓTOIRO reunido»
«A Comissão Executiva da PRÓTOIRO e as Direcções das Associações de Forcados, Toureiros, Empresários e Ganadeiros tiveram ontem uma produtiva tarde de tabalho. O Sector tauromáquico unido prepara já a época de 2013. Juntos somos mais fortes!
***
Pois achamos muito bem que se reúnam para "tabalharem” num plano que vos leve a outro ofício, mais DIGNO de HOMENS INTEIROS (se é que nos percebem), que não o de TORTURAR Touros e Cavalos.
EM 2013, A TAUROMAQUIA SERÁ ENTERRADA COM TODA A POMPA E CIRCUNSTÂNCIA QUE MERECE.
E esta fotografia ficará para a História negra que será contada às gerações futuras, e que começará assim: «Era uma vez uma catrefada de homens predadores que ganhavam dinheiro com a tortura e o sofrimento de seres vivos… Um dia…»
E sabem o que dirão os vindouros, quando a verdadeira civilização estiver instalada, não só em Portugal, como no mundo?
Dirão: «Eis as caras que representaram o espírito obscuro de uma diversão sádica, que felizmente já não existe desde 2013» …
Fonte:
De Lilith a 1 de Dezembro de 2012 às 21:28
Oh, Isabel, como eu gostaria que isso fosse verdade! Como eu gostaria que o ano de 2013 fosse finalmente o ano da Libertação! Ainda há pouco tempo uma pessoa me disse "Epah, deixem lá as touradas em paz, há coisas mais importantes! Tantas crianças a passar fome, e vocês preocupam-se é com os touros!"
Os melhores argumentos surgem-nos sempre quando as conversas já acabaram, infelizmente. Se pudesse voltar atrás no tempo diria que não, não há coisas mais importantes. Não é só pelos touros (e cavalos) que lutamos, mas pelos valores que são transmitidos às crianças com quem tanto se preocupam. As ideias e imagens que passamos, a noção de que a violência é normal e aceitável, e que a tortura gratuita de seres vivos é cultura e identifica um povo.
"Então e se eu gostar de ir ver uma tourada, não posso? Porque é que me querem tirar essa liberdade? Não querem, não vão!", disse-me a pessoa (que nem sei se é aficionado ou não, mas não creio que seja do tipo que se diverte a ir ver torturar animais, apenas compreende e aceita que outras pessoas se divirtam).
E as pessoas que gostam de tourada, como ficam se a abolição for para a frente? Pois, é como as criancinhas que não querem comer as batatas cozidas e os bróculos mas já têm fome para o pudim. Estamos a fazer o que é melhor para eles ao negar-lhes um espectáculo de sadismo, crueldade, tortura, violência gratuita e insensibilidade para com outro ser vivo. Estamos a fazer o que é mais saudável, tanto para as mentes retrógradas dos aficionados, como para as mentes inocentes e facilmente moldáveis das nossas crianças. Estamos a fazer o que é melhor para o país e para a sociedade como um todo. Estamos a fazer o que é melhor para a Economia, porque as famílias dos tauricidas estão podres de ricas e não ia ficar assim tanta gente como isso no desemprego. A tauromaquia vive das elites, não são os pobrezinhos que fazem a "festa", esses apenas pagam os bilhetes (ou são-lhes oferecidos, como há tantos casos, só para encher a casa...).
Os que trabalham na tauromaquia, como já foi dito algures num texto partilhado pelo Nuno Markl (não da sua autoria), que se dediquem à apanha da azeitona.
Ah, Isabel, como seria bom ver a luz ao fundo do túnel, ver o fim da tauromaquia finalmente diante de nós. Sabemos que o fim é certo, tenho é muitas dúvidas que aconteça já em 2013... a não ser que a Isabel saiba alguma coisa que não nos quer dizer ;)
Os melhores argumentos surgem-nos sempre quando as conversas já acabaram, infelizmente. Se pudesse voltar atrás no tempo diria que não, não há coisas mais importantes. Não é só pelos touros (e cavalos) que lutamos, mas pelos valores que são transmitidos às crianças com quem tanto se preocupam. As ideias e imagens que passamos, a noção de que a violência é normal e aceitável, e que a tortura gratuita de seres vivos é cultura e identifica um povo.
"Então e se eu gostar de ir ver uma tourada, não posso? Porque é que me querem tirar essa liberdade? Não querem, não vão!", disse-me a pessoa (que nem sei se é aficionado ou não, mas não creio que seja do tipo que se diverte a ir ver torturar animais, apenas compreende e aceita que outras pessoas se divirtam).
E as pessoas que gostam de tourada, como ficam se a abolição for para a frente? Pois, é como as criancinhas que não querem comer as batatas cozidas e os bróculos mas já têm fome para o pudim. Estamos a fazer o que é melhor para eles ao negar-lhes um espectáculo de sadismo, crueldade, tortura, violência gratuita e insensibilidade para com outro ser vivo. Estamos a fazer o que é mais saudável, tanto para as mentes retrógradas dos aficionados, como para as mentes inocentes e facilmente moldáveis das nossas crianças. Estamos a fazer o que é melhor para o país e para a sociedade como um todo. Estamos a fazer o que é melhor para a Economia, porque as famílias dos tauricidas estão podres de ricas e não ia ficar assim tanta gente como isso no desemprego. A tauromaquia vive das elites, não são os pobrezinhos que fazem a "festa", esses apenas pagam os bilhetes (ou são-lhes oferecidos, como há tantos casos, só para encher a casa...).
Os que trabalham na tauromaquia, como já foi dito algures num texto partilhado pelo Nuno Markl (não da sua autoria), que se dediquem à apanha da azeitona.
Ah, Isabel, como seria bom ver a luz ao fundo do túnel, ver o fim da tauromaquia finalmente diante de nós. Sabemos que o fim é certo, tenho é muitas dúvidas que aconteça já em 2013... a não ser que a Isabel saiba alguma coisa que não nos quer dizer ;)
De Isabel A. Ferreira a 2 de Dezembro de 2012 às 17:30
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