Texto de PAULA SOMMER
«No sábado fui à Feira da Golegã. Deparei-me logo cedo (pela manhã) com um cavalo de cascos grandes e peludos que puxava uma carruagem. Chamavam-lhe o "TÁXI". O preço de cada volta era de 3,5€ e ofereciam um pacote de castanhas. O percurso era feito na manga dos cavalos com o piso de terra molhado pelo que obrigava o animal a fazer um grande esforço. A seguir ao almoço volto ao mesmo sítio e o desgraçado do animal continuava na sua tarefa árdua de puxar uma carruagem com cerca de 10 a 15 pessoas. Os passeios eram interruptos já que a fila de pessoas para este passeio parecia não ter fim.
Ao princípio da noite volto à "Paragem" do táxi e o animal já se arrastava, a fila continuava imensa. Sem aguentar a situação dirigi-me a quem estava a cobrar os bilhetes e expus a minha indignação acusando a falta de respeito pelo animal que estava a ser usado na minha opinião para além dos seus limites. O Sr. explicou-me que aquele cavalo de cascos grandes, era um animal de trabalho habituado por isso a grandes esforços, não convencida comecei a falar com as pessoas da fila demovendo-as da ideia de pagar um bilhete para serem puxados por um animal em sofrimento... as pessoas olhavam-me com ar de critica e apenas uma família desistiu desta terrível viagem.
Fui falar com a Policia, que me encaminhou para o secretariado da Golegã... furiosa atropelei um monte de pessoas até conseguir chegar ao Secretariado. Fui atendida por uma Sra., que tentou por diversas vezes contactar o Veterinário de serviço, Dr. Ricardo, as redes estavam sobrecarregadas e a chamada desligava-se constantemente. a Sra., facultou-me o nº de telef. do VET, mas consegui apenas deixar uma msg de voz.
Saí da Feira por volta da 1hr da manhã e o Táxi, tinha saído uns minutos antes (não sei se voltou ainda essa noite) mas, a feira terminou ontem e soube que o pobre cavalo repetiu toda esta tortura durante o dia de ontem. Durante o dia fui assistindo a outras cenas não menos cruéis, vi cavalos a deitar sangue da barriga provocado pelas esporas dos cavaleiros, que insistiam em tocar o cavalo obrigando-o a fazer exibições, vi um pónei a puxar uma charrete com uma família inteira durante horas e era visível o seu esforço, mas o chicote impunha-se e o desgraçado lá continuava, vi cavalos desorientados no meio das pessoas que se empinavam, relinchavam de aflição, este cenário era apreciado de bom agrado.
Vi uma mulher que tentava colocar a sela e o cavalo estava inquieto e ela ia pontapeando a sua barriga, vi um cavalo que começou a tremer das pernas e caiu literalmente para o lado. Também vi bons cavaleiros e amigos dos seus animais, mas, todas as outras situações que testemunhei ainda estão presentes na m/memória. Esta Feira podia ser um espaço agradável e divertido desde que se respeitassem os animais.»
(O texto é da Paula Sommer, o título é da autora do Blogue).
De joao a 21 de Novembro de 2012 às 21:33
epa tou tão arreliado, eu abocado tambem cheguei a minha rua e deparei me com o cao da minha vizinha sem roupinha, com este frio e humidade e indecente, acho que vou fezer queixa. o que acha?
ACHO QUE DEVE PROCURAR COM URGÊNCIA UM PASIQUIATRA PARA SE TRATAR.
SABE, É QUE VOCÊ SOFRE, COM TODA A CERTEZA, DE UMA QUALQUER PERTURBAÇÃO MENTAL.
DEVE TRATAR-SE.
De Vítor Pires a 23 de Novembro de 2012 às 12:50
Bom dia senhora Isabel Ferreira, jornalistas procuram apurar a veracidade das suas fontes antes de cairem no erro de publicar algo falso e difamador. A senhora alguma vez já foi á grande feira do cavalo que é a Golegã? Que movimenta portugueses e estrangeiros áquela vila a fim de se mostrar e ver a beleza do nosso cavalo lusitano? Senhora Isabel, não me leve a mal porque não venho aqui gozar com o seu "trabalho", mas animais a "deitarem sangue", um cavalo que se "arrasta"? A senhora que escreveu esse texto esteve noutra feira que não a Golegã e mais, se há gente que gosta destes animais são quem os tem e os alimenta, cuida e dá abrigo, não quem vem sabe-se lá de onde e por não saber manda umas "bujardas". Mas enfim, haja liberdade de expressão e alémd e achar o texto uma péssima peça de literatura, o titulo é completamente ofensivo para os habitantes da Golegã e aficionados da feira desta vila.
Obrigado pelo tempo que dispensou em ler este meu textinho e procure também não responder a quem lê os seus em CAPS LOCK e mandar procurar um "PASIQUIATRA", escreve-se psiquiatra.
Vítor Ginja Pires, aficionado.
Boa tarde, senhor Vítor Pires.
Agradeço este seu comentário, porque me dá a oportunidade de REAFIRMAR tudo o que a Paula Sommer, que é uma pessoa IDÓNEA, escreveu.
O que ela viu, muita gente vê, inclusive EU.
Portanto não fale daquilo que não sabe.
E à feira da Golegã vai-se a primeira vez para ver como é, e nunca mais lá põe os pés quem VERDADEIRAMENTE AMA CAVALOS. Que é o meu caso.
As feiras de animais, sejam elas quais forem, são um autêntico HORROR para os desventurados animais. E a da Golegã não é excepção.
Se o título é ofensivo para a Golegã e aficionados de feiras, onde os animais são expostos como se fossem batatas, o problema é da Golegã e dos aficionados.
MUDEM DE ATITUDE, e eu mudarei o título.
Caso não saiba, escrever em CAPS LOCK serve apenas para realçar o que se quer dizer. Não significa “gritar,” como muita gente PENSA.
Quanto ao “PASIQUIATRA”, sabe o que é um LAPSO? Pois acontece a muito boa gente que tem de escrever depressa e num quadradinho minúsculo.
E já agora, em relação a lapsos o senhor Vítor Pires não fica atrás, pois “CAIREM” escreve-se “caírem”; “ÀQUELA” escreve-se àquela; “alémd” escreve-se além, e “titulo” escreve-se título.
Isto será um lapso da sua parte, ou é aquilo que tentou chamar-me?
Isabel A. Ferreira, amiga dos Cavalos da Golegã.
De Miguel Pereira a 24 de Novembro de 2012 às 13:58
Dª Isabel
Como deixei de receber as notificações das suas respostas e do Sr.Carlos Ricardo não tinha visto as respostas dadas depois do meu ultimo comentário .
Portanto o meu ultimo comentário dado a este post fica sem efeito.
Comentar post