Quarta-feira, 14 de Novembro de 2012

REPÚDIO PELO ABATE DE BOVINOS NA ALDEIA DE SEGURA (IDANHA-A-NOVA)

 

 

Direcção Geral de Alimentação e Veterinária abate touros em Idanha-a-Nova, seguindo a política da “Cultura da Morte”, numa época em que já não se justifica uma tal atitude inadequada à EVOLUÇÃO… Que cavernícolas estarão à frente da DGAV?  
 

 


Exmos. Senhores:

 

Conforme veiculado pela comunicação social sabemos que está a decorrer um abate indiscriminado de bovinos em Idanha-a-Nova.
 
Trata-se de uma operação envolta numa crueldade típica dum país do terceiro mundo. Aliás nem típica do terceiro mundo, uma vez que países há com esta "classificação" que ao invés de colocar em prática massacres destes investem em soluções racionais e éticas que não passam por resolver os problemas a tiro.
 
Abater bovinos a tiro, neste caso vacas, algumas grávidas outras acabadas de dar à luz, como descrevem alguns relatos, é um acto no mínimo próprio de quem desenvolveu algum tipo de patologia do foro psicológico resultando numa mente profundamente desalinhada.
 
Não se resolvem problemas a tiro.
 
Assim sendo e tendo em conta que:
 
- este caso se arrasta há cerca de 10 anos, sem que nada tenha sido feito até agora pelas autoridades competentes para evitar chegar-se à situação actual;
 
- o cenário descrito pelas autoridades é o de uma área de cerca de 2000 hectares de terreno abandonado com 250 a 400 bovinos, encontrando-se o proprietário incontactável;
 
- não há certeza quanto à causa da morte de um habitante local pois a investigação está ainda em curso;
 
- os receios da população se prendem com a falta de segurança resultado da vandalização das vedações;
 
- as declarações da DGV sobre o assunto são vagas e contraditórias - por um lado diz não conseguir capturar os animais e por outro refere que foi detectado no MATADOURO um caso de BSE proveniente da zona, o que contradiz a afirmação anterior, além de não especificar a data em que foi detectada a doença; ora como a BSE só se transmite de forma vertical, de mãe para filho, ou através da ração, mais uma vez a DGV se contradiz, pois se o terreno está ao abandono e ninguém lá entra, seguramente que os animais não estarão a ser alimentados com ração, mas sim com o pasto existente, impossibilitando assim a transmissão da doença;
 
Vimos desta forma solicitar a V. Exas que:
 
- interrompam de imediato a operação em curso porque não é ao tiro, numa indiscriminada e sanguinária operação, que se resolvem os problemas, sobretudo quando as maiores vítimas serão as que em nada contribuíram para a situação a que se chegou;
 
- a Câmara Municipal disponham de verbas para reparar as vedações, já que estas foram danificadas por actos de vandalismo;
 
- sendo o terreno exemplar para manter estes animais em liberdade, não havendo por isso razão para os resgatar e muito menos abater, sendo necessário apenas garantir que têm onde se abrigar e acesso a água (o próprio terreno providencia o pasto), evitando desta forma que se aproximem das zonas habitadas, procedam as autoridades competentes com vista a tomar posse administrativa do terreno e enveredar os necessários esforços para tornar este local um santuário, o primeiro do género em Portugal, e que poderá até tornar-se um polo de atracção turística, se tal projecto for devidamente pensado e colocado em prática;
 
Da mesma forma que V. Exas. tiveram competência para detectar os alegados casos de BSE, e a capacidade de organizar a operação de abate indiscriminado, terão também capacidade para tomar as necessárias diligências no sentido de permitir a vida livre e saudável dos animais ao mesmo tempo que asseguram a necessária segurança dos habitantes locais.
 
Na expectativa de que este apelo não caia em saco roto, continuaremos atentos ao desenvolvimento dos acontecimentos.
 
Melhores cumprimentos,

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte:

https://www.facebook.com/groups/CampanhaAntitouradasPortugal/464213756950742/?comment_id=464232976948820&ref=notif&notif_t=group_comment_reply#!/events/302399266537968

 

***

 

ESCREVAM E REPUDIEM E PROTESTEM PARA:

 

dirgeral@dgv.min-agricultura.pt, secretariado.direccao@dgv.min-agricultura.pt; secretariado.direccao@dgv.min-agricultura.pt; cmidanha@gmail.com; turismo.cmidanha@iol.pt; info@turismodenatureza.com; agencialusa@lusa.pt; relacoes.publicas@tvi.pt; agenda@tvi24.pt; contacto@siconline.pt; atendimento@sic.pt; agenda.informacao@rtp.pt; SANCO-animal-welfare@ec.europa.eu; ceras_cb@tugamail.com; quercus_cb@sapo.pt; ceras.quercus@gmail.com

Com CC para: portugalabolicaotouradas@gmail.com

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:53

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Comentários:
De antonio lopes a 14 de Novembro de 2012 às 22:17
Li o seu blog com atenção, tendo todo o direito a ter a sua opinião, apenas lamento que escreva sem ter verificado os factos que apresenta, pois saia do seu gabinete, apanhe um pouco de ar e desloque-se aos locais que descreve com tanta eluquencia, fale com as pessoas que aqui vivem, então depois relate os factos e emita as suas opiniões, sem omitir os factos que não lhe interessa, então poderá colocar no seu corriculum, que é jornalista. Como verifico que não conhece os factos vou referi-los:Não digam asneiras sem ter conhecimento do que se passa, pois vou vos esclarecer.
Esta situação arrasta-se a 12 anos com um proprietario de 1100 ha que colocou na sua exploração 150 bovinos de raça brava, sem ter infras estroturas adequadas (a propriedade não esta devidamento vedada e não tem mangas de contenção). A partir daí nunca mais cumpriu com os seus deveres de prorietário e responsavel pelos os bovinos, isto é nunca mais efectuou despiste de doenças, nunca mais identificou animais, nunca recolheu cadaveres,nunca alimentou os sus animias em periodos de carencia, nunca mais vendeu ou comprou bovinos, isto é abandonou a exploração. O que motivou que em exploração não vedada os animais saissem a procurar alimento inportunando vizinhos, destruindo culturas, levando ao abandono de terras e espanhando-se os animias por um a area de cerca 3000 ha.
Infelizmente nesta região existe tuberculose bovina em bovinos e espécie cinegéticas o que tem originado um grande esforço economico dos produtores de bovinos em efectuar diversas vezes por ano trabalho de despistagem, trabalho este que é invalidao por este bovinos assilvestrado não o efectuarem.
No entanto há algumas pessoas que tiram proveito de tanta incuria nestes anos todos, alguns locais que abatem clandestinamente bovinos e introduzem a sua carne em mercados paralelos.

Aos que interrogam o que foi feito? pois queiram saber que a atitude de matar os animais a tiro só foi tomada como ultimo recurso.
Em setembro 2011 foi iniciada a captura dos animias pelos metodos tradicionias tendo sido encerrados 28 bovinos que foram conduzidos ao matadouro. Nesta data abateram-se a tiro 16 bovinos (touros adultos por segurança do pessoal interveniente), lembrem-se que se trata de touros bravos.
Após esta data o proprietário solicitou a possiblidade de ele proprio capturar os seus animias, pretenção atendida. Como de setembro de 2011 a abril de 2011 ele não tivesse capturado nenhum bovino ou desemvolvessse qualquer atitude, em junho de 2011 entraram em acção campinos profissionais de Benavente e Vila franca, que após intensso e empenhado trabalho apenas conseguiram encerrrar 8 bovinos, conduzidos a matadouro.
A partir daqui e após a morte de um pastor, que pacatamente apascentava o seu rebanho na sua propriedade localizada nas imediações e colhida grave sofrida por um caçador, por mais que gostemos de animais, não resta alternativa do que abater estes bovinos a tiro.
Alem destes acidentes recentes existe um largo historial de acidentes com viaturas, destruição de culturas, agressões a residentes locais com braços, costelas partidos outro que perdeu um olho etc.
Que fique esclarecido, pois estou certo que pelo menos pessoas dignas não emitirão mais comentários idiotas.
De Isabel A. Ferreira a 15 de Novembro de 2012 às 14:25
A resposta a este comentário está no seguinte link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/193679.html

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