Então Carlos César NÃO É UM AÇORIANO QUE SE PREZE.
Pois um açoriano que se preze É CIVILIZADO e ABOMINA TOURADA À CORDA, porque a tourada à corda é uma estupidez crassa, uma reminiscência de tempos primitivos, em que as criaturas deambulavam por um mundo coberto de trevas e teias de aranhas, andavam descalços e comiam com as mãos.
Depois o mundo evoluiu, e esta gentinha não se apercebeu, e foi ficando para trás, naquele mundinho, às escuras, desconhecendo que outras diversões mais civilizadas apareceram para desanuviar as mentes.
Ó senhor Carlos César faça as suas malinhas e ponha-se a andar dos Açores para fora. O seu lugar é numa ilha completamente deserta, onde tenha de comer o pão que o diabo amassou.
O disparate que Carlos César proferiu pode ouvir-se e ler-se neste link:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=593606&tm=9&layout=123&visual=61
«Célia de Sousa 09 Out, 2012, 09:58
O presidente do PS/Açores e ainda presidente do governo regional açoriano, Carlos César, foi encontrado pela Antena1 na tourada à corda na Ribeirinha, nos arredores de Angra do Heroísmo. César afirma que não está em campanha, mas a poucos dias das eleições regionais tudo é considerado campanha.
“Um açoriano que se preze gosta de tourada à corda”, refere Carlos César à Antena1. A tourada à corda é uma tradição ancestral na ilha Terceira. Outra coincidência é que a época das touradas termina no próximo fim de semana, que é fim de semana de eleições. (com Sandra Henriques)»
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Eleições? Tourada à corda? Mas que mixórdia será esta?
Ex-libris da Terceira? A tourada à corda? ??????? Não têm nada CIVILIZADO e CULTO que possa ser o ex-libris de uma terra? Estamos mal. Muito MAL.
Mas quanta ESTUPIDEZ! Nem sequer sabem o que é um ex-libris, porque se soubessem não diziam tamanha idiotice.
A TOURADA À CORDA é pura e simplesmente algo que ENVERGONHA os AÇORES e os açorianos que se prezam.
De Ricardo a 5 de Novembro de 2012 às 12:27
Infelizmente, esta é a grande força que as touradas mantém no país: a classe política.
Volto a afirmar: a meu ver existe uma correlação entre a situação que se vive em Portugal e o facto de o nosso parlamento, juntamente com o resto da corja política, serem maioritariamente aficionados.
Para começar, esta gente não representa a população portuguesa. É certo e sabido que a esmagadora maioria dos portugueses abomina a tauromaquia, pelo que é inconcebível que os políticos ignorem a vontade do povo em prol dos seus interesses pessoais.
O principal problema de Portugal é, e sempre foi, a corrupção. Haverá actividade mais corrupta e putrefacta que a tauromaquia? Se os nossos políticos não respeitam os animais, que garantias temos nós que eles nos respeitam? É tudo uma questão de precedentes.
Nos países nórdicos existe legislação severa no tocante aos maltratos a animais. Não que seja necessário pois a cultura por defeito desses povos torna-a quase inútil, mas o importante aqui é identificar um princípio muito importante: se os políticos são educados (e não obrigados) a respeitar os animais, então logicamente que também irão respeitar os seus eleitores. Resultado: sociedades justas, que garantem qualidade de vida aos seus cidadãos e para as quais a crise não passa de um ligeiro desconforto.
Enquanto o povo português insistir em colocar no poder pessoas sem qualquer conjuntura moral, que é que podem esperar? Quem é que me garante que o Carlos César, que aparentemente retira imenso prazer a ver um touro ser torturado até à morte, não retira semelhante prazer em desviar fundos autárquicos para alguma conta offshore, relegando os açorianos a uma tortura parecida à que presencia tão avidamente nas touradas?
De Arsénio Pires a 5 de Novembro de 2012 às 16:22
Excelente comentário.
Concordo em absoluto. A lógica é mesmo essa: quem não respeita os direitos dos animais não respeita os direitos dos animais a quem chamamos racionais: homens e mulheres.
A psicopatologia estende-se por todos os campos!
O governo está cheio de psicopatas, Arsénio.
É por isso que estamos a afundar no lodo.
Também concordei com o Ricardo. Na mouche.
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