Um exemplo típico da pobreza e da ignorância de que fala Ricardo é Barrancos, onde a Cultura Culta ainda não chegou. Veja-se como se mata um Touro em Barrancos, à luz de uma lei corrompida e pobre, promulgada pelo ex-presidente da República Jorge Sampaio, a quem se deve a NÃO EVOLUÇÃO de uma terrinha pequena, cheia de gente pequena, que ficou no passado...
Ricardo, deixou um comentário ao post «POR QUE É QUE HÁ GENTE AFICIONADA E SE MANTEM FIEL À TRADIÇÃO?» às 21:21, 2012-10-16.
Analisemos o comentário de Ricardo, que diz umas tantas verdades acerca do submundo da tauromaquia, que brevemente e felizmente desaparecerá da face da Terra
«Eu acredito piamente que um aficionado pode um dia renegar à sua causa mas alguém que seja contra a tourada dificilmente poderá um dia vir a apreciar tal espetáculo.
Pelas redes sociais abundam casos de aficionados "convertidos", pessoas que um dia tiveram um pequeno momento de introspeção e aperceberam-se do quão errada esta prática é.
Criar um aficionado é muito mais difícil do que parece. Ninguém cresce até à idade adulta e um dia, sem mais nem menos, vê uma tourada e gosta.
É preciso executar uma cuidadosa lavagem cerebral e de preferência desde muito cedo. É preciso também manter o sujeito em permanente contacto com a atividade - é por isso imperativo que toda a atividade mental seja subjugada quanto antes.
Provas? Basta ver que a tauromaquia é mais pronunciada nas zonas mais empobrecidas e com menores índices de qualificação de Portugal.
É coincidência que a primeira coisa que alguém faz para se tornar forcado ou toureiro seja abandonar o sistema de ensino?
A tauromaquia anda de mãos dadas com a ignorância e este texto explora exatamente isso.
Felizmente a nossa sociedade está a mudar. Graças às novas tecnologias, a cultura (boa ou má) está hoje cada vez mais acessível, especialmente aos mais novos.
Noutros tempos, as pessoas abraçavam a "aficcion" pois simplesmente não conheciam alternativas.
Cercados por uma cultura intransigente, as pessoas eventualmente cediam à pressão e enterravam o resto do senso comum juntamente com o respeito pela vida. Hoje é muito mais difícil conseguir convencer uma criança que maltratar touros e cavalos não só é "normal" como expectável. Felizmente.»
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Obrigada, Ricardo, pelo seu contributo à Causa Abolicionista.
Faço minhas, as suas palavras.