Poderá um sujeito destes ter crédito como médico-cirurgião, depois de ter escrito o que escreveu, num artigo para um jornal de Estremoz, com ódio a sair-lhe por todos os poros?
“Desejo, àqueles que ladraram felizes pelo sucedido ao Nuno, que numa estrada qualquer um touro bravo lhes entre pelo vidro do carro e depois de os cobrir com a sua bosta lhes arranque as cabeças com as suas hastes afiadas!” (António Peças)
Cuidado, anti-touradas de Estremoz, isto é conversa de FORCADO, não de médico-cirurgião.
E o que diz da AMI (Assistência Médica Internacional) não será dor de cotovelo?
Mas quem se atreverá a convidar um ex-forcado (que aliás nunca deixou de o ser, pela linguagem que utilizou no seu texto) a ser médico da AMI?
No meio de toda esta guerra suja, quem será o bandalho?
É preciso que esta gente que tira um CURSO SUPERIOR, não fique só pelo curso, na superioridade, mas também no carácter, nas atitudes e na postura perante a sociedade, para poder ter alguma credibilidade e dar exemplo aos MENOS ESCLARECIDOS.
Isabel A. Ferreira
Fonte:
http://www.imprensaregional.com.pt/linhasdeelvas/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI1MzUwIjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7czoyOiI3NyI7fQ%3D%3D
De Arsénio Pires a 13 de Setembro de 2012 às 21:31
Caro João:
Gostei da serenidade deste seu post. E sou levado a concluir que concordo com o que nele você nos diz.
De facto, todos nós quando numa situação de stresse e, ainda por cima, inseridos num grupo, temos reacções mais ou menos irracionais e proferimos palavras de que nem sequer nos lembramos. A chamada “psicologia dos grupos” fala-nos disto mesmo.
Outra coisa diferente é, como disse, quando escrevemos pois supõe-se que a maior componente seja racional em detrimento da componente emocional. Foi só neste sentido que não achei correctas algumas palavras e expressões do referido médico.
Quanto ao malogrado Nuno, nem sequer quero pensar que alguém, no seu perfeito equilíbrio emocional e racional, tenha proferido o desejo de que ele ficasse paraplégico! Se, por acaso, num grupo e numa situação de protesto contra uma tourada, alguém disse tal barbaridade, não foi de certeza a razão que funcionou mas a emoção. Foi mais o desejo de que não se torture um ser vivo do que o ódio ou malquerença para com o torturador.
No meu círculo de amigos costumo dizer: Eu não sou contra as touradas ou contra os toureiros! Sou a FAVOR DO RESPEITO PELA VIDA. No caso, quero DAR VOZ aos touros e cavalos que são sacrificados num espectáculo bárbaro para gozo de gente sádica e desprovida de sentimentos para com o seu semelhante. Semelhante porque sente, porque sofre, porque ama e porque quer viver como todos nós.
Mas concordo consigo: Nós, os que lutamos pelo fim desta barbaridade, temos obrigação de sermos mais lúcidos do que os aficionados. Até porque a nossa força é a razão! Mas, às vezes... o coração não aguenta tanta agressão ao sentimento!
Os meus cumprimentos
Arsénio
João e Arsénio, gostei deste debate,
Comentar post