Segunda-feira, 10 de Setembro de 2012

«Barrancos e Tordesilhas»

 

 

 

Barrancos: e assim se mata um ser vivo, sem dó nem piedade, sob o olhar de um bando de ébrios, com o aval das autoridades de Portugal e da Igreja Católica...

 

«Uma vila portuguesa e outra espanhola. O que é que têm em comum? A baixeza de espírito dos seus habitantes, a arrogância dos sádicos e a permissão da lei.

 

Em Barrancos era proibido por lei matar touros até que o “ilustre” ex-presidente da república Jorge Sampaio, conhecido aficionado de touradas, permitiu que se abrisse uma excepção.

 

 

Tordesilhas: e assim um bando de cobardes ébrios tortura barbaramente um ser vivo, com o aval das autoridades de Espanha e da Igreja Católica...

 

Em Tordesilhas, o alanceamento do touro conhecido por Toro de La Vega, também era proibido até que foi legalizado e declarado festa de interesse turístico regional.

 

Ambos os povos destas duas vilórias, têm uma coisa em comum, são ignorantes, sádicos e perigosos. Estão dispostos a tudo para manterem aquilo que eles chamam tradição. E que ninguém se atreva a fazer-lhes frente porque estão dispostos a tudo, inclusive matar. Tal como matam touros ou os trespassam com uma lança.

 

Ambos os povoados têm a conivência dos respectivos autarcas que defendem até à morte estas tradições ignominiosas.

 

Barrancos mata touros porque sim, nem sequer é uma tourada à espanhola, é uma aberração barranquenha, mas comparada com Tordesilhas é como que uma abreviatura de tortura. O povinho de Tordesilhas orgulha-se em perseguir um touro pelas ruas do povoado, até que atravessa a ponte e entra na chamada zona da Vega e então tudo é permitido, energúmenos a cavalo e a pé munidos de lanças, disputam entre si quem será o primeiro a matar a lançadas o touro. Quando o imobilizam e porque não está morto, tudo o que estiver à mão serve para terminar com a sua vida. O “herói” leva para casa o rabo e os testículos e ainda recebe um troféu oferecido pela edilidade.

 

Chamam-lhe torneio de la Vega e a tortura tem regras definidas:

 

http://patronatodeltorodelavega.com/marcos.htm

 

Entre Barrancos e Tordesilhas, se tivéssemos que eleger o povo mais bárbaro e primitivo, elegeríamos sem sombra de dúvidas Tordesilhas.

 

Tordesilhas, já não é conhecida pelo Tratado, mas sim pela forma como barbaramente mata um touro com lanças para gáudio de uma multidão inebriada pela sede de sangue e de morte.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade

 

Fonte: http://protouro.wordpress.com/2012/09/10/barrancos-e-tordesilhas/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:43

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Comentários:
De Barrancos a 10 de Setembro de 2012 às 17:14
Obrigado pelo link para o Touro de la Vega. Fantastico.
Ah, já agora, podia aproveitar para atualizar a foto sobre Barrancos! Aquela já é muito antiga!

Saudações barranquenhas.
De Isabel A. Ferreira a 10 de Setembro de 2012 às 17:19
Uma vez nascido barranquenho, para sempre barranquenho, que já é sinónimo de... de...

Bem já todos nós sabemos...

A foto é muito antiga. Disse bem. Tão antiga quanto as actuais. Cheiram a mofo, a vinho, a suor, a sangue, a urina, a bosta...

O cheiro de Barrancos.
De Vânia a 10 de Setembro de 2012 às 22:03
Sr. Barrancos, leia um livro (se souber o que é)! Cultive-se e aprenda a ser gente, quem não respeita os animais não humanos, não respeita os humanos. Tristes figurinhas estas. No fundo, ainda sinto uma certa pena, porque são uns infelizes que certamente serão humilhados na vida e sentem-se fortes por torturar um ser indefeso! Que tristeza a vida destes tristes..
De Isabel A. Ferreira a 11 de Setembro de 2012 às 10:11
Vânia, o sujeito é de Barrancos.
Está tudo dito.
De a a 12 de Setembro de 2012 às 22:39
a mofo e m. cheira a Isabel A. Ferreira. Não insulte, o/a anónima não insultou ninguém. Talvez seja hora de visitar Barrancos e espairecer...

Saúde, da boa.
De Isabel A. Ferreira a 13 de Setembro de 2012 às 11:24
Vou deixar passar este comentário deste barranquenho, porque teve o cuidado de não tornar explícito o meu cheiro...

Acha que EU algum dia visitarei Barrancos, para vir de lá a cheirar mal?

Para já só cheiro mal na sua cabeça.

Mas se fosse a Bartrancos vinha de lá a cheirar a mofo, a vinho, a suor, a urina, a sangue e a bosta, que, como já disse e repito, É O CHEIRO DE BARRANCOS, que chega ao mundo inteiro.
De José Dores a 10 de Setembro de 2012 às 21:06
Quando tiveres com essas piadinhas pensa que existem pessoas que arquitetarão uma forma da tua festa acabar... esse dia vai chegar.
De Isabel A. Ferreira a 11 de Setembro de 2012 às 10:07
E esse dia está mais perto do que eles julgam, José Dores.

E essas piadinhas só podem mesmo sair de mentes sádicas e ignorantes.

Quem lhes dará crédito?

Só se ENTERRAM mais.
De Vânia a 10 de Setembro de 2012 às 22:53
Aconselhava, já agora, a todos aqueles que defendem a tradição ( argumento reles da tourada), a seguinte petição: "Petição pela restauração dos combates gladiatoriais em Portugal para manter a tradição": http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N28655.
Isabel, só teria um reparo a fazer, em vez de combate gladiatorial, seria Homadas. Que lhe parece? Com direitos de autor, claro. :)
De Isabel A. Ferreira a 11 de Setembro de 2012 às 10:13
Certamente, Vânia.
Estou pelas HOMADAS.
Apoio tudo o que for preciso para substituir as touradas pelas homadas.
De Barrancos a 12 de Setembro de 2012 às 22:35
Ainda bem que os barranquenhos são tolerantes.
Um beijo, para a Isabel.
De Isabel A. Ferreira a 13 de Setembro de 2012 às 11:28
Tolerantes? Os barranquenhos? Onde? Se GOSTAM DE ESTRAÇALHAR TOUROS?

São mas é outra coisa que rima com tolerantes...

E agora tenho de ir esfregar-me com SAL e PEDRA POMOS para limpar esse "beijo" que me enviou.

É o beijo de um Judas. LIVRA!

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