Esta é a expressão da morte, depois de um sofrimento atroz... É a “arte” e a “cultura” gloriosas que as “mentes brilhantes” portuguesas defendem...
Um texto do Médico Veterinário português DR. VASCO REIS
«Eu tento combater a tauromaquia em todas as frentes e acho que isso vale a pena.
Sem tomar posição, porque para mim tudo isto é cruel e abjecto, lembro que, quanto ao ponto restrito "morte do touro", seja na tourada de morte ou após a tourada, num matadouro:
No matadouro o animal deve ser atordoado/paralisado por um disparo que destrói o lobo frontal do cérebro, antes de ser sangrado por golpe na veia jugular, ev.te artéria carótida, o que lhe provoca a morte pela perda de sangue.
Na arena, sem qualquer atordoamento, com o golpe (ou golpes) da espada pelo tórax dentro, o animal é rasgado, perfurado, posto a sangrar e mais ou menos asfixiado no próprio sangue, por vezes em repetidas tentativas até se acertar.
Outra diferença é que, na tourada de morte, embora com um fim de tremendo sofrimento, este acaba ali com a morte.
Na outra, à portuguesa, antes de ser libertado do sofrimento pela morte, o touro vai ter que sofrer bastante tempo na sequência dos ferimentos infligidos na lide e nas acções de confinamento e condução ao sítio do abate.
Obviamente, a "festa dos touros" só pode ser considerada uma festa para os tauromáquicos e para quem negoceie com isso.
Para os touros e cavalos não é um festejo, certamente, nem para pessoas conscientes e compassivas.»