Comentários:
De Rfof a 19 de Agosto de 2012 às 16:08
Bem, agora a sra. Isabel A. ferreira caiu novamente no mesmo erro que por sua vez acusa a Igreja medieval. Se estavam em causa os julgamentos sumários (algo que não acontecia na igreja medieval como qualquer história da Igreja facilmente hoje em dia, se abordada com honestidade, pode comprovar) também caiu nesse erro, quando diz que todos serão medidos com a mesma medida. Ainda bem que Jesus disse que «com a medida com que medirdes, assim sereis medidos». Mas fica para a sua reflexão pessoal.
Quando pede católicos que venham dizer que são contra as touradas, bem, deve andar com muito pouca atenção. Já num decreto do séc. XVI os católicos estavam proibidos de ir a touradas, não tanto por causa dos animais, mas pelos perigos das convivências desregradas. Mas nos nossos dias, até pelo cuidado a que estamos sujeitos pela própria revelação bíblica, muitos a defendem. E se quer um exemplo: eis-me aqui! Ainda que pessoalmente na internet opte por não me identificar, esteja descansada que a falar pessoalmente sempre defendi os pobres animais da crueldade, não fosse a minha mãe uma acérrima defensora dos animais.
O problema que eu coloco está, contudo, contido no seu comentário. A questão dos seres animados - que têm anima, como muito bem demonstrou Aristóteles, e toda a boa tradição filosófica - é longa e complicada. Contudo, uma sincera fenomenologia demonstra que ainda que quer um ser humano quer um animal tenham alma, penso que é claro que estão em graus diferentes. A alma animal é exactamente isso: uma alma animal, e a alma humana é exactamente isso, uma alma humana, e há uma diferença ontológica entre ambas (este tema pode ser aprofundado em vários livros de filosofia e antropologia, para os quais remeto para não me alongar aqui). Mas este é o ponto central daquilo que defendo: os animais, como provenientes da vontade de Deus, foram confiados ao ser humano, que os usa, mas com respeito. As consequências do desrespeito pela criação de Deus (que provém, da evolução, mas penso que é um tema que não vale a pena aqui abordar, porque penso que já é claro para todos esta articulação) são desastrosas, e todos as experimentamos, como na poluição e destruição da terra. Mas incluo aqui, também, os maus-tratos a animais. O exemplo que foi dado da senhora que levava o cão a sofrer e justificou dizendo que o Sr. Padre disse que os animais não têm alma, é monstruoso! E arrisco mesmo a dizer que é algo anticatólico ! Deus entregou-nos o mundo para gerirmos, respeitarmos e governarmos, mas em busca de uma paz profunda e completa, segundo a vontade do mesmo Deus, e nunca ferindo e destruindo seres vivos a bel-prazer, e sempre, que é necessário matar, por exemplo para alimentação, usando as técnicas o menos dolorosa para os seres vivos. É um dever para sermos fiéis a Deus!
A senhora diz que cresceu com animais e por isso os viu sofrer... posso partilhar consigo que eu também. E também sofri muito quando vi animais morreram por causa de doenças, porque sempre tive uma grande proximidade com eles. Recordo especialmente um cão que tinha a mesma idade que eu: quando saíamos de casa, iam dois biberões : um para mim e outro para o cão. Portanto, penso que comprovo a minha proximidade aos animais e imparcialidade para afirmar o que afirmo. Sempre foi claro para mim que eu era diferente do cão, e não foi por isso que deixei de gostar dele e de sofrer quando ele morreu.
Cumprimentos!
De Isabel A. Ferreira a 20 de Agosto de 2012 às 10:37
O que tenho a dizer sobre este seu comentário é que NÃO CONCORDEI COM NADA DO QUE DISSE.

O Rfof tem uma visão do que é um ANIMAL completamente desviada da nova realidade. Ficou no passado, com os conceitos do passado, que já evoluíram. Estamos noutra era, noutra dimensão, noutra etapa da VIDA.

Não dá o nome e a cara em público a defender a Causa Animal porque não sabe exactamente o que isso é.

Não há uma alma animal e uma alma humana, porque os ditos HUMANOS são animais, logo têm também uma ALMA ANIMAL.

Deus não disse que o HOMEM usasse e abusasse das outras criaturas e MANDASSE NELAS. Quem disse isso FOI O ESCRIBA que adaptou o que disse Deus ao que os homens da época em que tal foi escrito, que aliás eram muito primitivos ainda, às conveniências desse mesmo HOMEM.

O ERRO MAIOR DO HOMEM é julgar-se SUPERIOR às outras criaturas.

No fim, quando vira cadáver, vemos o quanto IGUAIS NÓS SOMOS: apenas um monte de OSSOS.

Pense nisso.

Não queira julgar-se mais do que o seu cão, porque há cães mais HUMANOS do que os DITOS ANIMAIS HUMANOS.

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