Terça-feira, 6 de Junho de 2023

«Ontem como hoje, Tirania ou Democracia? Eis o dilema...

 

Quando as políticas e os políticos se enquistam, o tempo pára, mas o mundo continua a avançar dois passos para a frente e cinco para trás. E ficamos com a sensação de que há coisas impossíveis de mudar.

***

Texto escrito em 2012, por Josefina Maller

 

Fernando Campos é um dos mais extraordinários autores portugueses da actualidade. Um dos meus preferidos. A sua prosa é límpida e escorreita. Ímpar. Ler Fernando Campos é esquecer a realidade e entrar no mundo fabuloso das palavras e dos enredos.

 

Neste momento estou a ler «A Rocha Branca», o seu mais recente romance histórico, cujo âmbito cronológico da acção vai dos finais do século VII à primeira metade do século VI a. C.,  na Grécia, berço da Democracia, e no qual a poetisa Safo de Lesbos é a personagem principal. Um livro que recomendo não só pela sua beleza de escrita, como pela riqueza do conteúdo histórico.

 

Entretanto, seguindo a minha leitura, na página 47, deparei-me com o discurso de Pítaco, rei de Mitilene, que provocou o exílio de Safo, a conspiradora.

 

E não sei porquê (talvez os leitores possam dizer-me), encontrei neste discurso algo que me trouxe aos tempos de hoje. E pensei: o que mudou em todos estes séculos? Este discurso pode ser proferido por qualquer um dos nossos actuais governantes. Ou poderia ter sido pronunciado por António de Oliveira Salazar.

 

E eis que me deixou um dilema, que gostaria de partilhar convosco:

« (...)

Um dia Pítaco convoca os cidadãos para a Ágora. (...) Ele avança três passos no patamar até à beira da escadaria, levanta a mão e fala:

 

– Cidadãos de Mitilene! A nossa liberdade está em perigo. Um grupo de conspiradores ousou urdir na sombra a morte do vosso rei e a perda da cidade. Vejo-me constrangido a expulsar de Lesbos todo esse bando de perigosos malfeitores. Alcei-me ditador para que não mais haja nesta terra ditadura. Não renegaremos os deuses, velaremos pela salvação da pátria e pela segurança de todos vós. É na tirania que se funda a verdadeira democracia. De que serve a soma de opiniões dos homens cultos, se, numa assembleia, as suas ideias divergem, tal como na taberna se entrechocam as dos ignorantes no calor do vinho e das paixões? Sim, dir-me-eis, é preciso educar o povo. É verdade. Mas, quando toda a gente possuir o dom da sabedoria, todos continuarão a opinar diversamente e democracia corre o risco de ser sinónimo de anarquia...

 

Só sereis felizes se fordes governados por um rei absoluto. A causa de todos os males está na democracia, no governo da maioria. Quando o poder está na mão de um tirano, ele sabe que tem de satisfazer a muitos. Se muitos governam, não pensam senão em satisfazer-se a si próprios e surge então a mais hipócrita das tiranias, a tirania rebuçada de liberdade. Para obviar a esse perigo, cumpre pôr ordem nos tribunais, nas assembleias do povo, no exército, nas ruas, disciplina nas escolas, estabelecer normas de convivência. Criarei uma guarda pessoal que vigilará pela minha e vossa integridade, que o mesmo é dizer pela integridade do Estado. Serão homens especialmente treinados. Ninguém conhecerá os seus rostos nem os seus nomes. Estarão em todo o lado, secretos, invisíveis, atentos e zelosos. Serão os meus olhos e ouvidos. Ide em paz. Sois livres de nada conceber e atentar contra o vosso rei e a vossa pátria...»

 

in «A Rocha Branca», Fernando Campos (Editora Objectiva)

 

Sapho por Klimt.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:23

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Segunda-feira, 5 de Junho de 2023

Precisamos de cérebros com um Q. I. elevado para governar Portugal

 

Texto de Josefina Maller

 

As revoluções fazem-se de dentro para fora.

As verdadeiras revoluções começam a nascer no cérebro, cozinham-se em banho-maria e só depois estarão no ponto de equilíbrio para sair à rua.

De outro modo, essa coisa a que costumamos chamar "revoluções" não passa de uma  qualquer arruada, que não dá frutos.

Por isso, as revoluções portuguesas (que sempre se fizeram de fora para dentro) nunca resultaram.

Nunca foram germinadas em cérebros com Q. I. elevado.

Foram sempre um verdadeiro fracasso. Nunca mudaram nada suficientemente bem, para que Portugal crescesse como País.

Deste modo, somos o que somos: os últimos em tudo o que presta, e os primeiros em tudo o que não presta. E continuaremos a sê-lo, se nada mudar realmente.

E o que é preciso mudar?

As mentalidades tacanhas, que enchem o País de vergonhosa peçonha.

E como mudar?

Através da Educação, do Ensino e da Cultura. Três importantes esteios de uma sociedade que se quer moderna e civilizada.

E o que se tem feito em relação ao desenvolvimento destes três esteios?

NADA.

E os governantes andam nas ruas e nas televisões a insultarem-se uns aos outros, sem dizerem nada que importe à governação do País.

Assim, não vamos a lugar algum...

Continuaremos a ser aquele rectangulozinho, situado na parte mais ocidental da Europa, a servir de caixote de lixo para o resto do mundo.

 

O-governo-não-quer-uma-população-capaz-de-fazer

George Carlin - actor, humorista, comediante de stand-up, norte-americano, vencedor de cinco Grammys.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:34

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Sexta-feira, 2 de Junho de 2023

Nota à Imprensa - XXX Encontro Nacional de Combatentes 2023

 

XXX Encontro Nacional 
de Homenagem aos Combatentes

 

A Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes 2023 promove no próximo dia 10 de Junho, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, o seu XXX Encontro Nacional. As cerimónias que ali terão lugar têm por objectivo reunir os Portugueses que queiram celebrar Portugal e prestar homenagem a todos aqueles que, ao longo da nossa História, chamados a servir o seu País, combateram em defesa dos valores e da perenidade da Nação Portuguesa.

 

 

Programa
10h30 – Missa por intenção de Portugal e de sufrágio pelos Combatentes que tombaram pela Pátria, celebrada por Sua Excelência D. Rui Manuel Sousa Valério, Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, na Igreja de Santa Maria, Mosteiro dos Jerónimos;
12h15 – Abertura da Cerimónia junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, Forte do Bom Sucesso, em Belém;
12h16 – Palavras de abertura do Vice-Almirante António Carlos Rebelo Duarte, Presidente da Comissão Executiva;
12h19 – Leitura da mensagem de Sua Excelência o Presidente da República;
12h23 – Discurso alusivo à cerimónia pelo Prof. Dr. Rui Manuel Monteiro Lopes Ramos;

12h31 – Cerimónia inter-religiosa (Católica e muçulmana);  
12h39 – Homenagem aos Mortos e deposição de flores;
13h02 – Hino Nacional pela Banda da GNR. Salva protocolar por navio da Armada;
13h10 – Passagem final pelas lápides;
Fim das cerimónias – Passagem de aeronaves da Força Aérea;
Almoço-convívio nos terrenos frente ao Monumento.
 
A Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes 2023, convida os Portugueses a participarem, no Dia de Portugal, nas comemorações em memória dos seus Combatentes. As cerimónias decorrerão na Igreja de Santa Maria de Belém, nos Jerónimos, e junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém.
 
Celebrar a Pátria honrando os nossos Combatentes!

 

 

Para mais informações contactar:
Secretário da Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes 2023
Coronel Eng. Ref. José Evaristo | Tlm. 932 636 564 | 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:38

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Segunda-feira, 29 de Maio de 2023

E assim vai o mundo...

 

A falta de conhecimentos é algo muito sinistro, porque compromete a evolução da vida e o futuro do próprio Planeta. Mas como progredir, quando as políticas se baseiam na lei do saber menor?

 

A quem interessa um povo culto, esclarecido e com poder de discernir? Não certamente aos desgovernantes que, promovendo a ignorância, a incultura, a mediocridade, podem mais facilmente manipular um povo assim. Ninguém mais submisso do que um povo inculto.

 

A Humanidade transformou-se numa grande mentira, assente numa visão hipócrita dos poderes podres que a desgovernam. E quando os homens se transformam em meros “produtos” da História dos próprios países, significa que nada valem como homens. Então há que mudar os conceitos para que se dê um novo rumo à História.

 

Mas quem está interessado em mudar o rumo da História? Os ricos e os desgovernantes, ao fim e ao cabo, os donos do mundo, têm tudo o que querem para gozar a vida, de um modo irresponsável.

 

Os outros... Quem são os outros? Simples marionetas, que esses mesmos ricos e desgovernantes manipulam a seu bel-prazer, num jogo sádico e idiota, mas muito eficaz.

 

***

As democracias modernas

 

As mal denominadas “democracias modernas” são uma forma de ditaduras institucionalizadas. O povo escolhe homens para que governem de acordo com as necessidades colectivas, as do povo, e os eleitos, quando se vêem no poder, desgovernam segundo os seus interesses privados, conforme os interesses particulares dos seus amigos, e dos amigos dos seus amigos. E das suas famílias. E do vizinho do lado. E dos amigos do vizinho. Que restará do poder político do povo? Absolutamente nada. Além disso, os mandatos prolongados dos desgovernantes criam indesejáveis e intoleráveis ditaduras. Inevitavelmente.

 

in «A Hora do Lobo» © obra de Josefina Maller  

 

A Hora do Lobo - Capa.png

 

Em Portugal, os portugueses de 1.ª categoria são os vigaristas, os corruptos, os ladrões, os carrascos e os que ganham muito dinheiro para governar, chefiar e dirigir bem o País, e governam, chefiam e dirigem mal o País...

Josefina Maller

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:57

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Quarta-feira, 24 de Maio de 2023

Este ano, da Feira do Livro de Lisboa 2023, de 25 de Maio a 11 de Junho, defenda a Língua Portuguesa optando por livros sem AO90!

 

Uma pequena acção que valerá muito mais do que imagina!   

 

Esta é a acção acertada!
Livros? Sim!, mas sem AO90!   

 

Feira do Livro.png

Fonte:  https://www.facebook.com/photo/?fbid=238138962153333&set=a.164904006143496

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:27

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Domingo, 21 de Maio de 2023

De como o silêncio de António Costa vem corroborar o discurso de Aníbal Cavaco Silva

 

Todos os que me conhecem sabem que não mantenho as melhores relações com o PSD, desde 1999, pois foi um dirigente do PSD que me tramou, afastando-me do Jornalismo, com o seu poder, a sua prepotência, a sua influência, os seus tentáculos, espalhados um pouco por todo o lado, porque estava a ser incómoda, investigando um caso de corrupçãoE isto é uma coisa que não se perdoa.

 

Por outro lado, sendo eu uma defensora acérrima da Língua Portuguesa, e tenho o AO90 como uma peste negra, da mais negra, que está a dizimar a Língua, a Cultura, a História e a Identidade Portuguesas, sabendo que foi Cavaco Silva que promulgou esse acordo do desacordo, que só ao Brasil interessava, também não o tenho em boa conta (mas não só Cavaco Silva ficará para aos anais da História como um dos que, servilmente, se vergaram perante a ex-colónia).   

 

Contudo, uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa.

 

Sendo eu apartidária, mas não, apolítica, tudo o que é da política interessa-me, ou não dependesse o meu bem-estar, da política que se faz em São Bento e em Belém!

 

Ouvi com atenção o discurso de Cavaco Silva, que, tenho de admitir, foi excepcional. Ficará nos anais da História. Tudo o que fazemos, para o bem ou para o mal, ficará nos anais da História. Há uns que ficam com um currículo impoluto, outros, nem tanto. E quem anda por aí a dizer que Cavaco Silva chispou ódio e raiva neste seu discurso, não sabe o que é ódio e raiva, e essa ignorância só poderia vir de um socialista que vive dentro da bolha socialista e não consegue discernir o que se passa fora dessa bolha.



Cavaco Silva compilou todos os PODRES da governação socialista, que mantém Portugal mergulhado nas águas paradas do charco que criou, assente num desprezo imenso por Portugal e pelos Portugueses.


Não posso, pois, estar mais de acordo com a análise que Cavaco Silva fez ao estado caótico da Nação, e com as críticas (que também são as minhas) a António Costa que se está  absolutamente nas tintas para Portugal e para os Portugueses. E isso é bem notório nesta sua atitude de se esconder debaixo do elefante branco que criou, enquanto o circo pega fogo, enquanto o País anda por aí à deriva, sem rei, nem roque, a acumular vergonhas, desorientações, mentiras, teimosias, pancadarias, sequestros, enfim, um desmando total.

 

Por outro lado, temos um presidente da República que se cala. Vai comer gelados. Tenta tapar um buraco da calçada com os pés, ao redor do seu Palácio, diz que vai falar, mas não fala. E os Portugueses, à espera que os que comandam a nau, venham falar de horizontes!

 

Os Portugueses querem saber do seu futuro, e não vêem nenhuma luzinha ao fundo do túnel.

 

Ainda ontem morreu um bebé, à espera de uma ambulância, e vêem umas senhoras ministras dar a cara por António Costa e dizer que o governo está no bom caminho. Está no bom caminho, a caminho do abismo. E só os socialistas não vêem isto.

 

Deixo os meus leitores com o discurso de Cavaco Silva para que reflictam nas suas palavras e ajuízem da sua veracidade.

 

Isabel A. Ferreira

Discurso de Cavaco Silva.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:47

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Sexta-feira, 19 de Maio de 2023

Enquanto os Portugueses ouviam Galamba na CPI-TAP, António Costa divertia-se no concerto dos Coldplay. Conclusão: o primeiro-ministro de Portugal quer lá saber das trafulhices geradas no seio dos seus ministérios!

 

É isto que me ocorre dizer sobre este episódio muito significativo do desprezo que António Costa vota a Portugal e ao Povo Português, demonstrando não ter o mínimo respeito pelo bom funcionamento das instituições governamentais.

 

O caso Galamba é gravíssimo. E discordando eu, em tantas coisas, do Presidente da República, dei-lhe razão, quando sugeriu a demissão de Galamba. Porém, António Costa, num acto absolutamente absolutista, contra tudo e contra todos, inclusivamente contra o PR, manteve Galamba no cargo de Ministro das Infraestruturas, cargo esse que Galamba tem exercido levianamente, basta ver o circo que se passou no interior do seu ministério.


O que quis provar António Costa, ao não demitir João Galamba? No meu entender, quis provar algo muito óbvio: quem manda aqui sou EU, o Estado sou EU, algo que condiz bem com o regime socialista absolutista, actualmente vigente em Portugal.

 

Andamos aqui todos ao sabor da incompetência, do eu quero, posso e mando, atributo dos ditadores, do estou-me nas tintas para Portugal, enfim, andamos aqui todos à mercê de alguém, que com muito cinismo, segura o leme da desgovernação.

 

A este episódio podemos somar muitos outros lamentáveis episódios, que já levaram à demissão de vários ministros e de membros deste governo socialista absolutista.

 

MAQUIAVEL.PNG

 

Num texto que escrevi em 31 de Janeiro de 2022, neste Blogue, sob o título «Os Portugueses, que ontem deram a maioria absoluta ao PS, não sabiam que em Democracia não há lugar para o Absolutismo?»   vaticinei que teríamos mais do mesmo… para PIOR.

 

E o PIOR aconteceu:

Sempre se criticou o Absolutismo.

Sempre se criticou o Absolutismo Monárquico.

Sempre se criticou a maioria absoluta dos outros, mas quando um Povo, pouco esclarecido nestas coisas de absolutismos, dá ao PS a maioria que eles sempre desejaram, faz-se uma grande festa!

 

E para isto contribuíram duas coisas terríveis: o MEDO da mudança, e o facto de termos um Povo ainda POUCO ESCLARECIDO. E uma Democracia só funciona em pleno numa sociedade maioritariamente esclarecida. E quando digo esclarecida, não se julgue que me refiro a canudos universitários, porque já vimos, pelas experiências na política portuguesa, que ter um canudo universitário não é sinónimo de ser-se esclarecido.

 

Além disso, pelas entrevistas de rua que vi na televisão, na altura, houve gente que tinha a bandeira de um determinado partido na mão, mas não sabia de que partido era. Como poderão votar em consciência?



Os Portugueses, se bem que apenas uma minoria, ao darem a maioria absoluta ao Partido Socialista, que já tinha dado provas de uma gigantesca incompetência, deram um passo na direcção errada, embora com a legitimidade que essa minoria lhe conferiu.  Se já tínhamos um governo do eu quero, posso e mando, esse quero, posso e mando agigantou-se, com essa maioria absoluta.

 

António Costa começou logo por dizer, no seu discurso de vencedor, que não falaria com o Chega. Esta não será uma atitude ditatorial, como outras que já teve no anterior mandato? Afinal, o Chega ficou a ser a terceira força política, legitimada pelo voto do povo e que nele votou. O Chega existe. Quer se goste, ou não se goste. E se se chegou a tal, foi pela má prestação dos que se dizem de esquerda, da tal geringonça, que não passou disso mesmo: de uma geringonça, pois não conseguiram convencer nem os da esquerda, nem os da direita, com as suas atitudes, por vezes, dúbias e anhti-democráticas, embora isto de “esquerda/direita” me soe a tropa.

 
Além disso, continuámos a ter o mesmo primeiro-ministro, que além de muitos outros aspectos negativos, desconhece o valor da Língua Portuguesa e a sua Gramática, e falando em nome dos Portugueses [em meu nome não falou] o que gostaríamos era de falar à brasileira, usando redundâncias sem saber o que está a dizer, fazendo discursos numa linguagem insólita, incoerente, onde nem todos são todas, nem os portugueses são as portuguesas, nem os cidadãos são as cidadãs, ou tudo isto no seu vice-versa.

 

Tudo isto é muito triste.


Se Portugal já estava na cauda da Europa em quase tudo (ao menos serve para os turistas virem reinar, com todas as mordomias, que não se concede aos portugueses, que não passam do Zé do Paga Taxas, Taxinhas e Taxões); se em Portugal, a contestação, em várias frentes, é o pão nosso de cada dia, há tanto tempo; se nos anos de governação socialista, em Portugal não se avançou no SNS, que continua cada vez mais caótico; se não se avançou no Ensino, que continua super-caótico; se não se investiu na Cultura CULTA (não a inculta, que essa recebe chorudos subsídios) que continua a ser marginalizada;  se não se anulou o ILEGAL AO90, que estraçalhou a Língua Portuguesa, violando a Constituição da República Portuguesa, a Lei e o direitos dos cidadãos; se não se aboliu a tauromaquia, a caça e todas as outras actividades que vivem da tortura de seres vivos, catapultando Portugal para a Idade Média; se não se orientou da melhor forma as actividades económico-financeiras do país; se não se conseguiu pôr fim à corrupção, à pobreza, à ladroagem que nos cerca por todos os cantos e esquinas; se não se conseguiu diminuir o fosso entre ricos e pobres; SE não… SE não … SE não… tanta coisa!!!! Com a maioria absoluta, sem que a Democracia plena seja executada, sem o contraponto dos restantes partidos políticos com assento na Assembleia da República, vaticinei um tsunami que afundaria ainda mais um Portugal que já estava afundado, desvirtuado, desconjuntado na sua identidade.


Um povo pouco esclarecido é um MANÁ dos deuses para os governantes.



Na altura, escrevi o seguinte: «Esperemos que o novo governo absolutista, tenha a hombridade de consultar TODOS os outros partidos eleitos e com assento no Parlamento, conforme as regras democráticas, e não vá governar conforme lhe der na real gana».

 

Escrevi esta frase esperançada, mas não me lembrei de que, em Portugal, não vivemos em Democracia, não temos um Estado de Direito, e a Constituição da República Portuguesa, onde estão consignados os direitos, as obrigações e os deveres do Povo, mas também dos governantes, é constantemente violada por estes últimos.

 

Portanto, o governo governa conforme lhe dá na real gana.

 

A Política, em Portugal, é exercida sem um pingo de dignidade e honestidade, sem respeito algum pelo Povo Português, enxovalhando com atitudes esvaziadas de nobreza, os Órgãos de Soberania Nacional.



Eu, como cidadã livre-pensadora, dotada de espírito crítico, e com uma elevada noção do seu dever cívico, sinto-me envergonhada com que está a passar-se, em Portugal.

 

E dou nota mil zeros abaixo de zero a todos os que desavergonhadamente estão a lançar Portugal para o abismo.

 

É URGENTE que Marcelo Rebelo de Sousa, como Chefe de Estado Português, e garante do funcionamento pleno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicial, dentro dos trâmites da Constituição da República Portuguesa, cumpra honradamente as suas funções, também de acordo com a CRP, e ponha ORDEM neste pedaço de terra, que tantas vidas sugou, para que HOJE pudéssemos ter um PAÍS, que é dos Portugueses, e que queremos que seja livre e soberano, porque, neste momento, NÃO o é.


Ou então, que se demitam todos, e dêem lugar a quem pugne pela Cultura, pela História, pela Língua e pela Identidade Portuguesas.  



Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:08

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Terça-feira, 9 de Maio de 2023

Deu entrada num tribunal português um pedido para que a RTP seja obrigada a voltar a emitir touradas. Isto será verdade? É que para haver civilização NÃO pode haver retrocesso

 

Gostaria de acreditar que a RTP, como instituição respeitável e comprometida com o bem-estar da sociedade, não será obrigada por nenhum tribunal a voltar a transmitir touradas. Caso isso venha a acontecer, apelo para que a RTP recorra da decisão.

 

TOURADAS NA RTP.png


O que estará a passar-se em Portugal?

Então a RTP decidiu, e muito bem, acabar com as emissões de touradas na RTP, um acto civilizacional  foi aplaudido por todos os que já evoluíram em Portugal.

E vêm agora andar para trás como os caranguejos?

Portugal já está bastamente desconsiderado, por muitos motivos,  lá fora.

Não queiramos atirar mais uma acha para uma fogueira,   cujas labaredas são vistas do espaço.

O que podemos fazer?

Vamos fazer o que os Marinhenses Anti-touradas sugerem:

Marinhenses Anti-touradas

 
 
 
Por favor, envie uma mensagem para a RTP.

Basta copiar o texto abaixo (ou escrever o seu) e passá-lo para aqui: https://media.rtp.pt/empresa/contactos/contact-center/

 

Pedimos-lhe ainda que proceda ao envio por e-mail

Assunto: Apoio e Apelo para que a RTP não volte a transmitir touradas

 

Para: conselho.opiniao@rtp.ptprovedor.telespectador@rtp.pt


Cc: marinhenses antitouradas@gmail.com

 

Texto sugerido:

 

Exmos. Srs.,

 

Gostaria de expressar o meu apoio à RTP pela sua decisão de não transmitir touradas.

 

Contudo, preocupa-me a pressão que está a ser exercida sobre a RTP, para que volte a transmitir eventos tauromáquicos. Segundo uma notícia publicada no Blogue Farpas no dia 08 de Maio de 2023, um advogado fortemente ligado à tauromaquia está a tentar obrigar essa estação de televisão a voltar a transmitir touradas.

 

A transmissão de touradas envolve a exposição a imagens e cenas violentas reais, que podem causar perturbação e trauma a um número considerável de espectadores, tal como me acontece a mim, ainda que mude sempre de canal. Além disso, as touradas podem ter um impacto negativo em crianças e jovens, sendo que a ONU recomendou que Portugal afaste os menores de 18 anos da tauromaquia, estabelecendo essa idade como a mínima para assistir a este tipo de eventos.

 

Gostaria de acreditar que a RTP, como instituição respeitável e comprometida com o bem-estar da sociedade, não será obrigada por nenhum tribunal a voltar a transmitir touradas. Caso isso venha a acontecer, apelo para que a RTP recorra da decisão.

 

Espero que os interesses da indústria tauromáquica não prevaleçam sobre os interesses da sociedade, que valoriza cada vez mais o bem-estar animal e a ética. Desejo que a RTP continue a abster-se de transmitir touradas, em nome desses valores.

 

Com os melhores cumprimentos,

Isabel A. Ferreira

 

 
publicado por Isabel A. Ferreira às 15:21

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Domingo, 7 de Maio de 2023

Os poderosos nada podem contra o Poder do Tempo: uma reflexão dedicada a quem, em Portugal, tem PODER, mas NÃO o usa a favor dos Portugueses

 

Todos os que usam e abusam do Poder Político, mais dia menos dia, serão obrigados a vergar-se ao inexorável Poder do Tempo.

Quem actualmente detém o Poder  e não o utiliza para o bem comum, terá de prestar contas à Força Cósmica que, verdadeiramente, comanda o mundo.

Até pode parecer que os MAUS estão a ganhar isto, mas não para sempre, porque, como li algures:

«Os dias podem até estar mais escuros do que nunca, e a esperança reduzida a pouco mais que nada, mas o caminho não termina por agora, e não podemos desistir. Não é tempo de baixar os braços, existe sempre uma forma de encontrar mais forças. Tudo o que começa, um dia tem um fim, e esta fase negativa não será eterna. Acreditem nisto

Sempre assim foi. Sempre assim será.

Senhores governantes, saiam da caverna onde habitam. E não se esqueçam de que basta UM só fósforo para atear o rastilho...

Isabel A. Ferreira

Lição do tempo.png
(Texto da imagem recebido via e-mail) 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:16

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Quinta-feira, 27 de Abril de 2023

António Costa dixit: « (...) com toda a franqueza, do que temos mesmo pena é de não falarmos com o sotaque brasileiro». Se em Portugal houvesse um Presidente da República, o primeiro-ministro seria demitido imediatamente

 

Vou começar esta minha publicação por felicitar Chico Buarque, alguém de quem sou muito fã, na música, nos versos e na prosa, galardoado com o Prémio Camões, embora exista um mar e um longo tempo de distância, entre Camões e Buarque.

 

Chico Buarque.png

 

Agora vamos ao teor deste texto, que gostaria de NÃO ter escrito, porque seria sinal de que Portugal não anda por aí à deriva, espoliado da sua Língua, da sua História e da sua Cultura.
 

Que VERGONHA para Portugal, ter um primeiro-ministro que DESPREZA a Língua Oficial do País - a Língua Portuguesa  - e LOUVA a Variante Brasileira do Português, ainda mais falando em NOME dos Portugueses.


Que fale por ele, e unicamente por ele, que é um apátrida.  Nós, os Portugueses, que prezamos e estamos a lutar pela NOSSA Língua, NÃO temos pena alguma de não falarmos Brasileiro, porque a Língua que se fala no Brasil NÃO é um simples sotaque, um som, uma entoação ou pronúncia particular de um indivíduo ou de uma região. No Brasil fala-se uma linguagem fonologicamente diferente da fonologia portuguesa.

 

 

Se vivêssemos numa Democracia plena, e tivéssemos um Presidente da República PORTUGUÊS a sério (afinal Marcelo diz, com um orgulho que nem tenta disfarçar, ser luso-brasileiro, e pelo que vemos é até mais brasileiro do que português); se tivéssemos um presidente que defendesse a Constituição da República Portuguesa, demitiria imediatamente este primeiro-ministro, que não passa de um BAJULADOR do Brasil, sem o mínimo brio pessoal e político.

Porém, Portugal está muito mal servido, também no que toca ao Chefe de Estado, igualmente um BAJULADOR do Brasil e da sua Língua, que NÃO é a Portuguesa, mas a VARIANTE Brasileira da Língua Portuguesa, que deu novas línguas ao mundo, entre elas a Língua do Brasil, através dos seus valorosos navegadores, que deram novos mundos ao mundo (e não é para aqui chamado o que eles fizeram de menos valoroso, à luz dos nossos valores humanos, e que, no entanto, continua perpetuado nos tempos que correm, apesar dos já declarados "Direitos do Homem", que, há época desses navegadores, ainda não existiam, como tal).

Se o Povo Português não andasse tão entretido com o futebol, com as novelas brasileiras de que António Costa tanto gosta, dos Reality Shows degradantes, levantar-se-ia em massa a EXIGIR a demissão de um ministro que NÃO tem competência para defender os interesses de Portugal.

 

A entrega do Prémio Camões a Chico Buarque serviu para demonstrar o quanto a Língua Portuguesa está à beira do abismo, desprezada pelas autoridades máximas da Nação Portuguesa.

 

Ficou bem claro de que lado está aquele que foi eleito por uma minoria de Portugueses (a abstenção foi das maiores), para ser o presidente da República, e que o é apenas num documento, uma vez que numa notória subserviência aos convidados brasileiros,  pôs nos píncaros a Variante Brasileira da Língua Portuguesa (que nada tem a ver com sotaque) em detrimento da Língua de Camões, que para Marcelo, bem poderia ser a Língua de Chico Buarque.

O brasileirismo do presidente da República de Portugal está de tal forma entranhado em Marcelo Rebelo de Sousa que o faz perder a noção do seu DEVER constitucional de defender a Língua, a História e a Cultura portuguesas.

 

Marcelo mostrou nitidamente estar-se nas tintas para Portugal e para os Portugueses.

Deveríamos ter um mecanismo que permitisse ao Povo Português DEMITIR um presidente que põe os interesses do Brasil acima dos interesses de Portugal, desprezando, às claras, os interesses daqueles que diz representar. O facto é: Marcelo Rebelo de Sousa NÃO representa Portugal.


Portugal NÃO é o Brasil.

As autoridades máximas portuguesas - Presidente da República, Primeiro-ministro e Presidente da Assembleia da República - NÃO têm de prestar vassalagem ao Brasil.

Pelo seu lado, o Brasil NÃO tem o direito de espezinhar a Soberania de Portugal, e se o faz é porque essas autoridades são seus vassalos.


Foi absolutamente patético ouvir Marcelo Rebelo de Sousafálá - e muito mal - “brásilêru”, numa parte do seu discurso, na cerimónia de entrega do Prémio Camões a Chico Buarque, o que deixou o laureado com cara de «o que é isto?????». Seria para “cápitá” (palavra que ouvi de uma comentadora brasileira na CNN) a simpatia daqueles que querem transformar Portugal numa colónia brasileira, tendo, para tal, a inacreditável cumplicidade explícita de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Augusto Santos Silva?

Conseguem imaginar o que está por detrás deste SERVILISMO?

 

Depois de termos ouvido, nestes dias alucinantes, que foram os da visita de Lula da Silva a Portugal, Marcelo a “fálá” brasileiro, António Costa a dizer em alta voz que os Portugueses têm pena de não falar com o “sotaque” brasileiro, e Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República Portuguesa, lugar onde a Vida e a Morte de Portugal se decide como estivessem num campo de batalha, a reclamar a Variante Brasileira do Português, como substituta da Língua Portuguesa que lhe deu origem, se os Portugueses não estivessem tão anestesiados, exigiriam a demissão de todos estes agentes da mediocridade, do caos, da incompetência, do vergonhoso SERVILISMO e da estupidez que se implantou em Portugal, e dir-lhes-iam que juntassem os trapinhos e fossem de malas aviadas para o Brasil, onde se sentirão, com toda a certeza, no Paraíso Linguístico que tanto veneram.

 

 

Ouçam com atenção!!!!

UAU!!!!!!! Ouviram bem? Marcelo disse Augusto BUAU????????? BUAU???????

O senhor chama-se Augusto BoaL. Não sei o que pensam os restantes portugueses, EU ENVERGONHO-ME de ter um presidente que não sabe nem falar, nem escrever correCtamente a Língua Portuguesa.

Isabel A. Ferreira


 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:28

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