Sexta-feira, 8 de Setembro de 2023

Indignação pela realização de "touros de morte" em Reguengos de Monsaraz

 

Pessoas de Monsaraz pediram a nossa colaboração, para uma acção que entendemos que merece todo o apoio.

Por favor, enviem a mensagem abaixo, ou outra, da sua autoria, para os destinatários indicados. Muito obrigado.

Assunto: Indignação pela realização de "touros de morte" em Reguengos de Monsaraz

Para:
geral@cm-reguengos-monsaraz.ptgeral@freguesiareguengosmonsaraz.ptinfo@scmreguengos.eu

Cc:

monsarazunidosemcrueldade@gmail.com

 

Caros destinatários,

 

Gostaria de expressar a minha profunda indignação e preocupação em relação à continuação da prática de "touros de morte" nas festas de Monsaraz, uma prática bárbara que, a meu ver, não tem lugar numa sociedade que valoriza o bem-estar animal e os direitos dos seres vivos.

 

É com consternação que vejo que esta prática cruel persiste, e ainda mais perturbador é o facto de que é apoiada pelas instituições responsáveis da nossa comunidade, incluindo a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, a Junta de Monsaraz e a Santa Casa da Misericórdia. Em pleno século XXI d. C., é inaceitável que se perpetue um costume bárbaro dos tempos medievais, que causa sofrimento extremo aos animais não-humanos envolvidos.

 

Os "touros de morte", proibidos em Monsaraz, apenas permitidos em Barrancos, por obra e graça do falecido presidente socialista Jorge Sampaio, não só representam uma ameaça à vida dos animais, como também vão contra os princípios básicos de compaixão e respeito pelos seres vivos que muitos de nós defendemos. É uma prática que causa sofrimento físico e psicológico aos Touros, que merecem ser tratados com dignidade e respeito – até porque os Touros são herbívoros, logo, mansos por natureza –  assim como qualquer outro ser vivo.

 

Insto veementemente a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, a Junta de Monsaraz e a Santa Casa da Misericórdia a reconsiderarem o seu apoio a esta prática cruel.

 

Encorajo-os a olhar para alternativas culturais e festivas que promovam valores de respeito, empatia e compaixão, em vez de apoiarem práticas bárbaras, que perpetuam a violência contra os animais não-humanos, mas sencientes.

 

Acredito que juntos podemos encontrar formas de celebrar a nossa cultura e história que não envolvam crueldade para com os animais. Espero sinceramente que possamos evoluir e abandonar práticas que não encontram espaço numa sociedade que se quer justa, empática e ética.

 

Agradeço a atenção dispensada a esta questão e espero que possamos trabalhar juntos para promover um ambiente mais compassivo e ético em Reguengos de Monsaraz.

 

Atenciosamente,

Isabel A. Ferreira

 

Monsaraz.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

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Terça-feira, 12 de Maio de 2020

Marcelo Rebelo de Sousa recebe a “prótoiro” em Belém - É por estas e por outras que Portugal continua a cheirar a mofo

 

Num tempo em que a preocupação maior deve ser salvar vidas e a nossa pobre economia, esbanjar o erário público numa actividade que cultua a tortura e a morte de seres vivos é, no mínimo, imoral e insulta a sociedade portuguesa que, na sua esmagadora maioria, não se revê nestas práticas bárbaras e inadequadas aos tempos hodiernos, e, nomeadamente, ofende os profissionais das verdadeiras Artes: Música, Teatro, Cinema, Dança, Pintura, Escultura, Arquitectura, Ilusionismo, Literatura, Banda Desenhada, Artes Circenses (obviamente sem animais)…

 

Foi, pois, com grande estupefacção, que li a seguinte notícia: «O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, confesso adepto dos "touros de morte", decidiu receber no passado sábado em Belém a Federação que defende a tauromaquia (Prótoiro). A audiência não foi divulgada no site oficial da Presidência nem consta da agenda do Presidente, mas a imprensa tauromáquica confirma que Marcelo Rebelo de Sousa esteve durante uma hora a ouvir os lamentos da Prótoiro. É muito importante mostrar ao Presidente da República que não estamos desatentos e que é lamentável que, nesta altura de crise, o nosso representante esteja preocupado com o regresso das touradas.» Plataforma Basta de Touradas

 

Marcelo e Protóiro.png

Escrevam ao Presidente através deste formulário: ✏️ www.presidencia.pt/?action=5

Muito obrigado! 

Fonte: https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3198262133537904/?type=3&theater

 

Foi-me difícil acreditar, que o representante-mor da República de Portugal pudesse ter recebido um grupo de parasitas da nossa sociedade, que vive à custa dos impostos dos Portugueses, a mendigar mais subsídios, para continuar a torturar e a matar seres vivos ,para divertir sádicos.

 

Senhor Presidente da República Portuguesa, este é o momento certo para acabar, de uma vez por todas, com esta prática cruel e violenta, que só envergonha Portugal e os Portugueses, e decidir aplicar os impostos dos Portugueses em ARTE, não, em TORTURA.

 

E não tinha nenhuma necessidade disto (clicar no link:)

https://protouro.wordpress.com/2020/05/11/vergonhoso-marcelo-recebe-tauromafia/

 

Com os meus cumprimentos,

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:32

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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2019

Na celebração do 80º aniversário de Jorge Sampaio, esqueceram-se de referir o facto que perpetuará o seu nome: os Touros de morte em Barrancos

 

Depois de muitos anos fora da lei, Barrancos conquistou em 2002 um regime de excepção que legalizou a “tradição” local de Touros de morte, graças à falta de bom senso do socialista Jorge Sampaio.

 

Na reportagem comemorativa do 80º aniversário deste ex-presidente da República Portuguesa, transmitida, ontem, pela TVI, esta puxou pelos galões de Jorge Sampaio, esquecendo-se do mais relevante, daquilo que marcou a sua presidência: o facto de ele não ter defendido a civilização. A História sempre foi implacável, para os que não pugnaram pela evolução. 

 

E a pergunta é esta:

 

O que levará um cidadão, que nasceu em berço de ouro, estudou em Inglaterra, e exerceu o mais alto cargo da Nação, a defender a barbárie, para a encaixar numa lei e a harmonizar com a tradição de matar Touros em público, banalizando a morte, ainda que de um animal não-humano, como se a morte alguma vez pudesse considerar-se um espectáculo de gente humana e civilizada?

 

Mas recordemos as crónicas da época (2002).

 

SAMPAIO BARRANCOS.png

A deplorável cena, que se vê na imagem, em Barrancos, leva-nos a um nome: JORGE SAMPAIO, que não soube defender a Civilização. Em nome da “tradição” a estupidez mantém-se numa terra que vive mergulhada num medievalismo tremebundo… Repare-se na expressão do desventurado Touro… entre os aplausos de alienados mentais… E o pior, é o horrendo EXEMPLO para as crianças.

 

A questão dos touros de morte foi levantada aquando da visita a Barrancos do Presidente da República, no âmbito da Presidência Aberta pelo Alentejo. Na altura, Jorge Sampaio defendeu a harmonização da lei com a tradição, o que levou, dias depois, o CDS-PP a relançar o seu projecto, tentando que houvesse consenso com todos os grupos parlamentares.

 

(Pois esperemos que o povo português, avesso a divertimentos cruéis, sangrentos e violentos, saiba em quem não votar).

 

Segundo Nelson Berjano (autarca barranquenho) as declarações de Jorge Sampaio, durante uma visita à vila, «foram um passo crucial para que tudo se resolvesse».

 

Na Praça da Liberdade de Barrancos, onde anualmente, é construída a praça de touros improvisada para as festas, Jorge Sampaio defendeu uma solução jurídica capaz de conciliar a lei com a tradição da morte de touros na arena nas festas do concelho.

 

(Como se alguma vez Liberdade pudesse rimar com barbárie)!

 

«O Presidente é a favor da legalidade, mas, acreditando na autoridade democrática, recomenda que tentemos preservar as tradições e perceber os povos mais distantes. Há tradições que seria conveniente enquadrar legalmente de outra maneira», declarou, então Jorge Sampaio.

 

Pare se perceber os povos mais distantes, jamais houve necessidade de preservar as suas tradições bárbaras que, em nome da evolução e da civilização foram sendo deixadas para trás, Sr. Presidente Jorge Sampaio.

 

Por conseguinte, as declarações de Jorge Sampaio levaram os grupos parlamentares do CDS-PP, PSD e PCP a apresentarem um projecto conjunto que criou um regime de excepção para “espectáculos” com Touros de morte em Barrancos, aprovado, em 17 de Julho de 2002, no Parlamento, com 116 votos a favor, 92 contra e nove abstenções, sendo que os deputados do Bloco de Esquerda, do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), dois parlamentares do CDS-PP, oito do PSD e a grande maioria da bancada socialista — a única onde foi decretada disciplina de voto com excepção para cinco deputados — votaram contra o diploma que pôs fim à celeuma que se arrastava há três anos, sem que as autoridades nada fizessem para o evitar, fechando os olhos, como o fazem em Monsaraz.

 

E Nelson Berjano, ufanado, declarou: «Duvido que a questão se tivesse resolvido tão rapidamente se Jorge Sampaio não tivesse dito o que disse», recordando que a lei com o regime de excepção para Barrancos foi publicada em Julho de 2002, e as touradas com Touros de morte das festas em honra da Santa, em Agosto daquele mesmo ano já decorreram legalmente.

 

***

 

2019 – Reportagem da TVI apresenta toda a brutalidade que se vive em Barrancos, numa reportagem que me cauisou asco e  revolveu as entranhas.

 

Este ano, a TVI tornou a transmitir uma reportagem, no Jornal da Noite, no dia fatídico para os Touros, em que apresentou a brutalidade nua e crua dos Touros de morte em Barrancos, como se estivessem a falar de ópera... Mas o som foram ps berros de dor dos desventurados Touros que caíram em mãos assassinas.

 

Custou-me a acreditar no que vi e ouvi.

 

A TVI mostrou em toda a sua crueza moral, cultural e social uma das mais repugnantes e estúpidas práticas que mancham a sociedade portuguesa,a gora com o aval do presidente Jorge Sampaio.

 

E como foi aterrador ver e ouvir aquela gente rude, inculta, encruada, primitiva, incluindo crianças, a quem impingem esta barbárie como algo normal, naquele lugar que em nada difere de um adro medieval, onde os brutos se divertiam e em pleno século XXI D. C. continuam a divertir-se boçalmente!

 

Anda-se a vender por aí um Portugal para inglês ver, esquecendo-se o outro lado, o lado negro, hediondo e feroz de um Portugal selvático, viabilizado por governantes a quem falta o bom senso, a empatia, o sentido de Estado, a visão de um futuro evoluído para oferecer aos adultos  ainda a ser.

 

Aquelas imagens que a TVI teve a indignidade de transmitir, mostraram ao país o profundo atraso civilizacional, moral e cultural em que o governo português teima em manter uma população que acredita piamente que aquela selvajaria (agora avalizada por Jorge Sampaio) é uma “tradição” digna de ser preservada. Dão sangue ao povo, para o manter apaziguado, como nos tempos do Circo Romano. Ouvi crianças a louvar as touradas, imagens que me chocaram profundamente, porque aquelas crianças estão condenadas a ser imbecis o resto da vida, se ninguém fizer nada por elas, urgentemente.

 

Ainda ontem ouvi um elemento do CDS/PP a falar que se deve ter em conta o superior interesse das crianças, a propósito da polémica questão das barrigas de aluguer. Mas não os ouço falar no superior interesse das crianças que são lançadas a esta selvajaria medievalesca, cruel e violenta. Uns serão filhos e outros enteados?

 

Ainda se a TVI aproveitasse a reportagem para condenar a brutalidade, a crueldade, a violência e o crime de lesa-infância que ali está a ser cometido!!!!

 

Mas não! Ao que se viu, a TVI transmitiu “aquilo” com o mesmo fervor com que transmitiu as cerimónias da ida do Papa Francisco a Fátima.

 

Como é possível que uma estação de televisão desça a um nível tão baixo? Ir a Barrancos exaltar o inexaltável. Fazer a apologia da selvajaria tauromáquica numa época em que “isto” está a ser repudiado por todo o mundo civilizado.

 

E tudo em nome de uma “tradição” defendida por Jorge Sampaio, quando apenas as tradições que dignificam as acções do Homem devem ser perpetuadas!

 

Surpreende-me que Barrancos ainda não tivesse erigido uma estátua ao homem que devolveu a esta localidade medieval, o sonho de assistir ao vivo os estertores da morte de um ser vivo.

O que eu gostaria de entender, é como o cidadão Jorge Sampaio, Presidente da República Portuguesa e com um reconhecido currículo, pôde descer tão baixo ao defender uma prática bárbara, a que chamou indevidamente "tradição", como TORTURAR e MATAR seres vivos sencientes em plena praça pública, para divertir um povo embrutecido!



Como é isto possível? Preciso de um argumento RACIONAL, para entender Jorge Sampaio.

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:47

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Terça-feira, 25 de Setembro de 2018

Esta brutalidade aconteceu ilegalmente em Monsaraz no ano 2018 da Era Cristã

 

Os vídeos são tão chocantes que não me é permitido incorporá-los no Blogue, mas quem quiser ver a brutalidade, a crueldade, a descomunal violência e falta de sentimentos HUMANOS dos trogloditas de Monsaraz, abra os links e excomunguem à vontade os deputados da Nação (à excepção dos do PAN, BE e PEV), os quais permitem tal barbárie, em Portugal, país Europeu, em pleno século XXI da Era Cristã.

 

Touros de morte em Monsaraz - imagens inéditas (1)

[AVISO: IMAGENS CHOCANTES] - Parte 1

https://www.facebook.com/Basta.pt/videos/2287535081474378

 

Touros de morte em Monsaraz - imagens inéditas (2)

[AVISO: IMAGENS CHOCANTES] - Parte 2

https://www.facebook.com/Basta.pt/videos/vb.143034799060668/840107972780211/?type=2&theater

 

A Plataforma Basta teve acesso a imagens inéditas da sequência da morte de um Touro em Monsaraz, episódio macabro, terrífico, e ILEGAL, que diz da crueldade a que pode chegar um ser que se tem por humano, o qual teve o aval do governo português e o licenciamento da IGAC - Inspecção-Geral das Actividades “Culturais”.



Para ficar mais claro: a IGAC e o governo português foram coniventes com esta ILEGALIDADE.

 

Estas imagens, de extrema crueldade e brutalidade, mostram um Touro completamente indefeso, amarrado pela cabeça, golpeado de forma bárbara por indivíduos sem o mais ínfimo sentimento humano, os quais, para se divertirem, mataram a sangue frio, barbaramente, violentamente vampiricamente, brutalmente, monstruosamente, cobardemente o infeliz Touro, com sucessivas facadas, como se estivessem a abrir um saco de areia, na arena de tortura do Castelo de Monsaraz, no passado dia 8 de Setembro de 2018, da era cristã. Na era pagã nenhuma criatura se divertiu a esfaquear brutalmente, até á morte, um animal indefeso.

 

As imagens são monstruosas, e mostram o que Estado português considera parte integrante da cultura e arte portuguesas, tendo sido esta barbárie devidamente licenciada pela autoridades nacionais.

 

A morte do Touro em Monsaraz é um dos pontos mais altos das "festas" de Nosso Senhor Jesus dos Passos, promovidas pela Santa Casa de Misericórdia local (o que seria se não fosse "santa" e de "misericórdia") e que tem como patrocinadores oficiais os vinhos CARMIM e o Sharish GIN (duas marcas a boicotar).

 

A violência e a desumanidade destas imagens devem ser divulgadas, devem correr mundo para que se saiba que os governantes portugueses apoiam estes actos cruéis, bárbaros, brutais e desumanos.

 

Os Touros e os Cavalos usados nas touradas em Portugal são sujeitos a um tratamento bárbaro e indigno de um país (que se diz) civilizado, não só em Monsaraz, mas em várias arenas de tortura do país, nomeadamente, e aqui legalmente, graças ao ex-presidente Jorge Sampaio, na muito primitiva vila de Barrancos.

 

Imagens como estas, brutais e desumanas, também existem em arenas privadas, em actos que nenhum animal dito selvagem perpetra em relação aos animais que caçam, para sobreviverem.

 

Estas imagens correrão mundo, e o mundo saberá que em Portugal governa um governo troglodita!

 

(Texto baseado no texto original da Plataforma Basta)

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:08

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Quarta-feira, 19 de Julho de 2017

«Não queremos a "piolheira" a que o Rei D. Carlos se referiu reconhecendo o estado do País»

 

PIOLHEIRA.jpg

 Origem da imagem: Internet

 

Por Sérgio Paulo 

 

Como se esperava, a indústria tauromáquica vai-se tornando cada vez mais gulosa, e agora quer acrescentar mais 200.000 euros à soma que anualmente vai sacando do Orçamento de Estado.

 

Devo reconhecer que, para a Tauromaquia, sugar cada vez mais recursos do Orçamento é uma forma inteligente de lucrar e promover esta actividade:

 

  • Quando não há dinheiro para pagar bolsas para Estudantes carenciados (porque foi desviado para o financiamento de Touradas!) cria-se as condições para que menos pessoas estudem e, assim, maior é a probabilidade de terem de ser vassalos dos "senhores do passado" uma vida inteira, daí até terem de apreciar Touradas por necessidade é um saltinho!

 

  • Quando não há dinheiro (porque foi desviado para o financiamento de Touradas!) para comprar equipamentos hospitalares ou dar formação técnica aos funcionários para os conseguirem usar de forma eficiente, deixando, assim, o Serviço Nacional de Saúde de poder dar resposta às solicitações crescentes de uma população cada vez mais idosa e carenciada de cuidados de saúde, as pessoas são forçadas a virar-se para os curandeiros e outras formas de cura "tradicionalmente" aceites no passado... Nada como virarmo-nos para as soluções e mentalidade do passado para começarmos a relativizar a aberração que é uma Tourada!

 

  • Quando não há dinheiro (porque foi desviado para o financiamento de Touradas!) para dar a formação adequada às forças de segurança para que estas façam realmente aquilo que lhes compete fazer, e não sejam cúmplices de crimes, assistimos a acontecimentos como os de Barrancos no tempo em que os Touros de Morte eram proibidos, mas essas forças de segurança nunca faziam nada para os evitar ou, mais recentemente, o Touro de Fogo de Benavente! A Tauromaquia sempre a avançar...

 

No orçamento participativo, votem em projectos que façam deste país um país desenvolvido e não a "Piolheira" a que o Rei D. Carlos se referiu reconhecendo o estado do país.

 

Por exemplo, um projecto que, para além de impedir que mais 200.000 euros sejam canalizados para a Tauromaquia, promove realmente a Cultura e Progresso do país será, por exemplo este:

 

https://opp.gov.pt/projetos/todos/463-cultura-para-todos

 

Mas podem consultar o site para mais informações:

https://opp.gov.pt/projetos/todos 

 

Saudações Humano-Animalistas!

 

Sérgio Paulo

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:59

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Terça-feira, 10 de Maio de 2016

Aficionados de luxo ou lixo social?

 

Francamente, esta “gente” acha que ser aficionado dá estatuto social a “individualidades” que se divertem à custa do sofrimento de seres sencientes. Só isto demonstra a falta de lucidez e de carácter dos intervenientes.

 

E, obviamente, não é lá por uns quantos colunáveis serem aficionados, que a selvajaria tauromáquica vá ser considerada algo moralmente, culturalmente e socialmente admissível.

 

Aficionados de lixo.jpeg

 

 Fonte da imagem:

https://www.facebook.com/VergonhaNacional/photos/a.175438099165520.37999.175436649165665/1139111489464838/?type=3&theater

 

Esquecem-se de que o divertimento à custa da tortura de seres vivos  pertence ao foro dos sádicos. Está mais do que provado.

 

Também está mais do que provado que um curso superior, um cargo político superior ou uma profissão superior não faz ninguém ser moralmente e mentalemente superior.

 

Recorde-se que os mais bárbaros e cruéis assassinos, sádicos, ditadores, usurpadores, torturadores, psicopatas, empaladores da História da Humanidade, desde tempos remotos, saíram das classes altas, de imperadores, de políticos, de governantes, de monarcas, de indivíduos que frequentaram cursos superiores e exerceram os mais altos cargos políticos e sociais.

 

É que só existe uma superioridade: a superioridade mental, e esta não se aprende nas universidades, nem se ganha ocupando cargos de relevo.

 

E definitivamente, estas personagens, que vão para uma arena aplaudir a tortura de um ser vivo, são moralmente, socialmente, culturalmente, intelectualmente e mentalmente de muito baixo nível e com graves desvios comportamentais e de carácter. Está mais do que provado cientificamente.

 

Portanto, não venham falar em aficionados de luxo, porque não passam de lixo social, assim como lixo é a tauromaquia.

 

«A tauromaquia é a terrível e venal arte de torturar e matar animais em público, segundo determinadas regras. Traumatiza as crianças e adultos sensíveis. A tourada agrava o estado dos neuróticos atraídos por estes espectáculos. Desnaturaliza a relacção entre o Homem e o animal, afronta a moral, a educação, a ciência e a cultura.» Esta é uma verdade universal, seja lá quem a proferiu. Uma verdade irrefutável.

 

E quem não percebe isto, rasteja na lama da ignomínia, achando que a selvajaria tauromáquica é um diploma que se tira numa qualquer universidade.

 

Nenhum escritor, político, artista plástico, governante, presidente da república, professor universitário, seja lá quem for, fugirá ao estigma de sádico, quando vai a uma arena aplaudir a tortura de um ser senciente indefeso, inocente e inofensivo.

 

Estas “individualidades” esquecem-se de que ficarão no caixote de lixo da História. Não nos pedestais. Não perpetuados em estátuas de pedra ou de bronze para toda a eternidade.

 

E mais… terão de enfrentar, inevitavelmente, a infalível Lei do Retorno. Mais tarde, ou mais cedo.

 

O jornal i pôs a nu as fraquezas mentais de alguns aficionados a que chamou de “luxo”

 

No próximo dia 1 de Junho o tema da selvajaria tauromáquica será levado (uma vez mais) à Assembleia da República, onde se encontram de atalaia bastantes aficionados a ganhar salários pagos com o nosso dinheiro, para, quase exclusivamente, defenderem a tortura de seres vivos, desprestigiando, de um modo aviltante, aquele órgão do Poder.

 

Diz o “i” que Jorge Sampaio e Vera Jardim, dois aficionados assumidos, nados e criados entre a barbárie, viajavam até Madrid para assistir a touros de morte. Não esqueçamos que Jorge Sampaio, enquanto presidente da República, levou os “touros de morte” para Barrancos, uma das mais atrasadas localidades portuguesas, talvez para não ter de ir tão longe satisfazer os seus mais mórbidos instintos. 

 

Moita Flores, Elísio Summavielle, Maria Alzira Seixo, Marcelo Rebelo de Sousa, Gabriela Canavilhas, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, João Soares, Daniel Oliveira, entre outros “colunáveis”, desde pequenos assistem à tortura de Touros. E quando tal desgraça acontece na vida de uma criança, enraíza-se nela os maus instintos, a apetência para a crueldade e, quando crescem, tornam-se sádicos, ávidos de ver sangue e sofrimento, sem o menor escrúpulo, sem a menor compaixão. Típico da síndrome da apetência para a crueldade que neles se desenvolve.

 

Todos eles, uns mais, outros menos, perdendo o sentido crítico e a noção do ridículo, do bom senso e da auto-estima, devido à patologia de que sofrem, assumem que gostam da “festa brava”, com a mesma naturalidade que dizem adorar ir ver um concerto da Maria João Pires, estando-se nas tintas para o prestígio que perdem, para as críticas de que são alvo, para o epíteto de sádicos que recebem e para a exposição pública da patologia deles.

 

E isso é já uma demonstração da total alienação mental que uma infância vivida em antros tauromáquicos (como Vila Franca de Xira, Moita, Santarém entre outros) lhes provocou. É inevitável.

 

Todos aqueles que cresceram a ver torturar Touros e Cavalos criaram uma carapaça de insensibilidade e incompaixão pelo outro, transformando a crueldade em algo normal, plausível e praticável, não concebendo outra alternativa, e esses, mais do que outros, são os mais arreigados aficionados de selvajaria tauromáquica.

 

Contudo, há uns que nascem com genes evolutivos e evoluem, independentemente do meio onde foram criados. Outros, nascem esvaziados desses genes e não conseguem ultrapassar a linha do horizonte que lhes é mostrada.

 

Ainda recorrendo ao jornal “i”, este referiu que andando Jorge Sampaio em campanha eleitoral para a Presidência da República, em Vila Franca de Xira (um outro antro de selvajaria tauromáquica) um jornalista perguntou-lhe se gostava de touradas. Os que o rodeavam esperaram dele uma resposta politicamente correcta, mas Sampaio deixou falar mais alto a sua carga genética involutiva e os seus instintos mais mórbidos e disse “Gosto muito e só tenho pena de não poder assistir mais vezes.” Esta resposta realmente diz bastante da fragilidade mental de alguém que, por incrível que pareça, já ocupou o mais alto cargo político da Nação.

 

O “i” acrescenta ainda que João Gabriel, assessor de imprensa, confessou que, naquele momento ficou “gelado” e correu atrás dos jornalistas para tentar desvalorizar a revelação feita pelo futuro presidente da República. Não haverá aqui algo incongruente? Então a tourada, para eles, não é considerada “arte”?

 

Se a tourada fosse “arte” e “cultura” estudá-la-íamos nas disciplinas de História de Arte e Cultura Portuguesa, nas Universidades. Fiz estas duas disciplinas e jamais, nem de passagem, a tourada nelas foi abordada.

 

Quanto a Elísio Summavielle, actualmente presidente do Centro Cultural de Belém (para vergonha de Portugal) e ex-secretário de Estado da (in)cultura, como o avô era da Moita, um dos maiores antros tauromáquicos portugueses (e estaria tudo dito), ele “desde muito cedo” começou a frequentar as arenas de tortura na Moita e em Vila Franca de Xira, e diz sem pejo algum: “Toda a vida vi corridas e toda a vida vivi com as pessoas ligadas à festa brava.”

 

Pois… O contacto com a violência e a crueldade praticada contra indefesos Touros moldou-lhe um carácter totalmente desprovido de sensibilidade e compaixão, desvirtuando-lhe a noção dos valores humanos, ao ponto de se embevecer com o combate (desigual) de vida e morte entre um cobarde torturador (vulgo toureiro) e um Touro indefeso, e considerar esta barbárie como “património cultural”, não podendo ser abolido por decreto.

 

Se não for por decreto, esse impatrimónio incultural será abolido pela evolução.

 

Fará este aficionado a ideia do descomunal disparate que diz? Pensará este ex-governante que todos os Portugueses são idiotas?

 

O mesmo acontece com Moita Flores que desde “puto” está enfronhado na prática da violência e da crueldade, e o seu carácter também foi moldado pela selvajaria tauromáquica, ao ponto de, enquanto presidente da Câmara de Santarém, ter esbanjado mais dinheiros públicos com a tortura de seres vivos, do que com as infra-estruturas necessárias à terra.

 

É que, para estes aficionados, pode faltar tudo, excepto o cheiro a sangue, a urina, a bosta e a álcool que uma tourada proporciona, para satisfazer o prazer mórbido deles, através da masturbação mental.

 

Refere ainda o jornal “i” que Daniel Oliveira, comentador e ex-dirigente do BE, confessou que a grande maioria das pessoas com quem convive acha “inacreditável” que ele goste de ir a corridas de touros.

 

Será “inacreditável” para alguns, porque para a maioria dos portugueses não é, pois esta patologia aberrante da selvajaria tauromáquica apanha indivíduos de todo o género, enfronhados nas trevas, desde os ditos de direita e esquerda, aos monárquicos, a professores catedráticos, escritores, pintores, enfim… e o que os torna iguais é o terem tido uma infância perversa e vivida a louvar a crueldade e a violência como ladainhas a santos. Sim, porque a igreja dita católica tem aqui uma culpa indesculpável.

 

Diz ainda o “i” que todos recusam o rótulo de “agressores” dos animais. Moita Flores diz, sem ajuizar o alcance do que diz: “Eu tenho animais. Tenho a maior estima pelos animais. Não reconheço a ninguém autoridade para me dizer que gosta mais de cavalos ou touros do que eu”.

 

Esta afirmação já diz da alienação mental de quem a profere. Ninguém mais do que ele gosta de Touros e de Cavalos e, no entanto, aplaude vê-los ser torturados barbaramente numa arena? O que seria se não gostasse deles!...

 

Aliás, para os aficionados, os Cavalos e os Touros nem animais são. São apenas coisas que se podem espetar como se fossem almofadas de alfinetes.

 

São tão alienados que perdem totalmente a noção da realidade e acabam por não saber o tamanho das parvoíces que proferem.

 

Só nos resta que este governo, dito de esquerda, esteja à altura de políticas evolutivas, retire o pé que tem especado num passado que vem desde a ocupação filipina, dê um salto para o futuro e coloque Portugal no caminho da evolução.

 

Isabel A. Ferreira

 

Fonte: http://www.ionline.pt/509784

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:11

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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2014

RESPOSTA DA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA À PERGUNTA QUE LHE FOI DIRIGIDA PELO PARTIDO «OS VERDES» SOBRE OS TOUROS DE MORTE EM MONSARAZ

 

MONSARAZ.jpg

 

No seguimento da minha mensagem dirigida a todos os partidos políticos com assento na Assembleia da República, como europeia e cidadã portuguesa sentindo-se defraudada, no que expus no seguinte link:

http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/touros-de-morte-em-monsaraz-e-barrancos-472001

recebi de «Os VERDES» as seguintes respostas:

 

Exma. Senhora,

 

Acusamos a recepção e agradecemos a sua mensagem electrónica, que mereceu a nossa melhor atenção.

 

“Os Verdes” desde sempre se manifestaram contra as touradas, datando de 1990 a nossa primeira iniciativa política, uma posição que radica na nossa própria condição ecologista intimamente ligada à atitude que temos perante a vida, a natureza e tudo o que nos cerca.

 

Também por essa razão, “Os Verdes” incluíram no seu projecto de revisão constitucional, apresentado na legislatura passada, a consagração constitucional da defesa dos direitos do animal.

 

Face ao assunto abordado, juntamos, para seu conhecimento, a pergunta dirigida à Secretaria de Estado da Cultura pelos senhores Deputados José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia sobre a Tourada de Morte em Monsaraz

 

Sem mais de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

 

Joana Gomes da Silva

Chefe de Gabinete

***

Assunto:

Destinatário:

Exma Sr.ª Presidente da Assembleia da República

 

Segundo vários órgãos de comunicação social e informações que chegaram ao Partido Ecologista Os Verdes, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) autorizou uma tourada de morte em Monsaraz no passado dia 13 de Setembro. Tourada essa que veio a ocorrer, terminando com a morte, em público, do touro.

 

Esta autorização foi estranhamente qualificada de “excepcional”, mas que se nos afigura de facto ilegal.

 

A Legislação nacional em vigor proíbe e até criminaliza, os maus tratos animais, e com esta legislação é espectável que a sociedade portuguesa venha progressivamente a rejeitar e abolir os espectáculos que infligem sofrimento e sobretudo a morte a animais.

 

Entende-se por isso que neste espírito se venha a restringir cada vez mais esses espectáculos e não a fomentá-los ou criar mais autorizações quando elas não existem. De facto o polémico regime de excepção de Barrancos, deve ser isso mesmo, um regime de excepção e não criar a possibilidade se ir alargando essa excepção a outros concelhos ou festas.

 

Tendo em conta a legislação em vigor sobre a morte de touros em espectáculos e o referido regime de excepção, nomeadamente o Artigo 3º da Lei n. º 19/2002 de 31 de Julho,

 

Solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, à S. Exa. A

 

Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo, a seguinte Pergunta, para que a Secretaria de Estado da Cultura me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

 

1 - Confirma que a Inspecção Geral das Actividades Culturais concedeu autorização excepcional ao Município de Reguengos de Monsaraz para realização de espectáculo tauromáquico com implicação da morte do touro?

 

2 – Se confirma, que suporte legal e com que fundamentos, concedeu a Inspecção-geral das Actividades Culturais a referida autorização?

 

3 - Não considera a Secretaria de Estado da Cultura que ao conceder esta autorização, a IGAC está a promover uma actividade que pelo contrário deveria regredir no nosso país até à sua total abolição?

 

4 - Que medidas pondera a Secretaria de Estado da Cultura desencadear para que iniciativas desta natureza não voltem a ocorrer e para inverter a tendência de pedidos de regime de excepção que vêm surgindo ao longo dos tempos no nosso país.

 

Palácio de São Bento, Sexta-feira, 19 de Setembro de 2014

Deputado(a)s

JOSÉ LUÍS FERREIRA(PEV)

HELOÍSA APOLÓNIA(PEV)

____________________________________________________________________________________________________________________________

 

Exma. Senhora,

 

Em aditamento à nossa mensagem electrónica de 26 de Setembro, vimos remeter, para conhecimento de V. Exa., a resposta da Secretaria de Estado da Cultura à pergunta que lhe foi dirigida pelos Srs. Deputados José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia.

 

Sem mais de momento, apresentamos os melhores cumprimentos,

Joana Gomes da Silva

Chefe de Gabinete

***

Muito obrigada pela gentileza da resposta de «Os Verdes» a esta questão.

 

Fiquei, deveras surpreendida, pelo facto de o governo do meu País não ter algo mais inteligente para dizer aos seus deputados, e consequentemente aos cidadãos portugueses, sobre a morte de seres vivos numa praça pública para entretenimento de gente demente.

 

Tornarei pública a vergonha da resposta que vos foi remetida.

 

Com os meus cumprimentos,

Isabel A. Ferreira

***

Exma. Senhora

 

Chefe do Gabinete de Sua Excelência a

Presidente da Assembleia da República

Dra. Noémia Pizarro

 

ASSUNTO: RESPOSTA À PERGUNTA N.º 43/XII/4.ª

 

Encarrega-me a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade de junto enviar cópia do ofício n.º 2792, datado de 20 de Outubro, remetido pelo Gabinete do Senhor Secretário de Estado da Cultura, sobre o assunto supra mencionado.

Com os melhores cumprimentos,

A Chefe do Gabinete

Marina Resende

***

Seguem-se três páginas de explicações burocráticas
(ver neste link:)

http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c3246795a5868774d546f334e7a67774c336470626e4a6c635639775a584a6e6457353059584d7657456c4a4c3342794e444d7465476c704c545174595335775a47593d&fich=pr43-xii-4-a.pdf&Inline=true

que, resumindo, resumindo, dizem o seguinte: era preciso que o crime fosse ininterrupto desde pelo menos 1952, e... milagre! O crime é ininterrupto precisamente desde 1952.

 

Ainda que proibidos, os touros de morte sempre existiram em Monsaraz, matados barbaramente por debaixo de toldos… nas barbas das autoridades e com o conhecimento da IGAC (que aliás sempre autorizou touradas ilegais, como a que aconteceu em Viana do Castelo, a sete de Setembro do corrente ano, entre todas as outras, que não cumpriram a lei. Mas não é de admirar, porque o presidente da IGAC é aficionado de touradas).

 

O governo português coloca aficionados em determinados cargos e dá-lhes carta-branca para cometerem ilegalidades gritantes, às quais não dá uma justificação racional.

 

Será este um bom exemplo de governação?

 

A resposta que foi dada ao partido «Os Verdes» é vergonhosa, e diz da pouca dignidade com que se governa o meu pobre País.

 

E quem sofre, obviamente, são os Touros e Cavalos torturados nas arenas, para divertir pessoas com graves perturbações mentais.

 

Continua-se a fomentar a violência e a crueldade, tudo em nome de algo absolutamente absurdo.

 

Continua-se a ferir a sensibilidade da esmagadora maioria dos cidadãos portugueses que não se revê nesta barbárie, para duas dezenas de famílias incultas se “governarem”.

 

Continua-se a oferecer uma péssima qualidade de vida a cidadãos que pagam impostos para que sejam bem servidos, pelos que recebem salários para bem servir o povo, e nada fazem para merecer essa benesse.

 

Será este um bom exemplo de governação?

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:51

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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2014

PERGUNTA DO PEV Á SENHORA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA A PROPÓSITO DOS TOUROS DE MORTE EM MONSARAZ

 

É inacreditável, que em pleno século XXI, depois de Cristo (não é o século XXI antes de Cristo, é o depois… 2014 anos depois… de Cristo) ainda se ande por aqui, neste veículo, que é a Internet (que não é propriamente uma carroça de madeira puxada a bois) a mendigar de um governo que se diz governar uma Nação Europeia, informação sobre tortura e morte de seres vivos para diversão de uma população sádica, imoral e inculta.

 

 

 

 

Depois de uma denúncia pública dirigida às autoridades do meu país, o PEV teve a amabilidade de me enviar o seguinte esclarecimento, que muito agradeço:

 

«Exma. Senhora,

 

Acusamos a ressecção e agradecemos a sua mensagem electrónica, que mereceu a nossa melhor atenção.

 

“Os Verdes” desde sempre se manifestaram contra as touradas, datando de 1990 a nossa primeira iniciativa política, uma posição que radica na nossa própria condição ecologista intimamente ligada à atitude que temos perante a vida, a natureza e tudo o que nos cerca.

 

Também por essa razão, “Os Verdes” incluíram no seu projecto de revisão constitucional, apresentado na legislatura passada, a consagração constitucional da defesa dos direitos do animal.

 

Face ao assunto abordado, juntamos, para seu conhecimento, a pergunta dirigida à Secretaria de Estado da Cultura pelos senhores Deputados José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia sobre a Tourada de Morte em Monsaraz

Sem mais de momento, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

 

Joana Gomes da Silva

Chefe de Gabinete

***

Eis a pergunta que dois deputados do PEV dirigiram ao Governo, mais especificamente à Secretaria de Estado da Cultura. Em termos processuais esta pergunta é endereçada à senhora Presidente da Assembleia da República, para que a mesma a faça chegar ao Governo através dos Assuntos Parlamentares

 

 

OOO

«Exma. Sr.ª Presidente da Assembleia da República

 

Segundo vários órgãos de comunicação social e informações que chegaram ao Partido Ecologista Os Verdes, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) autorizou uma tourada de morte em Monsaraz no passado dia 13 de Setembro. Tourada essa que veio a ocorrer, terminando com a morte, em público, do touro.

 

Esta autorização foi estranhamente qualificada de “excepcional”, mas que se nos afigura de facto ilegal.

 

A Legislação nacional em vigor proíbe e até criminaliza, os maus tratos animais, e com esta legislação é espectável que a sociedade portuguesa venha progressivamente a rejeitar e abolir os espectáculos que infligem sofrimento e sobretudo a morte a animais.

 

Entende-se por isso que neste espírito se venha a restringir cada vez mais esses espectáculos e não a fomentá-los ou criar mais autorizações quando elas não existem. De facto o polémico regime de excepção de Barrancos, deve ser isso mesmo, um regime de excepção e não criar a possibilidade se ir alargando essa excepção a outros concelhos ou festas.

 

Tendo em conta a legislação em vigor sobre a morte de touros em espectáculos e o referido regime de excepção, nomeadamente o Artigo 3º da Lei n. º 19/2002 de 31 de Julho, Solicito, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, à S. Exa.  Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo, a seguinte Pergunta, para que a Secretaria de Estado da Cultura me possa prestar os seguintes esclarecimentos:

 

1 - Confirma que a Inspecção-Geral das Actividades Culturais concedeu autorização excepcional ao Município de Reguengos de Monsaraz para realização de espectáculo tauromáquico com implicação da morte do touro?

 

2 – Se confirma, que suporte legal e com que fundamentos, concedeu a Inspecção Geral das Actividades Culturais a referida autorização?

 

3 - Não considera a Secretaria de Estado da Cultura que ao conceder esta autorização, a IGAC está a promover uma actividade que pelo contrário deveria regredir no nosso país até à sua total abolição?

 

4 - Que medidas pondera a Secretaria de Estado da Cultura desencadear para que iniciativas desta natureza não voltem a ocorrer e para inverter a tendência de pedidos de regime de excepção que vêm surgindo ao longo dos tempos no nosso país.

 

Palácio de São Bento, Sexta-feira, 19 de Setembro de 2014

 

Deputado (a)s

 

JOSÉ LUÍS FERREIRA (PEV)

HELOÍSA APOLÓNIA (PEV)

***

Aguardamos que a Senhora Presidente da Assembleia da República responda aos Senhores Deputados do PEV (Partido Ecologista “Os Verdes”) e esclareça não só o José Luís Ferreira e a Heloísa Apolónia, mas também milhares de Portugueses que rejeitam, por imposição cultural, moral e de empatia por animais como nós, esta prática vergonhosa, imoral, inculta, violenta e completamente inadequada aos tempos modernos.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:33

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Terça-feira, 23 de Setembro de 2014

Touros de morte em Monsaraz e Barrancos são a prova de que o Estado português não acompanha a evolução da Europa

 

 

Touro de Morte em Monsaraz.png

 

 

«Mas que país é este onde vivemos? Já não basta a barbárie da tourada tradicional, ainda conseguiram ir mais longe matando o touro em público?

 

Digam-me que formação é que têm os indivíduos que autorizaram esta carnificina?

 

Esqueceram-se de que estão no século XXI ou querem canalizar a fúria do povo perante a situação nacional e aplacá-la com sangue de animais inocentes?

 

Tanta correria para estarmos ao nível do resto da Europa e afinal para isto; sim, porque até em certas regiões de Espanha, já estão a abolir estes costumes infames.

 

Muito sinceramente é nestas alturas que tenho vergonha de ser portuguesa e quase que tenho ganas de adoptar a outra nacionalidade a que tenho direito.

 

A tourada, meus senhores, surge na linha de continuidade do Circo Romano e foi fomentada de modo intencional para acalmar pulsões de gressividade nas massas a par e passo com os três efes; Fátima, Futebol e Fado.

 

Já chega de entorpecerem as mentes para poderem governar à tripa forra com os conluios a que estamos sujeitos ao longo das gerações.

 

Só tenho um desejo: Que O Meu Povo Acorde E Perceba Que A Evolução Também É Viável Em PORTUGAL»

 

Ana Wiesenberger

 

***

Faço minhas as palavras da Ana Wiesenberger (Isabel A. Ferreira)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:26

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Segunda-feira, 10 de Setembro de 2012

«Barrancos e Tordesilhas»

 

 

 

Barrancos: e assim se mata um ser vivo, sem dó nem piedade, sob o olhar de um bando de ébrios, com o aval das autoridades de Portugal e da Igreja Católica...

 

«Uma vila portuguesa e outra espanhola. O que é que têm em comum? A baixeza de espírito dos seus habitantes, a arrogância dos sádicos e a permissão da lei.

 

Em Barrancos era proibido por lei matar touros até que o “ilustre” ex-presidente da república Jorge Sampaio, conhecido aficionado de touradas, permitiu que se abrisse uma excepção.

 

 

Tordesilhas: e assim um bando de cobardes ébrios tortura barbaramente um ser vivo, com o aval das autoridades de Espanha e da Igreja Católica...

 

Em Tordesilhas, o alanceamento do touro conhecido por Toro de La Vega, também era proibido até que foi legalizado e declarado festa de interesse turístico regional.

 

Ambos os povos destas duas vilórias, têm uma coisa em comum, são ignorantes, sádicos e perigosos. Estão dispostos a tudo para manterem aquilo que eles chamam tradição. E que ninguém se atreva a fazer-lhes frente porque estão dispostos a tudo, inclusive matar. Tal como matam touros ou os trespassam com uma lança.

 

Ambos os povoados têm a conivência dos respectivos autarcas que defendem até à morte estas tradições ignominiosas.

 

Barrancos mata touros porque sim, nem sequer é uma tourada à espanhola, é uma aberração barranquenha, mas comparada com Tordesilhas é como que uma abreviatura de tortura. O povinho de Tordesilhas orgulha-se em perseguir um touro pelas ruas do povoado, até que atravessa a ponte e entra na chamada zona da Vega e então tudo é permitido, energúmenos a cavalo e a pé munidos de lanças, disputam entre si quem será o primeiro a matar a lançadas o touro. Quando o imobilizam e porque não está morto, tudo o que estiver à mão serve para terminar com a sua vida. O “herói” leva para casa o rabo e os testículos e ainda recebe um troféu oferecido pela edilidade.

 

Chamam-lhe torneio de la Vega e a tortura tem regras definidas:

 

http://patronatodeltorodelavega.com/marcos.htm

 

Entre Barrancos e Tordesilhas, se tivéssemos que eleger o povo mais bárbaro e primitivo, elegeríamos sem sombra de dúvidas Tordesilhas.

 

Tordesilhas, já não é conhecida pelo Tratado, mas sim pela forma como barbaramente mata um touro com lanças para gáudio de uma multidão inebriada pela sede de sangue e de morte.

 

Prótouro

Pelos touros em liberdade

 

Fonte: http://protouro.wordpress.com/2012/09/10/barrancos-e-tordesilhas/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:43

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