Este texto, por si só, deveria servir como último argumento para dar a estocada final na tauromaquia, que João Nascimento [e com toda acerteza os restantes Homo Sapiens] considera «uma procissão macabra de sadismo requintado e agonia dilacerante.»
Considero este texto, a "Bíblia" dos anti-touradas, pois nele estão concentradas todas as repugnantes verdades sobre esta prática bárbara, que já devia estar extinta há muito.
Uma obra-prima, lúcida e transparente, da literatura anti-tauromaquia, que darei a conhecer ao mundo, para que se saiba do quão degradante e vil é torturar Touros numa arena, para satisfazer os maus instintos dos sádicos.
E isto ainda acontece em Portugal!
Isabel A. Ferreira
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«A ciência já nos elucidou, de maneira incontestável e definitiva, que os animais não são meros objectos desprovidos de sensações ou consciência; eles sofrem, sentem emoções, estabelecem laços sociais. Como podemos então, com uma lógica retorcida e aberrante, e em nome da Tradição, dar as costas a essa realidade, acabando por sufocar a nossa própria capacidade de empatia, como se estivéssemos a amputar deliberadamente um pedaço da nossa própria humanidade?»
«Num mundo que se orgulha da sua sofisticação tecnológica e avanços éticos, onde a bioética, os direitos humanos e a inteligência artificial frequentemente ocupam os púlpitos das discussões intelectuais, a existência de uma prática tão abjecta e detestável como a tourada, é um enigma sociocultural desconcertante e uma afronta à razão.
E aqui, em Portugal, este anacronismo persiste, ostentando-se como uma tradição cultural, um espectáculo, uma arte até. Um anacronismo que deveria mergulhar-nos numa profunda vergonha existencial, e não ser o mote para celebrações efusivas.
Ah, a tradição! Este argumento sacrossanto, brandido com uma devoção quase religiosa, como se a palavra em si fosse um escudo hermético contra qualquer crítica, um refúgio para a razão castrada e a empatia sufocada. Um mantra repetido em loop, automatizado, quase robótico, numa tentativa patética de justificar o injustificável.
Contudo, permitam-me uma digressão filosófica: a tradição, por si só, não confere virtude. O apedrejamento, a escravidão, crianças a fumar no dia de Reis, ou a Queima do Gato, também eram tradições. A tradição, então, não é mais do que a velha guarda da estupidez humana, uma relíquia a ser questionada, e não uma virtude a ser venerada.
A tourada é uma procissão macabra de sadismo requintado e agonia dilacerante.
Imagine-se o cenário: um touro, confinado e angustiado, é lançado numa arena. Picadores armados com lanças cravam-na na carne do animal, rasgando músculos e nervos, resultando num espectáculo de sangue e sofrimento que se desenrola perante uma plateia em puro êxtase. Matadores, esses bailarinos da morte, fazem a sua entrada, provocando e torturando o animal já debilitado, numa dança grotesca que culmina com a estocada final, um golpe que trespassa o coração ou os pulmões do animal, que, em agonia profunda, se afunda no seu próprio sangue. E tudo isto em nome do quê? Entretenimento? Tradição? Arte?
Há algo profundamente perturbador, quiçá psicopático, em extrair prazer do sofrimento alheio. E não nos enganemos; é sofrimento, é tortura, e sim, é extremamente imoral.
A ciência já nos elucidou, de maneira incontestável e definitiva, que os animais não são meros objectos desprovidos de sensações ou consciência; eles sofrem, sentem emoções, estabelecem laços sociais. Como podemos então, com uma lógica retorcida e aberrante, e em nome da Tradição, dar as costas a essa realidade, acabando por sufocar a nossa própria capacidade de empatia, como se estivéssemos a amputar deliberadamente um pedaço da nossa própria humanidade?
Que espécie de ética aberrante nos motiva a fechar olhos e ouvidos ao grito agonizante de um touro, perfurado por bandarilhas pontiagudas, cujo sangue vital tinge a areia com matizes de um vermelho nauseabundo, enquanto nos deleitamos com requintes de prazer na sua indizível agonia ?
O argumento da tradição é, novamente, uma cortina de fumo, uma fachada frágil por detrás da qual se esconde uma verdade mais incómoda; a tourada é o espelho de uma sociedade que ainda não aprendeu a respeitar a vida em todas as suas formas. É uma expressão de um tipo de humanismo distorcido, que estende a sua empatia apenas até aos limites da espécie humana e que vê nos outros animais, nos nossos parentes evolutivos, nada mais do que objectos de uso e abuso. Tal visão do mundo é não só intelectualmente empobrecedora, como eticamente falida.
Se o critério para merecer consideração ética é a capacidade de experimentar dor, sofrimento e angústia, como podemos justificar a nossa surdez moral que nos permite perpetrar, e até se regozijar, em rituais que impõem a seres sencientes tormentos inimagináveis?
Ah, e claro, a divina providência, a eterna resistência anti-humanista! Quão convenientemente é invocada para justificar os abusos infligidos aos nossos irmãos não humanos? É como se um capricho teológico desculpasse o sofrimento terreno; “Deus criou os animais para o nosso consumo“, proclamam os fiéis, de mão no peito, como se tal argumento fosse um antídoto mágico contra a ética e a compaixão.
É uma falácia que não só denota um flagrante desprezo pela ciência e pela razão, mas também expõe, ao mesmo tempo, uma contradição moral grotesca. Ao fecharmos os olhos para a dor que causamos aos outros seres sencientes, sob o pretexto de estarmos abençoados por uma divindade que, supostamente, colocou tudo à nossa disposição, revelamos nada mais do que uma arrogância antropocêntrica disfarçada de piedade. É uma ironia cruel, digna de um conto kafkiano, que a mesma religião que prega a compaixão e o amor ao próximo se torne cúmplice de tamanha brutalidade quando o “próximo” não pertence à espécie Homo Sapiens.
Ah, e o grandioso Miguel de Sousa Tavares, esse paladino da democracia que paradoxalmente ergue a bandeira do sofrimento animal como se fosse um símbolo de liberdade democrática. Quando a democracia se torna o altar onde sacrificamos a ética e o bem-estar de seres capazes de sentir, torna-se uma caricatura de si mesma. O seu argumento é um acorde dissonante numa sinfonia que deveria celebrar a vida e a compaixão, não a agonia e o derramamento de sangue.
O dilema não reside em quem assiste ao espectáculo, mas em quem se encontra no epicentro da dor, o animal. A ética transcende as estatísticas de maiorias e minorias; ela é, ou deveria ser, a ressonância de uma verdade mais profunda que não pode ser silenciada por argumentos tão superficiais. Portanto, antes de entoar hinos à liberdade que as touradas supostamente representam, talvez seja prudente ponderar o preço ético dessa sua tão apregoada liberdade.
Na tourada desvenda-se um dos episódios mais sombrios do nosso património cultural português, uma nódoa repulsiva que conspurca o nosso tecido social, e nos arremessa de volta a uma época menos iluminada da condição humana. Chegou o momento de encerrar este capítulo sangrento, e relegar a tourada ao panteão das barbáries humanas, um museu de horrores onde repousam outros vestígios da nossa natureza mais primitiva e vil.
A perpetuação desta crueldade não é um acto de celebração da tradição, mas sim um doloroso lembrete de que ainda temos um longo caminho a percorrer na plena compreensão da nossa própria humanidade. E enquanto a arena continuar a ser tingida com o sangue de seres que gritam em agonia para uma plateia, será um testemunho vivo da nossa falha moral colectiva, um espelho que reflecte não a nossa grandiosidade, mas a nossa incapacidade de evoluir para além das sombras do nosso passado cruel. É hora de despir a indiferença e vestir a armadura da empatia, da ética e da compaixão. Somente assim poderemos, verdadeiramente, reivindicar a nossa humanidade.»
Pedrito de Portugal está a ser muito criticado e é alvo de chacota depois das declarações polémicas que fez num podcast do Expresso, onde defendeu as touradas, referindo que “o touro não sofre”.
Com 48 anos de idade, Pedrito de Portugal, o nome artístico com o qual o toureiro ficou conhecido, está a viver em Espanha, onde trabalha no ramo imobiliário.
A sua carreira de toureiro está, neste momento, em stand-by depois da morte do seu treinador, Fernando Camacho. Mas Pedrito sai desse “exílio” em Espanha, para voltar a ser notícia em Portugal pelas declarações que fez ao podcast “Geração 70” do Expresso e da SIC Notícias.
“O touro não sofre. Eu já tive 6 cornadas, as pernas todas abertas, e não morri de dor. Naquele momento, nem se sente“. Esta é uma das posições do toureiro que está a causar polémica.
“As pessoas não vão a uma praça de touros para se alegrarem ou para satisfação com o sofrimento do animal. Isto não são os gladiadores da época romana. O toureiro põe a sua vida em risco e o animal também está a cumprir a sua missão. Não existiria a espécie de touro bravo se não existissem as corridas“, diz ainda Pedrito.
“Enquanto Deus entender que a tauromaquia tem um benefício [(***)] seja ele qual for, para a sociedade, vai continuar a existir. Quando não for assim, acaba naturalmente como acabou o Muro de Berlim”, continua o toureiro.
Pedrito ainda diz que as manifestações anti-touradas “são um negócio” e resultam de “interesses políticos”.
“Nós sabemos porque é que essas manifestações no Campo Pequeno existem. Há interesses políticos, nomeadamente do PAN. Todas as pessoas que vão a essas manifestações cobram 25 euros para lá estar, se fosse grátis não estariam”, acusa o toureiro.
“Ninguém está preocupado com o sofrimento do animal, isso é pura hipocrisia“, acrescenta.
“É falso que o touro não sofre”
O PAN já reagiu às posições de Pedrito, repudiando as suas declarações e acusando-o de “mentir” e de “desrespeitar” o trabalho do partido e dos activistas que lutam pela causa animal.
Num comunicado, o partido diz que é “absolutamente falso” que pague 25 euros a manifestantes que participem nos protestos junto ao Campo Pequeno, em Lisboa. “Não existe qualquer valor envolvido na presença dos manifestantes contra a tauromaquia”, reforça.
“[Pedrito de Portugal] possui uma carreira incompreensível à luz dos valores éticos e morais do nosso tempo: a de torturar e matar touros na arena“, atira ainda o PAN que se reporta directamente à posição do toureiro quanto à capacidade de estes animais sentirem dor.
“É falso que o touro não sofre, nem sente qualquer dor durante uma tourada. Esta afirmação nega um consenso existente na comunidade científica”, salienta o comunicado do partido.
A terminar, o PAN sublinha também que “se Pedrito de Portugal está tão preocupado com o bem-estar das pessoas e das finanças públicas, não deveria ignorar os milhões de euros que são gastos anualmente na perpetuação da actividade tauromáquica em Portugal”.
Pedrito toureado nas redes sociais
As palavras do toureiro estão a ter muito eco nas redes sociais, onde a líder do PAN, Inês de Sousa Real, reforça as críticas do partido.
“Pedrito de Portugal, em pleno Séc. XXI, orgulha-se e defende a morte e a tortura de um animal na arena”, salienta a deputada, frisando que “para tentar justificar o injustificável, nega a ciência e que o touro não sofre”.
Também o presidente da concelhia do Chega em Matosinhos e deputado municipal naquela autarquia, Álvaro Costa, critica o toureiro, falando em “pura estupidez” e notando que Pedrito o deixa “perplexo”.
Num tom mais irónico, há quem fale de Pedrito como o “grande filósofo de todos os tempos”. Ou ainda quem nota que o mais chocante na entrevista “não é a cena dos direitos dos animais”, mas “ver um maduro de 50 anos a usar os termos “mamã” e “papá””.
“Chamas-te Pedrito de Portugal mas, *claramente*, já tens idade para te chamares só Pedro“, atira outro utilizador do Twitter, agora designado por X.
Quanto à ideia defendida por Pedrito de que “para haver direitos, tem de haver deveres e os animais não têm deveres”, também há várias considerações. E se alguns falam do “neurónio solitário de Pedrito de Portugal”, outros são mais criativos.
“O Pedrito tem razão. Nunca vi o meu cão fazer os TPC. Logo, é porque nunca tem deveres. Logo, não tem deveres”, atira um utilizador do Twitter.
Já outro diz que “Pedrito de Portugal tem toda a razão” porque “a abstenção entre os touros é de 100%“. “Não votam, mas depois querem direitos… vão mas é trabalhar”, sublinha.
Portanto, no fim de contas, é o toureiro Pedrito de Portugal que acaba toureado, ou chacoteado.
(***) Como é possível a igreja católica permitir que um torturador de Touros diga esta barbaridade: «Enquanto Deus entender que a tauromaquia tem um benefício»!!!!! Por que haveria Deus de entender que a tauromaquia tem um benefício? Para quem? Para os ganadeiros e tauricidas? Que falta de respeito pelo Deus que é o criador também dos Touros, e que eles dizem adorar!
Outra coisa: NÃO existem Touros bravos na Natureza. Qualquer pessoa instruída sabe disto. Além de toda a outra ignorância o Pedrito nada sabe de Touros. Empinou a lavagem cerebral que os aficionados fazem aos filhos desde pequeninos, meteu-se na bolha tauromáquica e nada mais sabe do mundo.
Este é o título de um artigo que saiu hoje no Jornal Expresso (a tauromáfia andará assim tão endinheirada?), onde se conta a vidinha vazia e inútil do matador de Touros, conhecido por Pedrito de Portugal, desde que nasceu, e não direi, até morrer, porque ele ainda não levou uma cornada a sério. Os Touros têm sido muito benevolentes para com esta criatura, que NÃO pertencerá ao Reino Animal, e muito menos à espécie humana, por vários motivos e mais este: o indivíduo diz que já levou seis cornadas, pernas todas abertas, e NÃO morreu de dor, porque naquele momento, nem se sente. Só assim fala quem gosta da sensação da dor, por possuir uma desordem psicossexual, normalmente conhecida por masoquismo ou sadismo ou sadomasoquismo. E sabemos que há gente assim.
Ninguém MORRE DE DOR. Poderá morrer das consequências provocadas na carne perfurada por um corno [veja-se a imagem] se não for imediatamente levado ao hospital e tratado adequadamente. No caso dos torturadores de Touros, estes são levados aos hospitais e tratados com os dinheiros públicos – e quem gosta de levarcornadas, e delas sai ferido, deveria pagar os tratamentos com o próprio dinheiro, assim como paga os funerais, quando o Touro, em legítima defesa, manda um desta, para melhor. Os Portugueses não têm a obrigação de pagar os tratamentos a quem pelo simples PRAZER de ferir e matar, vai para uma arena atacar Touros, que são seres sencientes, conceito que o tal Pedrito desconhece, e, ao dizer o que disse, leva-nos a pensar que será um sadomasoquista, além de demonstrar uma ignorância descomunal sobre a Dor, sobre a Senciência e sobre os Animais, algo que ele também, em princípio, será – a não ser que seja uma erva daninha.
Todos os animais dotados de sistema nervoso central sentem dor.
Todos os animais humanos e não-humanos sofrem, sentem dor, têm emoções, sentem medo, sentem fome, sentem sede, e até gostam de brincar...
E isto quem nos diz são as Ciências Biológicas.
Logo, o tal Pedrito de Portugal, ao dizer que levou cornadas, teve pernas abertas e não morreu de dor, não será nem um animal humano nem um animal não-humano (ou seja, um Touro, por exemplo). Será um animal pouco-humano, desumano ou uma erva daninha fantasiada de humano?
Os Touros, porque têm sistema nervoso central e um ADN que se aproxima do ADN do ser humano, obviamente sofrem, e quando os seus torturadores estão a torturá-los eles BERRAM dolorosamente, de tal modo que, enquanto os torturadores os lidam, ouvem-se os trompetes a tocar pasodobles para que não se ouçam os gritos dos Touros. E nenhum animal, quer seja humano ou não-humano grita dolorosamente se NÃO sente dor.
Que o tal Pedrito precise de parangonas para dizer que ainda está vivo, entre os pingos da decadência tauromáquica, e um jornal se preste a dar-lhe essa parangona, é uma coisa lamentável. Que venha a público disseminar ridículas ignorâncias, achando que todos são idiotas como o são os torturadores de Touros, é simplesmente intolerável, em pleno século XXI depois de Cristo.
É no mínimo estranho, que um jornal com 50 anos de existência, ainda não se tenha apercebido de que o mundo já deixou a Idade Média há muito, a Ciência evoluiu, e os que não quiseram perder esse comboio evolutivo, evoluíram também. Hoje em dia, já não há lugar para trogloditas.
Dar parangonas a disparates, a ignorâncias, a alguém que nada mais fez na vida do que torturar seres vivos sencientes, a algo que pertence ao submundo, é simplesmente inaceitável.
É preciso fazer chegar esta mensagem ao Papa Francisco, porque talvez ele não saiba que a Lisboa que recebe a Jornada Mundial da Juventude é a mesma Lisboa que TORTURA Touros, para divertir os sádicos, no antro tauromáquico do campo pequeno.
Talvez os organizadores desta jornada não saibam, até porque não lhes interessa saber, que na encíclica “Laudato Si”, o Papa Francisco refere que «é contrário à dignidade humana fazer sofrer inutilmente os animais e dispor indiscriminadamente das suas vidas».
Tanto dinheiro gasto nesta Jornada, ao menos que também sirva para pôr em prática os ensinamentos do Papa Francisco, até porque a Igreja Católica, em Portugal, não cumpre a Bula "De Salute Gregis" (01 de Novembro de 1567), ainda em vigor, do Papa São Pio V, que decretou a proibição das touradas, e que excomungava todos quantos participassem ou assistissem a «esses espectáculos sangrentos e vergonhosos dignos de demónios e não de homens».
O Partido Político PAN - Pessoas Animais Natureza - defende a suspensão das touradas durante a JMJ, apoiando-se precisamente nestas palavras do Papa.
Mas não só.
O PAN deu entrada no Parlamento de uma iniciativa em que apela ao Governo que não permita a realização de eventos tauromáquicos em Portugal durante a visita do Papa Francisco a Portugal, pela violência gratuita que os caracteriza, aplicando assim uma medida de clemência aos 30 animais que iriam ser sacrificados na arena.
Não nos faz, por isso, qualquer sentido que, durante a visita papal, no nosso país estejam a ter lugar este tipo de actividades anacrónicas, marcados por uma violência gratuita contra os animais, mas cuja exposição tem repercussões nas pessoas, incluindo crianças”, sublinha a porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real. Actualmente, durante o período em que o Papa Francisco se encontrará no nosso país, está prevista a realização pelo menos de cinco corridas de touros em Nazaré, Beja, Abiul (Pombal), Nave de Haver (Almeida) e Colmeias (Leiria).
«Significa que, pelo menos, 30 animais serão massacrados e mortos nesses dias em Portugal», refere Inês de Sousa Real líder do PAN, que acrescenta: «Portugal estaria a dar um sinal ao mundo de respeito pela dignidade dos animais, da Natureza e até pelos direitos humanos, se aprovasse a suspensão da actividade tauromáquica durante a visita papal, já para não falar no avanço civilizacional que daria se, finalmente, desse passos firmes no sentido de erradicar definitivamente as touradas» reforçando ainda o APELO do PAPA «a uma intervenção global para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas, ao respeito pela natureza e à erradicação da crueldade para com os animais.»
O PAN critica ainda o facto de Portugal continuar a alimentar a crueldade das touradas também por via de excepções legislativas, bem como através do uso de milhões de euros de fundos públicos para manter estas práticas bárbaras. Adicionalmente, a violência da tauromaquia em Portugal foi considerada uma violação de vários artigos da Convenção dos Direitos da Criança, em Setembro de 2019, no último relatório periódico de avaliação de Portugal no Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas.
Numa carta dirigida ao presidente da Assembleia da República, o PAN – Pessoas – Animais - Natureza questionou o contrato de aquisição de serviços celebrado entre a Câmara Municipal de Alcochete e a empresa “Toiros & Tauromaquia, Lda.” no valor de 12.200€ + IVA, designado “Aquisição do Serviço de Eventos Tauromáquicos, no âmbito do PRR Componente 3-OIL Alcochete-Bairro do Passil-Eixo da Saúde”.
Alcochete: Touro, desesperado, tenta fugir dos seus carrascos...
O contrato não refere quais os eventos tauromáquicos que serão promovidos, mas a empresa tauromáquica que beneficia deste apoio é a mesma empresa que nos últimos anos tem promovido as corridas de touros na praça de touros de Alcochete, pelo que se presume que o financiamento se destine a apoiar a realização de touradas naquele recinto.
Nesta carta, o PAN estranha a sua inclusão do apoio no eixo da saúde e no âmbito de um projecto - bairro do Passil - que não tem qualquer relação com a actividade tauromáquica.
Segundo informação divulgada pelo Município de Alcochete na sua página web, “o Bairro do Passil vai beneficiar da concretização de quatro projectos de intervenção social que representam um investimento que ultrapassa os 150 mil euros” no âmbito do Plano de Acção da Operação Integrada Local (OIL) Alcochete – Bairro do Passil.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um programa que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia, reforçando o objectivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década. O PRR está alinhado com os seis pilares relevantes da estratégia europeia 2030, nomeadamente, a transição verde; transformação digital; o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, incluindo coesão económica, emprego, produtividade, competitividade, investigação, desenvolvimento e inovação, bem como um Mercado Único em bom funcionamento com pequenas e médias empresas (PME) fortes; a coesão social e territorial; a saúde e resiliência económica, social e institucional, inclusive com vista ao aumento da capacidade de reacção e preparação para crises; Políticas para a próxima geração, crianças e jovens, incluindo educação e competências.
Neste contexto, parece evidente que a promoção de espectáculos violentos e que incluem maus-tratos a animais, não se pode incluir nestes objectivos.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a Deputada Única representante do partido PESSOAS-ANIMAIS-NATUREZA, Inês de Sousa Real, por intermédio do presidente da Assembleia da República, e nos termos e fundamentos que antecedem, solicitou à Senhora Ministra da Presidência as seguintes informações:
Tem conhecimento que o Município de Alcochete utilizou fundos do PRR (Eixo saúde) para a compra de bilhetes para eventos tauromáquicos?
De que forma este contrato da Câmara Municipal de Alcochete com uma empresa tauromáquica para a compra de bilhetes para eventos tauromáquicos se insere nas medidas da Componente 3 do PRR (Respostas Sociais)?
Quais as diligências efectuadas pelo Ministério na sequência deste caso? O Ministério tenciona solicitar abrir um inquérito e apurar responsabilidades junto da Câmara Municipal de Alcochete?
Isto é o que a deputada do PAN quer saber, mas também todos os que, em Portugal, lutam pela abolição das touradas e dos maus-tratos aos animais, sem excepção de nenhum (Isabel A. Ferreira)
Deputados do PS, PSD e Chega num banquete a celebrar a violência e a crueldade das touradas, à custa dos contribuintes, no passado dia 6/10/2022 na Assembleia da República. Só nos últimos 10 anos, a tauromaquia deixou um rasto de 15 mortes, 2.500 feridos e mais de 12.000 animais torturados e mortos nas arenas em Portugal. Além disso, uma criança morreu numa largada de touros este ano. É isto que celebram? É este rasto de violência que querem perpetuar?
Cá estaremos TODOS para denunciar estas iniciativas trogloditas, e a fazer de tudo até que consigamos limpar a Assembleia da República dos mofos tauromáquicos, para que Portugal possa evoluir e tornar-se um país mais civilizado, sem estas práticas bárbaras, que só envergonham a sociedade portuguesa, que já evoluiu, e põe de rastos a Humanidade.
Pelos Touros! Pelos Cavalos!
Abaixo esta miséria moral, social e cultural que vemos na imagem!!!!!!
Entrar numa cidade onde existe um antro de tortura de seres vivos indefesos, inofensivos e inocentes é algo NÃO compatível com Seres Sencientes e Sapientes, os quais, sentindoasvibrações negativas, que tais lugares exalam, através dos bafos bolorentos das criaturas insensíveis e inscientes que os habitam, evitam visitar.
A motivação que levou à demolição da Praça de Touros da Póvoa de Varzim poderia não ter sido exactamente o RESPEITO pelos Direitos dos Animais Não-Humanos, tão animais e tão sencientes como nós, e com Vida própria, mas sim outros interesses, menos compassivos.
De qualquer modo, congratulamo-nos com esta atitude, que permitiu à Póvoa de Varzim ter uma atmosfera mais limpa e mais respirável, e retirou a cidade do rol das Localidades Mais Trogloditas de Portugal.
É sempre triste comprovar que Portugal não avança para o Século XXI d.C., devido a leis retrógradas avalizadas por gente retrógrada, que ainda permite que a barbárie continue a sujar e a enxovalhar um País que quase nada tem que se aproveite.
Esta “corrida real” surpreendeu a todos, depois de um interregno.
O que faria ressuscitar a barbárie no seio de uma família que devia dar o BOM exemplo de educação, de civilização, de ética, de evolução? Que tipo de civilidade o casal real está a passar aos seus filhos?
Misturam-se com a ralé tauromáquica? Bem sabemos que a tauromaquia sempre fez parte dos “divertimentos” da inculta realeza espanhola, e foi introduzida em Portugal por Filipe II de Espanha, I de Portugal, em 1581, o qual tinha uma grande TARA por práticas cruéis, não só pela tortura de Touros, como gostava de assistir aos autos de fé, e delirava com o atroz sofrimento de pessoas inocentes, nas fogueiras da Inquisição. E fazia isto para se entreter.
Até essa data fatídica de 1581, a monarquia portuguesa não se entretinha a ver torturar Touros, uma prática bárbara, cruel, violenta, desumana, abominável, aberrante, execrável, deplorável, inaceitável, lamentável, atroz, patética, vergonhosa, desprezível, que apenas gente sem um pingo de empatia e, diga-se em abono da verdade, muito ignorante, assistia, sendo algo condizente com a ralé com a qual a realeza não gostava de se misturar, por isso faziam “touradas reais”.
Porém, as touradas já foram proibidas em Portugal, no Reinado de Dona Maria II, em 1836, através de um decreto assinado por Passos Manuel, secretário de Estados dos Negócios do Reino, onde os “espectáculos” tauromáquicos eram considerados "um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas".
Pois é! Em 2022, as touradas continuam a ser um divertimento bárbaro e impróprio de nações civilizadas. A lucidez de Dona Maria II, no entanto, não foi tida em conta, e da lucidez passou-se às trevas, em pouco tempo, porque, em Portugal o povo culto e esclarecido, apesar de não ser uma minoria, NÃO tem força suficiente para destruir as paredes de betão armado da ESTUPIDEZ, que se ergueram ali para os lados de São Bento.
Bem podia a Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança (como fica mal na imagem, ao lado de algo que envergonha as pedras das calçadas de Lisboa!) seguir as ideias avançadas de Dona Maria II e contribuir para catapultar Portugal, para o século XXI d.C., dando o BOM exemplo, considerando as touradas “um divertimento bárbaro e impróprio de Nações civilizadas”.
A Dona Isabel de Herédia não terá divertimentos mais civilizados para frequentar em Lisboa?
Lisboa NÃO tem uma Casa Da Ópera, mas tem umcampo pequeno, onde se torturam Touros, animais sencientes, para divertir gente sem um pingo de empatia, gente sádica, gente sem ética.
A imagem que aqui deixo é absolutamente DEPRIMENTE, e diz do atraso civilizacional em que Portugal ainda está mergulhado, com uma capital troglodita (Lisboa, quem diria!!!!), e uma família real que ainda não saiu da Idade Média, uma vez que sabemos que a origem das touradas remonta à época medieval, em Espanha, havendo registos desses eventos trogloditas no século XII, normalmente para comemorações das família reais.
Mas essa época ficou muito lá para trás. Na Espanha, cada vez mais, as touradas são rejeitadas. Em Portugal, o público escasseia, tendo-se andado por aí a torturar Touros para cadeiras vazias.
Mas em São Bento, onde a LUZ da civilização não consegue entrar, predominam as trevas, e a esmagadora maioria dos deputados da Nação celebra com os membros da família real portuguesa a barbárie de origem espanhola, que se implantou em Portugal, com um rei que se divertia a ver arder pessoas nas fogueiras da Inquisição.
Quanta miséria moral, social e cultural para aqui vai!!!!!!
Ó senhores da Malveira e do Livramento e de outros lugares barbáricos, ponham os olhos em Vila do Conde que, no passado mês de Julho, NÃO permitiu que a barbárie tauromáquica se instalasse no seu território, porque o tempo é de mudança, é de evolução! E tortura e morte temos nós que baste, nas guerras insanas que indivíduos insanos lançam a um mundo que já evoluiu e já anda farto de ver tanto sofrimento e sangue derramado em nome da ESTUPIDEZ.
Existe uma lei que permite torturar seres vivos, em Portugal?
EXISTE.
Mas isso NÃO significa que a TORTURA de Touros e de Cavalos, que são tão animais como todos nós, tenha algo a ver com ÉTICA, CIVILIZAÇÃO, EVOLUÇÃO e CULTURA, e também NÃO significa que essa lei não seja uma lei PARVA, elaborada por trogloditas, em nome da ESTUPIDEZ que o deus pecunia, diabolicamente, instiga naqueles seres que ainda NÃO evoluíram.
Deixo-vos com uma iniciativa do Movimento Marinhenses Anti-Touradas, esperando que aceitem contribuir para um acto civilizacional, evitando que seres vivos indefesos, inocentes e inofensivos sejam torturados barbaramente, para que um punhado de trogloditas se divirta à custa do sofrimento atroz de Touros e Cavalos.
É isto que os trogloditas, e apenas os trogloditas, apoiam, aplaudem e promovem
Acção de Envio de Mensagens por E-mail | Touradas:
DENÚNCIA e Pedido de Cancelamento, Fiscalização e Investigação
Por favor, enviem esta mensagem, que visa o cancelamento de uma tourada na Malveira, e de uma outra no Livramento, bem como constituir uma chamada de atenção para a falta de condições para a realização de touradas nas praças de touros ambulantes (com vista a contribuir para a proibição de realização das mesmas).
Assunto: Touradas: Denúncia e Pedidos de Cancelamento, Fiscalização e Investigação
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Mafra, Exmos. Srs. Vereadores da Câmara Municipal de Mafra, Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Mafra, Exmos. Srs. Deputados Municipais, Exmo. Sr. Presidente da União das Freguesias de Malveira e São Miguel de Alcainça, Exmos. Srs. Membros da Assembleia de Freguesia, Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), PSP Loures, GNR Malveira, RTP, SIC, TVI
Excelências,
Está a ser anunciado um “espectáculo” tauromáquico para o dia 14/08/2022 na Malveira, que conta, de acordo com uma menção no respectivo cartaz, com o vergonhoso apoio da União das Freguesias de Malveira e São Miguel de Alcainça. Esta tourada, com início marcado para as 18:00 num recinto ambulante, tem como promotor a entidade António Pedro de Sousa Vasco, Unipessoal Lda., com o NIF 514666315, e como fornecedor de touros a ganadaria Eng.º Jorge Carvalho
As touradas implicam maus-tratos aos Animais, o que faz com que sejam muito, e cada vez mais, contestadas, tornando-se difícil de entender que beneficiem de apoios públicos, como o da Junta de Freguesia referida. E, se estes eventos cruéis ainda vão tendo lugar em Portugal, com o argumento de que, embora incluam violências contra Animais, são lícitos nos termos regulamentados, a verdade é que se vai sabendo que o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico [RET] em vigor tem vindo a ser violado, pelo menos no que se refere às touradas que decorrem em praças ambulantes.
[E isto é um facto mais do que comprovado]
Com efeito, ficando aqui, desde já, uma denúncia às entidades competentes, no passado dia 24 de Julho, numa tourada decorrida em Loures promovida por António Pedro de Sousa Vasco, Unipessoal Lda., com o NIF 514666315, os touros da ganadaria Eng.º Jorge Carvalho (uma das duas ganadarias presentes, conforme se pode perceber em
(1) chegaram às imediações da praça de touros depois das 16:00, não tendo tido tempo suficiente para descanso até ao início da lide/tourada (tourada com início às 18:00); (2) já vinham embolados; (3) saíram directamente da viatura de transporte para a lide na arena (sem entrarem primeiro em curros instalados na praça ou junto à praça); (4) foram encaminhados de volta à viatura de transporte imediatamente após a respectiva lide; (5) foram desembolados com os pés (sujeitos a levarem, mesmo que eventualmente sem intenção [???] pontapés na cara, nos olhos e/ou na cabeça); e entraram na viatura de transporte com ferragens colocadas e sem terem sido lavados e tratados.
A chegada ao parque de estacionamento/zona de acesso à praça de touros da viatura que transportou os bovinos da ganadaria Eng.º Jorge Carvalho aconteceu, de facto, a menos de duas horas do início da tourada. Facilmente se percebe que assim foi, pois decorria uma manifestação que se iniciou às 16:00. O carro fez-se anunciar com buzinadelas. Está tudo documentado a partir do minuto 2:30, em
A tentativa falhada de retirada de uma bandarilha de um touro acabado de lidar (mais especificamente, do primeiro touro lidado – preto com ferragens vermelhas e brancas
a desembolação do mesmo com os pés, e a sua entrada, com as ferragens por retirar, na viatura de transporte, algo que aconteceu enquanto a tourada continuava dentro da praça (conforme se pode perceber pelo barulho de fundo que inclui aplausos a Sónia Matias) são ocorrências que podem ser constatadas em
Na tourada decorrida em Loures (do mesmo promotor da que está a ser anunciada para a Malveira) violaram-se, pois, vários artigos do Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho (que aprovou o Regulamento do Espectáculo Tauromáquico actualmente em vigor), nomeadamente: o número 1 do artigo 38.º (“1 - As reses destinadas à lide, incluindo as de reserva, devem ser pesadas ou avaliadas e inspeccionadas pelo médico veterinário, na presença do director de corrida, até três horas antes do início do sorteio”); todos os números (o 1 e o 2) do artigo 43.º (“No final do sorteio, as reses são isoladas em curros fixos ou móveis, nos quais é afixado, por determinação do director de corrida, o número de ordem de lide, estabelecido pelos artistas ou seus representantes” e “É expressamente proibida a permanência das reses nos veículos de transporte”); o artigo 47.º (“Depois de isoladas, as reses permanecem em descanso até à hora do espectáculo, sendo proibida a entrada de qualquer pessoa na zona dos curros, salvo as entidades fiscalizadoras, os delegados técnicos tauromáquicos ou pessoa autorizada pelo director de corrida, desde que acompanhada pelo médico veterinário e por representante da ganadaria”); o número 3 do artigo 31.º (“Nas praças fixas e ambulantes, as reses são descarregadas para os curros (...)”); a alínea f) do artigo 8.º (Incumbe ao médico veterinário (...) “Assistir, na presença do director de corrida, ao trabalho de despontar das hastes e de embolador”); e a alínea f) do artigo 7.º (Incumbe ao director de corrida (...) “Verificar, na presença do médico veterinário, o trabalho de despontar das hastes e de embolação e o desempenho do pessoal do curro, certificando-se de que a saída das reses à arena está marcada pela ordem estabelecida no sorteio”).
Perante o que acabo de expor, esperando que a denúncia que acabo de fazer seja analisada, registada e devidamente tratada pelas entidades competentes, parece-me altamente provável que também na tourada que está a ser anunciada para decorrer numa praça de touros ambulante na Malveira no próximo dia 14, mantendo-se o promotor Pedro de Sousa Vasco, Unipessoal Lda. (NIF 514666315) e a ganadaria Eng.º Jorge Carvalho, se venham novamente a violar disposições do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, caso esta tourada não seja previamente cancelada. Aliás, basta atentar no cartaz da tourada que está a ser divulgado em sítios tauromáquicos para se perceber que já se está a verificar uma violação de um dos artigos do Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho, mais especificamente, a alínea b) do número 1 do artigo 22.º que prevê que a publicidade, nos cartazes, dos espectáculos tauromáquicos deve incluir a indicação “Do tipo de espectáculo”, o que não se verifica no atinente ao cartaz em questão
Estes são, pois, motivos acrescidos para deixar também os seguintes pedidos:
- Que não haja nenhum apoio público destinado à tourada na Malveira;
- Que o Município de Mafra não conceda as licenças necessárias à concretização da tourada que está anunciada para a Malveira, nem de uma outra que o mesmo promotor pretende realizar em Setembro no Livramento
- Que, desta vez, se a tourada não for, entretanto, cancelada, haja uma fiscalização exemplar por parte de todas as entidades com competências na matéria (para que não se repita o que aconteceu em Loures ou se verifiquem outros incumprimentos);
- Que alguma estação de televisão faça uma reportagem sobre o LADO OCULTO da tauromaquia, e sobre as excepções e violações da Lei em torno da actividade.
«Um juiz mexicano proibiu a realização de touradas na Plaza México, que é maior praça de toiros do mundo. Segundo o jornal espanhol El País, a decisão do juiz federal Jonathan Bass foi tomada sexta-feira, 10 de Junho, na sequência de uma queixa da associação cívica “Justicia Just”, que alega que a forma degradante como são tratados os touros, viola o direito a um meio ambiente são.
Na sentença, com mais de cinquenta páginas, o juiz federal desmonta os argumentos dos defensores da tauromaquia e detalha, um por um os danos emocionais e físicos que sofrem os animais durante as corridas, baseando-se num documento da PAOT, organismo de protecção animal do Governo da Cidade do México.
Depois de concluir que se trata de uma actividade recreativa em que se fere, tortura e mata um animal, Bass conclui que a sociedade está interessada em que se respeite a integridade física e emocional de todos os animais porque são seres vivos que integram os ecossistemas e contribuem com serviços ambientais essenciais para o ser humano.»
Origem da imagem : Wikipédia
A empresa “Tauro Plaza México” e Governo da Cidade do México têm dez dias para impugnar a decisão mas, segundo o jornal, durante o tempo que durar o processo judicial, que pode arrastar-se por meses, as actividades taurinas estão suspensas.
O gerente da Plaza México, Mario Zulaica, realça que a suspensão só estará em vigor durante o tempo que demorar a decisão sobre o recurso e lembra que não foi declarada a inconstitucionalidade das touradas. Rebate também o argumento de que os espectáculos taurinos causem danos ao meio ambiente, como é dito na sentença.
“O touro bravo vive e é criado para as corridas e extinguir-se-ia se as mesmas acabassem. Aí sim, haveria dano para o ecossistema”.
Esquecem-se de dizer que o Touro dito bravo NÃO existe na Natureza
Esquecem-se os tauricidas de que o Touro dito bravo NÃO EXISTE NA NATUREZA. É um simples bovino não capado, herbívoro manso, que, ainda bezerro, é retirado à sua progenitora VACA, e que os ganadeiros torturam para avaliar a sua “raça”: se reage mal, temos Touro “bravo”, se aceita as sevícias sem estrebuchar,regressa ao curral.
O bezerro escolhido é então frequentemente torturado, para se tornar “bravo” e ser sacrificado na arena. Quando as touradas acabarem, os TOUROS continuarão a existir, com a diferença de que existirão em PAZ. E o ecossistema valorizar-se-á com os Touros a viverem em PAZ, nos campos, como é da NATUREZA deles.
Os únicos animais que se extinguirão, quando as touradas acabarem, são o animal-toureiro e todos os que o acolitam. E não fazem cá falta nenhuma.
Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.
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