Quinta-feira, 23 de Março de 2017

«Vinho, Touros e Mulheres»...

 

Um estudo que realizei em 2012, assente numa troca de palavras com tauricidas, quando, certa vez, decidi tomar-lhes o pulso, nas páginas deles, no Facebook, não estava ainda bloqueada. Depois disto, bloquearam-me, mas o estudo ficou feito. E o resultado é o que aqui apresento.

 

Infelizmente está actualíssimo, o que significa que Portugal não evoluiu absolutamente nada, nesta matéria de crueldade, violência, estupidez e ignorância, que dá pelo nome de tauromaquia.

 

VINHO TOUROS E MULHERES.jpg

 Cena do filme «Matador», de Almodovar

 

Por vezes deambulo pelas páginas dos tauricidas, no Facebook, para lhes “tomar o pulso”.

 

Quando me permitem, provoco-os, porque “a alma não tem segredo que a conduta não revele”, e é precisamente nessa revelação que podemos conferir o carácter dos tauricidas e dos aficionados.

 

É que é extremamente importante conhecer a mente deles, para avaliarmos da legitimidade que dizem ter para cometer o tauricídio, e aquilatarmos da permissividade e cumplicidade dos estéreis intelectos das autoridades deste nosso País.

 

Quase sempre sou bloqueada nessas páginas, talvez pelo modo nu e cru como digo as coisas que os outros também dizem sob uma capa dourada e bem cozinhadas. Ou apenas porque o que digo é dito por uma mulher. E os machistas torcionários odeiam que as mulheres os afrontem.

 

Ser bloqueada não é coisa que me incomode, nem pouco mais ou menos.

 

Contudo, desta vez, talvez por ser a página de um evento («Eu vou defender a festa», da "prótoiro"), e não poder bloquear-se ninguém (não sei se é possível, o facto é que não fui bloqueada), consegui ficar ali a “picá-los”, utilizando as palavras como “bandarilhas” (a palavra é a arma com que vou para as “guerras” que travo com os homens predadores do nosso Planeta, e não são só com tauricidas, e nem só com os portugueses).

 

E obtive resultados magníficos, precisamente os que esperava ter.

 

Entretanto já havia esgrimido com os torcionários limianos, devido à minha intervenção contra a “Vaca das Cordas” (um ritual também primitivo e irracional que me chocou) os quais me atulharam de matéria-prima, para este “estudo de carácter” a que me propus.

 

As conclusões a que cheguei resumem-se à frase que deu título a este texto, saída da boca de um forcado (mais do que uma vez) que tem o maior orgulho de o ser, como se pegar um Touro já exaurido, moribundo, mas ainda com um forte instinto de defesa, fosse a maior proeza e a suprema honra do mundo.

 

Descobri que «vinho, Touros e mulheres» (por esta ordem, segundo o tal forcado) é o lema dos tauricidas, forcados e aficionados, e de todos os que gostam de divertir-se à custa da tortura de Touros, seja em que modalidade for (há muitas variantes do arcaico ritual taurino), tendo sido utilizado várias vezes, por vários indivíduos.

 

Primeiro é-lhes servido o vinho, pois sem ele não teriam “coragem” de ir para uma arena enfrentar um Touro, ainda que já meio depauperado, pela tortura preliminar a que é sujeito, nos bastidores. O que chamam a “bravura” do Touro na arena é simplesmente o instinto de defesa comum a TODOS os animais, humanos e não-humanos. Podemos comparar o que se passa numa arena entre um Touro e um tauricida, com o que se passava nos circos romanos entre os homens e os leões esfomeados, ou entre dois gladiadores, onde o instinto de sobrevivência dos intervenientes humanos e não-humanos era o que fazia a diferença entre viver e morrer.

 

Já com o vinho a correr-lhes nas veias, mais do que o sangue, lá vão eles para a arena, de fatinho justo, a marcar-lhes a formas do corpo, e collants cor-de-rosinha, demonstrar toda a selvajaria de que são capazes, mascarando aquelas caras com expressões diabólicas e grosseiras (existem várias fotos que o demonstram), ao mesmo tempo que desvendam o verdadeiro sentido do que os leva ali: a busca da  “virilidade” que não têm.

 

Depois de torturarem o Touro e o Cavalo (quando o tauricídio o requer) com requintes de malvadez, deixando os animais num estado absolutamente deplorável, em extrema agonia, o que lhes acende a chama da tal “virilidade” que buscam desesperadamente, os tauricidas deixam a arena, com ares de heróis bonifrates, a bambolearem-se, tal como aqueles “machos” dos filmes mexicanos de má qualidade.

 

Saem da arena, com florzinhas nas mãos, e vão para os braços das mulheres, porque só depois do vinho e de descarregarem sobre o Touro toda a imbecilidade que lhes corrói as entranhas, conseguem o que normalmente não lhes é acessível...

 

Pobres mulheres, aquelas que são casadas! É a única ocasião em que podem ser mulheres...

 

(Atenção! Isto não sou eu que digo. São elas).

As outras, bem... lá sabem...

 

Posto isto, consegui chegar a muitas outras conclusões, bem patentes nos comentários que se seguiram às “bandarilhadas” que lhes mandei, na tal página do Facebook, e noutras onde consegui infiltrar-me, sem que eles se dessem conta de que estavam a ser “toureados”.

 

Neste estudo, está incluída para cima de uma centena e meia de pessoas de ambos os sexos, ligadas ao tauricídio (portuguesas e espanholas), com quem tive oportunidade de esgrimir ao longo destes dois últimos anos.

 

Afinal, qual o perfil de um tauricida e dos aficionados, na sua generalidade?

 

Todos têm algo em comum: pouca ou nenhuma instrução. Mesmo aqueles que se dizem “licenciados”, não demonstram qualquer tipo de saber. O que sabem é resumidamente isto: «tourada é tradição, é cultura, é arte, é um símbolo nacional, tal como o Fado, a Bandeira Portuguesa ou o Hino Nacional, e que se se é português, é-se aficionado, e que a tourada não pode acabar, porque o Touro extinguir-se-á com ela, e quem não gosta, não vá; e que têm direito à liberdade...» enfim, uma lengalenga aprendida em criança e que os seguiu até à fase adulta, sem terem questionado o que quer fosse, porue lhes falta a massa crítica.

 

Da Cultura Culta estão a anos-luz de distância.

 

Não têm noção alguma do que é a civilidade, a lucidez, o bom senso, e o QI deles é do nível mais baixo.

 

Possuem uma “coltura” tosca, pobre em pensamentos, palavras e obras. Vivem num mundo redondinho, fechadinho, que não vai além do quintalinho ou das quintas muradas, onde passam os dias. Os horizontes não estão ao alcance deles.

 

A mentalidade é extremamente rude e enlatada. Cristalizada. Naquelas cabeças não entrará mais nada. Nasceram e cresceram a ouvir que «tourada é tradição, é cultura, é arte, é um símbolo, ta ta ta, ta tat ta, ta ta ta...» e vão morrer com essas ideias impingidas logo à nascença.

 

Não sabem que o Touro é um animal como eles, porque eles também não sabem que são animais. Pensam que são outra coisa. O quê? Não conseguiram explicar.

 

Sabem também que o Touro nasceu para ser linchado com “honra”, numa arena, porque, dizem eles, é disso que ele (o Touro) gosta. Uma conclusão bem patente nas expressões dolorosas que qualquer pessoa lúcida pode ver na fisionomia dos desventurados animais, no fim da lide, à excepção dos tauricidas, que nem sequer conseguem distinguir um Touro vivo de um Touro moribundo ou morto.

 

Não conseguem fazer um raciocínio lógico, a partir do mais simples tema.

 

Não sabem argumentar, nem sequer conseguem alcançar o significado de determinadas palavras.

 

Misturam alhos com bugalhos, e andam ali às escuras e às voltinhas, sem darem com a saída.

 

Não são capazes de seguir um discurso que tenha mais do que meia dúzia de vocábulos.

 

Justificam o injustificável, com insultos, muitos deles dos mais ordinários e violentos que existem, o que não admira, pois condizem perfeitamente com a própria “coltura” deles.

 

Enfim, demonstram uma incultura crassa, que diz da pobreza do sistema político português que, desde o tempo da ditadura salazarista e do pós-25 de Abril, também combato.

 

Não interessa aos governantes portugueses um povo culto, instruído, educado. Um povo que saiba raciocinar e que tenha massa crítica. Um povo que saiba separar o trigo do joio (é por isso que temos os governantes que temos).

 

Um povo culto é, naturalmente, insubmisso. O que não convém aos governantes.

 

Um povo submisso não lhes faz frente. É mansinho. Diz que sim a tudo. E é disso que os governantes gostam.

 

Por isso, o nosso sistema de ensino é a pobreza que se vê. Não se ensina para pensar, mas para dizer Ámen.

 

Por isso, a ignorância e o vil metal são as palavras-chave de toda esta hipocrisia que anda ao redor do tauricídio, uma “tradição” degradante, envolta em rituais primitivos, cruéis e sanguinários, que colocam Portugal entre os países menos civilizados do mundo.

 

Lidar com esta gente não foi fácil, mas mais difícil é fazer com que os governantes portugueses (quase todos senhores doutores e engenheiros) e a Igreja Católica portuguesa (que abençoa os tauricidas) consigam fazer um raciocínio lógico e acabem, de uma vez por todas, com algo que está alicerçado na ignorância e (pasmemo-nos!) no vinho...

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:32

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Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014

A ABOLIÇÃO OFICIAL DA TAUROMAQUIA É UMA QUESTÃO POLÍTICA QUE INTERFERE COM MUITOS €€€€€€€€€€€€€€

 

Daí que quando a actual maioria parlamentar deixar de ser maioria para ser minoria, talvez os que vierem depois dos que lá estão agora, venham com uma lucidez aprimorada, e em vez de  €€€€€€€€€ possam ver

 

 

 Uma vez que o povo português não foi educado para ser sensível e culto, em Portugal, a abolição oficial da tauromaquia (como sabemos, ela já está abolida oficiosamente) terá de ser concretizada por decreto.

 

É triste, mas é assim, num país em que ainda se deve muitos milhares de Euros à evolução de mentalidades.

 

Por isso tudo está a ser feito para que esta maioria, que ainda não saiu das cavernas e teima em manter uma prática a cheirar ao mofo, primitiva, insólita, já morta e quase enterrada, por uma questão de  €€€€€€€€€€€, seja afastada da governação.

 

Também não podemos esperar que a abolição oficial  aconteça através da “desistência” dos tauricidas, da tomada de consciência dos aficionados, da “boa vontade” dos ganadeiros, da mudança de atitude dos sádicos (constituindo estes uma minoria) ou de uma luz que se acenda nas mentes daqueles governantes, que são paus-mandados da máfia tauromáquica que, como já definiu um “expert” neste assunto, «é uma organização criminosa, cujas actividades estão submetidas a uma direcção colegial oculta e que repousa numa estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições.»

 

E sabemos que pau que nasce torto, torto morrerá. É uma fatalidade.Trata-se da famosa (f)atalidade portuguesa da qual nasceu o (F)ado, e se arrastou para (F)átima e para o (F)utebol.

 

Os pró-tourada acham que o tauricídio é uma LEI dos “homens” aprovada por Deus. Mas muito se enganam eles.


Por isso, vamos ter um pouquinho mais de paciência, e aguardar.


Mas uma coisa é certa: a abolição oficial está a caminho.

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:17

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Domingo, 26 de Agosto de 2012

UM NACO DE PROSA PRECIOSA DE UM AFICIONADO, QUE AJUDA A CAUSA DA ABOLIÇÃO DE TOURADAS EM PORTUGAL

 

 

Uma cena que muito brevemente deixará de OFENDER a sensibilidade dos Seres Humanos

 

 

Apoiado P.F., deixou um comentário ao meu post «UM PAÍS LAXISTA ONDE AS LEIS SÃO LETRA MORTA» às 22:37, 2012-08-25.

 

Trata-se de um comentário extraordinariamente elucidativo da mentalidade dos tauricidas.

 

Ei-lo:

 

«Cara Isabel e caro Anónimo, Permitam-me o atrevimento de achar a Senhora Isabel uma teimosa profissional. Sim... Teimosa! Assim mesmo, sem eufemismos...

 

E, já agora, arrogante também. A senhora deve ser daquelas criaturas "snobs" e elitistas, que discutem com um polícia, mesmo sem ter razão, apenas pelo facto de se acharem superiores, graças ao elevado (ou não) nível de formação académica que ostentam no currículo.

 

Dá a entender que o mundo só tem uma visão possível: a sua! E ai de quem se atrever a ter a sua própria visão! Vem logo a "dotôra" Isabel A. Ferreira, conhecedora de Literatura, Arte, Humanidades e Ciências Sociais, impor a sua vontade.

 

Essa censura, que habitualmente tenta praticar, é própria de um estado totalitário, não de um estado de direito. Goste-se ou não, a tourada veio para ficar. Existe há séculos e vai perdurar muitos anos mais. Eventualmente, num futuro longínquo, deixará de existir! - Tudo o que é bom acaba depressa!

 

Não se preocupe, talvez os seus descendentes de 4ª geração assistam ao fim das touradas, e claro, ao fim da raça dos toiros de lide. Portanto, deve guardar forças para o que aí vem: Muitos e muitos anos de Tauromaquia!

 

Concordo inteiramente com o P.F. E mais, acho que a Senhora sofre de uma patologia grave do foro psiquiátrico, ou então é apenas teimosia própria da velhice. Quanto ao Sr. Anónimo, vá-se preparando também para muitos anos de tauromaquia... Bem hajam!»

 

***

 

Pois aqui vai a minha resposta:

 

É deste tipo de comentários que eu gosto.

 

AJUDAM, E DE QUE MANEIRA, A CAUSA ABOLICIONISTA.

 

Este é o comentário de alguém que aprendeu a escrever... e MAIS NADA.

 

Colecciono os adjectivos com que já fui mimoseada, ao logo dos trinta e tal anos de uma carreira, que foi interrompida pelo PODER ESTULTO. Mas esta do “TEIMOSA PROFISSIONAL” é muito boa. Gostei. Ainda ninguém me tinha adjectivado assim.

 

Sim, sou teimosa profissional, quando se trata de DEFENDER a VIDA, a DIGNIDADE E O BEM-ESTAR DE SERES VIVOS, sejam eles HUMANOS OU NÃO HUMANOS.

 

Também já me chamaram de arrogante e outros adjectivos obscenos, que não posso aqui relatar.

 

Mas se DEFENDER O FIM DA TORTURA DE SERES VIVOS PARA DIVERTIR SÁDICOS E BÊBADOS é ser tudo isso, então eu sou TUDO ISSO, com muito gosto.

 

Quanto ao “snob” é que errou. Detesto gente “snob” e elitista, prefiro os camponeses puros, o povo humilde, mas educado, e o analfabeto sábio, portanto, essa foi ao lado, senhor fulano (não tem nome, não é? não posso tratá-lo de outro modo).

 

Discutir com polícias? Discuto, quando é preciso. Quando eles ABUSAM DA AUTORIDADE. Até com presidentes de Câmara já discuti, se tem curiosidade de saber.

 

Mais:

 

Ah! A da minha visão do mundo!

 

O que eu DEFENDO aqui neste blog, NÃO É A MINHA VISÃO, e quem pensa e diz isso, não VÊ UM PALMO ADIANTE DO NARIZ. Que é o seu caso.  

 

O que eu DEFENDO é o FIM DA TORTURA DE TOUROS E CAVALOS (algo que CHEIRA A MOFO, A SANGUE, A SUOR, A PODRE, A VINHO E A BOSTA) e tem a ver com a visão de um MUNDO EVOLUÍDO E CIVILIZADO, que gente como você não tem, nem alcança.

 

Faço CENSURA? Pois claro! Que culpa têm os Touros e os Cavalos da existência de TORCIONÁRIOS PSICOPATAS, que os torturam para se DIVERTIREM? Isto é ALTAMENTE CENSURÁVEL, e tenho o DIREITO DE ME INDIGNAR perante esta ATITUDE PRIMITIVA E TOSCA, IGNORANTE E ESTÚPIDA, que SUJA o nome de Portugal, colocando-o no rol daqueles países que ainda não atingiram um certo nível evolutivo.

 

Se estivéssemos num ESTADO DE DIREITO (como refere) esta VIOLAÇÃO DOS DIREITOS DOS ANIMAIS NÃO HUMANOS NÃO ACONTECERIA.

 

Infelizmente, vivemos num ESTADO COM UMA DEMOCRACIA POBRE E PODRE, graças à INCULTURA que ainda grassa entre uma camada razoável do povo português, que aprendeu a escrever... e MAIS NADA, e quando se trata de votar, vota em quem de culto deixa muito a desejar.

 

Mais:

 

«Goste-se ou não, a tourada veio para ficar».

 

Primeiro, isto não tem nada a ver com GOSTAR. Arre! Que é difícil passar esta mensagem. Tem a ver com ATITUDES GROTESCAS, DOENTIAS, PARVAS E PSICOPATAS.

 

Segundo, sinto muito, mas a TOURADA ESTÁ A CAMINHO DO SEU FIM. Graças a gente como você, de quem Portugal já está farto, isto é, de GENTE QUE NÃO EVOLUI, APESAR DE TER À DISPOSIÇÃO O INSTRUMENTO PRINCIPAL, NECESSÁRIO A ESSA EVOLUÇÃO: A INFORMAÇÃO. Só não vê quem é MENTALMENTE CEGO.

 

Futuro longínquo, para o fim do tauricídio?

 

Não se apercebeu ainda que o VERDADEIRO FIM DAS TOURADAS EM PORTUGAL começou com a OBTUSA INVASÃO DE VIANA DO CASTELO PELOS BÁRBAROS, à ordem de um tribunal que não respeita a DEMOCRACIA, o tal ESTADO DE DIREITO (que referiu) isto é, a VONTADE DO POVO, neste caso do POVO VIANENSE?

 

A sua IGNORÂNCIA vai ao ponto de DEPOIS DE TUDO O QUE JÁ SE ESCREVEU E PROVOU sobre o “TOURO DE LIDE” ainda vem para aqui falar de fim da “raça” de touros de lide. Desculpe, mas tenho de chamar os bois pelo nome: você é ainda muito insciente, para poder discernir e VER O ÓBVIO.

 

Pois guardarei as minhas forças para o que aí vem, sim: UMA GRANDE COMEMORAÇÃO, POR TODO O MUNDO, COM O FIM ANUNCIADO DESTA BARBÁRIE, a que se dá o nome de TAUROMAQUIA, e que não passa do mail vil TAURICÍDIO.

 

Agora vem o mais interessante desta sua prosinha: Vocês é que TORTURAM OS TOUROS E CAVALOS PARA SE DIVERTIREM SADICAMENTE, e eu é que SOFRO DE UMA PATOLOGIA GRAVE DO FORO PSIQUIÁTRICO, por DEFENDER A VIDA E A ABOLIÇÃO DESSA ABERRAÇÃO? Esta é de CABEÇALHO, senhor fulano.

 

Ou então... “teimosia própria da velhice”?

 

Sendo assim, senhor fulano, devo dizer que todos os que aplaudem a TORTURA devem ser MUITO, MUITO VELHOS, por TEIMAREM em manter uma PRÁTICA QUE CHEIRA TANTO A PODRE, de tão INSALUBRE que é. Gostam desse cheiro a PODRE?

 

Por fim, AGRADEÇO-LHE este NACO DE PROSA. E os TOUROS E OS CAVALOS TAMBÉM AGRADECEM. E como agradecem!

 

SERVIU, “na mouche”, A CAUSA ABOLICIONISTA.

 

VENHAM MAIS DESTAS!

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:45

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