O mal-esclarecido governo português, ao serviço de interesses estrangeiros, aprovou furo de petróleo em Aljezur, ainda que contra a vontade esclarecida de milhares de portugueses.
O Dr. Vasco Reis, a mais ruidosa voz contra este atentado ambiental, escreveu este excelente texto que aqui reproduzo, como um grito desesperado, de um povo que assiste à derrocada irracional do seu País.
É a ditadura econocrata a ultrapassar todos os limites.
Faço totalmente minhas as palavras do Dr. Vasco Reis.
E abaixo este governo que está a destruir Portugal!
Origem da Foto:
Texto do Dr. Vasco Reis (Médico Veterinário de Aljezur)
«Muitos políticos são medíocres de conhecimento, de carácter, subservientes, interesseiros, defendem interesses mesquinhos de grupos estrangeiros, nacionais e próprios, pouco lhes interessando a arte de bem governar.
Consta que alguns até sejam corruptos! De qualquer modo, pouco defendem a Natureza, o Ambiente, a Vida e o Bem-Estar de animais humanos e ainda menos, de não-humanos. Tudo é explorado para seu lucro próprio quando servem outros interesses, traindo o país, como quando servem interesses de petrolíferas, para dar um exemplo actual e bem destacado!
Por outro lado, muitos cidadãos são pouco cientes, mal informados, enganados, distraídos, abúlicos, medrosos e incapazes de exercerem o seu direito e dever de cidadania.
Nem conseguem destrinçar os políticos lastimáveis (estes são muitos) dos políticos decentes (que são poucos). Não reconhecem ninguém, criticam tudo, desconfiam de tudo e de todos, viram as costas à cidadania e acham que fazem bem! No entanto, deixam os políticos à vontade para fazerem o que bem apetece a estes, não tomam atitudes de defesa perante a agressão e exploração dos mal "eleitos".
Muito mais lhes interessam os futebóis e porradas criminosas que os jogadores e staff da equipa de futebol do SPORTING sofreram, o que aliás, também é importante!
E neste círculo vicioso vai-se desgraçando este país que devia ser nosso, a caminho da destruição, da poluição, do saque, da exploração sem escrúpulos!!!
Aqui vai um apelo desesperado: vamos levantar-nos e defender a Natureza, a qualidade do Ambiente que serve a qualidade da Saúde, a Economia, o Turismo, a nossa Identidade, a Soberania de Portugal!!!
Vamos mostrar que Portugueses e residentes solidários são capazes de defender o país contra a má governação pactuante com a destruição da nossa terra!
Sejam bem-vindos a Aljezur!»
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A esta hora, frente à Câmara Municipal de Aljezur, está a realizar-se uma manifestação, com a palavra de ordem:
VIVA PORTUGAL PRESERVADO E SOBERANO!
A este propósito eis a posição do PAN - Partido Animais e Natureza
«A Agêndia Portuguesa do Ambiente existe para defender os valores ambientais e não para ser uma secretaria do Ministério da Economia. É assim com o petróleo, com as celuloses e com as suiniculturas.»
Reflictamos neste curto, mas precioso texto de Maria Helena Capeto
Origem do texto: Internet
O texto da Maria Helena Capeto é um comentário a um excelente texto publicado no Facebook, por Maria João Gaspar Oliveira, intitulado «CETA – a lei do mais forte…» ou seja, um tratado de livre comércio entre o Canadá e a UE, que é uma grave ameaça à soberania e democracia nacionais, e que recomendo lerem neste link:
«Maria João Gaspar Oliveira, tem toda a razão no comentário e críticas que faz. Tem toda a razão no seu apelo. No entanto, tenho a dizer, uma vez mais, que os povos têm o que merecem, nomeadamente o povo português que é aquele a quem este post é dirigido particularmente.
Quem enche as ruas aos milhares por causa do futebol, quem enche os centros comerciais nos dias do "sem iva" ou "promoção especial", quem enche as praças para assistir aos concertos de uma qualquer pop star e não se rala com mais nada, merece o que tem. Por isso continuo a dizer: p'ra baixo que ainda mexe. Os governantes são a imagem dos povos que representam. Os governantes só tomam as decisões que os povos permitem que tomem. Tão culpados são os governantes como os povos por tudo o que se passa no mundo, para o bem e para o mal.
Eu faço a minha parte não consumindo o que não me parece consumível. Faço a minha parte fazendo o que está ao meu alcance para um mundo melhor. Faço o que está ao meu alcance para abanar consciências. Mas se querem continuar a permanecer homo parvus, cada vez mais parvus, como muito bem os apelida a amiga Isabel A. Ferreira, força! Pode ser que entrem em extinção e se acabe o inferno na Terra. A minha especial preocupação são os animais das outras espécies que não têm culpa nenhuma da imbecilidade e boçalidade humanas e sofrem as consequências.
Se o humano continua a ser ignorante é porque quer, não por que isso lhe seja imposto. O conhecimento está, hoje em dia, ao alcance de todos. Não é difícil perceber que se me dói picar-me numa agulha, certamente dói igualmente aos outros. Menos televisão e mais leitura e procura de informação certamente traria outros resultados. Mas cada um faz as suas próprias escolhas, convém é não se esquecer que, queira ou não, terá que viver com elas.»
Maria Helena Capeto
O que o povo português espera desta discussão?
Que se faça LUZ e, finalmente, TODOS os animais não humanos possam ser protegidos por uma lei maternal, racional, pró-ética e humana, que leve também à abolição da abominável tauromaquia, que eliminou do Reino Animal os Touros e os Cavalos.
(Origem da imagem: Internet)
A actual lei que regulamenta a protecção dos animais (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) exclui dessa protecção os animais utilizados na “arte” (?) equestre e nas touradas “autorizadas” por “lei”, excluindo deste modo falacioso, os Touros e os Cavalos do Reino Animal.
Sendo uma lei que não corresponde à realidade das ciências biológicas, é inaceitável, à luz da razão, da lógica e da ciência, e qualquer cidadão idóneo tem o dever de rejeitá-la, por imprecisão do seu enunciado.
As leis devem ser claras e de acordo com a realidade. Não devem servir os interesses obscuros de um lobby.
Esta é uma das bases argumentativas (entre outras que a seu tempo virão) que servirá de apoio aos defensores dos Direitos dos Animais, para exigirem a abolição da tauromaquia.
Para isso temos de dar a estocada final nesta vergonha.
O que fazer, então?
Portugal, que ainda mantem o costume bárbaro de torturar Bovinos e Cavalos, para divertimento, considera-se um “estado democrático”.
Ora os regimes democráticos são baseados na dignidade da pessoa humana e na vontade popular, isto é, quem tem a palavra é o povo que, tendo o direito de votar, vota nos candidatos que se apresentam às eleições legislativas para SERVIR esse mesmo povo, e LEGISLAR conforme os interesses reais do povo e não segundo as conveniências de lobbies infiltrados nas candidaturas aos cargos da governação, apenas para assegurar os interesses económicos deles, e consequentemente encher os bolsos a quem se deixa vender.
E o que temos neste momento, quanto a este facto, no nosso país que se diz viver em “democracia”?
Temos um grupo de “governantes” dominados pelos interesses desses lobbies económicos, os quais (governantes) desrespeitam não só as Leis do país, a Constituição, o povo português e o juramento que fizeram ao tomar posse dos cargos.
Em Portugal, como todos sabem, existe uma Constituição da República Portuguesa. Pois dei-me ao trabalho de a ler, e verifiquei que o Governo Português NÃO CUMPRE a grande maioria dos artigos consignados no documento maior da República.
Quando isto acontece, não podemos falar em “democracia”, mas numa ditadura económica, que impõe a um povo aquilo que ele não quer, e o defrauda no que respeita ao direito à integridade moral desse mesmo povo, a qual é inviolável perante a Lei, e ao direito de ver os seus impostos serem aplicados construtivamente, e não destrutivamente.
Em tais circunstâncias, e estando em vigor uma Constituição que devia assegurar a decisão do povo; devia garantir os direitos fundamentais dos cidadãos; e devia estabelecer os princípios basilares da Democracia, com vista a uma sociedade moderna, dentro dos padrões do que se entende por “civilização”, mas que não assegura, não garante, não estabelece coisa nenhuma, o que deve fazer o povo? (estou a falar de maiorias, o nosso caso).
RESISTIR, LUTAR, REAGIR. É um direito que nos assiste.
Como podemos ter qualidade de vida, ou um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado, quando vivemos cercados de arenas de morte, agredidos por cartazes anunciando a TORTURA nas ruas, uma estação de televisão de serviço público a passar em directo actos de uma violência atroz, contra um ser vivo (aqui só vê quer, mas o nosso dinheiro está lá metido) e os governantes a apoiarem tudo isto e a darem primazia a uma minoria (os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia), e a esbanjarem dinheiros públicos nesta aberração?
Já reflectiram de onde virá tanta VIOLÊNCIA DOMÉSTICA?
Ora temos o DEVER DE DEFENDER o nosso DIREITO de não sermos agredidos pelas anormalidades que o governo quer impor-nos.
Temos o DEVER de EXIGIR que os nossos IMPOSTOS sejam aplicados nas necessidades prementes do povo, e não para encher os bolsos de ganadeiros e destruir cruelmente a vida de animais sencientes, como divertimento, o que vai contra todas as normas de uma vivência saudável, no seio de uma sociedade que se quer HUMANA.
O que temos em relação à tauromaquia, em primeiro lugar, é um desvio comportamental de uma MINORIA de portugueses que não tem representatividade alguma no que respeita à imposição dos seus vícios, da sua anomalia mental e dos seus defeitos, à esmagadora maioria da população portuguesa, que não se revê nestes actos bárbaros.
Em segundo lugar, temos uns “governantes” que, não passando de SERVIDORES DE UM POVO LIVRE (se quiséssemos continuar a ser vassalos, não teríamos derrubado a monarquia), têm o DEVER, de acordo com a Constituição da República Portuguesa, de SERVIR o POVO, e manter uma soberania, una e indivisível, que reside nesse mesmo povo, NÃO TENDO O DIREITO de se vergar a nenhum interesse económico que não seja o do povo (continuo a falar de maiorias).
Isto de servir lobbies obscuros não combina com soberania e muito menos com legalidade.
E a quem está muito preocupado com o que vão fazer os POUCOS que gravitam ao redor da tauromaquia, quando a tauromaquia for abolida, eu direi que vão fazer o mesmo que os MILHARES de trabalhadores das incontáveis empresas que fecharam no nosso país, devido à má política económica (se bem que para a tauromaquia sempre houve APOIO ECONÓMICO comunitário, governamental e autárquico, uma imoralidade e ilegalidade), e ninguém ficou preocupado.
Posto isto, é nosso DEVER EXIGIR a ABOLIÇÃO DA TAUROMAQUIA, à luz do que acabei de expor, e a anulação da lei bastarda (Lei nº 92/95 de 12 Setembro) que regulamenta a protecção dos animais, substituindo-a pela que vai ser proposta, mais inteligente e condizente com os valores humanos e com os Direitos dos Animais, e sem omissões.
E que omissões são essas?
São as que irracionalmente mantém um costume bárbaro que não dignifica o ser humano, nem Portugal, nem dois magníficos mamíferos banidos do Reino Animal, e o DEVER de os governantes governarem segundo o “evangelho” do povo, e não segundo o “evangelho” dos lobbies.
E claro, vamos USAR O VOTO COMO ARMA, nas próximas eleições legislativas.
Nestas últimas eleições autárquicas, já se mostrou um cartão amarelo ao governo, e aos que se candidataram para servir exclusivamente o lobby tauromáquico, conforme podemos verificar neste link:
http://protouro.wordpress.com/2013/10/02/rescaldo-das-autarquicas-candidatos-aficionados/
Na próxima vez, mostraremos o CARTÃO VERMELHO.
Não somos muitos? Não queremos ver os Bovinos e os Cavalos livres da tortura? E todos os animais protegidos dos seus predadores?
Se a tauromaquia ainda existe é porque NÓS DEIXAMOS que ela exista.
Portanto, há que reverter esta situação e COMEÇAR A AGIR.
E a acção começará no dia 25 de Outubro, pelas 10 horas, quando na Assembleia da República se discutir uma proposta para uma NOVA LEI DE PROTECÇÃO ANIMAL
E é bom lembrar que
O PODER É DO POVO, NÃO DE QUEM O SERVE.