Sexta-feira, 1 de Março de 2024

Os milhares de pessoas presentes no funeral de Alex Navalny só vieram evidenciar a sua enorme grandeza e coragem, e a desmedida fraqueza e cobardia de quem malgoverna a Rússia

 

Milhares de apoiantes de Alexei Navalny acorreram, hoje, à Igreja do Ícone da Mãe de Deus, em Maryino, Moscovo, para prestarem a sua última homenagem àquele que teve a coragem de se opor ao regime tirânico vigente na Rússia, e que, por causa disso, foi assassinado lentamente, acabando por morrer num campo de concentração, na Sibéria, em 16 de Fevereiro d e 2024.

 

Como se não bastasse os tormentos que passou em vida, por ser um Homem Livre, um Livre Pensador, o líder da oposição mais veemente a um regime tirânico-satânico, que já não devia ter lugar nas sociedades modernas do século XXI d. C., depois de morto, Navalny continuou a fazer sombra ao ditador, além de o aterrorizar, ao ponto de este enviar para o seu funeral um exército de polícias, pronto para dissuadir os milhares de pessoas que lhe foram fiéis na vida e na morte, que ali foram manifestar-lhe o seu afecto e respeito, na despedida deste mundo.



Navalny já tem assegurado um pedestal na História da Rússia, como o seu Herói Nacional.

Enquanto que o ditador, que o perseguiu e foi assassinando lentamente, ficará à porta da História como uma das figuras mais sinistras e odiadas dos últimos tempos.

É essa grande diferença entre os Corajosos e os cobardes.

Agora, Alexei Navalny poderá descansar em paz, enquanto o seu legado de não desistir terá continuidade entre aqueles que o amaram.

Ver vídeo e notícia  clicando nos links.

Funeral de Navalny.PNG

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:27

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Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2024

Aleixei Navalny, um símbolo da luta pela Liberdade, morreu hoje, aos 47 anos, assassinado lentamente, pelo actual regime neonazista-imperialista russo, num campo de concentração na Sibéria

 

Alexey Navalny.png

Hoje, Alexei Navalny, Advogado, activista político, nascido em 04 de Junho de 1976, em Butyn, entrou para a História Mundial como um Herói Nacional, que deu a vida pelos seus ideais, pelos valores da Liberdade e da Democracia, que defendeu, corajosamente, até ao seu último suspiro, nunca se vergando à mais cruel tirania.

Hoje, Vladimir Putin, actual presidente da Rússia, perdeu a batalha para o seu mais destemido opositor.

 

Hoje, Vladimir Putin fez dele um Herói Nacional e, de si mesmo, um carrasco. E é como carrasco que ficará às portas da História, enquanto Alexei Navalny terá o seu nome escrito em ruas e avenidas, subirá a pedestais, nas cidades livres de uma Rússia livre, que há-de vir.  A ele serão erguidas estátuas e os vindouros saberão que Navalny e os seus companheiros de luta quebraram   todas as barreiras, para que a Rússia pudesse conhecer os valores da Liberdade e da Democracia.

Ser condenado e aprisionado em celas de isolamento,  pelo “crime de extremismo”, ou seja, por lutar por ideais de Liberdade e Democracia, sendo contra um regime neonazista-imperialista, é algo que já não devia pertencer ao nosso tempo.

 

O seu estado de saúde já se vinha degradando há muito. Não é apenas com um tiro certeiro, que se assassina uma pessoa.

Navalny já tinha passado por um processo de envenenamento. Conseguiu recuperar, ajudado pela família e amigos. Mas há processos lentos de  envenenamento, e a ausência de tratamento, de que ele vinha a ser vítima, inclusive queixando-se disso mesmo, é uma forma cruel de assassinato.

A ver vamos se o corpo de Navalny é devolvido à Família, e se esta pode mandar autopsiar o corpo, em liberdade, para se conhecer as causas da sua morte.

A partir de hoje, muita coisa pode mudar na Rússia.
A morte fez nascer um Herói Nacional e esmagou a tirania, ainda que ela possa continuar por mais algum um tempo.

 

Se Vladimir Putin já estava moribundo para o mundo, ou seja, isolado, hoje, enterrou-se até ao pescoço com a morte de Navalny.  O Herói ascenderá às alturas. O carrasco descerá às funduras do tártaro.
 

Eu, como cidadã do mundo, que também luta contra a tirania, envio as minhas condolências à Família e Amigos de Alexei Navalny.


Pela Liberdade, pela Democracia, pela extinção dos tiranos,

Isabel A. Ferreira

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:53

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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2015

É proibido esquecer Auschwitz

 

 

Nunca na história da humanidade se havia premeditado um assassínio em massa, de proporções tão descomunais, tão cruéis, apenas porque se era judeu, ou cigano, ou deficiente, ou homossexual, ou velho, ou criança, simplesmente porque sim…

 

Foi o tempo em que psicopatas detiveram o poder, um poder letal, absoluto, demente…

 

Não, não estávamos no tempo dos homens rudes e inscientes, que faziam da guerra e dos massacres de povos um modo de sobrevivência…

 

AUSCHWITZ 1.jpg

 

Estávamos em pleno século XX, da era dita cristã…

 

Num tempo em que a Europa ainda se refazia da loucura que também foi a Primeira Guerra Mundial, a qual devastou povos e cidades, matando milhões de seres humanos, numa onda gigantesca de simples malfazer (1914-1918).

 

E os que se consideravam “homens” nada aprenderam com essa primeira experiência global da loucura.

 

Ainda mal refeita dessa onda destruidora, a Europa viu-se novamente envolvida pela alucinação de um louco bem-falante que conseguiu alienar milhares de outros loucos num outro conflito militar global que durou de 1939 a 1945.

 

AUSCHWITZ 2.jpg

AUSCHWITZ 3.jpg

 Isto é o que se chama "matar com requintes de malvadez…"

 

Auschwitz foi o “rosto” mais cruel do genocídio gerado por um dos maiores monstros da História do Homem: Adolf Hitler, que, para bem da Humanidade, não deixou descendência, de outro modo, ter-se-iam suicidado, por não aguentarem o peso de um nome tão ignominioso.

 

Auschwitz representa o que de mais primitivo e cruel se esconde na mente dita “humana”.

 

Ali foram cometidos os piores e mais irracionais e requintados crimes contra a humanidade, nos quais, se não existissem filmes e fotografias e testemunhos (ainda) vivos, nenhum ser racional jamais poderia acreditar.

 

Por isso, o mundo nunca poderá esquecer Auschwitz.

 

Por isso, devia ser obrigatório ler todos os livros escritos sobre esta inominável loucura. Devemos isso aos sobreviventes. Aos que pereceram. Aos que foram vítimas da tirania de um louco.

 

Na tarde de um Sábado, a 27 de Janeiro de 1945, faz hoje 70 anos, cerca de 7 mil judeus, que ainda se encontravam neste campo da morte, foram libertados pelos soviéticos que, para mal da humanidade, também criaram campos de concentração, os chamados “gulags”, na Sibéria, onde foram exterminados milhares de homens e mulheres que não alinhavam com a loucura de outro monstro da história: Josef Stalin. E o “gulag” tornou-se um símbolo da repressão da ditadura deste que nada ficou a dever à loucura de Hitler.

 

Enfim…

 

O dia 27 de Janeiro representa o suspiro de alívio para aqueles que conseguiram sobreviver ao inferno de Auschwitz.

 

Para completar este tributo, sugiro que abram estes links e vejam esta Memória do Holocausto:

 

http://pt.slideshare.net/beaefm/memoria-holocausto

http://expresso.sapo.pt/oficio-de-matar=f908141

http://expresso.sapo.pt/ao-lado-do-anjo-da-morte=f908176

  

***

 

Mas também foi num dia 27 de Janeiro, em 1756, que nasceu um dos maiores génios musicais de todos os tempos: Wolfgang Amadeus Mozart.

 

Por isso, sinto-me honrada em ter também nascido no dia 27 de Janeiro. Um dia marcado pelo génio humano e também pela libertação de milhares de seres humanos.

 

E é com a divina música de Mozart que presto a minha homenagem a todos os que, em nome da loucura ou em nome de nada, foram sacrificados em Auschwitz, e aos que sobreviveram para nos contar o incontável, o inacreditável, o que nunca deveria ter acontecido á face da Terra.

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:07

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