Sadismo:
«O sadismo é uma perversão caracterizada pela obtenção de satisfação através da humilhação ou do sofrimento físico dos outros. É o acto de sentir prazer ao causar sofrimento físico ou mental a outro ser vivo.»
Repare-se na expressão perversa dos sádicos diante do visível sofrimento deste touro, muito mais digno e racional do que qualquer um dos anormais que assim se riem do suplício de um ser vivo.
Fonte da imagem:
Como se isto, por si só, já não fosse uma anormalidade desmedida, existe ainda um regulamento tauromáquico, que nos remete para um passado muito, muito remoto, caracterizado por uma descomunal ignorância, que pretende atirar areia aos olhos de quem os tem abertos para a modernidade.
Esta é a máscara da crueldade
Um destes dias ouvi um psiquiatra forense caracterizar um psicopata deste modo: uma criatura que não tem empatia pelo outro, pelo sofrimento do outro, e pior do que isso, sente um prazer mórbido com o sofrimento do outro.
Isto a propósito do psicopata inglês que assassinou brutalmente, cruelmente, com todos os requintes de malvadez (inclusive filmando os estertores de dor da vítima, enquanto a massacrava), um português que sofria de esquizofrenia “passiva”, isto é, um ser humano que não reagia agressivamente a coisa nenhuma.
Pois este “outro” pode ser um ser humano ou um ser não-humano. A psicopatia é a mesma.
Os psicopatas tauromáquicos (os que praticam, os que aplaudem, os que legislam e os que promovem e apoiam esta selvajaria) não têm empatia pelos seres vivos, nem pelo sofrimento atroz que se inflige aos seres vivos, e pior do que isso, sentem um prazer patológico com o sofrimento dos seres vivos torturados (neste caso os Bovinos e os Cavalos), excluídos do Reino Animal, não se sabe bem a que propósito.
Estes psicopatas tauromáquicos são portadores de uma desordem de personalidade, caracterizada por um comportamento anti-social, uma diminuição da capacidade de sentir empatia/remorso e um baixo controlo comportamental. E estão-se nas tintas para a dor dos outros. São extremamente egoistas. E o que interessa são eles, eles e depois eles, nada mais do que eles.
Dito isto, e sabendo que estes psicopatas podem fazer o que fazem publicamente, protegidos por uma lei parva e ilegal, mas aprovada pela Assembleia da República e (ainda) vigente, como podemos respeitar ou aceitar uns governantes que transformam a psicopatia em algo viável socialmente?
Isto não é de doidos?
***
Touradas com novo regulamento a meio da época ou o despudor governativo
Cliquem no link e leiam:
http://expresso.sapo.pt/touradas-com-novo-regulamento-a-meio-da-epoca=f885674
Isabel A. Ferreira
Nem tudo o que reluz é ouro...
Leiam e pasmem!
«É uma imagem poucas vezes vista, infelizmente, não porque não estejam lá mas porque muitas vezes não se querem deixar ver. Os políticos gostam da Festa dos Toiros mas nem sempre dão a cara pela mesma com medo, ainda assim, não percam meia dúzia de votos.
No entanto, existe sempre quem não tenha qualquer pudor e vergonha de assumir aquilo que gosta e exprimir a sua liberdade de opinião.
Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, um dos mais conhecidos e queridos políticos portugueses, esteve ontem na trincheira da bonita Praça de Toiros de Sobral de Monte Agraço, onde não só assistiu ao Festival Taurino Misto, como apoiou os jovens toureiros!»
in:
***
Então? Mas que contradição é esta?
«É uma imagem poucas vezes vista, infelizmente, não porque não estejam lá mas porque muitas vezes não se querem deixar ver? Os políticos gostam da Festa dos Toiros mas nem sempre dão a cara pela mesma, com medo de perderem meia dúzia (só meia dúzia?) de votos?
Muitas vezes não querem deixar-se ver nas touradas, porquê?
Nem sempre gostam de dar a cara com medo de perder votos, porquê?
Então a “festa dos toiros” não é ARTE? Não é CULTURA? Não é a identidade cultural dos portugueses? Não é o que dizem os pró-touradas? Não é o que pensa Marcelo Rebelo de Sousa, candidato a presidente da república (assim com letra minúscula… porque… porque… ora porque sim…)?
A tourada é lá coisa de que alguém como Marcelo Rebelo de Sousa tenha de se envergonhar?
Então e os políticos que gostam de ópera, teatro, ballet, cinema, que também é tudo Arte e Cultura, ao nível da “festa dos toiros” também esconderão a cara quando lá vão?
Nãooooo!
Então por que haveria Marcelo Rebelo de Sousa de não dar a cara por tão nobre, tão elevada manifestação cultural, no Sobral Monte Agraço, que é assim uma espécie de Viena d’Áustria da cultura portuguesa?
Por que razão Marcelo Rebelo de Sousa não haveria de apoiar os torturadores de bovinos, que são a nata da sociedade portuguesa?
Isso não faz parte da cultura culta de um professor universitário?
***
Portugueses,
Seria vergonhoso, Portugal ter como presidente da República um indivíduo assumidamente aficionado de selvajaria tauromáquica; um indivíduo que aplaude a tortura de um ser vivo; um indivíduo que se diverte com o sofrimento atroz de um ser senciente, indefeso, inocente e inofensivo.
Colocar Marcelo Rebelo de Sousa no poder é desrespeitar a dignidade da República Portuguesa.
Pensem nisto.
Isabel A. Ferreira
É a mesma coisa. Os sentimentos são IGUAIS.
Um animal não humano é um ser vivo inocente, inofensivo e INDEFESO, tal como a criança humana é um ser vivo inocente, inofensivo e INDEFESO.
E os sentimentos de uns e de outros são exactamente os MESMOS. Ambos são animais racionais e emocionais.
Só existe uma espécie de animal irracional: a espécie do animal-homem-predador, porque lhe falta os atributos que fazem de um animal racional, um ser humano: a empatia, o remorso, a bondade…
… que toda a Vida é valiosa, seja a de um Cão, a de um Touro ou a de um Ser Humano…
Porque a Vida não é um privilégio apenas do dito homem.
A Vida é um direito de todos os seres que nascem…
E o amor por um ser vivo é incondicional…
Mas só os verdadeiros Seres Humanos o sabem…
Este cão, que veio a saber-se era diabético, foi salvo graças á superioridade da alma do seu salvador...
Se o cão é o melhor amigo do homem, porque não há-de o homem ser o melhor amigo do cão?
Se os animais não humanos não torturam o animal homem porque há-de o animal homem torturar os animais não humanos?
O homem de Neandertal é uma espécie extinta, do género Homo, que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, desde cerca de 350. 000 até aproximadamente 29.000 antes da era cristã, tendo coexistido com o Homo Sapiens.
Na sua época, o Homem de Neandertal dava os primeiros passos para entrar na Humanidade e no Futuro
A réplica do rosto de um Homem de Neandertal, onde se vislumbra um rasgo de dignidade e humanidade
Passados milhões de anos, em pleno século XXI da era cristã, o toureiro, uma criatura muito menos evoluída do que o Homem de Neandertal, está cristalizado num mundo ainda mais primitivo do que aquele em que viveram os humanóides, que caçavam animais apenas para se alimentarem e vestirem as suas peles, e desconhecendo, por completo, o sentimento da crueldade, matavam-nos pelo instinto natural de sobrevivência.
Esta é a expressão diabólica de um toureiro do século XXI da era cristã, onde não se vislumbra o mínimo rasgo de dignidade nem de humanidade, mas tão-só um olhar diabólico e de ódio por um ser vivo indefeso, inocente e inofensivo que ele barbaramente tortura, e depois matará com todos os requintes de malvadez.
Por motivos de sobrevivência?
Não.
Apenas para divertimento dele próprio e de uma plateia de sádicos.
Quanto mais dignos e humanos e civilizados eram os Homens de Neandertal!
E naquela época ainda não existiam governantes.
E o mundo era muito mais humano.
Origem da imagem
O animal humano na sua mais repugnante faceta
Para divertir os aficionados, a indústria tauromáquica não se limita a torturar bovinos, e atormenta e tortura muitos outros animais.
Cavalos, búfalos, cães, burros, mulas, póneis, leões, tigres, elefantes, galos, javalis e até seres humanos já foram ou são explorados e torturados pela macabra indústria tauromáquica.
Cavalos torturados e mortos pela indústria tauromáquica
Os cavalos e os bovinos são animais herbívoros e estão muito longe de serem inimigos naturais. No entanto, os cavalos são usados nos espectáculos tauromáquicos em que se colocam este nobres animais numa luta aberrante, estúpida e anti natural.
Como resultado da loucura selvática dos aficionados, cavalos são feridos, estripados e mortos.
Muitos cavalos morrem de ataques cardíacos fulminantes, pois não foram feitos para participar em espectáculos com tal nível de violência.
Ver mais informação aqui:
O quê???????
“Tradição cultural”, uma das mais cruéis selvajarias tauromáquicas existentes em Espanha?
Mas estão todos doidos!
O “Toro de la Vega” é a maior AGRESSÃO PSICOLÓGICA a toda a Humanidade Racional e Sensível, além do assassinato monstruoso de um ser vivo, completamente indefeso.
É esta COBARDIA de CRUÉIS MONSTROS ACÉFALOS que os deputados de Bruxelas entendem como “tradição cultural”?
Então, deputados de Bruxelas, sois tão cobardes e cruéis como os MONSTROS DE TORDESILHAS.
Fonte: