«Sou intolerante à desumanidade, à impiedade, à aflição, à angústia, ao tormento, ao penar, ao suplício, ao martírio, ao calvário, à mortificação, à tortura, à indigência, à flagelação, à opressão, à ignomínia... A pecuária intensiva, para além de ser o maior poluidor mundial, é a indústria que mais sofrimento causa no planeta.»
Faço minhas as palavras do Hélder.
Quando era criança, tive uma porquinha como animal de estimação, e foi uma grande companheira para a brincadeira: amiga, amorosa, sabia até sorrir...
Origem da imagem:
Isto não se faz a um ser que tem a inteligência de uma criança humana de três anos. Sofre. Sente a dor. Tem emoções. É um ser senciente. Mas ainda que não tivesse inteligência nenhuma, como a não tem os monstros que mantém uma porquinha acabada de parir, nestas condições desumaníssimas, tal monstruosidade não se faz, nem aos tais monstros que a praticam…
No entanto, só me apetece desejar em triplo a quem pratica esta crueldade, o sofrimento que causa a este ser e aos filhinhos que a um canto, separados da mãe, penam as mesmas penas.
Amaldiçoados sejam todos os monstros desumanos!
Estamos a falar de um ser senciente e racional a defender-se da besta humana
O que dizem?
É? Não é?
Uma coisa eu sei: isto é fruto da deformação mental e da miséria moral, social e cultural de quem pratica, promove, apoia e aplaude esta descomunal crueldade contra um ser senciente e indefeso… Em suma, um animal como todos nós…
Fonte da imagem:
Apenas os sádicos e psicopatas deliram com o sofrimento de outro ser vivo…
Fonte da Imagem:
… fazendo da morte de um ser senciente uma festa…
Numa iniciativa ilegal (sabendo como sabemos que a veterinária municipal está de férias), proibida em Portugal e demonstrativa de uma apetência patológica para aplaudir o sofrimento e a morte de um Porco ao vivo.
Isto só acontece num país onde o sadismo é incentivado por uma legislação absurda e irracional.
Enviada para:
dirgeral@dgav.pt, ct.vct.dvct.npa@gnr.pt, correio.asae@asae.pt
Excelentíssimas autoridades,
Repetindo o feito do ano passado, sem ter aprendido absolutamente nada, e continuando a optar pela ignorância, pela ilegalidade e pelo prazer mórbido de ver a morte de perto, os proprietários de um restaurante em Viana do Castelo, não só estão a promover uma "matança de Porco ao vivo" como também a vender bilhetes para esta carnificina, onde a carne do animal será distribuída ao público…
Independentemente da crueldade desta iniciativa, também aqui fica em causa a legalidade deste acto, que de acordo com a informação que nos foi dada por vós, a venda da carne destes animais ao público não é autorizada, ainda que seja permitida a matança para consumo familiar.
Mas sem “espectáculo público", obviamente.
Este acto anormal repete-se, mesmo depois de no ano passado ter sido denunciado, o que nos leva a crer que as autoridades NADA FIZERAM para travar estas iniciativas carniceiras, em público.
Ou será que me engano?
Aqui fica a denúncia pública.
O cartaz é público, e só não o publico aqui na íntegra, para não fazer propaganda grátis a um restaurante de tão baixo nível ético.
Aguardando que vossas Excelências tomem as medidas adequadas para que esta carnificina pública não se concretize e nem sequer volte a repetir-se a intenção (como cidadã portuguesa tenho o direito cívico de exigir que se cumpram as normas de uma civilidade, ainda que mínima) subscrevo-me atentamente,
Isabel A. Ferreira
PS: Repare-se na "festa" ao redor da morte de um ser senciente, que tem a inteligência de uma criança humana de três anos.
Eu também não sabia, mas é o que diz um tal Nuno, num comentário que fez ao texto que escrevi sobre esta matéria.
E já viram uma vaca a comer uma pessoa, num momento de aflição?
Eu também nunca vi, mas o Nuno diz que sim.
Fiquei entre o rir e o chorar.
Mas é isto mesmo que os autarcas limianos, de mãos dadas com a igreja católica, passam a um povo já de si bastante rude, e que as autoridades fazem questão de manter ainda mais rude, para daí poderem tirar dividendos a abeirar o macabro.
Eis o comentário:
Comentário no post Hoje é dia de Ponte de Lima mostrar ao mundo o seu atraso civilizacional com a "vaca das cordas"
Acho uma falta de respeito tanto pela crônica como pelos comentários. Uma tradição é e será sempre uma tradição. É como ir a Fátima no 13 de Maio. E já que falam de coitadinhos dos animais, vocês comem o que? Bifes do supermercado? Então é isso vem de onde da prateleira? É lá que cresce? Acordem, porque se os animais tiverem aflitos é que nos comem a nós. Querem criticar critiquem, mas venham ver e sentir com o povo primeiro.
Nuno a 26 de Maio 2016, 23:14
(Um comentário sem comentário)
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A propósito da triste e inqualificável prática medieval que, anualmente, acontece em Ponte de Lima
José Costa, natural de Viana do Castelo, publicou na sua página do Facebook um pequeno painel cerâmico criado e executado por uma turma do 2º Ciclo, em aulas de E.V.T. (Educação Visual e Tecnológica) de uma Escola pública, onde (sabe ele, e sabemos todos nós), há Educação para a Cidadania e valores.
Sobre este painel, como em qualquer outra unidade de trabalho, houve uma pesquisa feita pelos ditos alunos, conversa na aula sobre o tema e depois cada um, criou o seu desenho, ao fim foi eleito um deles e realizado em cerâmica por quatro alunas também eleitas para o efeito. Há doze anos, a Escola, conserva-o louvavelmente, em uma das suas paredes.
Origem da imagem:
Este painel diz o seguinte:
A SOCIEDADE QUE SE DIVERTE COM O SOFRIMENTO NÃO É CIVILIZADA.
Não é.
E os limianos adultos, responsáveis pelo terrível sofrimento em que mantém um bovino, durante dois dias, para ser torturado nas ruas, e depois morto cruelmente para ser comido, que exemplo de CIVISMO e VALORES HUMANOS dão às crianças?
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FOI ISTO A “VACA DAS CORDAS” EM PONTE DE LIMA EM PLENO ANO DE 2016 DA ERA CRISTÃ
Repare-se na extrema crueldade que é arrastar um ser SENCIENTE pelas ruas, com uma turba a gritar histericamente.
O que se vê neste vídeo é a maior prova do atraso civilizacional em que vive mergulhada a velha vila de Ponte de Lima, cujos autarcas apoiam este costume primitivo e cruel, apenas por motivos €€conómico€€.
[O vídeo era tão cruel, demonstrava ao máximo a crueldade dos limianos para com um ser vivo, que teve de ser retirado da circulação, para que não se visse como esta gente é primitiva!]
E assim se mantém um povinho inculto e bronco, com o apoio da igreja católica portuguesa, porque o objectivo desta crueldade é CELEBRAR o dia do CORPO DE DEUS.
Depois não gostam que se chame a esta turba ébria de INCULTA, e se culpem os autarcas e igreja católica da preservação desta incultura e mau exemplo para as crianças.
Isabel A. Ferreira
A crescente preocupação com a nossa saúde, o ambiente e o bem-estar de alguns animais não humanos é bem encarada por nós, mas como defensores dos direitos de todos os animais não nos satisfaz, pelo que nos cabe informar e sensibilizar o mais possível.
Os meios de comunicação têm dado relevância às consequências do consumo de carne na nossa saúde e no ambiente, descurando o impacto negativo do consumo peixe, o que tem vindo a causar um abrupto aumento deste. A partilha deste vídeo parece-nos bastante pertinente a fim de desconstruir alguns mitos, como o da “pesca sustentável”, dos supostos benefícios para a saúde do consumo de peixe e, sobretudo, alertar para o brutal sofrimento destes animais.
Não é audível o sofrimento dos peixes quando empalados em ganchos ou quando estes lhes são arrancados das suas bocas enquanto asfixiam mas, se estivermos dispostos a olhar, o seu sofrimento é claramente visível assim como o de qualquer outro ser senciente.
Link do vídeo original (sem legendas)
https://www.youtube.com/watch?v=MLgkrQSRy9E