Espero que não esbanjem o dinheiro destinado à CULTURA naquilo que alguns desalumiados consideram "cultura" e não passa de SELVAJARIA: a tauromaquia.
Nem só de pão vive o homem. A Cultura é o sal da vida; não é o sangue de Touros derramado numa arena.
Há quem se insurja contra os apoios para a Cultura. Mas estes devem insurgir-se contra os subsídios destinados aos parasitas da sociedade, como os toureiros e gente quejanda; aos subsídio-dependentes; aos malandros, etc., para os quais vão milhares de Euros.
Por não sermos um País de mais CULTURA, a miséria moral e social espreita a cada esquina. Por não sermos um País de mais CULTURA, os corruptos grelam por aí, sem que ninguém tenha capacidade para os atirar borda fora.
Isabel A. Ferreira
... perdem igualmente a noção da Vida, da Humanidade e do sentido do Ser. O único objectivo deles é praticar a crueldade e deleitarem-se com o sofrimento dos outros, seja quem forem esses “outros”.
Transformam-se em criaturas luciferinas, que são capazes de torturar e matar um ser vivo com o mesmo prazer com que saboreiam o melhor vinho do mundo.
Sem alma e sem coração, estas criaturas não passam de mortos-vivos que deambulam pelo mundo sem qualquer préstimo.
E o mais insólito é que ainda existem governantes que os apoiam, protegem, promovem e incentivam à prática desta crueldade, e este pormenor constitui um grande mistério para os que ainda mantém a lucidez…
Se um toureiro fosse integrado num exército nazista, comportar-se-ia com os seres humanos do mesmo modo desumano e cruel com que lida um Touro numa arena. A motivação que o move contra o animal não-humano é exactamente igual à que moveu os nazistas contra inocentes, indefesos e inofensivos judeus (entre outros).
No passado fim-de-semana revi pela enésima vez (e é sempre como se fosse a primeira) o mais extraordinário filme jamais produzido sobre o holocausto nazi, «A Lista de Schindler», que completa 20 anos desde que foi lançado ao mundo.
Steven Spielberg, talvez porque nas suas veias corra sangue judeu e ouça os gritos de desespero do seu povo, conseguiu transpor para a tela não só imagens que mostram o horror de uma época, governada por um psicopata apoiado por uma multidão de alienados, mas fundamentalmente (e nisto reside a grandiosidade do filme) a essência, o âmago de uma crueldade inata e patológica, centrada na personagem genialmente interpretada pelo então estreante actor Ralph Fiennes, como Amon Leopold Goeth, o capitão austríaco das SS e comandante do campo de concentração de Płaszów, o qual representa, na perfeição, o tenebroso espírito nazista.
Cena da banalização da morte de um ser inocente, indefeso e inofensivo, à mercê de carrascos todo-poderosos. É fácil ser “valente”, com uma arma na mão, diante de um ser desprotegido. Amon Goeth gostava de matar e matava aleatoriamente pelo mais insignificante motivo, mas também por nada.
«A Lista de Schindler» mostra-nos, com grande mestria, o apetite desenfreado pelo acto de espancar, torturar e matar seres vivos apenas porque sim.
Além de soldados nazistas assassinos e ladrões, o filme revela-nos a psicopatia colectiva de um exército chefiado por um louco que, com uma invulgar genialidade, conseguiu contaminar, com essa loucura, milhares de criaturas sem personalidade própria, como se fosse uma peste contagiosa e perigosamente incontrolável.
O filme apresenta-nos nua e cruamente (e não é por acaso que foi realizado a preto e branco) a selvajaria nazista; o gosto por sangue; o gozo de matar só por matar; a cobardia de assassinar crianças pelas costas; a brutalidade no seu estado mais puro; a bestialidade a que podem chegar os homens quando se despem da própria humanidade; a falta de empatia pelos outros; olhar os outros nos olhos e nada mais ver do que uma coisa inútil que deve ser abatida sem piedade alguma, apenas porque sim.
A Vida, para essas criaturas insensíveis, perde todo o sentido. Só a inutilidade da vida delas conta.
Quando Oskar Schindler diz a Amon Goeth que o poder de um comandante se avalia pela capacidade de perdoar a quem pede misericórdia, aquele oficial nazista tentou algumas acções piedosas.
Tentou. Porém, como no seu corpo não corria a seiva humana, a gratidão era um termo vão, e não tardou a regressar à selvajaria desarvorada dos impiedosos.
Amon Goeth personificou a maldade no seu mais alto grau de monumentalidade. Era um tipo que acordava com apetite de matar, e do alto da varanda do seu quarto girava a arma, e quando decidia parar, imprimia o gatilho e, aleatoriamente, matava quem estivesse na sua mira, e até inocentes crianças matava pelas costas.
E a patologia era de tal modo desmedida que baleava ferozmente quem já estava morto.
A acção deste filme centra-se na avaliação de forças entre o bem e o mal, em que está em jogo a vida de 1.100 judeus, que Oskar Schindler, um alemão membro do Partido Nazi, resgatou da morte, utilizando toda a considerável fortuna que angariou durante a guerra.
Amon Goeth, a quem foi diagnosticada uma doença mental depois de capturado, viu a sua inútil vida acabar, pendurado numa forca.
***
Quem teve ânimo para ler este texto até ao fim, estará a perguntar: o que terá «A Lista de Schindler» a ver com a selvajaria tauromáquica?
E eu responderei: o tenebroso espírito de homens, que perderam a sua roupagem humana, sentindo um prazer mórbido em torturar e matar seres vivos, que este filme nos mostra com enorme mestria.
O toureiro, que vemos na imagem reproduzida acima, representa para os Touros exactamente o que Amon Goeth representou para os Judeus, naquele campo de concentração.
E se pudessem trocar de posição, Amon Goeth daria um perfeito toureiro, e o toureiro, um perfeito nazista.
É que ambos têm algo em comum: uma psicopatia incentivada pelos respectivos governantes.
Isabel A. Ferreira
Os estudantes de Coimbra estão de parabéns! E não esperávamos outra atitude!
Inequívoca vitória do NÃO à barbárie que conspurcava a Academia Coimbrã como uma gosma viscosa…
Num universo de 5.638 eleitores, 70.71% votaram contra a actividade troglodita que as garraiadas representavam…
Apenas 26.69% votou a favor da selvajaria.
Foi devolvida a Coimbra a sua verdadeira identidade e dignidade como
Cidade Europeia do Conhecimento
Esperemos que, de hoje em diante, a Academia Coimbrã mantenha este estatuto, agora recuperado.
Por que haveria uns poucos trogloditas (porque isto de selvajaria tauromáquica tem a ver com uma minoria muito minguada) impor à maioria culta este vergonhoso e cobarde ataque a um ser vivo bebé, para divertir um bando de bêbados?
Não, não se choquem com a linguagem, porque a linguagem está adequada ao que vemos nesta imagem chocante e muito rasca…
Origem da imagem: Internet
Isto não é Poesia, é selvajaria da mais pura e cobarde…
E os prótoiros, que criaram no Facebook uma página a usurpar a identidade dos estudantes de Coimbra, chamada “Coimbra dos Estudantes” , fajutos, obviamente, arrumem as malas e vão pregar para uma ilha deserta de gente e povoada de calhaus, porque a vossa treta, gasta e aparvalhada, não interessa a gente culta.
Os jovens já estão fartos de não ver horizontes, e os prótoiros não dão horizontes a ninguém, porque estão fechados num mundo obscuro e muito rasca…
XÔ!!!!
(***) Título "roubado" à minha amiga Ana Macedo)
Isabel A. Ferreira
(Que vergonha! Não há verbas para o essencial, mas para a selvajaria é o que se vê!
O povo destas ilhas que abra os olhos!!!!!)
TERCEIRA
Angra do Heroísmo. Câmara PS.
Praia da Vitória. Câmara PS.
GRACIOSA
Santa Cruz da Graciosa. Câmara PS. Candidato PSD.
SÃO JORGE
CDS.
FLORES
Lajes das Flores. Câmara PS.
SÃO MIGUEL
Lagoa. Câmara PS.
Ribeira Grande. Câmara PSD. Candidato PS.
Nordeste. Candidato PS.
***
VEJAM O NÍVEL DO PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES (PS)
Pela aragem não se vê quem vai na carruagem?
ABRAM OS OLHOS, AÇORIANOS!!!!!
Faço também minha esta queixa ao Provedor do Telespectador, se bem que fazer queixas ao Provedor do Telespectador é o mesmo que nos queixarmos a uma parede.
O que se passa na RTP é realmente IMORAL.
E a RTP2 que se diz “culta e adulta”, nem é culta, nem adulta. É naturalmente cúmplice de uma selvajaria que se pretende incutir a inocentes crianças.
E isto não é serviço público, isto é simplesmente criminoso, em qualquer país civilizado do mundo.
Eis o comunicado do PAN:
«Hoje de manhã, no ZIG ZAG , programa destinado às nossas crianças, e enquanto decorria os desenhos animados, a RTP2 fez uma promoção à "grande corrida de touros RTP".
O PAN não acompanha a decisão de agendamento da RTP ao inserir um anúncio de uma actividade violenta que compromete a protecção moral das nossas crianças, tendo em conta o grau de degradação a que são sujeitas.
O nosso descontentamento foi seguido de uma queixa ao Provedor do Telespectador, explicando a imoralidade e tentativa de doutrinar os nossos menores.
Relembramos que o PAN fez uma proposta que visava o afastamento dos menores de idade dos espectáculos tauromáquicos, do qual foi chumbado pelo PCP/PSD/CDS/PS (64).
PAN - Pelas nossas crianças!»
Fonte:
«A Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção do Bloco de Esquerda que declara o concelho como livre de touradas»
Eis uma medida inteligente, que deveria ser seguida pelos autarcas que ainda mantém a selvajaria activa nos municípios civilizacionalmente ainda muito atrasados.
E se pensam que BANIR a barbárie não dá votos, estão redondamente enganados. O povo está farto de selvajaria tauromáquica.
Existem divertimentos muito mais condizentes com a essência humana.
Foto: Rafaela Cadilhe
«A Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira aprovou por unanimidade, esta segunda-feira, uma moção do Bloco de Esquerda (BE) que declara o concelho como livre de touradas, garantiu fonte partidária, segundo avançou a agência Lusa.
A proposta surgiu depois da polémica referente a um anúncio de uma corrida de touros – prevista para terrenos privados – que não ocorreu devido a um processo judicial da autarquia, que não licenciou o evento.
A moção do Bloco de Esquerda representa uma evolução em relação a um documento idêntico chumbado há cinco anos pelo PSD – também do BE.
"O concelho tem que ser firme e declarar-se município livre de touradas, para passar a mensagem clara de que em Santa Maria da Feira não será permitida a realização desses eventos ou outros que explorem a violência e o sofrimento animal", pode ler-se no documento avançado pela referida fonte.
"Este é o momento de escolher a cultura contra a violência, o entretenimento contra o sofrimento. Por isso entendemos que a realização de espectáculos que impliquem o sofrimento físico ou psíquico de animais não pode ser alvo de apoio institucional, ou seja, nenhum recurso ou apoio público pode contribuir para este tipo de práticas", sublinha a moção do partido.
Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Feira, explica que poucas coisas irão mudar em termos práticos, porque "a Lei Portuguesa continua a não proibir as touradas e a Câmara não pode actuar contra a legislação nacional".
Contudo, o deputado acredita que a medida poderá surtir um efeito desencorajador nos promotores privados. "O reconhecimento público do concelho como município livre de touradas terá um efeito desmotivador, levando os promotores a evitarem a organização de eventos do género no território", defende o Moisés Ferreira.
Fonte:
(SÁBADO online, onde se escreve em BOM PORTUGUÊS)
http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/santa-maria-da-feira-esta-livre-de-touradas
A época dos trogloditas é anunciada com pompa, mas sem circunstância, na comunicação social.
É o Portugal terceiro-mundista que sai das cavernas onde esteve enfiado, de dentes afiados e unhacas de fora à espera do momento de atacar e torturar as vítimas indefesas, que lhes servirão para apaziguar os demónios que lhes retorcem as entranhas e os fazem babar de prazer.
Tudo isto é desprezível: a notícia, a prática da barbárie, e todos os que nela estão envolvidos. Todos.
Vai começar a época em que as irracionais bestas humanas atacarão indefesos, inocentes, inofensivos e racionais bovinos e cavalos, para satisfazerem um desejo mórbido e obscuro, como podemos ver neste vídeo, que corre mundo, a sujar o nome de Portugal.
Tauromaquia: crueldade, ignorância, futilidade
A vergonha de Portugal
E a selvajaria só poderia começar em Mourão, no profundo e atrasado Alentejo.
Paulo Pessoa de Carvalho, presidente da associação portuguesa de empresários tauromáquicos (apet), disse estar animado com a temporada selvática que se aproxima, acentuando que nos últimos tempos têm surgido mais empresários a querer investir na tauromaquia, sendo este um sinal de que "é um negócio com interesse”, ou seja, é um negócio chorudo, porque continuam a viver às custas dos parvos que pagam impostos, enquanto chove nas escolas portuguesas.
E tudo isto para que uma minoria sádica e psicopata, com desvios comportamentais e mentais acentuados, possa satisfazer desejos mórbidos, doentios e ir masturbar-se mentalmente para as arenas.
Tudo isto com o apoio do governo português e da igreja católica, que permite que Santas e Santos católicos, a Mãe de Deus e o próprio Deus sejam celebrados com tortura e muito sangue de indefesos seres vivos.
Nem o mais primitivo homem das cavernas tinha um tão primário comportamento.
Acordem! Estamos no século XXI depois de Cristo!!!!!!
Não era de esperar outra resposta de alguém que ocupa certos cargos, não para seguir as RECOMENDAÇÕES de uma maioria qualificada, mas para cumprir ordens do lobby tauromáquico instalado no Poder, e o qual a ERC, entre outros organismos, serve com uma fidelidade canina.
Veja-se o que está aqui em causa, neste vídeo:
Para o conselho regulador da ERC, o que vemos neste vídeo, constitui uma parte integrante da “herança cultural portuguesa”, que o Estado (pasmemo-nos) tem a incumbência de promover e proteger, de acordo com o que vem consignado na Constituição da República Portuguesa, nos artigos 9º, alínea a) e e); 42º, nº1; 73º, nºs 1 e 3; e 78, nºs 1 e 2, alínea e).
Senhores Carlos Magno e Alberto Arons de Carvalho e senhoras Luísa Roseira e Raquel Alexandra (membros desse conselho regulador) acham que os portugueses são todos parvos? Acham que os portugueses são todos analfabetos ou sofrem de iliteracia e não sabem ler ou interpretar o que vem consignado nos citados artigos da CRP? Acham que todos os portugueses são uma cambada de ignorantes? Acham que todos os portugueses não têm espinha dorsal e andam por aí vergados aos incultos que mandam em Portugal?
Isto vem a propósito de 242 queixas de diferentes cidadãos (nos quais me incluo) que, exercendo um direito cívico, fizeram chegar à ERC uma reclamação contra as transmissões de selvajaria tauromáquica (prefiro esta designação, porque corrida de touros não corresponde à realidade bárbara que se passa dentro de uma arena contra indefesos animais) na rtp um, e requerendo que o conselho regulador da ERC dirigisse a esse canal televisivo uma recomendação concreta para que deixe de transmitir tortura de seres vivos, independentemente do horário, considerando que essa conduta viola os direitos, liberdades e garantias dos telespectadores.
Com que fundamentos? Com os seguintes:
a – o Provedor do Telespectador da rtp afirmou que não considera que esse conteúdo seja serviço público (e na verdade a tortura ao vivo de seres vivos, não é de todo serviço público em parte alguma do mundo civilizado e evoluído e quiçá do Universo);
b – A rtp é financiada sobretudo pela contribuição audiovisual que os portugueses PAGAM nas suas contas de luz (somos OBRIGADOS a pagar, assim é que é);
c – Os portugueses, na sua maioria, não aprovam os maus tratos aos animais e a violência injustificada inerente às touradas (nenhum ser humano em pleno uso das suas faculdades mentais aprova tais actos violentos e cruéis);
d – Os dados divulgados pela IGAC mostram que as touradas perdem público e telespectadores (nem as moscas lá põem os pés, apenas sempre os mesmos sádicos, que circulam pelo país de autocarros pagos com dinheiros públicos, para dizerem qu, têm (algum) público na assistência);
e – O Comité dos Direitos das Crianças da ONU aconselhou Portugal a criar legislação que restrinja a exposição das crianças às touradas, demonstrando preocupação com os efeitos daquelas na saúde física e mental dos menores (e existem a circular na Internet bastantes estudos científicos abalizados, que o afirmam categoricamente);
f – O Parlamento Europeu determinou em Outubro de 2015 que os subsídios atribuídos ao sector da agricultura deixem de ser usados para criar touros com destino às touradas para «não financiarem actividades letais de tauromaquia» (um modo elegante de dizer deixem de dar dinheiros públicos a cerca de duas dezenas de famílias que vivem à tripa forra, à custa dos impostos que o povo paga com muita dificuldade);
g – A proposta do PAN (partido Pessoa-Animais-Natureza), que propunha proibir a transmissão de actividades tauromáquicas na estação televisiva pública, assente em posições assumidas em respeitáveis instituições internacionais, estudos académicos e no próprio entendimento a este respeito, sustentados pelo Provedor do Telespectador (e que foi rejeitada);
***
Estes foram os argumentos em que nos baseámos, para exigirmos à ERC a recomendação já citada.
O conselho regulador num e-mail que nos enviou, diz ter analisado todas estas alíneas e contudo, considerou o seguinte (pasmemo-nos!):
«Tais premissas não são aptas a modificar o entendimento já oportunamente expresso a este preciso respeito (…) porque as corridas de touros constituem uma parte integrante da herança cultural portuguesa que o Estado tem a incumbência de promover e proteger (…), seja porque esses mesmos espectáculos tauromáquicos (pasmemo-nos!) não são sequer susceptíveis de influir negativamente na formação da personalidade das crianças e de adolescentes (…) não existindo assim, quaisquer impedimentos legais à sua transmissão, seja ainda porque proibir a transmissão de espectáculos tauromáquicos representaria uma compressão injustificada da liberdade de programação do operador de serviço público».
Feita esta inteligente e lúcida análise o conselho regulador deliberou não dar provimento às reclamações.
Perante isto, só tenho a endereçar os meus pêsames à ERC, por esta deliberação completamente desprovida de lucidez e de fundamentos racionais, e que vai contra o que o mundo culto e evoluído pensa sobre esta SELVAJARIA que o Estado português defende e apoia, baseado numa interpretação completamente descabida da CRP, mantendo esta barbárie como um "produto cultural" que identifica e caracteriza um país completamente terceiro-mundista (basta ver as imagens do vídeo).
Terá este conselho regulador a noção dos argumentos RIDÍCULOS com que fundamentou esta deliberação?
Terá a noção de que serão a chacota do mundo quando este texto correr mundo?
A ERC não regulamenta nada.
É simplesmente REGULAMENTADA.
São mais uns tantos a viver à custa dos nossos impostos, para não cumprirem o dever de auscultando a opinião pública, deliberarem em conformidade.
Com a minha mais veemente repulsa deixo aqui este recado à ERC: que não consigam ver o óbvio e não saibam interpretar o que vem consignado na Constituição da República Portuguesa, é lá convosco, porque nem todos nascem dotados intelectualmente.
Mas por favor, não queiram fazer-nos de parvos.
Esta deliberação não só é vergonhosa, como demonstra uma descomunal falta de conhecimentos dos mais básicos, e uma notória subserviência ao grupo de pressão económica que rege esta matéria.
Isabel A. Ferreira
***
Acrescento o comentário de Borges Carlos (advogado) que complementa o que penso de toda esta bandalheira que desonra o Jornalismo, a Política e a Governação…
«Estou absolutamente de acordo e compartilho da mais veemente repulsa, incredulidade, vergonha e indignação perante a resposta oferecida por essa espécie de organismo denominada ERC!...
A ERC é já há muito tempo uma das maiores causas da nossa vergonha e descrença perante o poder público!
Uma entidade que, no caso da jornalista Bárbara Reis, comportou-se indecorosamente, protegendo politicamente o ex-Ministro Relvas, ao arrepio grosseiro da Lei e das normas constitucionais, resolveu agora vestir a beca e, usando da Constituição como o Credo na boca, vem proteger uma prática abominável, ilegal, contrária à Lei Fundamental e, acima de tudo, imoral!!!...
Esses (…) denominados Carlos Magno ou Raquel Alexandra nem conseguem esconder a origem! A de um jornalismo bacoco, sem rei nem roque, acrítico e sem profissionalismo algum!...
O que esses vendilhões do templo mereciam era uma Acção Popular nos tribunais contra tal barbaridade... Mas até aí já lá vai o tempo em que as Magistraturas se davam ao respeito e seguiam rigorosa e escrupulosamente a Lei!...
Hoje os Magistrados são como as senhoras de Cascais: vão às touradas, aparecem na Caras e viram notícia de Telejornal!!!...
Vivemos numa autêntica bandalheira: como se diz em terras de Vera Cruz, a ERC e o Estado viraram uma esculhambação!!!...»
Quem o disse foi um “veterinário”, que não tendo serventia alguma para prestar serviços médicos aos animais, como seria próprio da profissão que diz ter (terá um diploma tirado ao fim-de-semana e não é médico?) foi para comentador da RTP – Reles Televisão Portuguesa (como li no Blogue que me serve de fonte, e tenho a confessar que adorei a designação, porque é tal e qual isso!).
«Josef Mengele, médico Nazi conhecido por anjo da morte, usou o seu curso de medicina para torturar seres humanos e fazer experiências científicas com eles. Este veterinário está para os animais não humanos assim como Mengele estava para os seres humanos.» (A. D.)
Agora, como é que nós, defensores dos Touros, devemos designar este “veterinário” que não o sendo, vai comentar a selvajaria tauromáquica, em directo, insultando e envergonhando a classe dos Médicos Veterinários e pisando, com os sapatos sujos do sangue derramado dos infelizes touros torturados no campo pequeno, no passado dia 13, o Código Deontológico da Medicina Veterinária?
Não preciso dizer alto. Todos nós sabemos o que são os aficionados de tortura de bovinos.
Não sabemos? Adjectivos científicos não nos faltam...
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2016/10/15/veterinario-tauromafioso-insulta-abolicionistas/
A tourada é uma reminiscência cruel, perversa e atávica de tempos passados, quando torturar e matar touros era considerado um "espectáculo” mas logo - qual inútil moléstia - cairá no poço profundo da ignomínia, para sempre.
Os demais animais também têm o direito de viver e de não serem torturados.
Por favor: Ajudem a acabar com essa selvajaria!
Fonte: