Dedico este vídeo aos tauricidas, que se dizem católicos, e são tão falsos como Judas Iscariotes
Vejam se aprendem alguma coisa!
Por Airton Evangelista Costa
«QUANDO O TOURO acerta em cheio o traseiro do toureiro, minha alma grita "bem feito!".
Um caso raro, porque nesse embate o homem é sempre o vencedor. O animal dispõe apenas de seus chifres e de sua força. O toureiro, de cavalo veloz, lanças afiadas, malícia e estratégia.
Depois de muitos avanços inúteis no sentido de alcançar o alvo, o touro, aos poucos, perde as forças. Dá-se início à tortura. O toureiro começa a enfiar lanças no dorso do animal. O povo se anima. O espectáculo se aproxima do ponto mais emocionante.
Velhos e jovens, mulheres e crianças ficam atentos aos detalhes. O touro está banhado de sangue, um sangue carmesim que contrasta com a sua pele escura. Vencido pelo cansaço e por uma dor inigualável, ajoelha-se diante do seu carrasco.
Não tem energia nem para um último berro, como se fora um pedido de misericórdia. A matança é sem misericórdia. O povo aplaude. Chega o momento mais emocionante. O carrasco segura com as duas mãos uma afiada lança e a crava com força nas costas do animal.
Depois, num gesto final de humilhação dá as costas para o animal, e, eufórico, recebe os aplausos e os gritos de contentamento da multidão. Agradecido e feliz pelo bom trabalho realizado, atira seu chapéu para o alto e corre para receber o seu salário.
Todos vão para casa, alegres e satisfeitos por mais um domingo de muita emoção.
Quem é mais irracional, o touro ou o homem?
O homem faz o mesmo com seu semelhante: mata pelo simples prazer de matar. O homem do nosso século é o mesmo de há dois mil anos atrás. A crucificação de marginais alegrava os corações.
O martírio de Jesus e mais dois homens foi uma festa. O povo saiu da monotonia do quotidiano. As touradas são um péssimo exemplo de como se deve torturar um animal até a morte.
Em que evoluímos?
Deus abomina essa violência contra os animais. Vejam o que Ele disse a Jonas: "E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?" (Jn 4.11).
E diz mais em Provérbios: "O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as afeições dos ímpios são cruéis" (Pv 12.10).
"O viver em rectidão, segundo a vontade de Deus, inclui a bondade para com os animais. Eles são úteis aos seres humanos, concernente ao companheirismo, trabalho, alimentação, e nunca devemos maltratá-los, nem deles fazer uso de modo cruel (Gn 1.18; 9.3; 24.32; Dt 25.4)" (Bíblia de Estudo Pentecostal).»
(Assino por baixo)
Se o da esquerda fosse humano o da direita nem sequer estaria ali, a fazer-se de "valente", diante de um ser mais morto do que vivo, e que ele sabe que não fará mal a uma mosca. Grande covarde!
«Se o da direita fosse o touro, o da esquerda estaria só, porque o animal não humano, em vez de estar ali a fazer figura de idiota, estaria em outro lugar vivendo e deixando viver.
Esta imagem dá-nos a certeza de qual deles é realmente o inteligente e o pacífico, e qual o “gilipollas” * e o violento.
Esta fotografia demonstra que muitas vezes a justiça está de férias, porque se estivesse presente, o da direita não estaria tão torto, mas cego para sempre. Dos olhos e dos pulmões.
Não sou adepto da pena de morte. Mas que pena tenho de alguns não estarem mortos.»
Julio Ortega
* O termo “gilipollas” integra o vasto vocabulário calão castelhano, e não existe nenhuma palavra portuguesa que lhe corresponda na sua tradução imediata, no entanto quando um espanhol quer insultar alguém, utiliza a palavra “gilipollas” e de uma assentada só, está a “mimosear” o outro com os seguintes adjectivos: parvo, idiota, imbecil, estúpido, palerma, anormal, cabrão, filho da mãe, e tantos outros do mesmo género…