Quarta-feira, 3 de Janeiro de 2024

O Ano de 2024 acaba de chegar já impregnado de perspectivas de mais guerras no Mundo, e mais do mesmo (para muito pior) em Portugal...

 

Isto não é pessimismo. Isto não são maus agouros.

 

Isto não é fantasia de alguém que perdeu a fé na possibilidade dos poucos que mandam e desmandam no Mundo, e fazem as guerras, que servem apenas para matar muitas pessoas e encher os bolsos a umas poucas, saírem da sua condição de Homo Obtusus Primarius, e no que diz respeito ao nosso pequeno Portugal, de ver afastados do Poder os dinossauros políticos, já gastos pelas poeiras do tempo, e que já deram numerosas provas da sua gigantesca incompetência para fazerem de Portugal um lugar onde os Portugueses possam viver e evoluir, não os empurrando para fora do País, para darem lugar a estrangeiros, que se estão nas tintas para nós. Portugal é tão pequeno que onde cabe um, não cabem dois.

 

Isto é a realidade na sua configuração mais crua, que podemos observar à nossa volta, a olho nu. Contudo, o grande problema é que as pessoas andam tão alienadas e distanciadas dos problemas que as afectam, que não se dão conta de que esses dinossauros estão a fazê-las de parvas, com os seus discursos levianos e tão obviamente enganadores. E elas aceitam-nos, mansamente.

 

Irracionalidade do homem.png

 

Morrem à fome, no Mundo, 8.500 crianças diariamente. Milhares são mortas ou ficam mutiladas ou órfãs devido a guerras insanas perpetradas por gente cada vez mais demente, e o que é que se tem feito, ou se pretende fazer para acabar com este crime hediondo? Nada. Absolutamente nada.

 

Já todos ouvimos falar das invasões bárbaras que ocorreram durante os anos 300 e 800 depois de Cristo, a partir da Europa Central. Estamos no ano de 2023 e invasões bárbaras continuam a acontecer e a matar, e há até quem pretenda estender os seus já imensos domínios, como se tivessem direito aos territórios alheios. Isto é coisa de gente irracional, dotada de mentes mirradas, sem a mínima capacidade de ver para além do próprio minúsculo umbigo.

 

Os séculos vão passando, mas a mentalidade dos poucos que se apropriam do Mundo, como se o Mundo fosse o quintal deles, continua presa a ideais expansionistas insanos, que já não deviam ter lugar no século XXI depois de Cristo, porque os tempos são outros. E, no entanto, essa gente ainda existe e está parada no tempo. E o nosso Mundo afunda-se no lixo produzido pelas mentes mirradas, que, embora em minoria, mandam no Mundo, à custa do Poder da magna pecunia.

 

E à conta dessa insanidade, o mundo chega ao ano de 2024 depois de Cristo como um lugar onde a violência, a crueldade e a demência governativa imperam, chegando-se ao ponto de ainda existirem guerras devido a meros caprichos expansionistas e à falta de empatia pelos outros.

 

Nos tempos que correm, à invasão da Ucrânia pela Rússia que, coitada, é dona de um território tão minúsculo que não dá para acomodar a cabeça dos dedos dos pés de quem lá governa, juntou-se a guerra entre dois povos - Israelitas e Palestinianos - que há séculos não conseguem conviver pacificamente, como dois povos civilizados, por incapacidade de se sentarem ao redor de uma Távola Redonda e, civilizadamente, em nome do Deus deles, que será o mesmo, e que eles tanto evocam, encontrar uma solução pacífica para um problema, que apenas a inteligência poderá resolver.

 

A estas duas guerras insanas juntam-se conflitos armados na Síria, Somália, Iémen,  Nigéria,  Burkina Faso, Myanmar, Sudão, e pontualmente, em países, como o Irão, onde os respectivos povos, descontentes com os seus desgovernantes, se guerreiam, desconhecendo que existe uma forma civilizada de resolver conflitos: o diálogo, que, no entanto, só resultará se a Racionalidade marcar presença.

 

E tudo isto é a natureza do Homo Bellicosus que ainda não conseguiu evoluir para Sapiens.

 

E Em Portugal.png

 

– Com órgãos de soberania portugueses –  Assembleia da República, Presidência da República, Governo e Tribunais – altamente desprestigiados pelas atitudes inadequadas de alguns dos seus ocupantes dos últimos tempos;

 

– Com uma Ditadura fantasiada de Democracia, ao ponto de ser tomada por um monumental logro, onde quem mais ordena é quem pode, quer e desmanda, à revelia do Povo;

 

Com os dinossauros políticos, colados às cadeiras do Poder, com Super Cola 5, a dirigirem-se aos Portugueses como se todos fossem muito estúpidos;

 

– Com uma pré-campanha eleitoral já a decorrer, onde a nota dominante é dizerem mal uns dos outros, desprestigiando, deste modo, a prática do exercício da Política, que devia ser nobre, mas não é;

 

– Continuando, sem solução à vista, o caos no Serviço Nacional de Saúde, onde ainda se morre à porta dos hospitais, por falta de assistência médica, e onde se permite que os Portugueses paguem, com os seus impostos, tratamentos caríssimos e cadeiras de rodas XPTO a estrangeiros, e partos a mulheres que vêm de fora só para ter filhos em Portugal - o páis das maravilhas para os estrangeiros e depois ala que se faz tarde;

 

– Continuando, também sem solução à vista, o caos no Ensino, que cada vez está mais desprestigiado e analfabetizado, que significa o acto de Ensino assente na premissa do AO90, que visa impedir, dificultar e atrapalhar o ensino da escrita e da leitura, com o aval dos próprios professores, com o intuito de fabricar os analfabetos funcionais do futuro, para melhor serem manobrados por governantes politicamente desonestos;  

 

– Sem políticas concretas de combate à pobreza, cada vez mais disseminada no País; de combate à especulação imobiliária; de combate à corrupção generalizada e ao mais alto nível; de combate aos abusos de Poder; de combate aos trogloditas que usam e abusam e torturam animais sencientes, para se divertirem, carimbando Portugal como um País com um pé na Idade Média e o outro no Tercdeiro-Mundo;

 

– Com uma comunicação social acrítica e servilista, que se verga ao estrangeiro, prestando um péssimo serviço a Portugal (aqui ficam salvaguardas as raríssimas excePções);

 

– Com a política do tudo, tudo, tudo para os turistas, e do nada, nada, nada para os Portugueses, uma vez que não sabemos onde são aplicados os milhões de Euros que os turistas cá deixam...

 

Enfim, com tanta podridão, misérias, ignorâncias, mediocridades, iniquidades, favorecimentos,  incompetências e seus agentes, quase todos sempre os mesmos, mais para aqui, mais para ali, as perspectivas para os próximos tempos são as piores possíveis.

 

Nas últimas eleições legislativas, eu havia vaticinado que havíamos de ter mais do mesmo para pior, e o pior aconteceu, quando a minoria de um povo mal informado deu maioria absoluta a um partido que já tinha demonstrado grandes falhanços, grandes incompetências e grandes mediocridades. e foi o que se viu: o pior governo que já nos apareceu pela frente, sempre a somar falcatruas.


Para 2024 vaticino que continuaremos a ter mais do mesmo, mas para muito pior, porque o pior ainda está por vir.


Certo dia, também vaticinei que haveria de ver determinados decisores políticos caídos do seu pedestal, pelos maus serviços prestados ao nosso pobre Portugal. E eles estão a caminho de cair, até porque, citando, uma vez mais, Miguel de Cervantes: «Deus suporta os maus, mas não, eternamente!»

 

Portugueses, abram os olhos!  Não queiram ser escravos do Poder Pobre e Podre que invadiu Portugal.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:38

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Quarta-feira, 8 de Março de 2023

Uma provocação sobre um DIA que NÃO devia existir pelo que é

 

O Dia de hoje não deveria existir. Também sou contra os "dias" disto e daquilo, porque todos os dias são dias de tudo.


Mas o dia 08 de Março existe, não pelas mulheres que somos, mas pelas mulheres que ainda NÃO são: as dos Afeganistão, as do Irão, as da Síria, as mulheres excisadas, as escravas sexuais, as que ainda sofrem violência doméstica, as que ganham salários inferiores aos salários dos homens, as que não conseguem livrar-se dos grilhões mentais que as prendem ao que não gostam de ser...


Por todas essas mulheres, este dia tem de existir, NÃO para celebrar o que nós somos, mas para LUTAR pelas que ainda não são.

 

Há ainda muitas mulheres presas a grilhões mentais.

As mulheres têm de ter a força e a coragem de se libertarem desses grilhões, e NÃO permitirem que haja uma PRIMEIRA vez do que quer que seja que as menorize, mas se a houver, a atitude imediata é BLOQUEAR a possibilidade de haver uma SEGUNDA vez, ainda que para isso tenham de virar a vida do avesso.

A mulher existe por si própria. Existe para ser MULHER.

NÃO existe para SERVIR os homens.
NÃO existe para ser a barbie dos homens.
NÃO existe para ser USADA e ABUSADA, pelos "homens", nas mais diversas circunstâncias.
NÃO existe para ser escrava sexual.

Como se sai disto?

Batendo o pé.
Dando murros na mesa.
Tendo confiança em si própria.
Desobedecendo a "ordens", ainda que tenha de usar uma MOCA.

E as outras, as que estão amarradas a grilhões ideológicos, religiosos, culturais?

Estas terão de optar por atitudes mais radicais, como FUGIR, ainda que tenham de se transformar em mulheres-camaleão.

Um País sem mulheres PENSANTES é um país estéril.

A mulher, para viver no mundo comandado por "homens", tem de pagar um preço pela sua liberdade mental, pela sua liberdade de pensamento, pela sua liberdade de ir e de vir.

A mulher tem de se conhecer a si própria, em primeiro lugar.
Bem, existe um obstáculo: nem todas têm acesso à INSTRUÇÃO, a única coisa que liberta a mulher da escravidão mental.

Daí que, a minha mensagem para TODAS as mulheres, hoje, seja a de LUTAREM pelo acesso à INSTRUÇÃO, para poderem valorizar-se, para poderem libertar a mente, e fazerem frente aos "homens" que as querem sob as suas patorras.


Nada mais incomoda um homem do que uma MULHER PENSANTE, mesmo aqueles que lhe dão apreço.

Pensem nisto.

Isabel A. Ferreira

 

Dia da mulher.PNG

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:43

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Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2023

Terramoto vs. exército russo - ambos têm um poder de destruição avassaladora, com a diferença de que o primeiro é um fenómeno NATURAL e o segundo é um acto IRRACIONAL

 

O terramoto ocorrido esta semana, na Turquia e Síria, deixa-nos a alma esmagada.

 

Uma força brutal saída das entranhas da Terra, é capaz de uma destruição terrível, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

A invasão da Rússia à Ucrânia, também nos deixa a alma esmagada exactamente pelos mesmos motivos: uma destruição terrífica, que lança o caos, um sofrimento indizível e a morte, entre as populações. E a fome e a sede e o frio e não ter onde dormir desesperam os sobreviventes.

 

E o mundo HUMANO sofre com o sofrimento atroz de tantos seres humanos, à mercê de poderosas forças destruidoras, naturais, umas, e desumanas, outras.

 

No entanto, a natureza da força dos terramotos faz parte de um processo natural, que homem algum pode evitar ou vencer.  E a natureza da força da invasão russa à Ucrânia faz parte de um processo anormal, irracional, de uma absoluta insanidade, que os HOMENS poderiam evitar ou vencer, se fossem HUMANOS.

E o pior é que ninguém aprende nada com estas tragédias.

 

Na Turquia e na massacrada Síria, os povos choram os seus mortos e a destruição das suas cidades, não dependendo deles, contudo, evitar a tragédia que se abateu sobre eles.

 

Ao mesmo tempo, na Ucrânia, o povo chora os seus mortos e a destruição das suas cidades, dependendo apenas da racionalidade russa evitar a tragédia que, insanamente, lançou sobre aquele país soberano.

 

O problema é que a racionalidade não é apanágio de TODOS os homens.  

 

E a vida avança e acaba, conforme a vontade das Forças da Natureza, mas também conforme a fraqueza mental das criaturas do mal.



Isabel A. Ferreira

 

 

Turquia - Ucrânia.png

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 17:14

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Quinta-feira, 10 de Março de 2022

Presidente ucraniano denuncia ataque aéreo russo a hospital pediátrico e maternidade em Mariupol, uma criança de seis anos morta e vários feridos, incluindo grávidas…

 

Isto, a ser verdade, é um acto absolutamente ignóbil, cobarde, diabólico, insano, que deve ser energicamente repudiado e condenado como crime contra a Humanidade.



Não poderei ficar indiferente a tal acto bárbaro. Tomo partido, como sugere Elie Wiesel, porque assim deve ser. Recomendo a leitura dde todos os livros deste HOMEM, assim, em letras maiúsculas.


Não podemos ficar calados. Não podemos assistir à destruição dos Povos, apenas porque mentes insanas assim o querem.

 

Elie Wiesel.png

 

Já aqui disse que todas as guerras são estúpidas, porque assentam na mais gigantesca estupidez humana, e apenas humana, porque os animais não-humanos NÃO sofrem do mal da ESTUPIDEZ. Nada, absolutamente nada justifica uma guerra, a invasão de um Povo, ou a perseguição a seres humanos, por motivos étnicos. Não, nos tempos que correm.


Seria da inteligência do Homo Sapiens Sapiens que nenhum país do mundo tivesse exércitos, armas de qualquer espécie, muito menos, nucleares, químicas e biológicas. Isto só diz da IRRACIONALIDADE desses, que se dizem homens, e não passam de vis criaturas com forma humana.

 

O MAL maior da Humanidade é a INDÚSTRIA DAS ARMAS, que nenhum país, daqueles que as fabricam, está disposto a destruir. Muito pelo contrário: quanto mais guerras melhor, para encherem os cofres, à custa de milhares e milhares de mortos.

 

Quanta hipocrisia!


A Ucrânia foi invadida, e limita-se a defender-se. Se o invasor não tivesse armas, não invadiria a Ucrânia. Se a China não tivesse armas, não teria invadido o Tibete, em 10 de Março de 1959 (já hoje aqui recordei essa chacina), nem teria a pretensão de invadir Taiwan.

 

O tempo das invasões bárbaras já ficou lá muito para trás. É inadmissível, hoje, uma Síria, um Afeganistão, um Iraque, um Tibete, uma Ucrânia, e tantos outros povos oprimidos por TIRANOS que não são bem-vindos no mundo do século XXI d. C..

 

Todas as invasões são INSANAS.

Opressores do mundo: deixai os POVOS viver em Paz.

Destruí as armas. Não destruam VIDAS.



Nenhum Povo livre deve ser invadido. A ideia dos “impérios” é uma ideia obsoleta, que apenas mentes obsoletas e insanas desejam.

 

As armas destroem. Gastam-se fortunas a fabricar armas para destruir vidas e cidades inteiras, quando essas fortunas deveriam ser gastas para construir um mundo, onde TODOS os Povos, TODOS, pudessem viver em Paz e abastadamente.

Tanta fome no mundo, tantos países a precisar de ajuda humanitária, tanta seca, tanta desgraça, e um punhado, apenas um punhado, de gente insana tenta destruir o que tanto custou a construir.

 

Como é possível, no século XXI d. C. estarem a acontecer guerras, em nome de vontades imperialistas ridículas e de opressores insanos?



O mundo civilizado e livre exige que esta guerra sem sentido, que todas as guerras acabem imediatamente, e que a INDÚSTRIA das ARMAS seja destruída, a bem da Humanidade.



E os fabricantes dessas armas que vão plantar hortas, pomares, vinhas, searas, nos campos do mundo, e teriam, desse modo, muito mais utilidade.

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:32

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Sexta-feira, 13 de Abril de 2018

COMO SE NÃO BASTASSE O VERGONHOSO DESLEIXO DO ACTUAL E ANTERIORES GOVERNOS, TINHA O JOSÉ DIOGO DE VIR COM O SEU “ONCOLAMÚRIAS”?

 

Porquê?

O grave e vergonhoso problema do Hospital de São João (entre tantos outros que existem no país) é um descaso do actual governo, tal como foi um descaso dos anteriores governos. E se não se faz barulho na televisão, nada se resolve. Arrasta-se pelo chão de lama de um Portugal ainda tão terceiro-mundista!

E tinha de vir o José Diogo Quintela fazer ironia com o drama de crianças inocentes, sírias e portuguesas, e de pais desesperados, sírios e portugueses?

Porquê?

 

DIOGO.jpg

 

Um texto de muito mau gosto. Nem tudo serve para se fazer ironia.

 

E não é da inteligência justificar uma estupidez, com outra estupidez, ainda que ironicamente.

 

E colocar ao mesmo nível o problema das crianças da Síria e das crianças com cancro no Hospital de São João é de uma falta de sensibilidade atroz.

 

E o Diogo acha, ainda que ironicamente, que não se deve lutar pelas crianças do São João, apenas porque as da Síria sofrem os horrores da guerra?

 

Guerra e cancro são horrores, sim, a que nenhuma criança devia jamais estar sujeita.

 

Porém, a guerra existe por culpa das bestas humanas e poderia ser evitada se essas bestas humanas se humanizassem. O cancro, infelizmente, existe, mas não é o homem que o lança no mundo. Ou será?

 

Muito infeliz, este texto do Diogo. Haja respeito pelo sofrimento das crianças da Síria e pelo das que sofrem de cancro. E pelos pais delas também.

 

Vivemos num mundo do vale tudo! Inclusive, fazer pretensa ironia com o imensurável drama de tantas crianças inocentes.

 

Fonte:

https://www.noticiasaominuto.com/pais/991634/oncolamurias-o-ironico-texto-de-quintela-que-a-internet-nao-gostou

publicado por Isabel A. Ferreira às 12:17

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Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2016

Falcoaria como Património Imaterial da UNESCO??????

 

UMA VERGONHA!

 

Considerar património cultural uma actividade medieval, que mantém magníficas aves em CATIVEIRO, é no mínimo repugnante.

 

Só se estiverem a referir-se a um património imaterial do HOMO PARVUS.

 

falcao-voando-wallpaper.jpg

Por alma de quem, manter seres alados em cativeiro é património imaterial da UNESCO?

 

A candidatura reuniu 18 países, entre eles Espanha, Portugal e França (que também admitem touradas), mais os Emirados Árabes Unidos, a Síria e a Mongólia que são um exemplo menor de "humanidade"… 

 

E veja-se qual o município português que lançou esta candidatura: Salvaterra de Magos, uma localidade tauricida, com um atraso civilizacional de séculos.

 

A prática do falcoaria, que mantém em cativeiro belíssimos falcões que, sendo aves de rapina, têm o direito de viver em liberdade, mantém-se inalterada desde o século XII. Até a vestimenta dos falcoeiros é ridícula, com paralelo na dos toureiros.

 

Em Portugal existe um fascínio patológico pelas práticas medievais, época em que, à falta de coisa mais civilizada, se usavam animais como divertimento.

 

A falcoaria começou por ser utilizada na caça, como meio de garantir alimentos (até aí compreensível) mas, dizem eles, foi ganhando outros valores ao longo dos séculos e «hoje é uma prática associada à camaradagem e à partilha de valores», à custa de seres alados que não podem voar em liberdade.

 

Que camaradagem e valores serão estes, assentes em tão baixos sentimentos humanos?

 

Dizem com muito orgulho, que esta “arte da caça”, ou seja, a «arte de matar animais cobardemente», como património da UNESCO, juntou-se à Arte da Olaria Negra de Bisalhães, à do Chocalho, à Dieta Mediterrânea, ao Cante Alentejano e ao Fado, que é tudo muito parecido com a arte de matar animais ou tê-los em cativeiro.

 

Shame on you, UNESCO.



Isabel A. Ferreira

 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:45

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Quinta-feira, 3 de Setembro de 2015

Imagens que esmagam a alma humana

 

Imagens que reduzem os “poderosos” do mundo à condição de bactérias…

 

Imagens possíveis apenas pela mera existência do maior predador do Universo: a besta humana...

 

Imagens da violência que me aniquilam a mim…

 

As well as I was Charlie, I also am all these unlucky children

Assim como fui Charlie, sou também todas estas desafortunadas crianças.

 

Menino morto na praia.jpeg

 

 

Refugiado morto.jpeg

Origem da foto: STRINGER / TURKEY / Reuters Fotos de Nilüfer Demir

http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-09-02-Naufragos-da-humanidade

 

«Esta criança recolhida pela polícia numa praia da Turquia não chegou à Europa. Afogou-se a caminho do outro lado do Mediterrâneo, o destino de milhares de refugiados que fogem à morte nos países que abandonam. É uma imagem que está a correr e a impressionar o mundo - e tem um movimento associado com a hashtag #KiyiyaVuranInsanlik. Que significa o “naufrágio da humanidade”» - 2015

 

 

Menino com fome.jpeg

Ásia  - século XXI d. C.

 

Palestina.png

Palestina - século XXI d. C.

Israel.jpeg

 Gaza Século XXI d. C. depois de um bombardeamento

Meninos com armas.jpeg

 Crianças da Palestina -  Século XXI d. C. incitadas á violência

PULITZER.jpeg

 

Sudão 1993

Imagem 5.jpeg

 

Imagem 6.jpeg

Imagem 7.jpeg

Etiópia - Século XXI d. C.

iMAGEM 8.jpeg

 Síria - Século XXI d. C.

iMAGEM 9.jpeg

 Vietname 1954/1975

aUSCHWITZ.jpeg

Europa (Auschwitz) 1939/1945

ImAGEM 11.jpeg

Crianças aprendem a torturar seres vivos em Portugal, Espanha, França, México, Peru, Venezuela, Equador e Colômbia  para diversão no Século XXI d. C.

 

E pensar que o melhor do mundo são as inocentes, indefesas e inofensivas crianças, e que elas, todas elas, em todo o mundo, em qualquer época,  poderiam brincar assim:

 

 

Crianças a brincar.jpeg

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:16

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Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2014

«HORRORES INDESCRITÍVEIS ESTÃO A SER FEITOS ÀS CRIANÇAS DA SÍRIA»

 

HOJE ESTOU REVOLTADA.
HOJE VOU DEDICAR AS MINHAS PÁGINAS ÀS CRIANÇAS A QUEM O HOMEM PREDADOR NÃO DEU OPORTUNIDADE PARA CELEBRAREM O DIA DOS NAMORADOS COM FELICIDADE, NUM FUTURO  QUE NÃO EXISTIRÁ PARA ELAS...

 

 

Rapaz ferido após bombardeamentos em Alepo DIMITAR DILKOFF/AFP

 

***

«As crianças sírias estão a ser vítimas das mais perversas atrocidades e o mundo permite isto! Já lá vão quase três anos e a ONU limita-se a apontar o dedo. Diz-nos o "Princípio IX", da Declaração Universal dos Direitos da Criança: "a criança deve ser protegida contra toda a forma de abandono, crueldade e exploração". Entretanto... mais de dez mil crianças já foram assassinadas na Síria! E continuam a ser usadas como escudos humanos, estupradas, sequestradas, torturadas, assassinadas... E "há milhões de outras deslocadas e muitas que tentam sobreviver a um Inverno de frio e fome".

 

Assad já devia ter sido punido pelos seus crimes hediondos, há muito, mas... grupos rebeldes que não protegem crianças, e que, por vezes, também as exploram e assassinam, não merecem credibilidade alguma. Até quando?! »(Maria João Gaspar Oliveira)

 

Faço minhas as palavras da Maria João: Até quando?

***

Por Ana Fonseca Pereira  

 

Relatório apresentado ao Conselho de Segurança descreve torturas a que são sujeitos os menores nas prisões do regime ou as execuções levadas a cabo por grupos rebeldes.

 

Nas prisões da Síria, há crianças, algumas de apenas 11 anos, fechadas em celas com adultos, sujeitas ao mesmo tratamento e às mesmas torturas.

 

Nas ruas da Síria, há crianças a combater, crianças mortas em bombardeamentos ou executadas a tiro. Há crianças sequestradas, usadas como escudo humano e outras de quem se perdeu o rasto. O relato destes e de outros “horrores indescritíveis” é feito pelas Nações Unidas num relatório em que aponta o dedo acusador tanto ao regime de Bashar al-Assad como aos grupos armados que o combatem.

 

Este é o último de muitos documentos sobre a catástrofe de uma guerra que, segundo números da própria ONU, já matou mais de dez mil crianças e forçou mais de um milhão a fugir do país. Há milhões de outras deslocadas e muitas que tentam sobreviver a um Inverno de frio e fome.

 

Mas é o primeiro relatório apresentado ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e o primeiro a fazer uma descrição exaustiva do impacto de quase três anos de guerra sobre uma geração inteira, apresentando uma lista interminável de abusos a que as crianças sírias estão sujeitas. Foi entregue na semana passada, numa reunião à porta fechada do Conselho, quando representantes do Governo e da oposição negociavam em Genebra, mas só foi tornado público nesta terça-feira, já depois de o encontro ter terminado sem resultados.

 

O relatório, que abrange o período entre 1 de Março de 2011 (dias antes do início dos protestos contra Assad) e 15 de Novembro de 2013, sublinha que, nos primeiros dois anos de conflito, as forças governamentais foram responsáveis pela maioria dos abusos. “O uso indiscriminado e desproporcional da força por parte do Exército e das milícias leais resultou em inúmeras mortes e mutilações de crianças, a quem foi também negado o acesso à educação e aos serviços de saúde”, lê-se no documento, elaborado pela representante especial do secretário-geral da ONU para as crianças e conflitos armados, Leila Zerrougui.

 

Mas as crianças são também directamente visadas “por detenções arbitrárias, maus tratos e tortura”, a começar pelas prisões para onde muitas foram levadas por vingança ou apenas por viverem no bairro errado.

 

O relatório cita testemunhas que contam ter visto crianças detidas em celas apinhadas e sujeitas a tortura para que confessassem ou simplesmente para forçar familiares a entregarem-se.

 

Os maus tratos aos menores incluem “espancamentos com barras de metal, chicotes, bastões de metal e madeira; choques eléctricos, incluindo nos genitais; arrancar unhas dos pés e das mãos; violência sexual, incluindo violações ou tentativas de violação; simulação de execuções; queimaduras com cigarros; privação de sono; detenção em isolamento; assistir à tortura de familiares”.

 

O relatório cita, entre outros relatos de abusos sexuais, o testemunho de um jovem de 16 anos que diz ter visto um rapaz de apenas 14 anos a ser violado antes de ser executado. A mesma testemunha conta ter visto “crianças e adultos agredidos com um martelo nas costas, às vezes até à morte”. 

 

A ONU aponta o dedo sobretudo aos serviços secretos da Síria, a gestores e carrascos em centros de detenção que escapam ao controlo internacional, apesar de o regime afirmar “categoricamente” que não detém crianças. “Isso são rumores”, disse na semana passada, em Genebra, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad.

 

Crescem abusos dos rebeldes

 

Os investigadores da ONU dizem não ter conseguido encontrar indícios sobre alegados abusos sexuais cometidos pelas forças da oposição, muito por causa da dificuldade em aceder às zonas controladas pelos rebeldes.

 

Em contrapartida, encontraram provas de execuções cometidas pelos rebeldes, duas das quais na província de Hasakah, no Nordeste do país: a de um rapaz de 16 anos morto em Abril pela Frente Al-Nusra, o braço reconhecido da Al-Qaeda na Síria; e a de um de 14 anos morto por guerrilheiros curdos.

 

Sublinham, aliás, que, com o encarniçar da guerra, em 2013 – das ofensivas do Exército aos combates entre grupos rivais da oposição –, aumentou o número de abusos cometidos pelos rebeldes, incluindo ataques terroristas e ofensivas contra zonas residenciais.

 

O relatório destaca ainda um número crescente de crianças que são forçadas, ou pelo menos incentivadas, a juntarem-se às fileiras dos rebeldes. Algumas perderam familiares, outras dizem que “sentiram que era o seu dever” lutar contra Assad, adianta o relatório, sublinhando que o Exército Livre da Síria tem nas suas fileiras “rapazes de 12 a 17 anos que foram treinados e armados e estão a ser usados como combatentes ou como guardas em postos de controlo."

 

O relatório denuncia ainda o sequestro de crianças – algumas libertadas a troco de dinheiro –, o número “desproporcional” de ataques contra escolas e hospitais, ou as crianças que são sequestradas e usadas como escudos humanos. Foi assim em Homs, na Primavera de 2012, quando soldados sírios levaram crianças de uma escola e as fizeram andar à sua frente pelas ruas da cidade, anunciando por altifalante que quem atirasse sobre eles mataria as crianças.

 

“O sofrimento que atinge as crianças da Síria desde o início deste conflito é indescritível e inaceitável”, afirma o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no relatório que o Conselho deverá discutir na próxima semana. “As violações têm de terminar agora.”

 

 Fonte:

http://www.publico.pt/mundo/noticia/onu-denuncia-os-horrores-indiscritiveis-feitos-as-criancas-da-siria-1622445

 

***

E O QUE É QUE OS SENHORES DO MUNDO TÊM FEITO POR ESTAS CRIANÇAS?

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 14:47

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