«O programa do governo contempla aumentar a idade mínima para assistir a touradas. Para já não se sabe se a idade será 16 anos ou como recomenda a ONU 18 anos.
Por mais que tentemos ver algo positivo nesta medida não conseguimos e sabem porquê? Porque a actual lei proíbe os menores de três anos de idade de assistir a touradas, e no entanto, as autoridades não a fazem cumprir. A título de exemplo eis a filha do tauricida Rui Fernandes na praça de touros de Alcochete.»
«Se a lei vigente é sistematicamente violada pelos aficionados com a conivência das autoridades e dos delegados da IGAC que garantias temos que a nova também não será? Nenhumas a não ser que se ponham polícias a fiscalizar a GNR das vilórias que fecha os olhos à entrada de menores, e nem mesmo assim teríamos qualquer garantia porque também existem polícias aficionados.
Pois é mais uma lei para enfeitar o Diário da República porque na prática ninguém a vai fazer cumprir como acontece com imensas leis neste país.
Senhores governantes encaixem de uma vez por todas nessas cabecinhas ocas que a solução para o problema dos menores em touradas não passa por mais uma lei, a solução é a ABOLIÇÃO e é isso que a maioria dos portugueses querem!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
in Blogue
Prótouro
Pelos touros em liberdade
https://protouro.wordpress.com/2019/10/29/nao-queremos-migalhas-queremos-a-abolicao-das-touradas/
Se pretendem visitar países como Portugal, Espanha, França, Grécia, Chipre, Itália, Roménia, Bulgária, Sérvia, Albânia ou Turquia, cuidado! as imagens com que podem vir a deparar-se não são fáceis de digerir…
If you plan to visit a country such as Spain, Greece, Cyprus, Italy, Portugal, Romania, Bulgaria, Serbia, Albania or Turkey, be warned! The images that you may be facing are not easy to digest
O cavalo Xelim, do torturador português Rui Fernandes, estripado numa arena em Sevilha, acabou por morrer…
Xelim, the horse of the Portuguese torturer Rui Fernandes, gutted in an arena in Seville, eventually died ...
ABRAM O LINK E HORRORIZEM-SE COM O QUE PERMITEM NUMA EUROPA QUE SE DIZ CIVILIZADA
OPEN THE LINK AND SHOCK YOURSELVES WITH WHAT IS ALLOWED IN AN UNTRUTHFULLY CIVILIZED EUROPE
http://www.occupyforanimals.org/european-tourist-countries--the-ugly-truth.html
Os países europeus turísticos mais conhecidos são também aqueles com a mais marcante crueldade contra os animais
The best known European tourist countries are also those with the most important animal cruelty
BOICOTEM O TURISMO NESTES PAÍSES ONDE REINA A SELVAJARIA
BOYCOTT THESE COUNTRIES WHERE SAVAGERY IS USUAL
Fonte:
E o Touro, que era branco, pintou-se de vermelho do sangue que lhe escorre das entranhas...
Crónica
Até que ponto, em nome da “cultura” de um país, devemos aceitar, de braços em riste e com um sorriso escancarado, a tortura e a morte de um animal indefeso?
Texto de Ana Chaves • 03/05/2012 - 16:46
No passado domingo, dia 29 de Abril de 2012, o cavalo Xelim de Rui Fernandes morreu durante a corrida Real Maestranza, em Sevilha, vítima de uma cornada tão violenta que lhe deixou as vísceras de fora. Posto isto, Rui Fernandes, digno de um notável respeito pela vida animal, decidiu matar o touro, cortando-lhe uma orelha, com petição de segunda.
Disseminada a imagem em que o toureiro segurava a orelha do touro que acabara de sacrificar, os comentários na página oficial de Facebook do próprio começavam a multiplicar-se. Se para uns gerava a mais profunda comoção pela perda de um animal “tão nobre quanto o cavalo”, lia-se por lá, por outro, a indignação multiplicava-se na caixa de comentários do “herói” da Caparica. Mas as críticas não haviam de lá permanecer por muito tempo, mesmo as não insultuosas.
Crendices seculares, tradição, herança cultural ou simples desfile cruel e venal, a tourada representa uma das facetas mais sombrias da natureza humana.
O que muitos não sabem (ou fingem não saber) – e atenção que isto pode conter “spoilers”! – é o que se passa antes da cena que move os aficionados à praça. Cerca de 24 horas (muitas vezes mais) antes da tourada, o touro é colocado num recinto minúsculo, fechado, sendo privado de água e comida, ao mesmo tempo em que lhe são colocados pesos hiperbólicos nas costas e administrados laxantes que originam a rápida desidratação.
Como se isso não bastasse, e não raras vezes, as pontas dos cornos são serradas, ficando o animal sensível ao mais leve toque, agudizando a sua dor. Para além disto, os olhos são molhados com um líquido que lhe dificulta a visão. É assim que o touro, debilitado, é levado para a praça. É assim que o touro é, ainda, perfurado por bandarilhas que lhe dilaceram as entranhas para gaúdio e regozijo de muitos.
E antes que as críticas a esta crónica se iniciem, parece-me pouco justo dizer que a tourada é similar à exploração de gado para consumo, ao negócio das peles, ou outros que tais. Há ainda quem diga que se não fossem os toureiros já não existiam touros, dada a extinção da raça tourina brava. Esta afirmação está na mesma linha de raciocínio de que quem defendia as vítimas de tortura era o torcionário.
Mas se queremos manter as tradições, voltemos à Inquisição e à morte na fogueira, voltemos ao Circo Romano onde os cristãos cantavam, sem temor, enquanto aguardavam a morte.
O cavalo chamava-se "Xelim" e pertencia ao torcionário português Rui Fernandes. Morreu (o cavalo) na Arena de Sevilha abandonado pelo seu dono…
O que aconteceu ao Xelim não deveria repetir-se com mais nenhum outro Cavalo, se houvesse consciência entre aqueles que apoiam e promovem tal selvajaria.
Em que país vivemos? Que consciências temos no Governo?
Vejam os vídeos. Eles dizem o que as palavras não podem exprimir.
Esta imagem indignou o mundo das pessoas sensíveis e amantes de Cavalos. Xelim, o cavalo do torcionário Rui Fernandes, foi desventrado numa corrida de touros à portuguesa e acabou por morrer...
Este é o verdadeiro mundo subterrâneo da tauromaquia, aqui como em França, como em qualquer parte do mundo, onde a diversão, baseada no SOFRIMENTO DE SERES VIVOS, é coisa de SÁDICOS.
França
28/07/2012
«Cerca de quatro dezenas de militantes da Animavie, uma federação de organizações de defesa dos animais, manifestaram-se neste sábado contra a realização de uma corrida de toiros à portuguesa nas festas de Bayonne, sudoeste de França.
"Durante uma corrida à portuguesa, por vezes o cavalo é esventrado, uma vez que não é protegido, neste género de tauromaquia particularmente cruel", declarou à agência noticiosa francesa AFP o porta-voz da Animavie, Christophe Leprêtre.
"Foi o que aconteceu a um cavalo chamado 'Xelim', em abril, em Sevilha. Prestamos-lhe homenagem", acrescentou.
Os manifestantes denunciaram ainda a política do presidente da câmara de Bayonne, Jean Grenet, que consiste em "subvencionar corridas que dão um prejuízo de 400 mil euros, suportados pelos contribuintes".
As corridas de toiros são a principal atracção das festas de Bayonne, levando à cidade, ao longo de cinco dias no final de Julho, mais de um milhão de pessoas».
Repare-se nas caras destes dois sujeitos, e o prazer mórbido que elas apresentam...
XELIM ESTÁ A SER ATACADO PELO TOURO QUE, CEGO PELA DOR QUE JÁ LHE INFLIGIRAM, ATIRA-SE A QUALQUER COISA QUE ESTIVER À SUA FRENTE E SE MEXA.
NESTE CASO FOI XELIM, QUE FICOU COM AS TRIPAS DE FORA.
NA ASSISTÊNCIA, COMO PODE VER-SE NA FOTO, DOIS SUJEITOS DELIRAM COM ESTA CENA DE MORTE (POIS O CAVALO ACABA POR MORRER MAIS TARDE).
O QUE PENSAR?
ALÉM DE SÁDICOS, ESTES DOIS SERÃO TAMBÉM NECRÓFILOS?
ESTAMOS CRENTES QUE SIM.
QUEM, NO SEU JUÍZO PERFEITO SENTIRIA PRAZER COM UMA TAL CENA: A VISÃO DO ESVENTRAMENTO DE UM BELO CAVALO?
Foto: BELSHI.COM/FLICKR
«Até que ponto, em nome da “cultura” de um país, devemos aceitar, de braços em riste e com um sorriso escancarado, a tortura e a morte de um animal indefeso?»
Transcrevemos aqui uma excelente crónica escrita por Ana Chaves, que diz da tortura dos Touros antes de ser levado para a arena, e muito mais...
Texto de Ana Chaves • 03/05/2012 - 16:46
in: http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/2938/touradas-violencia-como-espectaculo
«No passado domingo, dia 29 de Abril de 2012, o cavalo Xelim de Rui Fernandes morreu durante a corrida Real Maestranza, em Sevilha, vítima de uma cornada tão violenta que lhe deixou as vísceras de fora. Posto isto, Rui Fernandes, digno de um notável respeito pela vida animal, decidiu matar o touro, cortando-lhe uma orelha, com petição de segunda.
Disseminada a imagem em que o toureiro segurava a orelha do touro que acabara de sacrificar, os comentários na página oficial de Facebook do próprio começavam a multiplicar-se. Se para uns gerava a mais profunda comoção pela perda de um animal “tão nobre quanto o cavalo”, lia-se por lá, por outro, a indignação multiplicava-se na caixa de comentários do “herói” da Caparica. Mas as críticas não haviam de lá permanecer por muito tempo, mesmo as não insultuosas.
Crendices seculares, tradição, herança cultural ou simples desfile cruel e venal, a tourada representa uma das facetas mais sombrias da natureza humana.
O que muitos não sabem (ou fingem não saber) – e atenção que isto pode conter “spoilers”! – é o que se passa antes da cena que move os aficionados à praça. Cerca de 24 horas (muitas vezes mais) antes da tourada, o touro é colocado num recinto minúsculo, fechado, sendo privado de água e comida, ao mesmo tempo em que lhe são colocados pesos hiperbólicos nas costas e administrados laxantes que originam a rápida desidratação.
Como se isso não bastasse, e não raras vezes, as pontas dos cornos são serradas, ficando o animal sensível ao mais leve toque, agudizando a sua dor. Para além disto, os olhos são molhados com um líquido que lhe dificulta a visão. É assim que o touro, debilitado, é levado para a praça. É assim que o touro é, ainda, perfurado por bandarilhas que lhe dilaceram as entranhas para gaúdio e regozijo de muitos.
E antes que as críticas a esta crónica se iniciem, parece-me pouco justo dizer que a tourada é similar à exploração de gado para consumo, ao negócio das peles, ou outros que tais. Há ainda quem diga que se não fossem os toureiros já não existiam touros, dada a extinção da raça tourina brava. Esta afirmação está na mesma linha de raciocínio de que quem defendia as vítimas de tortura era o torcionário.
Mas se queremos manter as tradições, voltemos à Inquisição e à morte na fogueira, voltemos ao Circo Romano onde os cristãos cantavam, sem temor, enquanto aguardavam a morte.
Esta imagem diz da barbaridade da tourada, da tortura a que também os Cavalos são submetidos. E ainda há quem defenda esta atrocidade? Só mentes muito perversas e pervertidas são a favor de tal selvajaria...
O Dr. Vasco Reis, único veterinário Português que dá a cara e o nome pela Causa da Abolição da Tourada em Portugal, escreveu:
«É mais um pobre animal vitimado por ter sido dócil e obediente ao seu explorador/cavaleiro, o qual por vaidade, ambição, ganância, obrigou o cavalo a sofrer ansiedade ao defrontar o touro, o castigou com esporas e embocadura violentadora para se servir dele como veículo para a lide e o obrigou a arriscar ferimento e morte, como sucedeu. Mais do que a morte libertadora, impressiona a ansiedade, o ferimento e a agonia acompanhada de enorme sofrimento do massacrado animal. Foi mais um crime da tauromaquia que, vergonhosamente, é legal e tem adeptos em Portugal».
Uma vez mais venho a público dizer do meu desprezo pelos tauricidas e pelos governantes portugueses, pelos veterinários portugueses e pela Igreja Católica Portuguesa que são CÚMPLICES desta selvajaria, e nada fazem para que tal vergonha acabe.
Como diz o Dr. Vasco Reis, a tauromaquia é vergonhosamente legal e tem adeptos em Portugal.
Isto aconteceu em Espanha. Mas também acontece em Portugal.
Não será chegado o tempo de trazermos o nosso País para a CIVILIZAÇÃO?
Lutaremos para que os políticos portugueses, a quem cabe LEGISLAR sobre esta matéria e que sejam a favor desta brutalidade, sejam PENALIZADOS nas próximas eleições.
Portugal não pode ser governado por gente que se verga ao perverso lobby tauromáquico e é cúmplice de uma barbárie inominável.
Vamos à Lua? E daí? Ainda se desventram Cavalos por puro divertimento. Será isso EVOLUÇÃO?
Isabel A. Ferreira