Enviaram-se centenas de mensagens e cartas como a que se transcreve abaixo, com a sugestão mais óbvia: cancelamento da selvajaria numa cidade que não merece tal lixeira dentro de portas.
Mas a selvajaria aconteceu.
Serão os autarcas ANALFABETOS? Não saberão LER?
Quem colocou essa gente no PODER terá de correr com ela do PODER.
Ainda se pelo menos os cobardes carrascos aprendessem alguma coisa com imagens deste calibre…!
Ainda se os autarcas entendessem que nem para os não humanos, nem para os humanos esta selvajaria faz sentido…!
Exma. Senhora Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior
Venho por este meio expressar a minha opinião contra a realização de uma tourada, agendada para o dia trinta de Agosto, em Rio Maior.
Torturar animais em nome do entretenimento é uma prática eticamente condenável que é, actualmente, severamente repudiada por um número crescente de pessoas, não só em Portugal mas em todo o mundo.
O despertar da consciência da maioria dos portugueses, interligada com a tourada supracitada, constitui uma imagem negativa que Rio Maior está a transmitir tanto a nível ético e moral, como social e até mesmo educativo.
Gostaria de pedir que se faça uma reflexão séria sobre a postura adquirida em relação à tauromaquia, tendo em conta que a combinação da cidade rio-maiorense com a realização de espectáculos tauromáquicos passa amplamente a mensagem de que a violência e o desrespeito pelos outros são comportamentos aceitáveis.
Considerando também que:
A ciência reconhece inquestionavelmente a maioria dos animais, incluindo cavalos e touros, como seres sencientes, capazes de sentir dor e prazer, tanto físicos como psicológicos, bem como sentimentos de medo, angústia, stress e ansiedade;
A tourada ofende o sentimento maioritário da população e contribui para a degradação moral de quem obtém prazer estético e psicológico com o sofrimento dos animais;
As touradas expressam uma cultura envolvida na insensibilidade e na violência que degrada quem a pratica e promove: vários estudos e especialistas concordam que a prática e a aceitação da violência contra os animais predispõe para a prática e a aceitação da violência contra os homens;
O progressivo abandono de tradições anacrónicas e opostas a um sentido humanista de cultura como aquilo que contribui para nos tornar melhores seres humanos, é o que caracteriza a evolução mental e civilizacional das sociedades e melhor corresponde à sensibilidade contemporânea;
Solicito por este meio o cancelamento do evento ao qual se refere esta mensagem, e que deixem de se dar incentivos e apoios para a continuidade destas práticas violentas contra animais que tanto descaracterizam e desconfiguram os humanos.
Sem outro assunto, despeço-me cordialmente,
Centenas de pessoas assinaram esta carta, que os autarcas de Rio Maior simplesmente IGNORARAM por não SABEREM LER?????
Portugal está cheio de autarcas que se deixam manipular como marionetas nas mãos de bárbaros primitivos e ignorantes.
Como é que isto ainda é possível, em pleno século XXI depois de Cristo, senhora Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Isaura Morais?
Esta é a imagem que queremos perpetuar do ser senciente e belo, que é o Bovino.
Está prevista para o dia 30 de Agosto, em Rio Maior, uma sessão de selvajaria tauromáquica, junto ao Pavilhão Multiusos.
Esta localidade (que nem merece o nome de cidade) não realiza tal barbárie, há vários anos, e foi com o habitual enorme repúdio que tomei conhecimento do regresso deste costume bárbaro, herdado de um tempo em que predominava uma ignorância perversa, que ao que parece, a “senhora” autarca de Rio Maior pretende recuperar.
Como todos sabem, excepto o executivo camarário de Rio Maior, qualquer iniciativa tauromáquica é uma ofensa ética e moral que degrada socialmente, moralmente e psicologicamente quem pratica, quem aplaude e quem apoia tal imbecilidade.
Exma. Senhora Isaura Morais, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior,
Manifesto deste modo, a minha mais profunda indignação e o meu mais veemente repúdio, como cidadã portuguesa, que tem o dever, consignado na Constituição Portuguesa, de denunciar as impolíticas dos que foram eleitos para fazer progredir as localidades, e fazem-nas recuar séculos, enterrando-as nos charcos de águas fétidas de antanho.
É que torturar animais sencientes, inofensivos, inocentes e indefesos em nome de uma diversão tão parola quanto cruel, é uma prática eticamente condenável e repudiada por milhões de seres humanos em todo o mundo civilizado.
A imagem negativa a nível ético, moral, social e até mesmo educativo que liga Rio Maior à selvajaria tauromáquica está a ser transmitida, por várias vias, a todo esse mundo, que tem os olhos postos nos oito países terceiro-mundistas que ainda mantém este rebotalho do passado.
Por isso, senhora Isaura Morais, penso que seria o momento oportuno de reflectir bem na sua posição em relação à permissão desta barbárie em Rio Maior, uma vez que ao permitir tal “coisa” estará a dar aval à violência, à crueldade e à incultura que os rio-maiorenses não querem.
E tendo em conta que a ciência reconhece inquestionavelmente os animais mamíferos, incluindo Touros e Cavalos (pois ao contrário do que diz a lei portuguesa estes são também animais) como seres sencientes, capazes de sentir dor e prazer, tanto físicos como psicológicos, bem como sentimentos de medo, angústia, stress e ansiedade, a selvajaria tauromáquica, vulgo tourada, ofende gravemente os sentimentos e a sensibilidade, e insulta a inteligência da esmagadora maioria da população portuguesa, e contribui para a degradação moral de quem obtém prazer estético e psicológico com o sofrimento dos animais;
Tendo em conta que esta selvajaria expressa uma cultura envolvida na insensibilidade e na violência que degrada quem a pratica, aplaude e promove: vários estudos e especialistas concordam que a prática e a aceitação da violência contra os animais predispõe para a prática e a aceitação da violência contra os Homens (e em Portugal temos demasiados exemplos dessa violência gratuita sobre pessoas indefesas, crianças, velhos, mulheres…)
Tendo ainda em conta que o progressivo abandono de costumes retrógrados e opostos a um sentido humanista de cultura, como o que contribui para nos tornar melhores seres humanos, é o que caracteriza a evolução mental e civilizacional das sociedades e melhor corresponde à sensibilidade contemporânea;
Venho sugerir à senhora presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, o cancelamento desta iniciativa selvagem (no mau sentido da palavra, porque na selva nem tudo é mau), bem como não haja mais incentivos e apoios para a continuidade destas práticas violentas e anormais contra animais sencientes, as quais tanto rebaixam todos os que nela estão envolvidos.
Com a minha mais veemente indignação,
Isabel A. Ferreira
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