É muito triste viver num País em que, desavergonhadamente, os que nos (des)governam nos atiram com a mediocridade, com a falta de ética, com uma ignorância optativa ilimitada, com um retrocesso galopante, com um Estado decrépito, cheio de gente decrépita, obrigando as mentes livres a lutar por direitos dos mais básicos, como se ainda vivêssemos num tempo em que “ter direitos” era uma miragem…
Até o mais intrépido Dom Quixote precisa de descanso.
Um mundo harmonioso e pacífico, longe do caos em que o País está mergulhado, espera-me algures...
Regressarei às origens, à Natureza impoluta, que aguarda por mim, livre dos ecos tenebrosos dos que nos querem afundar nos abismos obscuros da iniquidade, de que apenas as mentes mais retrógradas são capazes…
Até breve.
Isabel A. Ferreira
(Eis um texto escrito em Abril de 2015. Se o escrevesse hoje, não lhe retiraria uma vírgula. Como é triste comprovar que Portugalnão anda nem desanda, há tanto tempo!)
***
Portugal está em pleno retrocesso. Em tudo.
O estado da Educação, o estado da Cultura, o estado Social, o estado da Saúde, o estado do Estado é absolutamente caótico.
Qualquer dia regressamos às cavernas, porque as trevas obscurecem as mentes, ainda por evoluir, dos que conduzem o destino do país…
Almada Negreiros dizia que «Isto [Portugal] não é um país. É um sítio. E ainda por cima, mal frequentado!» Como estava certo, Almada Negreiros, que viveu entre 1893 e 1970.
O País anda chocado com a violência contra crianças de tenra idade que são barbaramente assassinadas pelos seus progenitores ou por quem tem à sua guarda a vida dessas crianças.
O País anda chocado com a onda de violência doméstica cometida por indivíduos que se entregam ao álcool, na maioria caçadores que, escasseando a caça nos matos, têm de dar gosto ao dedo no gatilho, e vingam-se nas crianças, nas mulheres e nos idosos, o elo mais fraco de uma sociedade assente na prática consentida da violência e da crueldade contra seres vivos. Qualquer ser vivo que viva.
A violência dessa gente é treinada nos animais indefesos que o governo português exclui do Reino Animal, considerando-os “coisas” que podem ser torturadas com crueldade.
(E isto não sou eu que afirmo).
Os progenitores são responsáveis por 45% dos maus tratos às crianças. Dizem as estatísticas.
As comissões de protecção de menores não funcionam. Dizem que não têm verbas, mas as verbas existem, por exemplo, quando se trata de patrocinar as chamadas “escolas” de toureio, antros de violência que transformarão essas crianças nos monstros do futuro. Este é um tipo de maus tratos psicológicos que trará graves consequências para a saúde mental dessas crianças.
E quem se importa? As crianças não votam...
Todo o ser humano que exercer crueldade, mais tarde vai vivenciar em si toda a crueldade que exerceu. Que não haja dúvidas sobre isso!
A política portuguesa de educação é pobre. É dirigida a um conhecimento infrutuoso, que não serve para a vida. É ministrada como se as crianças, os adolescentes e os jovens fossem muito estúpidos. E mais empobrecida ficou com a imposição ilegal do AO90, que empobreceu a Língua Portuguesa, atirando-a para a valeta e fabricando milhares de semianalfabetos.
A Educação Cívica deveria ser obrigatória, a começar pelos políticos que não sabem o que isso é.
Vivemos numa sociedade com gente muito insólita a deambular por aí, sem o mínimo sentido do SER.
No nosso país, civismo, evolução, cultura culta e ética são palavrões obscenos, impronunciáveis, e dos quais os políticos evitam falar.
Nunca tivemos tanta corrupção em Portugal.
É porta sim, porta sim...
Um mal que afecta essencialmente a gente chamada "graúda". E eu pergunto-me: porquê? Esses “graúdos” passarão fome? Passarão sede? Dormirão debaixo da ponte? Precisarão assim tanto de se corromperem?
E pensar que quando morrerem nada levarão com eles a não ser o esqueleto e aquilo que são (ou foram enquanto vivos!) ou seja NADA, e disso terão de prestar contas ao Poder Cósmico.
Portugal não evoluiu. Fez-se muitos progressos tecnológicos. Porém, as mentalidades, na generalidade, ficaram especadas num passado, já muito passado, a cair de podre.
Sempre existiram no mundo mentes brilhantes. Desde a Idade da Pedra.
Se hoje podemos andar de automóvel, é graças a alguém que num tempo muito, muito recuado, inventou a roda.
Mas ainda hoje, continuamos a ter escravos, a fazer guerras em nome de deuses, a praticar crimes contra a Natureza, contra os animais humanos mas também não-humanos, contra a Humanidade, contra as Crianças, contra as Mulheres, contra os Velhos...
Enfim, hoje, deslocamo-nos de avião, mas existem muitas mulheres que ainda morrem esfaqueadas e baleadas pelos próprios maridos, e crianças assassinadas por quem as gerou.
E a prática da violência e da crueldade tem legislação, em Portugal.
Isabel A. Ferreira
Portugal está em pleno retrocesso. Em tudo.
O estado da Educação, o estado da Cultura, o estado Social, o estado da Saúde, o estado do Estado é absolutamente caótico.
Qualquer dia regressamos às cavernas, porque as trevas obscurecem as mentes, ainda por evoluir, dos que conduzem o destino do país…
Almada Negreiros dizia que «Isto [Portugal] não é um país. É um sítio. E ainda por cima, mal frequentado!» Como estava certo, Almada Negreiros, que viveu entre 1893 e 1970.
O País anda chocado com a violência contra crianças de tenra idade que são barbaramente assassinadas pelos seus progenitores ou por quem tem à sua guarda a vida dessas crianças.
O País anda chocado com a onda de violência doméstica cometida por indivíduos que se entregam ao álcool, na maioria caçadores que, escasseando a caça nos matos, têm de dar gosto ao dedo no gatilho, e vingam-se nas crianças, nas mulheres e nos idosos, o elo mais fraco de uma sociedade assente na prática consentida da violência e da crueldade contra seres vivos. Qualquer ser vivo que viva.
A violência dessa gente é treinada nos animais indefesos que o governo português exclui do Reino Animal, considerando-os “coisas” que podem ser torturadas com crueldade.
(E isto não sou eu que afirmo).
Os progenitores são responsáveis por 45% dos maus tratos às crianças. Dizem as estatísticas.
As comissões de protecção de menores não funcionam. Dizem que não têm verbas, mas as verbas existem, por exemplo, quando se trata de patrocinar as chamadas “escolas” de toureio, antros de violência que transformarão essas crianças nos monstros do futuro. Este é um tipo de maus tratos psicológicos que trará graves consequências para a saúde mental dessas crianças.
E quem se importa? As crianças não votam...
Todo o ser humano que exercer crueldade, mais tarde vai vivenciar em si toda a crueldade que exerceu. Que não haja dúvidas sobre isso!
A política portuguesa de educação é pobre. É dirigida a um conhecimento infrutuoso, que não serve para a vida. é ministrada como se as crianças, os adilçeswcentes e os jovens fossem muito estúpidos. E mais empobrecida ficou com a imposição ilegal do AO90, que empobreceu a Língua Portuguesa, atirando-a para a valeta e fabricando milhares de semianalfabetos.
A Educação Cívica deveria ser obrigatória, a começar pelos políticos que não sabem o que isso é.
Vivemos numa sociedade com gente muito insólita a deambular por aí, sem o mínimo sentido do SER.
No nosso país, civismo, evolução, cultura culta e ética são palavrões obscenos, impronunciáveis, e dos quais os políticos evitam falar.
Nunca tivemos tanta corrupção em Portugal.
É porta sim, porta sim...
Um mal que afecta essencialmente a gente chamada "graúda". E eu pergunto-me: porquê? Esses “graúdos” passarão fome? Passarão sede? Dormirão debaixo da ponte? Precisarão assim tanto de se corromperem?
E pensar que quando morrerem nada levarão com eles a não ser o esqueleto e aquilo que são (ou foram enquanto vivos!) ou seja NADA, e disso terão de prestar contas ao Poder Cósmico.
Portugal não evoluiu. Fez-se muitos progressos tecnológicos. Porém, as mentalidades, na generalidade, ficaram especadas num passado, já muito passado, a cair de podre.
Sempre existiram no mundo mentes brilhantes. Desde a Idade da Pedra.
Se hoje podemos andar de automóvel, é graças a alguém que num tempo muito, muito recuado, inventou a roda.
Mas ainda hoje, continuamos a ter escravos, a fazer guerras em nome de deuses, a praticar crimes contra a Natureza, contra os animais humanos mas também não-humanos, contra a Humanidade, contra as Crianças, contra as Mulheres, contra os Velhos...
Enfim, hoje, deslocamo-nos de avião, mas existem muitas mulheres que ainda morrem esfaqueadas e baleadas pelos próprios maridos, e crianças assassinadas por quem as gerou.
E a prática da violência e da crueldade tem legislação, em Portugal.
Isabel A. Ferreira
Li, mas não acreditei.
Li e pasmei!
Braga quer retroceder no tempo e mergulhar nas trevas mais negras, recuperando o costume bárbaro da “corrida do porco preto”, pelas mãos de um tal Rui Ferreira, novo responsável máximo pelas festas do São João de Braga?
Exmo. Sr. Doutor Ricardo Rio,
Isto é verdade?
Recuperar antigas tradições das festas de São João em Braga é uma garantia deixada pelo novo responsável desta festividade, uma escolha de V. Exa., já aprovada em reunião do executivo?
Não tenho nada contra o cidadão Rui Ferreira, nem contra tradições culturais de qualidade.
Contudo, considero uma autêntica aberração a escolha do costume bárbaro (que de tradição nada tem) que esse cidadão quer introduzir nos festejos de São João de Braga, que eram limpos, e a ser verdade esta insólita iniciativa, passam a ser sórdidos.
Uma corrida de porco preto? Nos tempos que correm? Quando o mundo civilizado está a tentar fazer evoluir as terrinhas com um atraso civilizacional, devido a este tipo de iniciativas, que as colocam paradas num passado longínquo, onde proliferava a ignorância e um povo pacóvio?
É isso que V. Exa quer para Braga que, pensava eu, já tinha evoluído?
O tal cidadão Rui Ferreira não tem a mínima culpa de pretender desenterrar mortos putrefactos e tentar ressuscitá-los numa cidade, enfim, que já ganhou algum estatuto de qualidade, e que o perderá imediatamente, logo que esta barbárie, que ele considera algo verdadeiramente “minhoto”, seja recuperada.
A culpa será das autoridades que permitirem tal idiotice.
Numa altura em que os maus tratos aos Animais estão a ser veementemente contestados em todo o mundo civilizado, este cidadão quer fazer corridas de porcos?
Saberá esse Rui Ferreira que o porco não é um alho-porro?
E se esse costume bárbaro estava enterrado, por algum motivo foi.
Não queira o município de Braga regredir…
Tudo menos exploração de animais, Senhor Doutor Ricardo Rio.
Por isso, é muito humildemente, que solicito a V. Exa. que não permita que a cidade de Braga (que eu tinha no coração) se conspurque e perca a sua dignidade de cidade limpa, com esse costume primitivo da corrida do porco preto, sem o mínimo interesse para a cultura de qualidade, que todos nós queremos para a cidade de Braga.
Até porque o Porco é um animal muito inteligente e bastante meigo, e quando é criado com carinho ele comporta-se quase como um cãozinho, seguindo os nossos passos e reconhecendo as pessoas que com ele vivem. (Falo com conhecimento de causa).
Esperando que V. Exa. reconsidere este meu apelo (que, afinal, é o apelo de milhares de portugueses), apresento os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
E muito menos quanto à frequência de “escolas de tortura” que nem sequer foi considerada
É o habitual faz-que-faz, que não serve os superiores interesses das crianças
Isto que aqui está é o mesmo que nada.
Origem da ilustração: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=564203043675037&set=a.310865805675430.67435.305023079593036&type=1
Na Convenção sobre os Direitos da Criança, adoptada pela Assembleia Geral nas Nações Unidas, em 20 de Novembro de 1989 e ratificada por Portugal, em 21 de Setembro de 1990, lê-se:
PARTE I
Artigo 1
Nos termos da presente Convenção, criança é todo o ser humano menor de 18 anos, salvo se, nos termos da lei, que lhe for aplicável, atingir a maioridade mais cedo.
Em Portugal atinge-se a maioridade precisamente aos 18 anos. Mas há quem diga (psiquiatras, sociólogos, psicólogos e outros especialistas afins) que mesmo aos 21 anos os jovens ainda não estão completamente desenvolvidos e preparados para tomarem determinadas decisões e emitirem um parecer maduro sobre realidades que ultrapassam a lógica e o bom senso.
Ora esta deliberação governamental que diz que só as crianças maiores de 12 anos podem assistir a touradas vai completamente contra a Convenção dos Direitos das Crianças, uma vez que criança é todo o ser humano menor de 18 anos.
O que é mau para crianças menores de 12 anos, é igualmente mau para as maiores de 12 até aos 18, e se esmiuçarmos bem o que está em causa: a tortura de seres vivos para divertimento, diremos com fundamentação que é mau para qualquer idade, uma vez que tal “divertimento” embrutece qualquer adulto, o que não se coaduna com a evolução dos seres humanos.
O retrocesso não é característica do progresso.
***
Para quando o enceramento das “escolas de toureio”, ou mais precisamente dos “antros de tortura e violência” que preparam as crianças para serem os monstros do futuro?
Neste aspecto os governantes andam muito caladinhos.
Existem 12 antros de tortura, em Portugal, que é urgente encerrar com vista ao superior interesse das crianças, e não vejo os responsáveis por este departamento mexerem uma palha nesse sentido.
É bom que se recorde que o Estado Português tem a obrigação de proteger a criança contra todas as formas de violência, e de tomar medidas positivas para promover os seus direitos, um compromisso que o próprio Estado assumiu ao ratificar a Convenção dos Direitos das Criança, e que de modo algum está a cumprir.
Que medidas estão a ser tomadas actualmente para que as crianças até aos 18 anos sejam protegidas da violência e da malignidade das touradas, tanto passiva como activamente?
Também não vejo psicólogos, nem psiquiatras, nem sociólogos, nem pediatras a pronunciarem-se sobre esta matéria nas televisões portuguesas.
Por que será?
Os primitivos usaram a inteligência; os modernos abusam do Poder.
Copyright © Isabel A. Ferreira
in Manual de Civilidade - Edição Maio de 2000
(Origem da foto) http://www.escolasapereira.com.br/v_pagina.php?a=tag428
Perguntas-me por que razão te dirijo todas estas palavras?
Por nada de especial.
Apenas pretendo evitar, se for esse o caso, que não comprometas o futuro, com os teus excessos, com os teus exageros, com a tua inabilidade, com a tua cegueira. É que gostaria de viver o que me resta da vida, sem ter de me preocupar contigo. Por isso, decidi expor-te o meu pensamento.
Quando criança, fui criança e costumava dizer: «Quando eu for grande quero ser...». Tanta coisa eu quis ser! Já passei pela juventude e fui apenas o que tive de ser. Nem criança, nem adulta. Apenas jovem. Hoje, estou a meio do meu percurso. Continuo a seguir em frente, claro! Vivo como posso e como sei. Não sou criança, também não sou jovem. Sou apenas o que sou. Como convém.
Quando ultrapassar o Cabo da Boa Esperança, navegarei em outras águas, talvez um pouco mais turvas, mas nem por isso deixarão de ser boas águas para navegar, e provavelmente continuarei a seguir o meu caminho, com a tranquilidade da primeira idade, pois viver cada época de cada vez é a evolução natural da vida. Pretender invertê-la não criará o caos?
Todas as vidas começam de um modo muito primitivo. Uma simples e frágil sementinha transforma-se num belo e frondoso embondeiro, se lhe derem condições. A isto chama-se progresso: movimento para a frente.
Diz-se que o homem também nasceu primitivo. Vivia em cavernas, andava nu e utilizava instrumentos muito rudimentares. No entanto, esse homem primitivo e inculto fez algo que o homem moderno, esparramando tanta sabedoria e tão alta tecnologia, não conseguiu fazer: progresso. Os antigos usaram a sua inteligência, e da pedra à madeira, da madeira à cerâmica, da cerâmica ao metal, tirando partido do fogo, dos ventos e das águas, inventaram quase tudo o que está na base das sociedades ditas modernas.
Todavia, o que o homem primitivo construiu apenas com a sua inteligência, habilidade, e muito engenho e arte, o homem moderno destrói com a sua alta tecnologia. Inabilmente. Desinteligentemente.
E o que faz o homem do nosso tempo com o espantoso progresso dos seus primitivos antepassados? Transforma-o num moderno retrocesso, e o pior é que se vangloria desse feito, assim como de outros feitos também.
Diz ufanado: «Navego na Internet». Isso é bom. É muito bom. Mas navega igualmente em outras águas, onde se vão extinguindo todas as espécies...
Saberás qual é a diferença entre o homem primitivo e o homem moderno?
O homem primitivo usou a inteligência em prol do progresso; o homem moderno abusa do progresso em prol do retrocesso.
E chama a isso PODER.
in «Manual de Civilidade» © Isabel A. Ferreira
Os aficionados andam por aí com vontade de ver regressar à RTP um passado estigmatizado pela falta de lucidez, de incultura e de violência
Mas nós não queremos que a RTP transmita corridas de touros, ao abrigo do seu dever de serviço público (apoiar a violência não é serviço público), e que coloque o programa "Arte & Emoção" novamente na sua programação!
Seria um retrocesso.
Vamos lá:
Basta entrar neste link e enviar a vossa mensagem:
http://www.rtp.pt/wportal/grupo/feedback.php
Vamos fazer ouvir a nossa voz.
A voz da razão.
Eu já enviei a minha opinião.
Eis a "cultura" que a prótoiro diz que está aser censurada em Viana do Castelo
A Câmara de Viana do Castelo quer propor à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) a criação de uma secção de municípios "contra as touradas" que terá como objetivo a "erradicação" deste tipo de evento.
O anúncio foi feito hoje à agência Lusa pelo autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa, município que se tornou, em 2009, o primeiro a declarar-se "antitouradas".
Em causa está o facto de o Tribunal Administrativo de Braga ter autorizado, apesar da recusa do município, a montagem de uma praça de touros amovível, no concelho de Viana do Castelo, para uma corrida a realizar a 19 de agosto.
Esta futura associação de municípios contra as touradas, que já está em estudo, servirá para "dar voz àqueles que no país se querem manifestar contra este tipo de tratamento aos animais".
O autarca garante que têm sido "às centenas" as mensagens de apoio à intenção de impedir a realização da tourada do próximo domingo em Viana do Castelo, oriundas de todo o país, de Espanha e de países da América Latina como México, Argentina, Costa Rica, Peru, Colômbia e Brasil.
Também foram recebidas mensagens de apoio do Movimento Internacional Antitouradas e da direção da Fundação Franz Weber, alemã e uma das mais ativas na defesa dos direitos dos animais.
A providência cautelar para a montagem da arena foi interposta pela Prótoiro, federação que reúne as várias associações do setor tauromáquico em Portugal, e que assim pretende "acabar com o regime de censura cultural" que diz existir no concelho há mais de três anos.
O presidente da autarquia, José Maria Costa, afirmou, no entanto, estar "seguro que não haverá tourada" em Viana do Castelo.
A instalação da arena arrancou na quarta-feira e terá capacidade para 2.800 pessoas, mas a autarquia ainda espera reverter judicialmente a realização da tourada.
Os terrenos onde está montado o recinto, na freguesia de Areosa, cidade de Viana do Castelo, estão classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) e como tal não podem receber qualquer instalação do género, à luz do PDM, aprovado em 2008.
Para a direção da "Prótoiro", a decisão do tribunal, de permitir a instalação da arena - o evento em si já está licenciado pela Inspeção-Geral das Atividades Culturais e Sociedade Portuguesa de Autores -, foi tomada "já com conhecimento" dos motivos invocados pelo município para o indeferimento.
Fonte: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/camara-de-viana-do-castelo-opoe-_4595.html
***
Bem, primeiro o que há a dizer é que os portugueses e os estrangeiros que são pela EVOLUÇÃO e NÃO pelo RETROCESSO apoiam esta decisão do autarca vianense.
Vamos todos trabalhar neste sentido.
Segundo, aquela de a prótoiro acusar Viana de fazer “censura cultural”, parece uma anedota.
Só haveria CENSURA CULTURAL se a TORTURA DE TOUROS E CAVALOS tivesse alguma coisa a ver com CULTURA. Como não tem... Não há censura nenhuma a lamentar.
Terceiro, o Tribunal deliberou autorizar a montagem da arena nos terrenos municipais, esquecendo-se que esses terrenos estão classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) e como tal não podem receber qualquer instalação do género, à luz do PDM, aprovado em 2009.
Como foi que uma juíza pôde ignorar o PDM e dar luz verde a algo que NÃO PODE ACONTECER, ouvindo apenas as desrazões da prótoiro?
Quarto, o evento até pode estar licenciado pelo Papa e pelo Bispo, mas NÃO SE REALIZARÁ.
A instalação da arena arrancou na quarta-feira e terá capacidade para 2.800 pessoas, mas a autarquia ainda espera reverter judicialmente a realização da tourada.
Estão a montar a arena?
Pois terão o trabalho de a montar e de a desmontar de uma virada só.
Viana do Castelo não será obrigada a regressar à barbárie.
Força, Viana! Estamos convosco!
Realize-se ou não se realize esta tourada, Viana do Castelo já ganhou esta contenda.
O tribunal fica mal visto.
Os tauricidas, malquistos.
E a Causa abolicionista ganha cada vez mais força.
Isabel A. Ferreira
Esta notícia inacreditável surpreendeu e indignou as pessoas de bem.
O Tribunal Administrativo de Braga, contrariando a decisão do Executivo Camarário de Viana do Castelo, deu provimento à Providência Cautelar interposta pela prótoiro, e aprovou a instalação de uma praça desmontável em terrenos que a autarquia considera intangíveis, para que se realize uma TORTURA DE TOUROS E CAVALOS, coisa abolida em 2009, por Viana do Castelo, que se proclamou CIDADE ANTI-TOURADA.
Esta é uma deliberação absolutamente inaceitável, por contribuir para a PROMOÇÃO DA BARBÁRIE numa cidade que JÁ EVOLUIU.
Os tribunais nem sempre têm razão.
Neste caso, nem sequer é uma questão de sobrepor a aplicação de uma lei local à Lei da República, que é absolutamente OBSOLETA, RETRÓGRADA e OBTUSA.
Esta deliberação DESRESPEITA A AUTONOMIA DO MUNICÍPIO, validada pela representação dos vianenses.
Esta deliberação VIOLA A LEI DO BEM-ESTAR ANIMAL, em vigor na União Europeia, da qual Portugal deveria fazer parte, mas não faz. Com estas decisões lamentáveis Portugal parece pertencer ao 25º mundo, onde ainda se promove a tortura de seres vivos para divertir sádicos.
Isto demonstra um sórdido INSULTO à ÉTICA, à MORAL, AO RESPEITO QUE DEVEMOS AOS OUTROS SERES, sejam humanos ou não humanos.
Esta deliberação ENXOVALHA a imagem da autoridade. Ofende a esmagadora maioria dos Portugueses, que são CONTRA AS TOURADAS, e dá uma ideia de que em Portugal o que impera é a INIQUIDADE.
Esperamos que o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Cunha Costa, não se deixe intimidar por uma federação que não tem legitimidade para exigir que uma CIDADE ANTI-TOURADA se vergue ao SADISMO dos seus membros, e por um tribunal que não devia desautorizar a autoridade de um município, nem a PROCLAMAÇÃO DE CIDADE ANTI-TOURADA, atribuída a Viana do Castelo.
É toda uma EVOLUÇÃO que irá por água abaixo, se esta deliberação, sem sentido algum, não for anulada.
NENHUM TRIBUNAL QUE SE PREZE TEM O DEVER DE APOIAR O RETROCESSO.
NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA:
Câmara de Viana garante que 'não haverá tourada' a 19 de Agosto
Ler notícia aqui:
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=56778