Sábado, 15 de Maio de 2021

«Todos desejamos ser felizes» - só não sabe disto quem não é animal, e quem não é animal só pode ser erva daninha com forma humana

 

O Dr. Vasco Reis, Médico-Veterinário, que tem estudos científicos superiores nas áreas da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, entre outros saberes, tem autoridade, mais do que suficiente, para dizer o seguinte:   

 

«Os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso.»

 

Os seres não-humanos experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes aos dos humanos. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.

 

Afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal [não humano] possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» 

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:06

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quinta-feira, 4 de Fevereiro de 2021

Eu, animal me confesso…

 

 

O Homem é um animal.

 

Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia, Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, sinto quase tudo o que estas Ciências descrevem.

 

Aceito como certo, quase tudo o que aqui nos é transmitido.

 

Os ditos animais não-humanos, tal como a maioria dos animais humanos, têm medo da morte. Lutam pela vida, e sentem a aproximação da morte, tal como os humanos.

 

Só quem nunca conviveu com animais, pode dizer que «o animal naturalmente pela sua natureza, enfraquece, extingue-se, acaba». Eles não ACABAM, tal como nós também não acabamos. Eles são feitos da mesma Natureza. Fazem parte da criação do mesmo Deus.

 

Não acabam, e têm uma alma imortal. Têm um caminho a percorrer, tal como nós.

 

Eu sei. Sou tão animal como eles. E assim como consigo "ver" a alma de um humano a espreitar pela janela dos olhos, de igual modo vejo a alma dos não-humanos a espreitar nuns olhos semelhantes aos meus. Em tudo.

 

 Estejam atentos a essa Natureza. E saberão do que estou a falar.

 

Philip Low.png

 

Sou um animal que possui cinco sentidos comuns a todos os outros animais; mas em mim, o instinto, que também possuo, não está tão desenvolvido como nos meus outros irmãos planetários.

 

Sou uma animal com emoções, sentimentos e estados físicos comuns a todos os outros animais: medo, tristeza, alegria, raiva, afecto, sofrimento, dor, cansaço…

 

Sou um animal com necessidades biológicas ou fisiológicas básicas, comuns a todos os outros animais: comer, beber, respirar, dormir, urinar, defecar, reproduzir, ter segurança, abrigo, viver em grupo…

 

Sou um animal que pode padecer de um conjunto de sinais e sintomas específicos comuns a todos os seres vivos, alterando o estado normal da saúde, que também é comum a todos os animais.

 

O vocábulo “doença” vem do latim “dolentia” que significa “dor, padecimento” e eu, como animal, tal como uma infinidade de outros animais, posso padecer de alergia, asma, cancro (em qualquer órgão), catarata, intoxicação, depressão, diabetes, diarreia, gripe, hepatite, pancreatite, hipertensão, HIV (FIV nos gatos), infecção urinária, leucemia, obesidade, osteoporose, hérnias de disco, epilepsia, traumatismos cranianos, tumores cerebrais, fracturas de coluna, entre outras…

 

Para tratar essas doenças existem a Medicina Humana e a Medicina Veterinária. 

 

E se eu, como animal, sinto dor e padeço com todas essas doenças, logo, todos os outros animais sentirão dor e padecerão também…

 

Sou um animal biologicamente semelhante a todos os outros animais nos mecanismos pelos quais nos mantemos vivos, com órgãos e sistemas que desempenham funções vitais: cérebro, coração, pulmão, estômago, fígado, pâncreas, bexiga, rins, intestinos e pele; e os sistemas cardiovascular, digestivo, endócrino, genital, imunitário, muscular, nervoso, respiratório, urinário sensorial, tegumentar…

 

Sou um animal que partilho sequências do meu ADN não só com os meus parentes mais chegados, os símios, mas também com porcos, cães, gatos, bovinos, ratos, e até mesmo com recifes de coral e galinhas.

 

Os meus amigos e companheiros mais recentes, que criei e cuidei com o desvelo com que criei e cuidei dos meus filhos:

 

O meu Ratolinha (ratinho branco de cauda comprida) nasceu, cresceu, e morreu com insuficiência respiratória.

A minha gatinha Mindinha nasceu, cresceu, e morreu intoxicada pelo pólen de uma flor belíssima: a açucena.

A minha cadelinha Josefina nasceu, cresceu, e morreu com problemas degenerativos do foro neurológico.

A minha gatinha Francisquinha nasceu, cresceu e morreu com FIV (sida dos felinos).

A minha gatinha Nany nasceu, cresceu, e morreu de cancro da mama.

A minha gatinha Zézinha nasceu, cresceu e morreu com problemas cardíacos.

O meu cãozinho Platão nasceu, cresceu, e morreu com falência dos órgãos vitais devido a idade avançada. Era cego.

O meu gatinho Napoleão nasceu, viveu, e morreu de complicações derivadas da Diabetes.

 

Sou um animal que nasceu, cresceu e morrerá como todas as coisas, como todos os seres viventes, como todos os restantes animais, certamente com uma qualquer doença das que afectaram os meus amiguinhos patudinhos.

 

Que motivos terei para não os considerar animais como eu?

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:29

link do post | Comentar | Ver comentários (1) | Adicionar aos favoritos (2)
Domingo, 28 de Agosto de 2016

Barrancos - capital portuguesa da selvajaria tauromáquica

 

Em Barrancos, tudo é feito à bruta: a tourada, a morte do Touro e até o modo como se aplaude a morte deste ser senciente, muito mais sensível do que qualquer um destes pré-humanos que o torturam e aplaudem a sua dolorosa morte.

 

Repare-se na t-shirt do  barranquenho.

 

Em Barrancos, diz-se que a tradição é a cultura de um povo. Mas Albert Einstein considera que a tradição é a personalidade dos imbecis.

 

Eu acredito mais no saber do Sábio, do que na ignorância dos barranquenhos.

 

Que vergonha, Doutor Jorge Sampaio, ter o seu nome ligado à barbárie de Barrancos!

 

Barranquenho.jpeg

 Foto: Nuno Veiga

 

O Médico-Veterinário, Dr. Vasco Reis, deixa-nos esta reflexão, com a qual concordo plenamente, e da minha parte, também tenho o nome do Dr. Jorge Sampaio (entre muitos outros) na lista negra dos que, em Portugal, contribuíram para entravar a evolução do meu País, com actos dignos de trogloditas, e que ficarão perpetuados no «Livro Negro da Tauromaquia» que está a ser escrito, para louvor dos Touros e Cavalos, sacrificados ao longo dos últimos séculos, e para desonra dos tauricidas e aficionados de todas as vertentes da selvajaria tauromáquica, o que envergonhará, com toda a certeza, os seus descendentes.

 

«Há muitos responsáveis e cúmplices pela atrocidade pública que acontece em Barrancos, além do Jorge Sampaio e do Durão Barroso e dos deputados da Assembleia da República que em 2001 votaram a lei que legalizou "a excepção de Barrancos". Para o "cocktail" das causas devem contribuir: ignorância; “tribalismo troglodita” do meio onde nascem e crescem os futuros aficionados e que, pelos vistos, "impregna" os cérebros de maneira quase indelével de gentes anónimas e proeminentes e de alguma comunicação social e de alguns membros dos governos e de responsáveis pela educação de crianças e de jovens e de autoridades permissivas e de legislação permitindo a tortura pública de seres sencientes, touros e cavalos, etc. Pessoalmente, cortei publicamente em 2001 o relacionamento amistoso e de companheirismo, que mantinha com o Jorge Sampaio, desde os tempos da nossa luta académica em 1961/62 como membros da RIA, a qual se opôs, apoiada por milhares de jovens, à agressão do governo fascista contra os estudantes no âmbito do "Dia do Estudante"!» (Vasco Reis).

 

O Dr. Vasco Reis, que já lidou de perto com Touros e Cavalos, tem estudos científicos superiores nas áreas, entre outras, da Biologia, Zoologia, Anatomia, Deontologia e Bioética, Embriologia, Fisiologia, Genética, Reprodução Animal, enfim, uma sucessão de saberes que lhe dá autoridade para dizer que «os animais humanos e não-humanos são seres dotados de sistema nervoso, mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é agradável, perigoso e agressivo e doloroso».

 

Também lhe dá autoridade para dizer que:

 

«Estes seres experimentam sensações, emoções e sentimentos muito semelhantes. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa e de fuga, sem as quais, não poderiam sobreviver. Portanto, medo e dor são condições essenciais de sobrevivência.»

 

Portanto, «afirmar-se que nalguma situação não medicada, algum animal possa não sentir medo e dor se for ameaçado ou ferido, é testemunho da maior ignorância, ou intenção de negar uma verdade vital» (Dr. Vasco Reis)

 

O que move os governantes a apoiar estas práticas bárbaras é uma monumental ignorância e interesses obscuros de uma máfiazinha à qual se vergam, vá-se lá saber porquê!

 

Sujam o nome. Arrastam o nome pela bosta que os bovinos, tomados de um medo que também é humano, deixam pelo chão, mas preferem sujar o nome, do que ouvir a voz da Ciência, do Saber, da Razão.

 

De acordo com o Dr. Vasco Reis, «a ciência revela que o esquema anatómico, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes. As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento. O senso comum apreende e a ciência confirma-o

 

Augusto Cury, médico, psiquiatra, psicoterapeuta, doutor em psicanálise, professor e escritor brasileiro diz que «a capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano

 

Logo, a incapacidade de os tauricidas e aficionados se colocarem no lugar dos bovinos, que são torturados barbaramente, demonstra não terem qualquer grau de maturidade humana e serem portadores de um QI abaixo de zero.

 

Diz o Dr. Vasco Reis que «depois desta explicação, imaginem o sofrimento horrível que uma pessoa teria se fosse posta no lugar de um touro capturado e conduzido ao “calvário” de uma tourada».

 

Pois!

 

Mas os nossos governantes, e nomeadamente o ex-presidente da República, Jorge Sampaio (que até estudou em Londres) em vez de levar a evolução a Barrancos, fê-la regredir para o tempo cavernícola, se bem que eu considere os homens das cavernas muito mais civilizados do que os actuais barranquenhos, simplesmente porque não deixaram qualquer vestígio de crueldade para com os animais, que matavam exclusivamente para se alimentarem deles, e não para se divertirem com o seu sofrimento.

 

Isabel A. Ferreira

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:03

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Março 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

«Todos desejamos ser feli...

Eu, animal me confesso…

Barrancos - capital portu...

Arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt