No referendo realizado ontem, 22 de Maio, 61% dos estudantes da Universidade de Évora, disseram NÃO à “garraiada académica”, integrada no programa oficial da Queima das Fitas.
A evolução sobrepôs-se à brutalidade.
A Academia de Évora está de parabéns!
61% dos votantes no referendo da AAUE rejeitaram a garraiada
No referendo, houve 1.086 votos. À pergunta “deve a ‘garraiada académica’ continuar no programa oficial da queima das fitas?”, o Não obteve 667 votos, 61%, e o Sim 405, tendo havido 12 votos brancos e 2 nulos.
(…)
Bruno Martins, dirigente do Bloco de Esquerda de Évora, declarou na sua página no Facebook:
“Diziam que em Évora seria impossível combater o lobby tauromáquico. Diziam que por cá os estudantes queriam a garraiada. Pois bem, o resultado do referendo foi claro: 61% a dizer não à garraiada, contra apenas 37% a favor. A garraiada até pode acontecer fora do programa da Queima das Fitas, mas institucionalmente a AAUE e a Universidade darão um passo em frente, rumo à modernidade, à dignidade e à humanidade. Orgulho!!!!”.
Fonte: Esquerda.net
Fonte:
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2018/05/23/estudantes-de-evora-recusam-garraiada/
Mais um, para somar a todos os outros!
Foi assim, ontem, na Figueira da Foz: um bando de alcoolizados a massacrar um indefeso bezerro assustado… para bancadas vazias…
Fonte ad Foto: Ana Cláudia
Os falsos “estudantes” de Coimbra, quiseram mostrar que a Democracia em Portugal não existe, e lá foram para a Figueira da Foz torturar bezerros, com o aval da autarquia figueirense.
Esta garraiada não constou no programa da Queima das Fitas, tão-só na queima da dignidade estudantil, daqueles que deviam aceitar, democraticamente, o resultado do Referendo, com 70.7% dos estudantes a dizerem NÃO a esta prática medievalesca, e não aceitaram.
Eles bem querem passar a ideia de que são milhares. Mas coitados, quando estão toldados pelo álcool vêem tudo a quadruplicar.
Pobres bezerros, massacrados para uma multidão de assentos vazios.
Tenha vergonha, Senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, por ser conivente com a ditadura e com tortura de bezerros indefesos, para uns poucos trogloditas, a cair de bêbados, exibirem a sua invirilidade, porque só os impotentes se arrastam nesta lama, e descarregarem sobre os indefesos animais as suas frustrações.
Um HOMEM inteiro, evoluído e civilizado, não precisa disto.
Isabel A. Ferreira
Eles fingem ser estudantes. Mas não são. São prótoiros e não representam a Academia Coimbrã que disse um rotundo NÃO às garraiadas.
E esse NÃO mantém-se.
O que vai passar-se na Figueira da Foz, com o aval dos trogloditas figueirenses não passa de um insulto à Civilização, à Cultura Culta e à Democracia, um insulto bem condizente com o baixo nível moral, social, cultural e político de todos os envolvidos nesta prática medievalesca a realizar no antro de tortura da Figueira da Foz.
Isto jamais aconteceria se vivêssemos em Democracia. Isto condiz com a ditadura salazarista, por isso, continuo a gritar que o 25 de Abril ainda está por cumprir.
Para que conste…
Texto de :
Com a ratificação do resultado do referendo pelo Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra, acabou oficialmente a garraiada no programa da Queima das Fitas de Coimbra.
A constatação de que a maioria dos estudantes não se revê neste tipo de práticas constitui uma vitória inequívoca para os animais e para o progresso da Academia.
Começámos este movimento há 3 anos com consciência da missão que tínhamos em mãos e da responsabilidade e compromisso que provavelmente exigiria de nós. Poucas pessoas deram a cara mas foram muitas as que se uniram em torno deste propósito. Foi graças à certeza das nossas convicções e à vontade de mudar a realidade de muitos animais que conseguimos estabelecer esta rede que não deixou cair a Queima das Farpas, apesar de todos os obstáculos que fomos encontrando.
O nosso propósito era a abolição da garraiada do programa da Queima das Fitas. Conseguimos!
Com o apoio incondicional do Grupo Ecológico da Associação Académica de Coimbra (que travava esta luta desde 1989), criámos um movimento forte, coeso e que, acreditamos, ainda está em crescimento. Com o trabalho que fomos desenvolvendo e a sensibilidade (e coragem!) quer da actual Comissão Central da Queima das Fitas, quer da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, ficaram reunidas as condições necessárias.
É um momento de festejos, mas queremos relembrar a todas as pessoas que ficaram sensíveis para o maltrato animal nas garraiadas, que Portugal é um dos últimos 8 países no mundo onde a tauromaquia ainda existe e que as atrocidades que muitos de nós preferem ignorar são infligidas aos animais em arenas por todo o país.
À semelhança do que aconteceu até 2017 na cidade de Coimbra, em que a festa de toda a gente pagava o “divertimento” que alguns sentem no tormento de outrem, no nosso país a tauromaquia subsiste graças ao dinheiro que é de todos os contribuintes.
Se achas que isto não faz sentido e compreendes, por todos os motivos, a necessidade urgente de abolir estas práticas ou, simplesmente, percebes que é revoltante que toda a gente pague por algo que vai contra os valores da maioria, pedimos-te que faças algo! Está a decorrer uma Iniciativa Legislativa de Cidadã/os para eliminar de vez os subsídios públicos a esta actividade – assina e partilha-a!
http://peticaopublica.com/?pi=PT86673
Mexe-te, como nós fizemos há 3 anos! A abolição é possível e está próxima! Existe um futuro melhor para nós e para os outros animais, em que podemos, no mínimo, concordar que não é correcto fazer uma festa da sua tortura e sofrimento…nós caminhamos para lá. Vens connosco?
Queima das Farpas – rentrée
A tauromaquia já existiu por toda a Europa e tem vindo a ser banida de todos os países à medida que os respectivos padrões éticos se vão tornando mais exigentes.
Permanece ainda na Península Ibérica e nalgumas regiões do sul de França mas, à medida que a contestação sobe de tom e vão caindo um a um os pilares que a sustentam, toda a estrutura claudica...
De acordo com a listagem divulgada pelo CAS International, 109 municípios em Espanha já se declararam anti-tauromaquia, o que há uns anos seria impensável.
Portugal não vai ficar de fora desta onda de consciencialização e consequente tomada de posição relativamente a uma indústria que glorifica o massacre de animais, sorve dinheiros públicos e contraria abertamente as recomendações do Comité dos Direitos das Crianças da ONU.
Inúmeros estudos e sondagens demonstram que poucos são os que promovem activamente a violência, mas é a indiferença da maioria que a permite.
Queres pertencer à massa anónima de indiferentes que com tudo pactuam, ou preferes fazer da tua passagem por uma das Universidades mais prestigiadas da Europa um marco da sua evolução ética erradicando esta actividade do programa oficial da Queima das Fitas?
A sociedade conta connosco e nós queremos contar contigo. Junta-te a este movimento no seu caminho para uma Universidade mais justa, em que a alegria de uns não tem de significar o sofrimento de outros.
Coimbra tem mais encanto sem sangue na despedida.
Assina a petição:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas
Fonte:
Força Coimbra!
Sigam o exemplo da Academia do Porto, e livrem a bela Cidade do Conhecimento dessa nódoa negra da "garraiada" que não rima com EVOLUÇÃO
Origem da imagem: https://www.facebook.com/Queima.das.Farpas/photos/pb.1568326173409064.-2207520000.1456338262./1586990171542664/?type=3&theater
«Resta-nos, com efeito, a educação (...) para o homem poder realizar o melhor das suas possibilidades pessoais e sociais, e para que a maldade vá deixando de ser uma fatalidade.”»...
(João Boavida, in A Libertação do Mal, Centro de Psicopedagogia da Universidade de Coimbra)
foto SFAAC - Garraiada de 2007
ASSINEM A PETIÇÃO, POR FAVOR:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas
Para:
Federação Académica do Porto e Associações de Estudantes da Universidade do Porto
Perante a possibilidade de a garraiada voltar a estar incluída no programa da Queima das Fitas no Porto, duas jovens, Joana Rocha e Sónia Marques decidiram fazer uma petição, com o objectivo de impedir esta prática desadequada a estudantes universitários.
Reconhecendo tal prática como um acto de tortura e exploração animal, as jovens pretendem que a Federação Académica do Porto ouça os estudantes e restante comunidade e impeça que a garraiada manche as tradições académicas da Queima das Fitas, até porque o sofrimento de animais sencientes não é diversão para seres que se dizem humanos.
Joana e Sónia consideram que esta petição não se destina exclusivamente a membros da Universidade do Porto, podendo ser assinada por qualquer pessoa que não se reveja na utilização de animais não-humanos para entretenimento humano.
De acordo com o teor da petição, a «Federação Académica do Porto e respectivas Associações de Estudantes não podem continuar a demitir-se de representar a comunidade estudantil. Não podem continuar a ignorar quer os direitos dos animais, quer a vontade da grande maioria dos estudantes que, claramente, não se sente representada nesta actividade, nem dá o seu consentimento para que tal seja realizada.»
Ainda de acordo com o texto da petição, «é uma vergonha que se gaste anualmente mais de 4 mil euros a financiar um “evento” que nada tem a ver com a missão que guia as associações de estudantes. A garraiada não pode constar mais um ano no programa da Queima das Fitas do Porto, mantendo-se um embaraço para toda a Academia.»
Posto isto, Joana e Sónia apelam a todos para que assinem esta petição «para que a Queima das Fitas seja reconhecida pela diversão que proporciona e não pelo sofrimento que causa a animais inocentes e indefesos.
Porque:
É necessário mudar mentalidades. É necessário mudar atitudes.
Assinem a petição aaqui, por favor:
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimdagarraiadaporto
***
(Foto: Artur Machado/Global Imagens (in JN)
Estas são as duas jovens responsáveis por esta iniciativa.
Parabéns Joana Rocha e Sónia Marques.
A vossa acção é de louvar. Demonstram que nem tudo está perdido, no mundo académico.
Há os que evoluem, e os que, já nascendo velhos, nunca evoluirão.
Vós sois duas jovens modernas, que evoluíram e sabem honrar o Ensino Superior.
E as mais de cinco mil assinaturas na petição dizem-nos que os que já nasceram velhos são uma minoria.
Esta prática imbecil tem os dias contados. Podem crer.
Isabel A. Ferreira
Acabou de ser decidido na assembleia geral da FAP que a garraiada fará parte do programa da Queima das Fitas 2015, por 13 contra 12 votos. A AEFLUP lamenta este resultado e reafirma que continuará a desenvolver esforços para que esta actividade deixe de pertencer ao programa da Queima das Fitas.
A AEFLUP felicita ainda a AEFCUP, AEFAUP, AEFMUP, AFDUP, AEFPCEUP, AEFBAUP, AEFCNAUP, AEICBAS, AEFDUCP, AEESEP e AEISSSP pela sua posição contra esta actividade.
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Realmente é de lamentar que estudantes do ensino SUPERIOR sejam tão inferiores nas suas opções de divertimento.
Isso só demonstra que a Cultura Culta ou vem no ADN e se desenvolve ao longo da vida de um estudante, ou não vem, e não haverá ensino, por mais SUPERIOR que seja, que o faça EVOLUIR.
É lamentável, que no programa da Queima das Fitas 2015 esteja incluída uma actividade bronca, que só os BRONCOS praticam, aplaudem e mantêm.
PETIÇÃO PELO FIM DAS GARRAIADAS ACADÉMICAS NA UNIVERSIDADE DO PORTO
Para: Federação Académica do Porto; Associações de Estudantes da Universidade do Porto
A Federação Académica do Porto (FAP) tem vindo a incluir no seu programa da Queima das Fitas a garraiada académica. Esta é apresentada aos estudantes universitários como um evento de convívio, que promove o espírito de união e a entreajuda entre estudantes, bem como de demonstração de coragem.
O que se chama de demonstração de coragem não é nada mais, nada menos do que um evento tauromáquico em que algumas dezenas de estudantes na arena perseguem, agarram e atormentam um garraio (pequeno touro jovem) indefeso, já com os cornos serrados, para divertimento de estudantes que assistem. Da violência inerente à garraiada resultam frequentemente lesões, fraturas e/ou ataques de ansiedade que podem levar o garraio à morte.
Vários têm sido os estudos científicos publicados que demonstram que, a par dos humanos, os animais, são seres sencientes, com capacidade física e emocional de sentirem dor, angústia, medo e prazer. Os garraios não são excepção não devendo ser, por isso, submetidos a actos de malvadez como o são nas garraiadas.
A garraiada académica teve início, na cidade do Porto, apenas em 1997, não sendo por isso, uma prática transmitida ao longo de gerações, com forte tradição académica.
É com esperança de se encontrar uma alternativa que vá ao encontro de valores morais e éticos leccionados na Universidade do Porto que os/as subscritores/as desta petição apelam à FAP e às Associações de Estudantes para que se acabe na Academia do Porto com a prática cruel da garraiada e que se incite o pensamento crítico e o respeito pelos animais.
Assinem a petição, por favor,
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N34953
A MEDIOCRIDADE NUNCA FEZ AVANÇAR O MUNDO
SER ESTUDANTE IMPLICA EVOLUÇÃO
A “Estrela de Ferro” é atribuída a todos os municípios, empresas, associações, organismos e estabelecimentos de ensino que apoiam a selvajaria tauromáquica
A selvajaria tauromáquica é a "arte" dos imbecis, a "tradição" dos broncos e a "identidade cultural" dos incultos, não se ajustando, de modo algum, a uma prática de estudantes que frequentam o Ensino Superior.
O secretário-geral da Comissão Organizadora da Queima das Fitas e o Dux Veteranorum da Universidade de Coimbra já nasceram velhos, por isso vivem com os pés fincados no passado.
Que pode esperar o nosso País de tanto atraso mental?
Coimbra precisa de livrar-se urgentemente desta praga, para poder viver plenamente e civilizadamente a modernidade.
Fotografia © Arquivo / Bruno Pires
Ler esta sinistra notícia, que não dignifica a academia coimbrã, aqui:
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A MEDIOCRIDADE NUNCA FEZ AVANÇAR O MUNDO
SER ESTUDANTE IMPLICA EVOLUÇÃO
A “Estrela de Ferro” é atribuída a todos os municípios, empresas, associações, organismos e estabelecimentos de ensino que apoiam a selvajaria tauromáquica
Parabéns Estudantes de Belas-Artes do Porto
Outra coisa não seria de esperar de futuros artistas
«Porto, 10 mai (Lusa)
A Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto (AE-FBAUP) afirmou hoje que se vai desmarcar da garraiada universitária, no domingo, secundando uma posição dos alunos da Escola Superior de Educação do Porto.
"Salientamos a importância de nos demarcarmos de uma atividade que em nada representa a Academia do Porto ou a união estudantil", lê-se no comunicado emitido hoje pela AE-FBAUP, que acrescenta se tratar de "um ato bárbaro de entretenimento".
Também a Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação do Porto criticou na quarta-feira a mesma atividade, decorrida no âmbito da Queima das Fitas, apelando aos universitários para ignorarem o evento.»
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Arsénio Pires, deixou um comentário ao post «Estudantes de Belas-Artes do Porto rejeitam garraiada da Queima das Fitas» às 21:57, 2013-05-11.
Comentário:
«PARABÉNS à Faculdade de Belas Artes do Porto e à Escola Superior de Educação do Porto! Está provado que só pela EDUCAÇÃO e pela ARTE é que poderemos evoluir. Alunos das duas ESCOLAS, sois o nosso futuro! Sois o orgulho do Porto! Grande abraço!»
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Apoiado Arsénio.
Isabel A. Ferreira
(Nota: os vocábulos a vermelho pertencem ao léxico brasileiro. Em Língua Portuguesa escrevem-se Maio, aCtividade e aCto.)